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As rosas-do-deserto são plantas suculentas belíssimas, de caule escultural e floração exuberante, que vem encantando jardineiros no mundo todo. Mas elas têm seus segredinhos para encorpar o caule e as raízes, além disso, você pode estimular florações espetaculares com essas dicas.

Iluminação
As rosas-do-deserto são plantas exigentes em luz. Elas devem tomar pelo menos seis horas de sol por dia, caso contrário não florescem ou florescem pouco.

Na falta de sol, também podem acontecer duas coisas: estiolamento (crescimento débil em comprimento) ou uma tendência em procurar luz, fazendo com que a planta fique torta para um só lado.

Temperatura
As rosas-do-deserto não gostam do frio. Em temperaturas baixas, seu metabolismo fica muito lento, dormente. Quando expostas ao frio, as folhas ficam amarelas e caem. Deixam de florescer, e se estiverem floridas as flores caem.

Nestas condições, as regas devem ser bem espaçadas, até porque não vão aproveitar muito as irrigações. Uma estufa seria uma saída interessante para manter a planta em crescimento vegetativo em locais com inverno mais rigoroso, como no sul do Brasil e nas regiões serranas.

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Substrato
Como é uma planta que não suporta excesso de água, por se tratar de uma suculenta, ela necessita de um substrato específico; e mais importante que a fertilidade deste substrato, é sua capacidade de drenar a água.

Muitos usam areia grossa, funciona, mas o vaso fica muito pesado. A sugestão de mistura é a de carvão. O substrato fica leve, cumpre muito bem seu papel de drenar, melhora o desenvolvimento das raízes aerando o meio e é barato, muitas vezes até de graça para quem tem em fornos à lenha, lareira, entre outros. Só devemos evitar o carvão que restou na churrasqueira, pelo excesso de sal que contém.

Para produzir este substrato, use composto orgânico, enriquecido com farinha de ossos, mais carvão moído (50% de composto orgânico + 50% de carvão moído). O composto orgânico contém os nutrientes essenciais às rosas-do-deserto, além de reter certa umidade, e o carvão moído deixará o substrato leve e aerado e ainda contém possui boa porcentagem de potássio, um macronutriente importante.

Além disto, o carvão é resistente à decomposição, aumentando muito a durabilidade do substrato.

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O composto orgânico poderá ser substituído por húmus de minhoca ou, com menos vantagem, esterco curtido. Já o carvão poderá ser substituído por casca de arroz carbonizada, ou também, com menos vantagem, por casca de árvores. Usando cascas de arvores, a durabilidade do substrato diminui, pois não são tão resistentes à decomposição quanto o carvão.

Uma rosa-do-deserto saudável produz belas e abundantes florações. Usando este substrato, realize as regas quando ele estiver seco, e adubações de cobertura a cada 40 dias, usando composto orgânico e farinha de ossos.

Podas
Não tenha medo de podar sua rosa-do-deserto. As podas são imprescindíveis para dar forma à planta e servem também para estimular as florações. Tenha cautela ao usar as podas para induzir o florescimento. Use como último recurso.

Antes disso, melhore a adubação, dando mais atenção aos nutrientes citados acima. Para dar formato à planta, pode-se usar também recursos dos bonsaista, como “aramar” os galhos ou então usar fios de barbante para ancorá-los.

Faça sempre cortes em bisel nos ramos, evitando assim o acúmulo de água nos ferimentos. O pó de canela tem sido usado com sucesso como cicatrizante nos cortes, prevenindo o aparecimento de doenças fúngicas.

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Propagação
A rosa-do-deserto pode ser propagada por sementes ou estacas. Se a opção for sementes, deixe-as de molho em água não clorada para se hidratarem. O tempo mínimo na água é de duas horas.

Podem também ser plantadas sem este tratamento, mas neste caso o tempo para germinação aumentará em 2 a 3 dias. Depois de hidratadas, plante em recipientes individuais e bem identificados.

Estes recipientes podem ser copinhos de plásticos de 200 ml ou bandejas de isopor com células individuais. As bandejas de 128 células, facilmente encontradas em agropecuárias, são ideais.

O tempo para as sementes germinarem varia de 2 a 4 dias. Durante este período, mantenha o substrato constantemente úmido.

Quando todas estiverem germinadas reduza a irrigação para uma ou duas vezes por dia e, a medida que forem crescendo, a irrigação deve ser gradativamente espaçada. As mudinhas devem ficar sob sol pleno para irem se acostumando a esta condição de luminosidade.

O momento para o transplante é quando a mudinha estiver com 3 pares de folhas definitivas. Depois de 6 a 8 meses de germinadas as pequenas plantas começam a florescer.

