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lisiantos

O lisianto é uma flor originária da América do Norte, muito comum nos Estados Unidos e no México.  Pertencem à família Gentianaceae, sendo também conhecidas por, lisianthus, genciana-do-prado.

No entanto, já há algumas décadas o lisianto vem sendo popularizado em todo o mundo, sobretudo porque suas flores são muito duráveis e sua beleza, charme e elegância as fazem ideais para a composição de buquês de casamento.

É possível encontrar lisianto nas cores rosa, branco, azul e violeta. Essa flor necessita de alguns cuidados especiais, mas pode ser plantada em casa sem grandes problemas.

O solo precisa ser necessariamente profundo, enriquecido com muita matéria orgânica.

As regas devem ser  regulares, sendo o uso da irrigação por gotejamento recomendado para reduzir a umidade nas plantas.

lisianto

Como plantar lisianto
Você haverá dificuldades em plantar lisianto se seguir atentamente nossas recomendações. Como sabemos, o Brasil é um país de dimensões continentais e cada região do país tem um clima bem diferente do outro – temos de florestas tropicais a lugares onde predomina o semiárido.

Caso more em uma região do Brasil cuja temperatura média esteja acima dos 25º C ou abaixo dos 15ºC, será necessário investir em uma estufa para cultivar a flor. Isso porque o lisianto gosta de ficar entre 20ºC e 25ºC, ou seja, temperaturas mais intensas prejudicam seu desenvolvimento adequado.

Além disso, o cultivo do lisianto depende muito da água, que não pode ser pouca nem em excesso. Dessa forma, a melhor maneira de garantir que seu lisianto está recebendo a quantidade ideal de água é utilizando a técnica de irrigação por gotejamento, que mantém o solo sempre úmido mas sem encharcá-lo. Felizmente, este é um processo muito simples..

Também é necessário levar em conta outros aspectos relacionados ao solo no qual seu lisianto será plantado. Fique atento à acidez do solo: o pH ideal para o cultivo do lisianto é 7, ou seja, pH neutro.

Você pode aferir a acidez do solo com um medidor de pH. Caso ele esteja muito ácido, é possível misturar um pouco de cal para deixá-lo mais básico.

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Passadas essas recomendações iniciais, vamos pôr a mão na massa:
* Vá até uma loja de plantas e compre sementes de lisiantos ou uma muda da flor;

* Depois de medir o pH do solo e adicionar um pouco de adubo, plante as sementes ou fixe a muda em um local do seu jardim que não receba luz solar direta;

* Faça a preparação do regador automático caseiro para garantir que a terra está sempre úmida

* Aguarde de três a quatro meses para ver os brotos do lisianto aparecerem.

Como fazer muda de lisianto
O processo para fazer muda de lisianto é muito simples. Veja o passo a passo a seguir:
* Cuidadosamente, retire de um lisianto desenvolvido um ramo que não seja o principal. Você pode utilizar as mãos ou uma tesoura de poda. O ideal é que o galho a ser retirado contenha folhas;

* Transporte a muda para um pequeno vaso antes de fixá-lo a terra, para que as raízes possam se desenvolver de modo controlado;

* Após o desenvolvimento do seu lisianto, transfira-o para um canteiro em seu jardim. Pronto.

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A rosa do deserto tem esse nome por ser uma planta originária dos desertos africanos e árabes e chega a ser encontrada nesses lugares com até 4 m de altura. Passou a ser também uma planta doméstica em sua versão reduzida por sua aparência cativante de miniatura que se assemelha a um bonsai florido.

Assim como o bonsai, a rosa do deserto é uma planta cujo cultivo leva muito tempo, ainda que seja fácil de cuidar, por isso as plantas já adultas custam preços altíssimos e não são tão facilmente achadas. Nesse artigo você aprenderá como plantar rosa do deserto no chão de sua casa da melhor forma.

Onde plantar a rosa do deserto
Por ser uma planta de origem desértica, a rosa do deserto se adapta apenas a locais secos, quentes e ensolarados e necessita de ao menos 6 horas de sol por dia para crescer saudável e florescer.

Sendo assim, evite plantá-la sob a sombra de outras plantas ou perto de construções altas pois isso prejudicará seu desenvolvimento.

Caso você more em um lugar frio com pouca luz natural, é recomendado que plante sua rosa do deserto em uma estufa de forma artificial com controle de claridade e temperatura, que deve estar sempre acima de 10ºC.

Caso contrário ela ficará amarela, fraca e suas flores cairão. Se você mora em um lugar de temperatura amena e sua planta não estiver tão viva e bonita durante o inverno, não se preocupe pois ela é uma planta de verão, ou seja, só chegará no seu ápice de beleza em épocas de alta temperatura.

adenium obesum

Como plantar a rosa do deserto
Assim que for encontrado um ambiente perfeito para sua planta, devemos pensar no terreno. A rosa do deserto é uma planta de ambiente seco e não suporta grandes quantidades de água, então, tome cuidado pois o excesso de umidade é o fator que mais leva a erros no plantio dessa espécie causado pelo afogamento.

