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A trepadeira chamada Estefânia é uma espécie de planta pertencente a família Polemoniaceae (família de plantas angiospérmicas – plantas com flor).

É uma planta oriunda do México e popularmente conhecida como cobéia, sino-de-catedral, sino-de-convento, xícara e pires. Ela é uma planta tipicamente de clima tropical, porem se adapta com facilidade a outros tipos de clima, como: continental, equatorial, mediterrâneo, oceânica, subtropical e temperado.

A Estefânia é uma espécie de trepadeira tropical e de textura semi-lenhosa (plantas que possuem caules duros e secos), que apresenta um crescimento rápido, vigoroso e forte, possuindo um ciclo de vida perene (são plantas que possui ciclos de vida longos, permitindo que a planta sobreviva por mais de dois anos), que apresenta um caule muito ramificado, e o seu caule pode medir algo em torno de 1 a 3 m de comprimento.

A planta apresenta uma folhagem longa e um crescimento escandente (planta que cresce emitindo os seus novos brotos para cima, de forma que possa subir por arvores, etc. em direção à luz).

A Estefânia apresenta gavinhas (estrutura com função de agarrar ramos, folhas, galhos que sirvam de apoio para a planta que se encontra em crescimento) na base de suas folhas, e através delas a flor Estefânia consegue se sustentar. As suas folhas apresentam uma coloração verde escura, e são formadas por até seis extremidades em forma de penas alternadas de forma bem harmônica na planta.

Entre as folhas surgem os frutos, em formato de cápsula, no entanto não são comestíveis e trazem um grande numero de sementes que facilmente se propagam, sendo uma das formas de reprodução da planta.

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As sementes possuem um tamanho grande e são aladas (sementes que facilmente se espalham com o auxilio do vento), e se propagam de maneira tão fácil e rápida – levam de 4 a 14 dias para germinarem.

A Estefânia é considerada como uma planta invasiva ou invasora (planta considerada indesejada por atrapalhar o cultivo de outras espécies de plantas).

A planta possui um cálice vasto e espaçoso, de coloração esverdeada, aberto em quatro e estriado e a corola possui um formato de sino (esse formato fica mais nítido devido aos estames e anteras que recordam os badalos dos sinos), que aparece inicialmente com a coloração esverdeada e aos poucos vai ficando com a coloração roxa, verde arroxeada, cremosa, branca e púrpura de acordo com o tempo de vida útil da planta.

As flores da Estefânia são grandes e possuem um formato de sino (por isso são conhecidas como sino-de-catedral e sino-de-convento) normalmente florescem no verão e na primavera e levam em média 120 dias para o florescimento.

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Cultivo
O cultivo da Estefânia deve ser sob o sol pleno quando ela for plantada em locais com temperaturas mais amenas e frias, ou quando plantada em locais que apresentem o clima mais quente ela será cultivada à meia sombra.

A Estefânia precisa ser cultivada em um solo que seja fértil e apresente uma boa condição de drenagem. É interessante que o solo seja enriquecido com a utilização de material orgânico, como o esterco (pode ser bovino ou de aves), e fazendo a cada dois meses um reforço na adubagem. Além disso, é necessário ser regada regularmente.

Por ser uma planta de características de clima tropical, ela não suporta clima extremamente frio ou onde ocorram geadas.

Pode precisar de um suporte para que o seu crescimento aconteça de forma normal. Ela é uma planta que possui um grande valor ornamental para ser cultivada em jardins, no entanto, também pode ser cultivada em vasos e jardineiras, desde que sejam devidamente sustentadas e podadas, servindo como ornamentação em uma treliça ou parede.

Devido a sua força, beleza e vigor, a Estefânia também pode ser usada de forma que cubra caramanchões, cercas, grades, pergolados e inclusive arvores de grande porte.

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Formas de reprodução ou propagação da Estefânia
A Estefânia se propaga basicamente de 3 maneiras:
* Através das sementes que caem dos frutos e se propagam com extrema facilidade;

* Por estaquia, que é um método de reprodução assexuada das plantas, que se baseia em plantar estacas (feitas de caules e raízes com folhas) que são postos em locais úmidos para que se desenvolvam novas plantas;

* Por alporquia, que é um método de reprodução assexuada das plantas que se baseia em incentivar o crescimento de raízes secundárias em um ramo, caule ou raiz da planta. Normalmente essas raízes secundárias ficam envoltas em um saco plástico, e após o crescimento dessas raízes, elas são destacadas e plantadas em outro local para que assim surja uma nova planta.

