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A Lisimáquia é uma planta da família Primulaceae e está inserida em diversas categorias por causa das suas características específicas de cultivo e também físicas. São elas: folhagens e forrações à meia sombra.

Para fazer com que a espécie cresça com um desenvolvimento saudável, alguns tipos de clima são essenciais, já que ela deverá ser plantada sob alguns aspectos diferentes, como por exemplo, a utilização da meia-sombra.

Os principais são: Mediterrâneo, Subtropical e Tropical. É por este motivo que a lisimáquia é tão queria pela América do Sul, onde boa parte dos climas tropicais predomina em diversas regiões.

Sua primeira aparição ocorreu no continente asiático. Com o tempo, a planta foi se espalhando pela região até chegar ao Japão e China, onde é muito cultivada atualmente para a decoração dos belos e grandes jardins orientais. Portanto, ela é uma ótima opção  para quem está querendo investir neste tipo de decoração asiática.

A planta é considerada de pequeno porte e não cresce muito em altura. O seu comprimento pode torná-la mais larga do que alta, mas as suas folhas também tendem a ser bem diminutas.

As medidas podem chegar ter um intervalo entre 0.1 a 0.3 m, 0,3 a 0,4 m ou 0,4 a 0,6 m de comprimento ou de altura, dependendo da variante da espécie.

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Descrição
A lisimáquia possui um ciclo de vida perene, assim como a maioria de sua família, e pode ser cultivada sob diversas condições, mesmo estas sendo um pouco complexas. Mesmo assim, esta planta que veio da Ásia possui diversas características interessantes e que podem atrair ainda mais os decoradores de jardins.

A planta possui uma grande diversidade de espécies e variedades, cada uma com suas características específicas, mesmo que as gerais sejam as mais predominantes neste caso. Porém, após o cultivo de diferentes variantes, elas podem  crescer de forma bastante diversificada.

Entre as suas variedades, apenas duas são usadas para fins decorativos: A Lysimachia congestiflora e a Lysimachia procumbens. Ambas são ótimas espécies para a decoração de varandas, pátios, canteiros, jardineiras e outros locais ainda mais específicos. Elas destacam-se em todo o âmbito paisagístico e é a mais utilizada para tal finalidade.

No geral, a espécie é considerada rasteira, com folhas bem pequenas mais muito ornamentais, rústicas e totalmente ramificadas, além de crescer de maneira bastante volumosa quando as regras para o seu plantio são devidamente obedecidas.

Lysimachia_Procumbens

Folhas
As suas folhas ovaladas chamam muito a atenção dos decoradores e é por causa delas que a planta é amplamente utilizada no ramo do paisagismo. Sua coloração verde que pode mesclar os tons é muito interessante e deixa o seu aspecto ainda mais brilhante. Suas variedades podem ser reconhecidas exatamente pela coloração da folhagem.

Algumas espécies possuem cores mais amareladas ou mais esverdeadas, quando não chegam a um tom de vermelho também. Podem ocorrer variedades variegadas entre o amarelo claro e o brando, possuindo um pecíolo bastante avermelhado em quase todas as espécies.

Floração
A espécie possui uma floração magnífica e que pode variar em quantidade de acordo com o seu cultivo. É secundária no que diz respeito a decoração e suas folhas vêm na frente quando o assunto é enfeitar o jardim. Mesmo assim, a sua floração ocorre durante todo o ano, dando pequenas flores de coloração amarelada.

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Ornamentação
A espécie em questão, além de muito rústica, exótica e luxuosa, é bastante versátil. Ela pode ser cultivada de diversas formas em locais diferentes como vasos e canteiros, podendo formar grandes maciços e bordaduras e for cultivada da forma adequada.

Ela também pode compor belas jardineiras e vasinhos pendentes. Assim, é possível valorizar as vistosas flores amarelas da Lisimáquia e principalmente o seu principal elemento decorativo: as folhas pequeninas e mescladas. Em cestas pendentes, por exemplo, a planta costuma ficar com um volume bastante interessante, deixando ambientes interiores e exteriores com um aspecto bastante ornamental.

