Subscribe to PlantaSonya Subscribe to PlantaSonya's comments




Posts com tag ‘cultivo’

Campanula_persicifolia

Nativa de regiões alpinas da Europa e pertencente à família Campanulaceae, essa planta apelidada de flor-sininho ou flor-de-sino, graças ao formato de suas flores, consiste em um arbusto de pequeno porte, não mais que 1 m de estatura, porém que apresenta uma quantidade extremamente numerosa de flores, que ficam geralmente concentrada em cachos bem vistosos.

Suas folhas são verde brilhantes, com dentes arredondados nas margens, espatuladas na base e lanceoladas a obovadas e mais estreitas ao longo do caule.

Sua floração se apresenta do final da primavera ao verão, despontando inflorescências em rácemos terminais, com flores grandes e em formato de sino aberto, terminando em cinco pontas como uma estrela. Há também a variedade de flores dobradas. Elas podem ser azuis, brancas, liláses ou róseas, de acordo com a cultivar.

As campânulas adicionam delicadeza e charme a qualquer jardim. Para um efeito mais interessante convém plantá-la em grupos, formando maciços ou em bordaduras mistas. Versátil, é comum o seu uso para cobrir o caule desfolhado de arbustos e roseiras.

Campanula_persicifolia_

No Brasil, é visto com mais frequência como planta envasada, para decorar a casa por alguns dias, do que no jardim. Os ramos eretos e floridos também são ótimos como flor de corte, na confecção de buquês e arranjos florais.

Graças a sua resistência ao sol se plantada em locais de clima ameno, podemos utilizá-la tanto em vasos na varanda quanto em grande quantidade formando moitas densas e floridas na base de árvores maiores.

Seu cultivo deve ser sob sol pleno ou meia sombra, em solo fértil, drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente. Não tolera o calor forte do verão, por este motivo é tratada como anual mesmo nas regiões mais frias do Brasil.

Campanula-persicifolia-4

Por apreciar o clima frio, é possível cultivar campânulas apenas em locais frescos, de altitude, como nas regiões serranas do sul do país. Após a floração, pode-se cortar fora as flores velhas, estimulando assim um novo florescimento.

Sua multiplicação é feita por divisão das touceiras, estaquia e por sementes. As sementes germinam entre 14 e 28 dias, necessitam de luz e substrato mantido úmido.

Logo após a germinação podem ser cobertas com um fina camada de substrato e devem ser transplantadas para os saquinhos quando tiverem duas folhas verdadeiras.

As mudas devem ser beliscadas durante o desenvolvimento, para que produzam touceiras mais densas.

banconolago

Dorotheanthus bellidiformis

O Dorotheanthus bellidiformis, também conhecido no Brasil como ficóide ou tapete-mágico, é uma planta florífera da família Aizoaceae nativa da Península do Cabo na África do Sul.

É uma espécie anual com hábito rasteiro, atingindo apenas 20 cm de altura, e com folhas suculentas, que armazenam água para períodos de seca. São muito cultivadas pelas suas flores extremamente coloridas, com cores iridescentes e aparência de margarida.

As flores aparecem em grande quantidade entre os meses da primavera e verão, e por ser anual a planta acaba morrendo no inverno. Produzem muitas sementes durante o período e é bem comum que surjam novas plantas ao redor das plantas adultas.

ficoide

Diz-se que essas folhas são comestíveis e podem substituir o espinafre em receitas. Floresce na primavera e verão, despontando numerosas inflorescências, solitárias, do tipo capítulo, semelhantes à margaridas. Elas se fecham sob condições adversas, como chuvas, à noite e em dias nublados, abrindo apenas sob o sol.

As cores vivas e brilhantes, em degradeé da borda para o centro das inflorescências, dá um efeito verdadeiramente luminoso.  Os frutos que se formam em seguida apresentam cinco válvulas, que se abrem liberando as sementes assim que amadurecem e secam.

Há muitas variedades de ficóide, com flores de cores diversas, como amarelo, vermelho, roxo, rosa, branco, etc, mas é mais fácil encontrá-la em misturas de híbridos coloridos.

Dorotheanthus_bellidiformis_

Uma plantinha que se encaixa em qualquer espaço, muito versátil e fácil de cultivar. Ideal para compor longos maciços de flores, ou como forração mesmo, sob o sol.

Encaixa-se perfeitamente em vãos de escada, de muros ou em jardins pedregosos, crescendo entre as fendas. Em vasos e jardineiras, podemos criar lindos efeitos de cascata, com flores se derramando além da borda.

Para um efeito ainda mais especial podemos misturar as sementes de ficóide com as de onze-horas, na formação de maciços e forrações. O efeito resultante é simplesmente estonteante. Também é bastante atrativa para borboletas.

Dorotheanthus_bellidiformis

Deve ser cultivada sob sol pleno, em solo drenável, fértil e enriquecido com matéria orgânica, irrigado regularmente. É tolerante à solos pobres, arenosos e pedregosos, além de curtos períodos de estiagem, mas não resiste ao encharcamento. Adapta-se ao solo salino de regiões litorâneas.

Sua multiplicação é feita por sementes, postas a germinar em solo mantido úmido, coberto com uma fina camada de composto.