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O uso no paisagismo Estefânia
A Estefânia é uma planta muito usada com efeitos paisagísticos devido a sua grande beleza e características ornamentais. Como ela é uma planta vigorosa e forte, ela é indicada para fazer a cobertura de estruturas fortes e grandes, como exemplo: muros, pérgolas, caramanchões e árvores.

Apesar de poder ser cultivada em vasos e treliças, é uma planta forte e vigorosa, e acaba ficando desproporcional para essas estruturas mais delicadas. Por isso, é necessário que seja feita uma ramagem, para que a planta cresça com o direcionamento desejado e fique bem fixada ao suporte que a pessoa deseje.

Além de ser uma planta muito bela, as flores da Estefânia possuem um saboroso aroma almiscarado, o que atrai abelhas e borboletas para próxima de si, o que dá um ar mais belo a planta.

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Clematis-x-hybrida

Mesmo sendo um gênero das trepadeiras, o que muitos entendem por conter apenas folhas verdes, a Clematis x hybrida tem uma textura semi-lenhosa. Esta espécie também abrange o grupo das herbáceas em que a folhagem pode ser vede ou decídua. Essas plantas são originárias do hemisfério norte, aonde muitas herbáceas tem surgido também. Mesmo vindas do norte do globo, elas estão habituadas a climas bem temperados e podem se adaptar facilmente a esses locais.

A Clematis possui diversas espécies diferentes, originando uma caracterização bem peculiar entre as diferentes plantas trepadeiras. Ocorrem cerca de 290 espécies diferentes para este mesmo gênero, o que dificulta e muito o trabalho dos pesquisadores para que cada uma delas seja identificada e tenha as suas principais características estudadas.

De todas as variedades descobertas, muito já se foi estudado, inclusive o cruzamento que pode gerar mais hibridizações e caráteres genéticos totalmente diferentes. Nessas pesquisas, quase 500 espécies puderam ser geradas através de um melhoramento genético.

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Flores
As flores da espécie Clematis são isoladas, mas servem para determinar belas paisagens em diversos jardins e quintais. Quando as flores não nascem de forma separadas, elas começam a crescer em grupos, que podem variar muito em formatos e tamanhos. Dependendo da variedade, elas podem ser bastante diversas, sendo facilmente identificadas de espécie para espécie.

A floração pode ocorrer de forma simples ou dobrada. Além disso, podem crescer de maneira simples ou plana ou podem ser campanuladas, se desenvolvendo com as pétalas estreitas e bastante largas em relação a outras espécies.

As cores das flores podem ser das mais diversas. Na maioria das vezes elas crescem em dégradé, possuindo longos estames e com um tufo bem no centro de todas as flores.

No meses quentes como o verão, é que a floração da “clematis” começa a surgir. É nesta época que os jardineiros de plantão devem procurar as sementes dessa trepadeira para começar a planta-las. As flores nascem de forma rápida quando cultivadas nas épocas de muito calor.

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Cultivo
O cultivo dessas trepadeiras é de longe o mais simples entre os jardins. Estas espécies precisam de suportes para se desenvolver corretamente. Dessa maneira, usando treliças ou árvores e até mesmo outros apoios são possíveis cultivar a clematis de forma eficaz.

Outro fator essencial para o crescimento desta espécie é a adubação. De longe, a adubação da clematis tem que ser complexa, já que pode ser feita anualmente. Dessa forma, o cultivo fica muito mais simples. As podas frequentes também ajudam no rápido desenvolvimento da trepadeira, já que contribuem para o adensamento da mesma.

Projetos paisagísticos
Não é a toa que os especialista em jardins, sempre indicam a clematis como uma opção de projeto paisagístico. As flores espetaculares e as sua folhagens super atraentes, garante um aspecto bem diferente a qualquer quintal ou jardim. Além disso, podem atrair insetos que ajudam a enaltecer o ambiente, seja ele qual for. Assim, borboletas estarão sempre rodeando o seu jardim em busca do perfume atraente da sua clematis.

