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Originária da África e da Península Arábica, a rosa-do-deserto (Adenium obesum) também é conhecida como lírio-impala e mini-baobá. Por ser comum em lugares áridos, onde há escassez de água.

A rosa-do-deserto é uma planta muito resistente e que necessita de pouca supervisão para se desenvolver adequadamente. Pode ser plantada em qualquer período do ano, mas dá flores nas estações mais quentes: primavera e verão. No Brasil, é muito comum encontrá-la sob a forma de bonsai.

Como cultivar a rosa-do-deserto
O cultivo da rosa-do-deserto é simples e fácil. Para cultivar rosa-do-deserto em vaso, você irá precisar de:
* Vaso (preferencialmente feito de barro e com furos no fundo para o escoamento adequado da água);
* Substrato;
* Tela plástica para forrar o fundo do vaso;
* Sementes de Rosa de Deserto ou estacas.

Passo a passo de como cultivar rosa-do-deserto em vaso
Após escolher o vaso, é hora de preparar o substrato. O substrato para rosa-do-deserto deve ser rico em nutrientes como fósforo, potássio, nitrogênio e cálcio. Portanto, recomenda-se o uso do fertilizante NPK 04-14-08.

Para preparar o substrato
* Cubra o fundo do vaso com a tela plástica;
* Em seguida, vá fazendo as camadas: uma camada de areia, uma camada de húmus e uma camada de areia e terra comum (pode-se adicionar o fertilizante NPK nessa parte);
* Se for transplantar a rosa-do-deserto para o vaso, lembre-se de pegar cuidadosamente a planta e, quando for replantá-la no vaso, deixar um pouco do caule sem ser coberto pela terra;
* Cubra a superfície do vaso com pedrinhas ou cascalho.

sementes de Adenium-Obesum

Cultivo em vaso a partir de sementes
*
Caso você opte por cultivar rosa-do-deserto em vaso a partir de sementes, deixe as sementes na água mineral por cerca de 120 minutos antes de plantá-las na terra – a hidratação facilita o processo germinativo. Plante em pequenos vasinhos e espere que se desenvolvam (o que é indicado pelo surgimento de folhas);
* Após essa etapa de desenvolvimento, você poderá seguir o processo de transplante de sua Rosa do Deserto para um vaso maior em profundidade e largura.

plantada no chão

Plantando rosa-do-deserto no chão
Para plantar Rosa do Deserto no chão, o ideal é que você já tenha uma planta bem desenvolvida no vaso.

Algumas recomendações a seguir
* Escolha uma região do seu quintal que receba bastante sol – a rosa-do-deserto adora a luminosidade intensa;
* Cave um buraco na terra e, cuidadosamente, faça o transplante da planta do vaso para o chão. Lembre-se de tirar o excesso de terra das raízes e também cortá-las um pouco, porque dessa maneira sua planta irá se desenvolver melhor;
* Regue a planta com um pouco de água, sem deixar a terra muito encharcada – lembre-se que a planta gosta de muito sol e pouca água.

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Poda da rosa-do-deserto
Uma boa poda é muito importante para que sua planta se desenvolva corretamente. O processo de poda elimina galhos e folhas secas, melhorando a distribuição de nutrientes na sua rosa-do-deserto.

No entanto, a poda deve ser realizada com muito cuidado, pois o corte de ramos pode ser uma porta de entrada para fungos e bactérias.

O melhor é utilizar o corte em bisel, ou seja, um corte transversal, retirando apenas galhos e folhas secas. É muito importante utilizar uma tesoura de poda esterilizada. Uma dica boa é, após a poda colocar um pouco de canela em pó sobre o corte, a fim de evitar a propagação de fungos.

Para estimular a floração de sua rosa-do-deserto, você pode adicionar adubo NPK ao substrato ou um preparado de cascas de banana e cascas de ovos.

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Gloxinia

As gloxínias são flores de uma extraordinária beleza. São plantas exóticas, com folhas e pétalas aveludadas, e de cores intensas e exuberantes.

Pelas suas características, incluindo o tamanho das suas grandes flores aveludadas que pode chegar a 10 centímetros de diâmetro, e da sua folhagem, também grande  e aveludada e de forma oval e muito vistosa, é uma planta de grande valor ornamental, sendo muito utilizada na decoração de interiores.