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Adaptação
Se você comprou sua planta num viveiro ou supermercado, é normal as folhas e flores caírem, não se preocupe. As folhas vão amarelecer e cair, assim como as flores. Isto é normal, pois elas mudaram drasticamente de ambiente.

Não faça transplante e nem adube até que sua planta esteja totalmente adaptada ao novo local, demonstrando crescimento.

Irrigação
Uma das formas de saber se sua planta esta com sede é apertando o caudex (caule) de leve. Se estiver murcho, isso significa que a planta está desidratada. Neste caso, faça uma boa irrigação, mas sem encharcar e verifique constantemente o substrato. caudex murcho, pode também ser podridão.

Quando apertar o caudex, e verificar que está murcho, aperte outra parte do caudex. Se também estiver murcho, é quase certo que sua planta está realmente desidratada. Caso contrário pode ser podridão.

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Podridão
Se sua rosa-do-deserto estiver podre, não se desespere, muitas vezes há salvação. Limpe todas as raízes, ficando assim com as raízes nuas. Com uma colher, elimine toda parte lesionada (podre) e pendure a planta num local com sombra.

Deixe a planta nestas condições (pendurada) até que cicatrize toda ferida aberta. Isto levará no mínimo uns 5 ou 6 dias. Depois, replante com um novo substrato. Deixe a planta mais uns 3 a 4 dias na sombra, depois leve-a gradativamente a pleno sol. Nestas condições, também poderá haver perda de folhas.

É bem provável que depois desta operação o caudex fique com um buraco. Este buraco será para sempre. Mas você poderá disfarça-lo usando um cacto, uma pedra ou uma suculenta para tampar.

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pata-de-urso

A Cotyledon tomentosa é popularmente conhecida pelo nome de pata-de-urso devido o formato de suas folhas.

É uma suculenta, nativa da África, que pode chegar a 50 cm de altura. Essa planta pertence à  família Crassulaceae e de cultivo muito fácil.

As folhas, de cor verde, são dentadas nas bordas. Cada folha tem entre 5 a 10 dentes. As flores, em forma de sino, possuem corola laranja-avermelhada e quase amarelo. Ficam bem em vasos ou em canteiros rochosos com boa drenagem.

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Cultivo
Deve ser cultivada e solo bem drenado e adubações ajudam, mas não são obrigatórios. Vai bem à sol pleno, quando fica bem compacta, mas conseguem se adaptar em áreas sombrias e bem ventiladas. A água deve ser colocada somente quando o solo estiver seco ao toque.

Não toleram geadas e propagam-se por estacas caulinar e foliar. É uma espécie muito variável possuindo várias formas intermediárias.

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A Lisimáquia é uma planta da família Primulaceae e está inserida em diversas categorias por causa das suas características específicas de cultivo e também físicas. São elas: folhagens e forrações à meia sombra.

Para fazer com que a espécie cresça com um desenvolvimento saudável, alguns tipos de clima são essenciais, já que ela deverá ser plantada sob alguns aspectos diferentes, como por exemplo, a utilização da meia-sombra.

Os principais são: Mediterrâneo, Subtropical e Tropical. É por este motivo que a lisimáquia é tão queria pela América do Sul, onde boa parte dos climas tropicais predomina em diversas regiões.

Sua primeira aparição ocorreu no continente asiático. Com o tempo, a planta foi se espalhando pela região até chegar ao Japão e China, onde é muito cultivada atualmente para a decoração dos belos e grandes jardins orientais. Portanto, ela é uma ótima opção  para quem está querendo investir neste tipo de decoração asiática.

A planta é considerada de pequeno porte e não cresce muito em altura. O seu comprimento pode torná-la mais larga do que alta, mas as suas folhas também tendem a ser bem diminutas.

As medidas podem chegar ter um intervalo entre 0.1 a 0.3 m, 0,3 a 0,4 m ou 0,4 a 0,6 m de comprimento ou de altura, dependendo da variante da espécie.

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Descrição
A lisimáquia possui um ciclo de vida perene, assim como a maioria de sua família, e pode ser cultivada sob diversas condições, mesmo estas sendo um pouco complexas. Mesmo assim, esta planta que veio da Ásia possui diversas características interessantes e que podem atrair ainda mais os decoradores de jardins.

A planta possui uma grande diversidade de espécies e variedades, cada uma com suas características específicas, mesmo que as gerais sejam as mais predominantes neste caso. Porém, após o cultivo de diferentes variantes, elas podem  crescer de forma bastante diversificada.

Entre as suas variedades, apenas duas são usadas para fins decorativos: A Lysimachia congestiflora e a Lysimachia procumbens. Ambas são ótimas espécies para a decoração de varandas, pátios, canteiros, jardineiras e outros locais ainda mais específicos. Elas destacam-se em todo o âmbito paisagístico e é a mais utilizada para tal finalidade.