É excelente no âmbito da forração também, justamente por ser uma planta rasteira. Ela pode encobrir canteiros nos jardins e vasos, protegendo muros e outros locais. Dessa maneira, ela pode acrescentar uma textura diferente À paisagem, se tornando um elemento chave no seu quintal. Além disso, ela pode cobrir áreas à meia sombra sem maiores problemas.

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Como plantar e cuidar
Para começar a plantar a espécie, primeiramente é preciso ter um substrato extremamente fértil, com muita matéria orgânica organizada e uma adubação quase que anual para que a espécie se desenvolva de forma correta e rápida.

As regas devem começar a ser feitas de forma regular, tomando muito cuidado para encharcar o solo, deixando ele bem drenado e úmido. É preciso tomar muito cuidado com os períodos de seca, já que a espécie é muito intolerante a falta de água.

Propagação da espécie
Para multiplicar as mudas da planta, é preciso usar os métodos de multiplicação por estaquia ou através da divisão de raízes junto à planta mãe. Com isso, use uma faca bem afiada para dividir as ramagens e assim, propagar a espécie dentro do seu belo jardim.

folhas caindo outono

bulbos

Se você tem a possibilidade de cultivar legumes em casa, sabe que o sabor é bem melhor do que aquele dos produtos comprados no supermercado. E entre eles, as cebolas, que estão sempre entre um dos principais ingredientes dos pratos da culinária brasileira.

As cebolas caseiras para quem não sabem podem ser cultivadas a partir de sementes, enquanto a cebola branca e a cebolinha pode ser cultivada a partir das partes vegetativas da planta original.

As cebolas brancas podem se desenvolver a partir do bulbo chamado de mãe e vão se formando embaixo da terra. O bulbo é composto de 6 a 12 bulbos com cebolas individuais.

No caso da cebolinha ela vai crescendo a pequenos bulbos que saem das pontas.

As cebolas brancas e as cebolinhas são recolhidas durante a primavera e por isso, são chamadas de cebolas de inverno.

O que é preciso para plantar bulbos:
* Composto orgânico, estrume ou adubo;
* Pá;
* Húmus;
* Fertilizante com a seguinte fórmula: 5-10-10.

bulbo-cebola

Veja como fazer passo a passo
* O solo onde será cultivada a cebola deverá ser enriquecido com matéria orgânica e a proporção é de uma parte para cada duas partes de solo.
* A mistura deve ser trabalhada com a ajuda de uma pá e o buraco deve ser de 15 a 20 cm de profundidade.
* O solo ideal para plantar bulbos deve ser argiloso porque deve apresentar boa drenagem e também rico.
* O segundo passo é pegar os bulbos da cebola que você pretende plantar e para tê-los será necessário abrir o buraco e procurar o bulbo mãe, separar dos demais. No caso da cebolinha é necessário cortar os pequenos bulbos dos brotos da cebolinha.
* Depois a profundidade para plantar os bulbos deve ficar entre 2,5 a 5 e o espaço entre cada um deve ser de 7 a 12 cm. Cada bulbo deve ser plantado separadamente, a parte pontuda deve ficar para cima e em seguida, pode cobrir com a terra. Delicadamente bata a terra sobre para que as bolhas de ar saiam e isso faz que o bulbo tenha um bom contato com o solo.

Allium
* Em seguida, use o fertilizante, siga as instruções do rótulo, mas o ideal é que a proporção seja de 1-2-2 e também serve 5-10-10. Antes da primeira geada o fertilizante deve ser usado novamente a cada 4 ou 6 semanas.
* Durante a primavera a dose deverá ser aplicada somente quando as temperaturas forem mais altas.
* Vale ressaltar que os bulbos precisam de suplementos extras que são o potássio e o fósforo. Porém, quando eles recebem esses nutrientes em quantidade exagerada os bulbos podem queimar ou ficarem moles.
* Sobre os bulbos já plantados coloque de 7 a 15 cm húmus. O mesmo deve ser feito sobre as cebolas que são plantadas em lugares quando a temperatura cair muito. E quanto a temperatura subir, retire essa cobertura de húmus.

bulbo cebola

Saiba como cuidar de bulbos de cebola dentro de uma estufa
Será necessário: óleo, sabão inseticida, exaustor de estufa.