Originária das matas tropicais do Brasil, esta herbácea tuberosa foi cultivada primeiramente na Europa, onde recebeu o nome de Sinningia em homenagem a W. Sinning, horticultor alemão e passou por diversos cruzamentos.

Intensamente colorida em tons avermelhados, rosados, alaranjados e arroxeados, a gloxínia ainda pode ser encontrada em variações que alternam a cor vinho ou púrpura, por exemplo, com as bordas das pétalas esbranquiçadas.

Floresce praticamente o ano inteiro. Apesar disso, ela passa por um período de dormência, todos anos, quando parece ficar seca, sem produzir folhas ou flores. Durante esse período de descanso, recomenda-se diminuir as regas gradualmente, até que a planta seque por completo.

gloxínia

Os tubérculos permanecerão em dormência pelo período de um a três meses, sendo que a terra deve ficar apenas levemente úmida. Após esse tempo, pequenos brotos começam a surgir, dando sinais de que o descanso acabou e a planta está pronta para retomar o seu crescimento.

Cuidados:
Solo:
Recomenda-se solo poroso, podendo-se usar como base a seguinte mistura: 1 parte de terra, 2 partes de composto orgânico, 1 parte de areia grossa e 1 parte de farinha de ossos.

Regas: É preciso cuidado com o excesso de água: muita umidade contribui para a proliferação de fungos e insetos, que costumam alojar-se nos brotos novos e na parte de baixo das folhas. Durante as regas, recomenda-se não molhar as pétalas, que mancham facilmente, ficando sujeitas ao ataque de doenças.

No caso de ataques, recomenda-se lavar a parte afetada com água morna e sabão neutro e, depois, enxaguar. Folhas e pétalas murchas ou muito atacadas devem ser removidas.

Luz: a gloxínia necessita de muita luminosidade para se desenvolver bem, mas não tolera a exposição direta aos fortes raios de sol. Locais próximos a janelas, onde possa receber luz e calor pela manhã e à tarde, são ideais para esta planta.

Temperatura e umidade: entre 22 a 24ºC e nível médio de umidade.

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Regas: Um método simples para irrigação: encher o fundo de um recipiente grande e largo com cascalhos e colocar os vasos com as gloxínias sobre esta camada; em seguida por água no recipiente e deixar que a terra absorva a umidade necessária.

Multiplicação ou Propagação: Bulbos, sementes ou por meio da divisão de tubérculos ou estaquia das folhas é possível obter novos e saudáveis exemplares.

Floração: Floresce praticamente o ano todo, alternando períodos de dormência.

Dicas
*
Não molhe as folhas e hastes para evitar o apodrecimento.
* Remova folhas e flores mortas.
* Adube mensalmente durante o período de crescimento.
* Logo após a floração, deixe a planta em repouso por 2, 3 ou 4 meses.
* Diminua as regras de adubação. Após esse período, replante novamente a muda.

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Cultivar orquídeas em casa com sucesso pode ser um desafio que precisa de um pouco de tempo e paciência. No entanto, a exótica beleza das flores sem dúvida que pode fazer com que o cultivo das orquídeas valha a pena. Por outro lado, plantar orquídeas não é tão difícil como costumava ser, existem híbridos mais resistentes disponíveis hoje em dia, bem como meios especializados: vasos, ferramentas, e estes conselhos.

Escolha da orquídea
O primeiro passo é a escolha das orquídeas. Há viveiros especializados e catálogos exclusivos, mas hoje as orquídeas podem ser compradas em qualquer lugar, inclusive nas grandes lojas e supermercados. No entanto, se as comprar em um viveiro é geralmente o melhor caminho se não estiver familiarizado com o cultivo de orquídeas.

O pessoal de um viveiro é mais especializado sobre a saúde das plantas e seu cuidado. Ao escolher as plantas, evite que estas apresentem muitas manchas de cor marrom ou preto nas folhas, já que podem indicar uma doença. As folhas amareladas também podem indicar má saúde em uma orquídea jovem.

Selecione plantas com a folhagem de cor verde brilhante e saudável para a primeira tentativa, isto indicará uma melhor oportunidade de sucesso.

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Ambiente adequado para as orquídeas
Proporcionar um bom ambiente de crescimento para suas orquídeas é fundamental, o que pode fazer é simular o habitat natural da planta tanto quanto possível. A maioria das orquídeas que se cultiva no interior é epífita, comumente chamadas plantas aéreas.