Dorotheanthus-bellidiformis

Germina em uma a duas semanas. Transplante as mudas quando elas tiverem cerca de 10 cm de altura ou cerca de cinco semanas após a germinação. Não demore a transplantar, pois essa espécie se ressente bastante quando suas raízes são perturbadas.

gaivotas

c-wallachii1

O clerodendro-branco é uma planta nativa das regiões tropicais do sudeste asiático e pertence à família Lamiaceae. Trata-se de uma arvoreta escandente muito cultivada por sua folhagem e florescimento ornamentais. Sua ramagem se apresenta arqueada, com galhos longos e não muito ramificados.

As folhas são verde-escuras, brilhantes, opostas, com nervuras bem marcadas e margens irregularmente denteadas. As inflorescências surgem no outono e são do tipo panícula, terminais, longas, frouxas e pendentes.

As flores são delicadamente perfumadas, hermafroditas, brancas, com estames longos e recurvados para cima, com cálice e cálice levemente esverdeado. Os frutos que se seguem são drupas globosas, preto-azuladas quando maduras, e protegidas pelo cálice persistente, que se torna avermelhado.

Com delicados buquês em cascata, o clerodendro-branco tem um tempo de floração relativamente curto, mas não decepciona. De crescimento lento e baixa manutenção, pode ser tutorado através de podas e amarrios a se tornar uma pequena árvore ou mesmo uma trepadeira escandente.

(Clerodendrum_wallichii)

Uma das maiores vantagens desta espécie é que ela floresce satisfatoriamente em condições de sombra, o que é bastante incomum para arbustos. Desta forma, é uma planta de eleição para adornar ambientes internos bem iluminados, assim como corredores e outras áreas um tanto escuras do jardim.

Convenientemente pode ser conduzida em vasos e jardineiras. Como se não bastasse ainda atrai uma infinidade de borboletas e abelhas durante a floração. Ao contrário de muitas espécies do gênero Clerodendrum, o clerodendro-branco não emite muitas brotações a partir das raízes, desta forma tem baixo potencial invasivo.

Seu cultivo deve ser sob sol pleno, meia sombra ou sombra clara, em solo fértil, drenável, com pH neutro a levemente ácido, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente.

Clerodendrumwallichii

A espécie aprecia o calor e umidade tropicais, no entanto, resiste a geadas leves e sob frio intenso, perde sua folhagem, rebrotando na primavera seguinte.

Sua multiplicação é feita por sementes e estaquia dos ramos postos a enraizar em substrato mantido úmido.

passarinhos

Clerodendron-speciosum

Este é um dos híbridos mais cultuados do gênero Clerodendron, cruzamento entre duas espécies que sozinhas já são belíssimas, a lágrima-de-cristo (Clerodendron thomsoniae) e o clerodendro-vermelho (Clerodendron splendens).

Originário da África pertencente à família Lamiaceae a planta tem um crescimento vigoroso e pode facilmente ser conduzido tanto como trepadeira, através de um tutoramento adequado, quanto como arbusto.

Do clerodendro-vermelho recebeu a cor da florada espetacular, tendo a diferença de não ser completamente vermelho e, sim, uma flor vermelha pequena na ponta de um cálice pentagonal cor-de-rosa.

As folhas são verde escuras, opostas, com nervuras bem marcadas e margens levemente onduladas. As inflorescências surgem na primavera e verão, e são do tipo panícula, terminais, com numerosas flores vermelhas e tubulares, com longos estames, envolvidas por um cálice branco, persistente, matizado de vermelho ou rosa-escuro.

Da mesma forma como as plantas que lhe deram origem, o coração-sangrento é muito atrativo para beija-flores e borboletas.

Clerodendrum x speciosum_6

Apesar de ser essencialmente um arbusto, este clerodendro é mais comumente adquirido e utilizado com o objetivo de ser uma elegante trepadeira. No entanto há que se realizar o tutoramento dos ramos, que se arqueiam e pendem naturalmente, mas podem ser flexionados e amarrados sobre um suporte adequado.

Apesar de vigoroso, o coração-sangrento é uma planta relativamente leve, que não engrossa demasiadamente o caule, podendo ser conduzida sobre suportes não tão robustos, como grades, treliças e cercas, assim como sobre árvores, colunas, caramanchões, muros, arcos, pórticos, etc.

Ela é especialmente interessante para suavizar construções, quando tutorada próximo ao prédio. O verde-escuro de suas folhas é bastante atraente e serve como pano de fundo, conferindo um contraste interessante para outras plantas. Pode ser plantada em vasos e jardineiras, decorando também ambientes internos bem iluminados.

Deve ser cultivada sob meia sombra ou sombra filtrada, em solo fértil, drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente. Tolera o sol pleno, mas prefere o frescor e umidade da meia-sombra.

Em áreas de clima temperado, com frio intenso no inverno ou após alguma geada, este clerodendro perde suas folhas, rebrotando com vigor na primavera.

Clerodendrum x speciosum_

No inverno as regas devem ser diminuídas. A fertilização deve ser feita mensalmente com um adubo líquido próprio para o período vegetativo, seja crescimento ou floração. Aplique anualmente adubos orgânicos, como terra vegetal e esterco curtido, no final do inverno para melhorar as condições do solo.

No mesmo período, faça uma poda, eliminando ramos secos e doentes, e após a floração, eliminando as velhas inflorescências, para um melhor aspecto da planta. Podas de formação estimulam o adensamento da planta, principalmente quando deixada a crescer como arbusto. Não produz sementes viáveis.

Sua multiplicação é feita por separação dos brotos que surgem espontaneamente entorno da planta mãe e por estacas, postas a enraizar em substrato mantido úmido, em local protegido, como um viveiro ou estufa.

janela-brisa