No geral, a espécie é considerada rasteira, com folhas bem pequenas mais muito ornamentais, rústicas e totalmente ramificadas, além de crescer de maneira bastante volumosa quando as regras para o seu plantio são devidamente obedecidas.

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Folhas
As suas folhas ovaladas chamam muito a atenção dos decoradores e é por causa delas que a planta é amplamente utilizada no ramo do paisagismo. Sua coloração verde que pode mesclar os tons é muito interessante e deixa o seu aspecto ainda mais brilhante. Suas variedades podem ser reconhecidas exatamente pela coloração da folhagem.

Algumas espécies possuem cores mais amareladas ou mais esverdeadas, quando não chegam a um tom de vermelho também. Podem ocorrer variedades variegadas entre o amarelo claro e o brando, possuindo um pecíolo bastante avermelhado em quase todas as espécies.

Floração
A espécie possui uma floração magnífica e que pode variar em quantidade de acordo com o seu cultivo. É secundária no que diz respeito a decoração e suas folhas vêm na frente quando o assunto é enfeitar o jardim. Mesmo assim, a sua floração ocorre durante todo o ano, dando pequenas flores de coloração amarelada.

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Ornamentação
A espécie em questão, além de muito rústica, exótica e luxuosa, é bastante versátil. Ela pode ser cultivada de diversas formas em locais diferentes como vasos e canteiros, podendo formar grandes maciços e bordaduras e for cultivada da forma adequada.

Ela também pode compor belas jardineiras e vasinhos pendentes. Assim, é possível valorizar as vistosas flores amarelas da Lisimáquia e principalmente o seu principal elemento decorativo: as folhas pequeninas e mescladas. Em cestas pendentes, por exemplo, a planta costuma ficar com um volume bastante interessante, deixando ambientes interiores e exteriores com um aspecto bastante ornamental.

É excelente no âmbito da forração também, justamente por ser uma planta rasteira. Ela pode encobrir canteiros nos jardins e vasos, protegendo muros e outros locais. Dessa maneira, ela pode acrescentar uma textura diferente À paisagem, se tornando um elemento chave no seu quintal. Além disso, ela pode cobrir áreas à meia sombra sem maiores problemas.

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Como plantar e cuidar
Para começar a plantar a espécie, primeiramente é preciso ter um substrato extremamente fértil, com muita matéria orgânica organizada e uma adubação quase que anual para que a espécie se desenvolva de forma correta e rápida.

As regas devem começar a ser feitas de forma regular, tomando muito cuidado para encharcar o solo, deixando ele bem drenado e úmido. É preciso tomar muito cuidado com os períodos de seca, já que a espécie é muito intolerante a falta de água.

Propagação da espécie
Para multiplicar as mudas da planta, é preciso usar os métodos de multiplicação por estaquia ou através da divisão de raízes junto à planta mãe. Com isso, use uma faca bem afiada para dividir as ramagens e assim, propagar a espécie dentro do seu belo jardim.

folhas caindo outono

bulbos

Se você tem a possibilidade de cultivar legumes em casa, sabe que o sabor é bem melhor do que aquele dos produtos comprados no supermercado. E entre eles, as cebolas, que estão sempre entre um dos principais ingredientes dos pratos da culinária brasileira.

As cebolas caseiras para quem não sabem podem ser cultivadas a partir de sementes, enquanto a cebola branca e a cebolinha pode ser cultivada a partir das partes vegetativas da planta original.

As cebolas brancas podem se desenvolver a partir do bulbo chamado de mãe e vão se formando embaixo da terra. O bulbo é composto de 6 a 12 bulbos com cebolas individuais.

No caso da cebolinha ela vai crescendo a pequenos bulbos que saem das pontas.

As cebolas brancas e as cebolinhas são recolhidas durante a primavera e por isso, são chamadas de cebolas de inverno.

O que é preciso para plantar bulbos:
* Composto orgânico, estrume ou adubo;
* Pá;
* Húmus;
* Fertilizante com a seguinte fórmula: 5-10-10.

