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Selenicereus validus

Existem algumas plantas que surpreendem pelo efeito pendente e ornamental, como é o cacto samambaia. Ela é uma prima cacto sianinha, conhecido popularmente por suas folhas em formato de zigue-zague. Ambos pertencem ao gênero Cereus e possuem efeito pendente.

Origem e características do cacto samambaia
Nativo do sul do México, o cacto samambaia faz parte do grupo de cactos com hábitos epífitos, ou seja, que vivem em florestas e são protegidos pelas copas das árvores. Por isso, a planta é uma sugestão perfeita de cacto de sombra para ter em casa.

Apesar de ter “samambaia” no nome, este tipo de cacto não pertence ao mesmo grupo destas plantas jurássicas. Assim como o cacto orquídea, o cacto samambaia recebeu esse nome pelo fato de se parecer com a samambaia, mas na verdade pertence à família Cactaceae.

Apesar de ser uma planta que vai bem em áreas sombreadas, o cacto samambaia exige iluminação natural indireta para se desenvolver plenamente.

A planta é caracterizada por suas caules pendentes, que podem atingir 40 cm de comprimento. Os segmentos são cobertos por espinhos, que são um pouco mais rígidos do que os de outros cactos pendentes, como é o caso do conhecido cacto rabo de macaco, por exemplo.

Como os espinhos são um pouco mais agressivos, o manuseio da planta deve ser realizado com cuidado para não machucar. Além disso, é fundamental manter longe do alcance crianças e animais de estimação.

A espécie é famosa por suas flores brancas, perfumadas e formadas por várias pétalas. Elas surgem durante a noite na primavera, quando há escuridão total, e se fecham quando chega o raiar do dia. Este espetáculo da natureza acontece para atrair os polinizadores noturnos.

O cacto samambaia também produz frutos, que são vermelhos e lembram maçãs.

Mesmo sem florescer, a espécie possui um efeito ornamental, com muitas ramificações pendentes que ficam lindas em vasos.

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Como fazer muda de cacto samambaia
O cultivo do cacto samambaia, embora seja considerado de fácil manejo, requer atenção especial ao substrato.

Para garantir o desenvolvimento saudável da planta, é fundamental oferecer um substrato bem drenado e rico em nutrientes, que simula o ambiente natural desses cactos.

A propagação é simples, podendo ser realizada através de brotos que surgem espontaneamente. Assim, você consegue multiplicar sem grandes esforços e aumentar a sua coleção.

Na hora de remover uma estaca da planta mãe, não se esqueça de fazer a cicatrização do caule cortado. Portanto, deixe o segmento em um lugar seco e ventilado, até que cicatrize completamente.

Aplique um pouco de canela em pó no corte da planta, pois assim você previne qualquer tipo de cicatrização causada por fungos ou bactérias.

Para plantar cacto samambaia, preencha o vaso com uma camada de argila expandida e manta de bidim. Depois, acrescente uma mistura de solo drenável e aerado. O mix ideal combina terra vegetal, casca de pinus, carvão vegetal e fibra de coco.

Quando o vaso escolhido para acomodar a planta fica suspenso, escolha uma peça mais leve e com furos no fundo. Neste caso, os recipientes de barro e cerâmica podem não ser a melhor escolha.

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Como cuidar do cacto samambaia * Rega: Apesar de ser um cacto, o cacto samambaia não é uma planta do deserto, por isso necessita de regas regulares, mas sem encharcar o solo.

* Luz: Essa espécie requer muita luminosidade, mas não sol direto, que pode ser prejudicial. Um local com luz filtrada é perfeito. Algumas horas de sol da manhã podem ser benéficas.

* Clima: a planta está acostumada com clima ameno, ou seja, com temperaturas entre 6°C e 24°C. Ela não suporta o inverno com menos de 4°C.

* Adubação: diferente de outros tipos de cactos, que estão acostumados com um solo pobre, esta espécie precisa de nutrientes para se desenvolver. Você pode aplicar uma fórmula balanceada de NPK, sem exagerar na quantidade. A adubação pode acontecer uma vez por mês.

* Pragas e doenças: a principal ameaça é a proliferação de insetos-escama ou cochonilhas. Ao identificar os primeiros sinais do problema, aplique sabonete inseticida.

Com seu porte elegante e pendente, o cacto samambaia se apresenta como uma opção luxuosa para decoração interna ou externa.

A planta cresce com graça e oferece uma textura incrível aos ambientes. Por isso, é uma opção perfeita para espaços com pouco sol, inclusive ambientes internos.

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Phaius_tancarvilleae

A orquídea Capuz de freira é uma espécie exótica que conquista admiradores com sua beleza majestosa e presença imponente.

Originária das regiões tropicais da Ásia e da Oceania, essa orquídea é popularmente apelidada de “Capuz de freira” devido à sua inflorescência única, que lembra o formato de um capuz.