Para evitar que a planta receba mais água do que é necessário, faça o plantio em um terreno bastante arenoso, para isso é preciso uma mistura com 70% de areia e 30% de terra (medidas aproximadas), essas proporções de areia e terra também são válidas caso você queira plantar a rosa do deserto em um vaso, entretanto, para plantá-la no vaso é necessário que se coloque pedras em seu fundo e que se misture a porção de terra com húmus de minhoca.

Ainda que a rosa do deserto seja uma planta de ambiente seco, isso não significa que ela não precise de água. Para saber se planta está desidratada basta olhar seu caudex, se ele estiver seco e enrugado, significa que a planta precisa de água.

Se for plantar uma muda e não uma semente, certifique-se de que a raiz da planta esteja completamente coberta pela terra, o caudex da rosa do deserto deve permanecer abaixo da terra até a planta completar seu primeiro ano.

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Adubação
O adubo para a rosa do deserto florir deve ser orgânico, rico em cálcio, potássio e fósforo mas com quantidades limitadas de nitrogênio e o processo de adubação deve ser feito após regar, nunca com o terreno seco pois o contato direto com muito adubo pode sufocar a planta.

Como o terreno do plantio deve ser bastante arenoso para evitar retenção de água, os nutrientes dele também vão embora muito facilmente, sendo assim, é necessário que se faça a adubação com bastante frequência.

Como cuidar da  rosa do deserto
Para manter a planta bonita e saudável, além de irrigação e adubação é necessário que se faça a poda, aprender como podar a rosa do deserto é simples e além de moldar a planta também incentiva o crescimento de flores, entretanto, a poda deve ser feita apenas quando necessário, não abuse desse recurso, afinal, para que sua planta se mantenha saudável deve-se, acima de tudo, mantê-la nutrida.

Sendo assim, para fazer a poda basta retirar os galhos desalinhados, mas apenas eles, sem exageros e com cuidado por se tratar de uma planta pequena.

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Outro recurso muito desejado por quem planta rosas do deserto é o engrossamento do caudex, dando à planta uma aparência de “mini-árvore” assim como a de um bonsai. Mas como engrossar o caudex da rosa do deserto?

Esse processo é longo, mas bastante fácil, basta seguir os seguintes passos:
* Transplantar rosa do deserto a cada 6 meses em um vaso maior do que o anterior, não faça isso antes da planta atingir 1 ano e coloque um apoio duro abaixo da planta para evitar que ela desça.

* A cada mudança de vaso, deixe o caudex de sua planta cada vez mais visível com ajuda do apoio.

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Originária da África e da Península Arábica, a rosa-do-deserto (Adenium obesum) também é conhecida como lírio-impala e mini-baobá. Por ser comum em lugares áridos, onde há escassez de água.

A rosa-do-deserto é uma planta muito resistente e que necessita de pouca supervisão para se desenvolver adequadamente. Pode ser plantada em qualquer período do ano, mas dá flores nas estações mais quentes: primavera e verão. No Brasil, é muito comum encontrá-la sob a forma de bonsai.

Como cultivar a rosa-do-deserto
O cultivo da rosa-do-deserto é simples e fácil. Para cultivar rosa-do-deserto em vaso, você irá precisar de:
* Vaso (preferencialmente feito de barro e com furos no fundo para o escoamento adequado da água);
* Substrato;
* Tela plástica para forrar o fundo do vaso;
* Sementes de Rosa de Deserto ou estacas.

Passo a passo de como cultivar rosa-do-deserto em vaso
Após escolher o vaso, é hora de preparar o substrato. O substrato para rosa-do-deserto deve ser rico em nutrientes como fósforo, potássio, nitrogênio e cálcio. Portanto, recomenda-se o uso do fertilizante NPK 04-14-08.

Para preparar o substrato
* Cubra o fundo do vaso com a tela plástica;
* Em seguida, vá fazendo as camadas: uma camada de areia, uma camada de húmus e uma camada de areia e terra comum (pode-se adicionar o fertilizante NPK nessa parte);
* Se for transplantar a rosa-do-deserto para o vaso, lembre-se de pegar cuidadosamente a planta e, quando for replantá-la no vaso, deixar um pouco do caule sem ser coberto pela terra;
* Cubra a superfície do vaso com pedrinhas ou cascalho.

sementes de Adenium-Obesum

Cultivo em vaso a partir de sementes
*
Caso você opte por cultivar rosa-do-deserto em vaso a partir de sementes, deixe as sementes na água mineral por cerca de 120 minutos antes de plantá-las na terra – a hidratação facilita o processo germinativo. Plante em pequenos vasinhos e espere que se desenvolvam (o que é indicado pelo surgimento de folhas);
* Após essa etapa de desenvolvimento, você poderá seguir o processo de transplante de sua Rosa do Deserto para um vaso maior em profundidade e largura.

plantada no chão

Plantando rosa-do-deserto no chão
Para plantar Rosa do Deserto no chão, o ideal é que você já tenha uma planta bem desenvolvida no vaso.