Como fazer
*
A temperatura da estufa deve ficar entre: 21°C e 26°C.
* A indicação de que a temperatura da estufa está alta demais é vê-las murcharem.
* As cebolas preferem a temperatura mais fria para crescer, aquelas do outono do Brasil.
* Por isso, se for necessário, use o exaustor.
* É importante que as cebolas mesmo dentro da estufa recebam a luz direta do sol.
* A régua é regular e deve ser feita ao redor da cebola. Toque o solo e se parecer seco, molhe de novo. Porém, não coloque muita água porque ela acabará apodrecendo os bulbos da sua planta.
* Se perceber que as cebolas estão doentes, corte as folhas. O sinal de que é necessário fazer a poda é vê-las com mofo e com substância  pegajosa.
* Elimine os insetos que atacam a cebola, como ácaros, tripses e pulgões.
* As folhas devem ser lavadas usando sabão inseticida outra forma para protegê-las é aplicar óleo  inseticida com a ajuda de um spray. Isso afasta os insetos da cebola.
* Quando a parte de cima cair pode colher os bulbos da cebola. Depois coloque a cebola em um lugar escuro e seco e que tenha boa circulação de ar. Esse período deve ficar entre 1 ou 2 semanas.

cebola

Como plantar os bulbos de cebolas
O que será necessário: terra de jardim, bulbos de cebola, colher de pedreiro, garfo para jardinagem e água.
1- O solo para a plantação dos bulbos de cebola devem ser preparados no outono. Em seguida, faça linhas que podem ser longas, mas que a distância entre elas seja de 30 centímetros e a profundidade deve ser de 10 cm.

2- Depois cubra com ráfia de solo a cama de cebola. É um modo para manter bem longe as ervas daninhas e também facilita na hora de tirar detritos e folhas.  Também pode ser um problema o gelo das geadas achatando os sulcos. Use o garfo para soltar o solo e quebre e vire a terra na profundidade de 10 cm.

3- No meio de cada sulco cave uma trincheira e medida deverá ficar entre 1,25 a 5 cm. O bulbo da cebola deverá ter o lado pontudo par cima. A distância entre eles deve ser de 5 centímetros e se for usar cebola madura, essa distância deverá aumentar para 15 centímetros.

4- É necessário ficar de olho na manutenção e as ervas daninhas devem ser retiradas regularmente. Durante o período vegetativo a planta deve ser molhada com 2,5 centímetros de água. Se as ervas daninhas tomarem conta das cebolas elas hibernarão porque estarão sobrecarregadas. O resultado será a colheita de cebolas pequenas.

5- A rega é muito importante para manter o sistema radicular, então, ela deverá ser feito pelo  menos 2 dias na semana. Se a rega for pouca ou insuficiente, os bulbos serão pequenos e o gosto também poderá ser forte e desagradável.

6- Escale com intervalo de duas semanas, as plantações dos bulbos de cebolas, durante o período da primavera. Isso ajudará aumentar a safra das cebolas maduras.

Quando as cebolas plantadas estiverem maduras é possível misturar com fertilizante e dar mais força a raiz. Isso ajudará na hora da colheita no início do verão.

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Cattleya-Julio-Conceicao

Saiba os erros graves no cultivo de Orquídeas

1-Ventilação
As orquídeas se desenvolveram ao longo de milhares de anos e adquiriram a capacidade de retirar do ar, nutrientes e umidade para crescer e se desenvolver. Por isso elas não toleram ambientes sem circulação de ar. E quando não há condições o cultivador vai perceber pois o crescimento fica prejudicado, com pouca ou nenhuma floração e ainda o aparecimento e a disseminação de pragas e fungos aumenta consideravelmente. Quanto mais arejado for o local de cultivo melhor, sem corrente de vento forte, apenas circulação de ar.