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Veja como fazer passo a passo
* O solo onde será cultivada a cebola deverá ser enriquecido com matéria orgânica e a proporção é de uma parte para cada duas partes de solo.
* A mistura deve ser trabalhada com a ajuda de uma pá e o buraco deve ser de 15 a 20 cm de profundidade.
* O solo ideal para plantar bulbos deve ser argiloso porque deve apresentar boa drenagem e também rico.
* O segundo passo é pegar os bulbos da cebola que você pretende plantar e para tê-los será necessário abrir o buraco e procurar o bulbo mãe, separar dos demais. No caso da cebolinha é necessário cortar os pequenos bulbos dos brotos da cebolinha.
* Depois a profundidade para plantar os bulbos deve ficar entre 2,5 a 5 e o espaço entre cada um deve ser de 7 a 12 cm. Cada bulbo deve ser plantado separadamente, a parte pontuda deve ficar para cima e em seguida, pode cobrir com a terra. Delicadamente bata a terra sobre para que as bolhas de ar saiam e isso faz que o bulbo tenha um bom contato com o solo.

Allium
* Em seguida, use o fertilizante, siga as instruções do rótulo, mas o ideal é que a proporção seja de 1-2-2 e também serve 5-10-10. Antes da primeira geada o fertilizante deve ser usado novamente a cada 4 ou 6 semanas.
* Durante a primavera a dose deverá ser aplicada somente quando as temperaturas forem mais altas.
* Vale ressaltar que os bulbos precisam de suplementos extras que são o potássio e o fósforo. Porém, quando eles recebem esses nutrientes em quantidade exagerada os bulbos podem queimar ou ficarem moles.
* Sobre os bulbos já plantados coloque de 7 a 15 cm húmus. O mesmo deve ser feito sobre as cebolas que são plantadas em lugares quando a temperatura cair muito. E quanto a temperatura subir, retire essa cobertura de húmus.

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Saiba como cuidar de bulbos de cebola dentro de uma estufa
Será necessário: óleo, sabão inseticida, exaustor de estufa.

Como fazer
*
A temperatura da estufa deve ficar entre: 21°C e 26°C.
* A indicação de que a temperatura da estufa está alta demais é vê-las murcharem.
* As cebolas preferem a temperatura mais fria para crescer, aquelas do outono do Brasil.
* Por isso, se for necessário, use o exaustor.
* É importante que as cebolas mesmo dentro da estufa recebam a luz direta do sol.
* A régua é regular e deve ser feita ao redor da cebola. Toque o solo e se parecer seco, molhe de novo. Porém, não coloque muita água porque ela acabará apodrecendo os bulbos da sua planta.
* Se perceber que as cebolas estão doentes, corte as folhas. O sinal de que é necessário fazer a poda é vê-las com mofo e com substância  pegajosa.
* Elimine os insetos que atacam a cebola, como ácaros, tripses e pulgões.
* As folhas devem ser lavadas usando sabão inseticida outra forma para protegê-las é aplicar óleo  inseticida com a ajuda de um spray. Isso afasta os insetos da cebola.
* Quando a parte de cima cair pode colher os bulbos da cebola. Depois coloque a cebola em um lugar escuro e seco e que tenha boa circulação de ar. Esse período deve ficar entre 1 ou 2 semanas.

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Como plantar os bulbos de cebolas
O que será necessário: terra de jardim, bulbos de cebola, colher de pedreiro, garfo para jardinagem e água.
1- O solo para a plantação dos bulbos de cebola devem ser preparados no outono. Em seguida, faça linhas que podem ser longas, mas que a distância entre elas seja de 30 centímetros e a profundidade deve ser de 10 cm.

2- Depois cubra com ráfia de solo a cama de cebola. É um modo para manter bem longe as ervas daninhas e também facilita na hora de tirar detritos e folhas.  Também pode ser um problema o gelo das geadas achatando os sulcos. Use o garfo para soltar o solo e quebre e vire a terra na profundidade de 10 cm.

3- No meio de cada sulco cave uma trincheira e medida deverá ficar entre 1,25 a 5 cm. O bulbo da cebola deverá ter o lado pontudo par cima. A distância entre eles deve ser de 5 centímetros e se for usar cebola madura, essa distância deverá aumentar para 15 centímetros.

4- É necessário ficar de olho na manutenção e as ervas daninhas devem ser retiradas regularmente. Durante o período vegetativo a planta deve ser molhada com 2,5 centímetros de água. Se as ervas daninhas tomarem conta das cebolas elas hibernarão porque estarão sobrecarregadas. O resultado será a colheita de cebolas pequenas.

5- A rega é muito importante para manter o sistema radicular, então, ela deverá ser feito pelo  menos 2 dias na semana. Se a rega for pouca ou insuficiente, os bulbos serão pequenos e o gosto também poderá ser forte e desagradável.

6- Escale com intervalo de duas semanas, as plantações dos bulbos de cebolas, durante o período da primavera. Isso ajudará aumentar a safra das cebolas maduras.

Quando as cebolas plantadas estiverem maduras é possível misturar com fertilizante e dar mais força a raiz. Isso ajudará na hora da colheita no início do verão.

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