Características notáveis da orquídea Capuz de freira
A Phaius tankervilleae é conhecida por suas hastes florais eretas, que carregam múltiplas flores grandes e exuberantes. As pétalas e sépalas da flor se unem para formar um capuz elegante, envolvendo o labelo e criando uma aparência única e cativante.

As cores variam entre tons de branco, creme e rosa, proporcionando uma experiência visual encantadora. Além disso, suas folhas largas e lanceoladas contribuem para a exuberância geral da planta.

capuz de freira

Condições ideais de cultivo * Luz adequada: A orquídea Capuz de freira prefere luz indireta brilhante. Evite a exposição direta ao sol, que pode causar danos às folhas sensíveis.

* Umidade controlada: Essa orquídea aprecia níveis moderados a altos de umidade. Manter um ambiente úmido, especialmente durante a estação de crescimento ativo, contribui para seu bem-estar.

* Solo e substrato específicos: Use um substrato bem aerado, como casca de pinheiro ou musgo sphagnum, para permitir uma boa drenagem. A Orquídea Capuz de Freira também pode ser cultivada em vasos ou cestas suspensas.

Cuidados específicos para a orquídea Capuz de freira
* Rega moderada: Mantenha o substrato levemente úmido durante o período de crescimento ativo. Reduza a rega durante a estação de repouso para imitar as condições naturais da planta.

* Fertilização balanceada: Aplique um fertilizante equilibrado formulado para orquídeas durante a estação de crescimento. Evite excessos, pois isso pode resultar em acúmulo de sais no substrato.

* Temperaturas amenas: A orquídea Capuz de freira prefere temperaturas moderadas entre 18°C e 25°C. Proteja-a de correntes de ar frio e de temperaturas extremas.

Variedades populares da orquídea Capuz de freira

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* Phaius tankervilleae ‘Alba’: Conhecida por suas flores brancas puras, esta variedade oferece uma elegância atemporal.

Phaius tankervilleae ‘Rosea’
* Phaius tankervilleae ‘Rosea’: Destaca-se por suas flores em tons suaves de rosa, adicionando uma delicadeza encantadora ao seu cultivo.

Phaius tankervilleae ‘Citrina’
*Phaius tankervilleae ‘Citrina’: Apresenta flores em tons de creme e amarelo, proporcionando um toque de exotismo ao ambiente.

A orquídea Capuz de freira, com suas flores magníficas e presença imponente, é uma adição impressionante a qualquer coleção de orquídeas.

Ao seguir as orientações de cultivo e cuidados, você pode desfrutar plenamente da elegância e singularidade da Phaius tankervilleae.

Celebre a beleza única da orquídea Capuz de freira, cultivando-a com dedicação e observando suas flores desabrocharem em uma exibição de esplendor floral.

Transforme seu ambiente com essa orquídea cativante e mergulhe na maravilha que ela oferece aos amantes de plantas.

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beijo mexicano

O Beijo mexicano, com suas flores cativantes e cores vibrantes, é uma escolha encantadora para jardins e canteiros. Cultivar essa planta é uma experiência gratificante, pois ela requer cuidados simples e recompensa com um espetáculo de florescimento contínuo.

Originária do México, esta espécie é popularmente chamada de Beijo mexicano devido as suas flores vibrantes e multicoloridas que parecem se beijar ao desabrochar. Pertence à família Nyctaginaceae

Características encantadoras do Beijo mexicano
O Beijo mexicano é conhecido por suas flores extraordinárias, disponíveis em uma variedade de cores, incluindo vermelho, rosa, amarelo e branco.

O formato único de suas flores, que se abrem gradualmente, lembra dois lábios prestes a se encontrar, conferindo-lhe o nome carinhoso. Além disso, suas folhas em formato de coração e o aroma suave das flores contribuem para sua atração irresistível.

Mirabilis jalapa

Como plantar a Mirabilis jalapa em casa? O Beijo mexicano é uma planta de fácil cultivo, adequada para jardins e canteiros. Escolha uma área com exposição direta ao sol para promover o florescimento abundante.

O solo deve ser bem drenado e enriquecido com matéria orgânica. Plante as sementes ou mudas a uma profundidade superficial, pois a germinação ocorre melhor quando as sementes recebem luz.

Cuidados necessários
Cuidar do Beijo mexicano não demanda esforços complexos. A rega regular é essencial, especialmente durante períodos secos, mas evite o encharcamento para prevenir doenças nas raízes.

Uma camada de mulch ao redor da planta ajuda a manter a umidade e a controlar ervas daninhas. O Beijo mexicano é resistente e não exige podas extensivas, embora a remoção de flores desbotadas estimule a produção contínua.