Não são só as suas características externas que proporcionam tamanho utilidade em projetos paisagísticos. Depois que a trepadeira já estiver bem estabelecida, o que leva mais ou menos um ano para acontecer, ela se torna bem mais resistente a cada dia, evitando que pragas e insetos indesejáveis entrem pela sua estrutura adentro. Por este motivo, as clematis são consideradas de baixo custo. Não é necessário uma grande manutenção para que ela fique sempre saudável e bonita no sue jardim.

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Plantio
A trepadeira do gênero clematis deve ser plantada em um local onde o sol bata quase que o dia todo, deixando-o pleno sobre as suas folhagens e flores. No que diz respeito ao solo, ele deverá ser bastante fértil e bem drenável. Não esqueça de enriquecer bem as suas terras com muita matéria orgânica antes mesmo de colocar a sementinha da sua trepadeira no local ensolarado. Lembre-se também que o solo deverá ser irrigado sempre que for possível. O ideal é que este processo seja feito de forma regular.

O solo deverá ser fértil e rico em matéria orgânica e enriquecido com farinha de osso, bem drenado, com regas regulares. A falta de água, assim como o encharcamento, prejudicam seu desenvolvimento.

Embora não seja obrigatório, seria altamente recomendado fazer adubações anuais com esterco de gado bem curtido e farinha de osso ou adubo químico, 04-14-08.

A clematis é considerada uma planta muito delicada e também exigente. Por isso, ela não tolera variações de clima muito bruscas e muito menos as grandes secas que ocorrem em determinados estados do Brasil. Neste caso, evite também as terríveis geadas e o encharcamento do solo ao ser irrigado. Quando fortes chuvas caírem sob a planta, não faça rega por um bom tempo.

Mesmo não suportando as grandes geadas, a clematis aprecia o frio e detesta o calor excessivo. Por isso, ela é muito cultivada em locais de clima temperado, que sempre variam a temperatura do jeitinho que a trepadeira gosta: com sol, mas sem muito calor e um certo friozinho na parte da tarde. Além de adorar o clima temperado, ela também pode se desenvolver bem em locais de clima subtropical ou tropical de altitude.

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Multiplicação
Um fator importante da clematis é a sua multiplicação. Esta espécie de trepadeira pode se multiplicar de diversas maneiras. A primeira delas é por estaquia. Este método consiste na reprodução assexuada das plantas por inúmeras estacas presas ao caule, raízes e folhas. Quando colocadas em meio úmido, elas começam a desenvolver as espécies novas.

As outras formas de propagação da espécie são a mergulhia e alporquia. A primeiro é uma forma de reprodução um pouco complexa em que se dobra o ramo da planta-mãe, enterrando-o posteriormente ao solo. Já o segundo modo é a formação de raízes através da reprodução assexuada.

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Este gênero de orquídea conta com cerca de 80 espécies, mais uma vez distribuídas pela América Central e também na América do Sul.

São plantas de difícil cultivo e não são aconselhadas para iniciantes, visto que necessitam de um período de seca (durante o inverno), quando as folhas caem, e muita água quando os novos brotos estão se desenvolvimento.

Este tipo de orquídea cresce bem em casca de peroba e também pode ser cultivada em vasos de material fibroso.

A rega, como foi dito anteriormente é um fator de preocupação: deve-se tomar muito cuidado ao regar as plantas evitando que as folhas e brotos sejam molhados, desde modo a chance de sucesso é maior. Quando os novos brotos estão desenvolvendo-se e chegando à maturidade, além de água, necessitam de boa fertilização.

catasetum flor femininaFlor feminina

catasetum flor masculinaFlor masculina

Cultivando-se as plantas sob plena luz serão obtidas flores femininas com maior facilidade, enquanto que sob menor luminosidade serão obtidas flores masculinas.

As flores masculinas possuem colorido e forma bem distintos e bem diferentes entre as espécies, enquanto que as femininas são geralmente similares e de colorido verde ou amarelado.