2- Luminosidade
Este é um item fundamental no cultivo de orquídeas, pois dela depende sua floração. Planta com menos luminosidade de que necessita não dá flor, só faz crescer a parte vegetativa.
Se for cultivar em orquidário prefira locais iluminados, pois é mais fácil controlar a intensidade do sol com a tela de sombreamento e diminui também a temperatura. Nem todas as espécies se adaptam se não tiver boa luz.

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3 – Rega
Primeiro é acabar com um mito… As orquídeas precisam e gostam de umidade sim!
Mas para regar com eficiência é preciso atenção e observação, pois se regar de mais favorece o surgimento de fungos e outras pragas, além de apodrecer as raízes.
As raízes não suportam ficar encharcadas, pois são como esponjas e depois que absorvem a agua precisam secar para depois molhar de novo.

Outra questão diferente de regar, é a umidade ambiente. Observe as roupas no varal se secarem rápido é porque a umidade está baixa e nesse caso se já tiver regado as orquídeas pode molhar apenas o chão para que aumente a umidade do ar no ambiente em que as cultiva. Isto às vezes é melhor que jogar agua nelas, pois simula o habitat de muitas espécies, onde sempre tem água por perto, seja de um rio, lago, nevoeiro noturno, etc.
Outra maneira de evitar os excessos na hora da rega é vaporizar agua apenas nas folhas, deixando o substrato mais seco, intercalando com regas normais em que se molha a planta toda.

orquíde

4 – Adubação
É essencial para o sucesso no cultivo, mas o grande erro aqui é não seguir a recomendação do fabricante.
A captação de recursos pelas orquídeas é muito lenta, pois tem o sistema de vegetação CAM, que é igual ao dos cactos. É normal que quem inicie no cultivo de orquídeas tenha pressa e aumente a dosagem do adubo querendo ver o resultado rápido, mas isso só vai prejudicar e em casos mais graves vai queimar a planta literalmente.

A diferença entre adubo e veneno está na dose. Quando adquirir o adubo, leia atentamente o rotulo e siga as instruções de aplicação. As melhores opções para que inicia e não conhece muito são os adubos orgânicos, e os organominerais, porque são alimentos completos para as orquídeas e atuam também no substrato melhorando a condição das raízes e da captação de recursos. Antes da adubação é importante regar as plantas para deixá-las bem hidratadas.

5 – Disposição
As orquídeas são plantas que necessitam de espaço para que se desenvolvam e o arejamento é fundamental, pois como a maioria delas vegeta de forma epífita, o ar tem um papel fundamental na saúde delas.
A recomendação é de pelo menos 10 cm de distancia entre os vasos. Quanto mais perto a distância, mais fácil para a disseminação de pragas e fungos, além de dificultar a rega e a adubação.

substrato

6 – Substrato
Como a quantidade de espécies de orquídeas é enorme e os habitats são os mais variados cada espécie exige um substrato para o cultivo. Além disso, outro fator que prejudica demais as orquídeas são os substratos velhos e saturados ou ainda aqueles que estão com muito resíduos de adubações contínuas que acabam queimando as raízes.

Existem vários tipos de raízes, por isso vários tipos de substratos. De maneira geral para as necessidades das orquídeas o substrato ideal é que seja: volumoso, de média a alta porosidade e de baixa densidade. No aspecto químico o pH deve estar entre 5 e 6 , de baixa salinidade. Essas qualidades propiciam boa nutrição para as raízes, boa fixação, aeração e ausência de fungos e pragas.