Este tipo de planta encontra-se com frequência em climas tropicais, cresce na rachadura de árvores altas, os resíduos e fungos nestes espaços proporcionam os nutrientes que a planta precisa para prosperar. À sombra da copa da árvore, a orquídea está protegida de toda a força do sol quente do meio dia.

Para criar as condições de iluminação mais benéficas para a orquídea de sua casa, deve colocá-la sob luz filtrada, uma janela com orientação é o ideal. Se a única opção é uma janela com luz solar direta, uma cortina escarpada pode proporcionar a proteção que a orquídea precisa contra a intensidade do sol.

Irrigação das orquídeas
A orquídea precisa de umidade também para ajudar a que se sinta em casa em seu ambiente natural, uma tarefa que pode ser conseguida com um umidificador, ou colocando um prato de cascalho úmido debaixo do vaso.

Certifique-se apenas de que não deixa água estancada na planta, estas condições podem promover os fungos, as doenças, ou o apodrecimento da raiz. Quando plantar as orquídeas em vasos deve fazê-lo com a drenagem superior em mente.

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Normalmente, a maioria das orquídeas cresce com força quando as raízes se mantêm razoavelmente secas, por isso um vaso poroso e luz é o melhor, com uma mistura de casca de pinheiro. Um vaso de barro com os buracos de drenagem um pouco maiores que o normal pode ajudar a proporcionar as condições ótimas de drenagem. A irrigação deve ser feita só quando o solo do vaso estiver seco.

Entre os erros mais comuns que cometem os iniciantes nisso de cultivar orquídeas é o excesso de irrigação. Teste o nível de umidade colocando um lápis recém afiado no centro da terra. Se a madeira estiver úmida quando se extrair da terra, não precisa de água durante um ou dois dias.

Aprender a criar um meio ideal para cultivar orquídeas é a chave do sucesso. Enquanto as orquídeas podem precisar de mais tempo e atenção que a média das plantas de interior, a satisfação chega quando admira a beleza das suas flores delicadas e exóticas. Uma boa recompensa.

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Em algumas regiões o cártamo é conhecido como açafroa, açafrão-bastardo, açafrão-dos-pobres ou sultana. A planta pertence à família das Compostas, a mesma do girassol e da margarida. A palavra “carthamus” vem do árabe “kurthum” que, por sua vez, vem do hebraico “kartami” que significa “tingir”. Isso nos dá uma boa indicação da antiga utilidade da planta.

Em termos de fornecimento de material para tingimento, o cártamo era tão importante quanto o índigo e só foi substituído lentamente com a descoberta e aplicação dos corantes químicos.

Os povos antigos extraíam de suas flores uma espécie de extrato vermelho e amarelo – ambos eram usados para tingir tecidos e também como corantes para uso culinário.
Já os nomes populares açafrão-bastardo e açafrão-dos-pobres têm origem menos nobre: é que suas flores já foram muito usadas como açafrão falsificado.

Como as flores produzem dois pigmentos – um amarelo e outro vermelho – sua aplicação como corante sempre foi muito bem explorada. O pigmento vermelho, por exemplo, misturado com um talco bem fino, era usado como rouge para embelezar a face das mulheres.

Das flores é que são as extraídas as substâncias usadas em tinturaria – especialmente a cartamina – que até hoje é utilizada em pinturas. Já as sementes são muito ricas no famoso óleo de cártamo.

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As sementes apresentam elevada quantidade de óleos (35 a 40%) utilizados tanto para consumo humano, como para uso industrial.

O óleo de cártamo possui altos teores de ácidos linoléico (70%) e oléico (20%).

O óleo extraído das sementes do cártamo é ainda usado popularmente para dar alívio a paciente portadores de uma inflamação crônica do intestino conhecida como “doença de Crohn”.

Além das flores e das sementes, as folhas também eram usadas na medicina popular e sua infusão indicada como sudorífica e antitérmica.

Há registros de seu cultivo na Ásia, antes da Era Cristã. Atualmente, o cultivo do cártamo é mais difundido na China, Egito, Estados Unidos, Índia e no México.