A orquídea Catasetum tem a necessidade suscetível ao ataque de ácaros.

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Adubação
Adubar  e regar regularmente produz pseudobulbos fortes. Use a formulação 30-10-10 enquanto as plantas estiverem em crescimento, diminua a frequência à medida que os pseudobulbos formem.

A formulação 10-30-20 deve ser usada no outono para estimular a floração. Aplicar com frequência soluções de concentração fraca é mais eficiente que aplicar concentrações fortes de vez em quando.

Replantio
O replantio deve ser programado para coincidir com o início das nova brotações, normalmente na primavera. Novas raízes serão produzidas rapidamente nesta época e as plantas sentirão pouco impacto.

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Estas plantas possuem uma vigoro sistema radicular e requerem um rico substrato úmido durante a estação de crescimento. Muitos produtos deixam as plantas com as raízes nuas durante o período de descanso da planta para mantê-la seca neste período.

Substrato fino são comuns pra vasos pequenos e granulação média para vasos maiores. O esfagno tem sido usado com sucesso pela capacidade de reter água e o adubo. Podem ser plantadas em estacas ou placas é mais fácil de cuidar no período de dormência, mas é mais difícil no período de crescimento.

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A Angraecun é uma importante espécie de orquídea que vegeta na parte Tropical da África e Madagascar e ocorre no nível do mar até 2.000 m altitude em regiões úmidas. A maioria desse gênero é epífita, algumas rupícolas, também conhecida como orquídea-cometa, devido à semelhança das flores.

Há, no momento, 221 espécies conhecidas de Angraecun e ainda novas espécies estão sendo descobertas, principalmente nas florestas tropicais de Madagascar.

As orquídeas do gênero Angraecum não possuem pseudobulbos, mas em vez disso têm uma haste crescente monopodial ou caule. Elas são bastante variadas, tanto na parte vegetal como na parte das flores, com folhas bastante carnosas.

Sobrevivem em locais secos, habitat tropical ou florestas. Apesar de serem encontradas principalmente na África e Madagascar, algumas espécies são encontradas no Sudeste Asiático.

Das aproximadamente 221 espécies conhecidas desse gênero, a orquídea-cometa é a mais estudada pelos botânicos que pesquisam a estreita relação entre uma planta e seu agente polinizador. É que essa planta carnuda e perfumada, faz algo incomum para as orquídeas, produz néctar.

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Uma orquídea que produz néctar em suas flores
Para atrair o inseto certo que irá carregar seus preciosos grãos de pólen até outra flor, a orquídea-cometa coloca o líquido açucarado no fundo de um tubinho fino e comprido. Só uma mariposa que tenha uma língua longa o bastante – e bota linguaruda nisso, porque o tubinho tem quase 20 cm – será capaz de alcançar o néctar e, consequentemente polinizar a flor.

Uma das mais perfumadas orquídeas
É também para atrair esse inseto de hábitos noturnos que a orquídea-cometa só exala seu perfume à noite (o cheiro lembra o da gardênia e da dama-da-noite). E como as mariposas não costumam enxergar as cores direito, essa planta inteligente produz flores bem grandes, brancas ou creme, para ficar bem visível a seu polinizador.

O clima, as regas e o substrato ideal para a orquídea-cometa
Essa espécie de orquídea aprecia clima quente, úmido e bem ventilado na primavera e verão, e um descanso mais seco e fresco no inverno.

O vaso deve ser mantido em local de muita luminosidade, mas sem sol direto, que causa queimaduras nas folhas. O melhor tipo de substrato é uma mistura de carvão e casca-de-pinus, mas experimente também variações regionais que não retenham muita água, como semente de açaí ou babaçu.

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Por ser uma orquídea de crescimento muito lento, o transplante deve ser evitado – e, ao fazê-lo, dê atenção especial às raízes para não parti-las, já que a orquídea-cometa demora meses para se recuperar de machucados e ressente muito as mudanças bruscas de ambiente.

Muitas espécies estão em risco de extinção na Natureza e são protegidos do comércio internacional sob a CITES. O gênero Angraecum esta listado como uma das principais prioridades de conservação por parte da União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais (I.U.C.N.) Orchid Specialist Group.

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