Os substratos mais usados atualmente são: musgo esfagno, carvão vegetal, chips de coco, pedras como seixo rolado e brita, casca de arroz carbonizada, casca de pinus, casca de macadâmia. Estes podem ser usados sozinhos ou misturados usando sempre um que acumula mais umidade e outro que é mais seco e arejado para as raízes respirarem.

Além desses existem ainda os substratos regionais como exemplo o caroço de açaí e a casca do coco seco.
Também se utiliza madeiras em pedaços, troncos e cascas como a peroba, cedro, cabreúva, canela, guaraiúva, café, Sansão do campo, etc.

vasos de barro

7 – Vasos
Um erro muito comum é confundir a orquídea com uma planta terrestre e por falta de informação a pessoa escolhe um vaso que não é próprio para o cultivo de orquídeas. Muitas vezes de tamanho exagerado,
além de misturar vários tipos de vasos no cultivo o que acaba dificultando o cultivo na questão da rega e secagem dos vasos. Se o vaso não é adequado os prejuízos são o apodrecimento das raízes.

Os mais usados atualmente são os vasos de barro, os de plástico e os cachepots de madeira, além de troncos e cascas de árvores. Sempre que for usar um novo vaso escolha o tamanho conforme a planta onde a medida é encostar a planta numa das bordas e medir de dois a três dedos livres na frente para que ela cresça.

Isso pode parecer apertado e é o ideal para que a planta fique firme e se desenvolva permanecendo nesse vaso por até dois anos quando deverá ser replantada.

8 – Clima
Quando se começa a cultivar orquídeas é comum as pessoas quererem de tudo, sem se preocupar com as necessidades da planta e o que ocorre é que muitas vezes a planta adquirida precisa de um clima especifico e acaba sofrendo e até morrendo em um clima diferente frustrando o iniciante.

É fundamental avaliar o clima que você tem na sua região e na hora de comprar pergunte ao produtor qual é o clima exigido pela orquídea que você quer para saber se é compatível. Sempre tenha a identificação das plantas que adquirir, pois com o nome é fácil fazer uma pesquisa sobre o habitat e as necessidades da planta usando a Internet.

Micro Orquídea Lophiaris Pumila

9 – Combate às pragas
Esse é um item que acaba com o sonho de muitos iniciantes que por praticas de cultivo errado em locais muito úmidos e mal iluminados e sem ventilação acabam causando a desnutrição da planta e consequentemente o ataque de fungos e pragas, porque para que todos saibam essa é a lei da natureza sobre sustentabilidade. “Tudo o que é vegetal se reintegra ao meio de forma a beneficiar e reciclar.”

Então plantas debilitadas são atacadas, pois estão sendo recicladas e servindo a outros seres, insetos ou fungos, etc. Como prevenção as pragas e doenças eu posso citar o óleo de neem que é natural extraído de uma árvore e que atua prevenindo e combatendo centenas de problemas em plantas, desde insetos a diversos tipos de fungos e bactérias, não sendo prejudicial nem ao ser humano nem aos animais.

É vendido em gardens e agropecuárias e o modo de usar é especificado pelo fabricante. Além do óleo de neem existem receitas caseiras e naturais que são preventivos ao aparecimento de problemas e podem ser aplicados regularmente como a canela, cebola, cravo, alho, fumo, pimenta etc.  Mas a ação mais importante está na correta e regular nutrição da orquídea pois existem nutrientes específicos que fazem naturalmente a defesa da planta.

10 – Cultivar em locais inadequados
O desejo de ter um orquidário com diversas espécies pode fazer com que algumas delas não se adaptem. O segredo é pesquisar o habitat das plantas que se pretende adquirir e quais as espécies que são da mesma região ou clima comum.

No mundo são mais de 30.000 mil espécies de diversos gêneros, epífitas, rupícolas e terrestres, além de mais de 250.000 mil diferentes híbridos que possuem as características herdadas dos “pais” e podem vegetar em mais tipos de clima do que as espécies.