Algumas recomendações a seguir
* Escolha uma região do seu quintal que receba bastante sol – a rosa-do-deserto adora a luminosidade intensa;
* Cave um buraco na terra e, cuidadosamente, faça o transplante da planta do vaso para o chão. Lembre-se de tirar o excesso de terra das raízes e também cortá-las um pouco, porque dessa maneira sua planta irá se desenvolver melhor;
* Regue a planta com um pouco de água, sem deixar a terra muito encharcada – lembre-se que a planta gosta de muito sol e pouca água.

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Poda da rosa-do-deserto
Uma boa poda é muito importante para que sua planta se desenvolva corretamente. O processo de poda elimina galhos e folhas secas, melhorando a distribuição de nutrientes na sua rosa-do-deserto.

No entanto, a poda deve ser realizada com muito cuidado, pois o corte de ramos pode ser uma porta de entrada para fungos e bactérias.

O melhor é utilizar o corte em bisel, ou seja, um corte transversal, retirando apenas galhos e folhas secas. É muito importante utilizar uma tesoura de poda esterilizada. Uma dica boa é, após a poda colocar um pouco de canela em pó sobre o corte, a fim de evitar a propagação de fungos.

Para estimular a floração de sua rosa-do-deserto, você pode adicionar adubo NPK ao substrato ou um preparado de cascas de banana e cascas de ovos.

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Gloxinia

As gloxínias são flores de uma extraordinária beleza. São plantas exóticas, com folhas e pétalas aveludadas, e de cores intensas e exuberantes.

Pelas suas características, incluindo o tamanho das suas grandes flores aveludadas que pode chegar a 10 centímetros de diâmetro, e da sua folhagem, também grande  e aveludada e de forma oval e muito vistosa, é uma planta de grande valor ornamental, sendo muito utilizada na decoração de interiores.

Originária das matas tropicais do Brasil, esta herbácea tuberosa foi cultivada primeiramente na Europa, onde recebeu o nome de Sinningia em homenagem a W. Sinning, horticultor alemão e passou por diversos cruzamentos.

Intensamente colorida em tons avermelhados, rosados, alaranjados e arroxeados, a gloxínia ainda pode ser encontrada em variações que alternam a cor vinho ou púrpura, por exemplo, com as bordas das pétalas esbranquiçadas.

Floresce praticamente o ano inteiro. Apesar disso, ela passa por um período de dormência, todos anos, quando parece ficar seca, sem produzir folhas ou flores. Durante esse período de descanso, recomenda-se diminuir as regas gradualmente, até que a planta seque por completo.

gloxínia

Os tubérculos permanecerão em dormência pelo período de um a três meses, sendo que a terra deve ficar apenas levemente úmida. Após esse tempo, pequenos brotos começam a surgir, dando sinais de que o descanso acabou e a planta está pronta para retomar o seu crescimento.

Cuidados:
Solo:
Recomenda-se solo poroso, podendo-se usar como base a seguinte mistura: 1 parte de terra, 2 partes de composto orgânico, 1 parte de areia grossa e 1 parte de farinha de ossos.

Regas: É preciso cuidado com o excesso de água: muita umidade contribui para a proliferação de fungos e insetos, que costumam alojar-se nos brotos novos e na parte de baixo das folhas. Durante as regas, recomenda-se não molhar as pétalas, que mancham facilmente, ficando sujeitas ao ataque de doenças.

No caso de ataques, recomenda-se lavar a parte afetada com água morna e sabão neutro e, depois, enxaguar. Folhas e pétalas murchas ou muito atacadas devem ser removidas.

Luz: a gloxínia necessita de muita luminosidade para se desenvolver bem, mas não tolera a exposição direta aos fortes raios de sol. Locais próximos a janelas, onde possa receber luz e calor pela manhã e à tarde, são ideais para esta planta.

Temperatura e umidade: entre 22 a 24ºC e nível médio de umidade.

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Regas: Um método simples para irrigação: encher o fundo de um recipiente grande e largo com cascalhos e colocar os vasos com as gloxínias sobre esta camada; em seguida por água no recipiente e deixar que a terra absorva a umidade necessária.

Multiplicação ou Propagação: Bulbos, sementes ou por meio da divisão de tubérculos ou estaquia das folhas é possível obter novos e saudáveis exemplares.

Floração: Floresce praticamente o ano todo, alternando períodos de dormência.

Dicas
*
Não molhe as folhas e hastes para evitar o apodrecimento.
* Remova folhas e flores mortas.
* Adube mensalmente durante o período de crescimento.
* Logo após a floração, deixe a planta em repouso por 2, 3 ou 4 meses.
* Diminua as regras de adubação. Após esse período, replante novamente a muda.

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