Cores das flores
Um aspecto curioso desta planta é que as flores de diferentes cores podem ser encontradas simultaneamente em uma mesma planta. Além disso, uma flor sozinha pode ter manchas de cores diferentes.

Outro ponto interessante é um fenômeno de mudança de cor, por exemplo, as flores amarelas, quando a planta amadurece, elas podem mudar gradualmente para uma cor rosa escura. Da mesma forma, as flores brancas podem mudar a luz violeta.

As flores são polinizadas pelas mariposas de língua longa da família Sphingidae e outros polinizadores noturnos atraídos pela fragrância.

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Regas
A rega adequada é crucial para o Beijo mexicano prosperar. Mantenha o solo úmido, especialmente durante o período de crescimento ativo e floração.

No entanto, evite o excesso de água, pois o encharcamento pode levar a problemas de raízes e fungos. Regue diretamente na base da planta, pela manhã ou no início da noite, para permitir que o solo absorva a água antes da exposição solar intensa.

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Rotheca myricoides

Flor-borboleta, borboleta-azul, borboleteira. Os nomes populares da  planta Rotheca myricoides tem como inspiração suas flores ornamentais, que surgem nas pontas dos longos e curvados ramos.

Cada flor apresenta cinco pétalas: delas, quatro são azul-claras e uma azul-escura. O aspecto final lembra uma borboleta graças aos longos estames no topo, que fazem as vezes de antenas.

Seu caule apresenta textura semi-lenhosa e ramificada, e pode alcançar 3 m de altura quando a flor-borboleta é cultivada diretamente no solo. Já as folhas são verde-escuras, aveludadas, ovaladas e com margens denteadas.

Em regiões de clima quente, floresce o ano todo. Em clima temperado ou subtropical, as flores aparecem durante a primavera, o verão e o outono..

No paisagismo, pode ser usada como destaque ou em grupos, formando maciços e renques pelo jardim. Também é uma opção para compor vasos e jardineiras.

Esse arbusto maravilhoso ainda não é muito difundido, mas é excelente pela rusticidade e floração vibrante, que encanta por sua forma, cor e atrai muitos polinizadores, como abelhas e borboletas. Na primavera, a espécie produz frutos não-comestíveis.

Embora muitos a considerem uma trepadeira, a borboleteira não se fixa ou enrola naturalmente em suportes nem em estruturas de apoio. Por isso, é classificada como um arbusto escandente, ou seja, com caule lenhoso e ramificações desde a base.

Essas ramificações podem ser conduzidas como trepadeiras em treliças, pilares e colunas quando fixadas por contenção e amarrio. Use, preferencialmente, um material biodegradável, como o algodão.

Rotheca myricoides

Como cultivar a borboleta
Nativa da África, a borboleteira é um arbusto rústico que aprecia o clima tropical e subtropical. Sendo assim, é indicado cultivá-la à meia-sombra em locais de clima mais quente e seco, ou sob sol pleno em atmosferas mais amenas e úmidas.

O solo deve ser fértil, rico em matéria orgânica, bem drenado e com regas regulares, para mantê-lo levemente úmido.

É uma espécie de fácil manutenção, exigindo apenas adubação orgânica e podas anuais. Após as floradas, é interessante podar as pontas dos ramos com inflorescências velhas e murchas, estimulando as novas florações.

Contudo, não tolera geadas. Em lugares com inverno rigoroso, convém cultivá-la em vasos e protegê-la em ambientes internos durante essa estação. Neste período, convém também reduzir as regas.

Ao cultivá-la em vasos, é importante montar uma boa camada de drenagem, para evitar o acúmulo de água e o apodrecimento das raízes, e preparar um bom substrato, com uma mistura de terra e composto orgânico em partes iguais.

Por ser um arbusto de médio porte, recomendo que o vaso tenha, no mínimo, 40 cm de diâmetro e altura. Assim, a planta poderá se desenvolver bem, soltando muitas raízes e florescendo durante todo o ano.

Embora vá bem em vasos, a borboleteira não costuma se adaptar a ambientes internos, pois precisa de sol e ventilação para produzir uma florada mais bonita. Por ser uma espécie rústica, é dificilmente atingida por pragas e doenças.

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Método de propagação
A borboleteira se multiplica, principalmente, por estaquia. Para isso, basta retirar uma estaca com cerca de 15 cm dos galhos ou das pontas de ramos saudáveis. O corte deve ser feito sempre nos entrenós ou na diagonal.

Depois, basta retirar todas as folhas e fincar a estaca em um substrato adequado para o cultivo. O enraizamento pode levar de 2 a 3 meses, a depender das condições climáticas e dos cuidados.

Essa técnica é bastante utilizada para propagar arbustos, tendo como vantagem a uniformidade das plantas produzidas, produção de mudas durante todo o ano e a multiplicação de indivíduos resistentes a pragas e doenças.

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