A planta é anual e pode medir 1 m de altura, possui caule ereto e ramificado, folhas serrilhadas e espinhosas. Já os capítulos florais são volumosos, isolados, de coloração amarelo-alanjada, que surgem de numerosas brácteas. O sistema radicular é bastante desenvolvido e de característica pivotante.

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Uso medicinal
O cártamo é uma planta rústica e resistente à seca, às altas temperaturas e aos ventos fortes. Sua capacidade de adaptação a diferentes condições de solo e clima também merece destaque.

Sua multiplica-se a partir de sementes e seu cultivo em larga escala é feito em sulcos, no espaçamento de 70 a 90 cm. O cultivo do cártamo tem se destacado atualmente não apenas com a finalidade de produção de óleo para consumo humano, mas também como alternativa para a indústria (especialmente na fabricação de tintas, esmaltes e sabões) e na produção de biodiesel.

Recentemente, o óleo de cártamo ganhou ainda mais destaque, desta vez contribuindo também para estética humana, além da saúde. Cápsulas à base de óleo de cártamo, estão sendo estudadas por suas propriedades na redução do apetite, queima gordura, enrijecimento dos músculos e ainda no combate ao mau colesterol

O óleo, segundo os estudos, ajuda o organismo a queimar a gordura acumulada, além de liberar uma substância que ajuda a reduzir o apetite, enviando ao cérebro comandos de saciedade. Além disso, o óleo de cártamo teria a capacidade de auxiliar na definição da musculatura.

O grande trunfo da planta neste aspecto é que suas sementes são ricas em ácidos oléico e linoléico. O ácido oléico é um ácido graxo que recebe o nome de ômega 9 e é encontrado em boas quantidades no azeite de oliva. Seu consumo traz grandes benefícios para a saúde, pois ele ajuda a equilibrar os níveis de colesterol e desempenha um papel importante ao regular os processos metabólicos do organismo.

Estudo realizado na Universidade da Califórnia (EUA) comprovou que o ácido oléico estimula a produção do lipídio oleiletanolamida, substância que reduz o apetite, aumenta a perda de peso e diminui a produção de LDL, o chamado “mau colesterol”.

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Já seu companheiro, o ácido linoléico é o chamado ômega 6, também utilizado como auxiliar na queima de gordura e tonificação dos músculos. O ácido linoléico é encontrado naturalmente nas carnes vermelhas, nos laticínios e em óleos como o do cártamo.

As cápsulas à base de óleo de cártamo, ricas em ácido linoléico são indicadas para quem vive em “guerra” com a balança ou busca uma opção para tonificar a musculatura. Ao inibir o aumento do tecido adiposo, o óleo de cártamo faz com que o organismo acumule menos gordura e, consequentemente obriga o corpo a queimar suas reservas.

O uso do óleo de cártamo, segundo os estudos, pode mesmo ajudar na aceleração do emagrecimento e na tonificação muscular, desde que – é claro – seja acompanhado de uma dieta equilibrada e da prática de exercícios físicos.

Rega
Devido a um sistema de raiz forte, para que período seco atinge o seu tamanho máximo, a planta é menos exigente. As raízes penetram no solo a uma profundidade de 2 m. As folhas carnudas retêm bem a umidade. A planta consome muita água e tolera períodos secos. Durante o desenvolvimento de brotos é necessária uma grande quantidade de umidade do solo para altos rendimentos.

Solo
O cártamo não é exigente quanto a qualidade do solo. A planta pode crescer em solos marginais, e até mesmo em solução salina. Antes de ser plantado o solo deve ser profundamente arado. Perfeito para o plantio em solos argilosos e arenosos. O alto nível de águas subterrâneas também é o preferido fator para o crescimento de cártamo. Mas, mesmo em regiões áridas e condições desfavoráveis, esta planta mostra um alto rendimento, em contraste com outras culturas de oleaginosas.

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Cuidados de culturas
A planta requer muito pouca manutenção. Em primeiro lugar, é romper a crosta do solo. Em segundo lugar, o desbaste de mudas após o seu aparecimento. Como acontece com qualquer planta, o cártamo não gosta de solo com ervas daninhas. Por isso, requer capina regular.

Curiosidade
Na Índia, onde é conhecido como “kusumba”, o cártamo é muito usado na medicina popular: de suas flores secas é preparado um chá para tratar a icterícia; além disso, o óleo de gergelim aquecido com pedaços da planta é usado para tratar dores reumáticas e artrite.

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