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Esta é uma planta bem diferente dos padrões habituais. Uma orquídea sem pseudobulbos que parece tudo menos uma orquídea.

Uma planta bastante comum de ser vista em floriculturas, mas que poucos sabem tratar-se de uma orquídea. Já até falaram tratar-se de uma trepadeira, de uma folhagem bonitinha, de uma gramínea, e até uma variedade da planta conhecida como Jibóia.

Muito utilizada em paisagismo esta planta, por não suportar muita luminosidade, é amplamente utilizada para cultivo em apartamentos, ou em cantos escuros de jardins. Ideal para decoração de salas de estar, escritórios comerciais, recepções, shopping centers, etc.

Esta é a orquídea Ludisia discolor, conhecida popularmente como “orquídea-jóia”. Esta planta é muito interessante, com lindas flores brancas e folhas brilhantes muito ornamentais, lindamente bronzeadas e com nervuras que variam de prateadas a acobreadas, dependendo da variedade.

Ludsia

Ludisia é um gênero que possui uma única planta. Em termos etimológicos, não se sabe a origem nem o significado de Ludisia. Já o nome da espécie, discolor, deriva do latim, e é uma referência as folhas desta planta que possuem cores diferentes em cada lado.

Trata-se de uma planta de hábito terrestre ou rupícola, crescimento simpodial, e natural do sudeste asiático (China, Myanamar, Laos, Tailândia, Cambodja, Vietnã, Malasia, Sumatra, Borneo e Filipinas).

É encontrada nas margens de rios, em terrenos rochosos de bosques e matas úmidas e sombrias, formando verdadeiros “tapetes” sobre o chão.

É uma planta fácil de cultivar desde que seguidas algumas regras:
* O substrato que eu utilizo é composto de partes iguais de terra vegetal, carvão vegetal, turfa (pode ser substituído por casca de pinus) e pedra brita (pedaços pequenos);

* Se plantada em jardim, cuidado com o solo. Esta planta não tolera solos argilosos ou encharcados, apodrecendo rapidamente. Faça um preparado como o substrato acima mencionado, acrescentando um pouco de areia grossa e muita pedra brita no fundo, visando facilitar a drenagem do excesso de água;

* Escolha sempre lugares escuros. O ideal é cultivo entre 70 e 80% de sombreamento. Em ambientes internos procure colocar o vaso um pouco afastado das janelas, para que a mesma receba apenas um pouco de luminosidade;

* Esta planta não gosta muito de ser dividida, apresentando rápidos sintomas de enfraquecimento. Porém se alguém quiser fazer mudas, a multiplicação desta planta é extremamente simples. Basta efetuar uma divisão das touceiras enraizadas.

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As flores da Ludisia discolor são suportadas por hastes de até 20 cm de comprimento. São carnosas e delicadas, medindo em torno de 1,5 cm de diâmetro. São de cor branca e com labelo maculado de amarelo.

Suportam temperaturas entre 10 e 35ºC, florescem entre o final do inverno e o início da primavera e a floração dura em torno de 20 dias.

Suas folhas são extremamente atraentes, inclusive, essa é uma das poucas orquídeas que são cultivadas pela beleza de suas folhas principalmente, apesar de suas flores  também serem muito lindas.

Suas folhas geralmente são verdes e repletas de veios de tom avermelhado, já suas flores vêm na cor branca.

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Cultivo
Luz
De forma geral, elas conseguem tolerar luz insuficiente até certo ponto, porém não são tolerantes à  luz alta e direta. Por isso, prefira cultivá-las em ambientes razoavelmente sombreados e bem ventilados.

Temperatura
As Ludisías gostam de temperaturas médias, ou seja, algo em torno de 21 a 29ºC durante o dia, com uma queda de até 6 a 8ºC de noite. Mas não se preocupe tanto, se a temperatura do ambiente estiver confortável para você, então também estará para elas.

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Umidade
Tente oferecer uma umidade entre 50 a 70% e elas já ficarão muito satisfeitas. Mas elas são capazes de se virar até com menos do que isso pois são bem robustas.

Rega e substrato
Regue a medida em que elas forem se aproximando da secura, pois não gostam de secar completamente.

Lembre-se de utilizar uma boa mistura de substratos para orquídeas terrestres, essa mistura deve reter uma boa quantidade de umidade, o musgo esfagno por exemplo é excelente para essa tarefa.

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As Stanhopeas são orquídeas originárias de países da América do Sul. É um gênero de orquídeas epífitas e de crescimento simpodial no qual possui 66 espécies.

Elas devem ser cultivadas preferencialmente em cestas suspensas, já que as hastes florais delas crescem apontadas para baixo, passando pelos buracos no fundo da cesta. Estas cestas podem ser compradas ou você mesma pode fazer com madeiras ou arames.