Saiba que o clima é fundamental no cultivo de orquídeas e chega a ser 80% do sucesso no cultivo e na saúde da planta.

oncidium twinkle jasmin

Esses são os erros mais comuns e que acabam atrapalhando o cultivo das orquídeas e também de outras plantas. Plantas são como nós, quando chegam à um novo local vão procurar se adaptar, e por isso o mais interessante é fazer um tipo de ” quarentena” e apenas observar, evitando mexer ou já replantar.

Quando os primeiros sinais de que a planta começa a vegetar, como uma brotação ou emissão de raízes aparecer, é a indicação que ela está se adaptando ao novo local.
A paciência e a observação são as duas qualidades que mais evoluem no cultivo de orquídeas, pois sem elas dificilmente se consegue.

banquinho

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As Miltoniopsis são um gênero que compreende uma dezena de espécies. Esta impressionante orquídea imita a forma mais singela, assemelhando-se as flores do seu homônimo, conseguindo para si uma beleza e encanto da flor da planta amor-perfeito de onde a origem desse nome se deu por lendas e algumas curiosidades ao longo da história como:

As Miltonias são encontradas vegetando em lugares de altitude elevadas com baixas temperaturas e grande umidade, fixada nas árvores (epífita) vegetando nas matas. Sendo encontrada na Colômbia, Panamá e Equador, Paraguai, Argentina, Peru e Brasil.

Já no Brasil se desenvolvem em temperaturas mais elevadas e preferem mais luz a seus parentes, encontrada em vários estados como: Bahia, Pernambuco, Espírito Santo, Minas Gerais, São Paulo e nos estados do sul.

As Miltonias não são as orquídeas das mais fáceis de cultivo, sendo assim consideradas de cultivo moderado.

miltonia

O período de floração se estende da primavera ao outono. Porém, algumas espécies e híbridos pode florescer em outras épocas do ano. A inflorescência emerge como uma fina haste, brotando de onde surgem os botões florais com duas a dez flores grandes, planas, com um colorido de amor-perfeito. Embora as flores pareçam frágeis duram de 15 a 60 dias.

A temperatura é um fator crítico no cultivo das Miltonias, pois necessitam de temperaturas intermediárias ao longo do ano para um bom desenvolvimento. As temperaturas variam entre 10ºC e 35ºC.

Sobre a luminosidade, as Miltonias necessitam de sombreamento entre 50% a 70%, não suportando luz solar direta. As folhas quando apresentam um vede profundo indica pouca luz, já se as folhas apresentarem verde amarelada ou vermelha significa excesso de luz, porém folhas ligeiramente com um tom de rosado indicam o máximo de luz aceitável.

Miltonia Clowesii

A rega deve ser um pouco mais constante em relação a outras orquídeas, mas com um substrato que ofereça boa drenagem.

Quando a planta não está recebendo água ou umidade suficiente às folhas começam a apresentar crescimento de suas folhas com pregas. Miltonias nativas do Brasil que vegeta em regiões de clima mais quente, podem receber o mesmo tratamento que as Cattleyas, com período secura entre regas.

As Miltonias não suportam acúmulo de sais em suas raízes, sendo necessário que o vaso seja enxaguado a cada semana para a eliminação do excesso de sais.

A umidade ideal para o cultivo de Miltonias está entorno de 70%.

Uma boa adubação auxilia a planta a ter um desenvolvimento robusto e saudável e deve ser realizados a cada quinze dias com adubos líquidos ou orgânicos a cada três meses. Adubação com formulação de fertilizante 10-10-10 solúvel em água utilizado semanalmente, à razão de ¼ colher de chá por galão d’água intercalando a cada 4 aplicações com uma formulação de fertilizante 10-30-20.

É desejável um fertilizante químico solúvel em água além dos micronutrientes citados possua em sua formulação micronutrientes, tais como o ferro e o magnésio.

O envasamento deve ser feito após a floração, quando começar o surgir novos brotos. Uma mistura de 70% de casca de pinus com 30% de carvão forma um mix de substrato ideal para o cultivo.

chuva no jardim