Elas são encontradas naturalmente em lugares com aproximadamente 4000m de altura em relação ao nível do mar. A maioria das espécies possuem flores espirais e muitas vezes com um perfume muito agradável, porém, o período de duração das mesmas é de apenas alguns dias.

As Stanhopeas começam a florir nos meses mais quentes da Primavera e Verão, prolongando-se por vezes até ao Outono. É frequente darem mais do que uma floração no mesmo ano, com algumas semanas de intervalo.

Não se cultivam em vaso (a não ser que estejam cheios de buracos ou sem fundo) porque este gênero tem uma característica interessante e peculiar, dão as folhas acima dos pseudobulbos e as flores a apontar para baixo.

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Assim temos de lhes dar espaço aberto para as hastes florais crescerem para baixo e abrirem penduradas, normalmente em cachos de duas a seis flores.

Como substrato de cultivo para estas orquídeas, utiliza-se uma mistura para orquídeas acrescentando casca de pinheiro (1 parte de substrato para orquídeas para 1 medida de casca de pinheiro) para dar uma boa drenagem e permitir que as flores possam furar o substrato sem dificuldades.

Temos que ter o cuidado de regar com alguma frequência porque as Stanhopeas são orquídeas que gostam de uma umidade constante nas raízes sem ficar com o substrato ensopado. Se as pontas das folhas começarem a ficar secas, é um sinal que a planta nos dá de que precisa de mais água.

Para obtermos plantas saudáveis e boas florações, devemos fertilizar com frequência estas orquídeas. Pelo menos duas vezes por mês. O fertilizante deve ser próprio para orquídeas e pode ser liquido ou em pó diluído na água de rega ou ainda em granulado, de libertação lenta e neste último caso, aplicado a cada dois meses.

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Luz
Elas gostam de luz forte, ou seja, algo em torno de 3000fc já é o suficiente. Apesar de gostarem de luzes fortes, a luz solar direta é de mais, por isso evite.

Temperatura
Deve ser moderada 11ºC a 16ºC à noite e 20ºC a 24ºC durante o dia no inverno. As plantas podem suportar temperaturas mais altas por um curto período de tempo, mas o movimento de ar, umidade e sombra devem ser aumentadas. Muitas espécies florescem no verão.

Umidade
Mantenha a umidade entre 70 a 90%. Algumas espécies como a Stanhopea jenischiana, precisam de um descanso seco no inverno, por isso, se for o seu caso, regue somente o necessário para que os pseudobulbos não murchem durante este período, quando os novos crescimentos começarem a surgir e ela voltar ao seu crescimento ativo, poderá voltar a regar normalmente.

Rega
Deve ser abundante para produzir pseudobulbos fortes e prevenir pontos negros nas folhas. Stanhopeas e seus relacionados são sensíveis ao acúmulo de sais no substrato, assim não devem secar completamente antes da próxima rega, mesmo durante o inverno quando o crescimento é mais lento ou parado.

Hábito da rega pobre pode conduzir a perda de raiz e a sua recuperação pode ser muito lenta.

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Adubação
Adubar em intervalos regulares. A maioria dos produtores adubam toda semana ou a cada 2 semanas. Para plantas em casca de árvore usar a fórmula 30-10-10 alternando com 20-20-20, na época da floração que é no verão usar 10-30-20.

Replantio
Fazer depois a florada do verão, como a maioria das plantas que crescem o ano inteiro. Plantas que repousam no inverno podem ser replantadas na primavera.

As melhores floradas vem de grandes touceiras, assim cachepots grandes são normalmente utilizados. Substrato aerado mostram melhores resultados, assim como substrato de granulação média misturados com esfagno. Replantar a cada 3 anos.

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A orquídea Vanda encanta e é conhecida por sua beleza peculiar. Muito vistosa e delicada, ela conta com cores intensas e flores esplêndidas de tanta beleza. Famosa por unir graciosidade e elegância, suas raízes podem ficar livres no ar.

Por unir tanta beleza e facilidade no manuseio, ela é uma das espécies mais procuradas e adquiridas por diferentes perfis, tanto para quem quer começar a criar, tanto para quem quer surpreender uma pessoa especial com um presente inusitado.

A orquídea Vanda tem nome científico de Vanda sp, de família Orchidaceae e divisão Angiospermae; seu ciclo de vida é perene. Habitam desde as montanhas do Himalaia, Índia, Filipinas, sul da China e norte da Austrália. O nome feminino Vanda é de origem teutônica (alemã) e significa “peregrina”.

Foi denominada assim por causa da maneira como vegeta de forma aérea. Essa característica aliada a maneira como crescem permite que as plantas se “movimentem” entre os galhos das árvores.

O gênero Vanda é considerado um dos cinco mais importantes gêneros comerciais de orquídeas no mundo. Elas são em sua maioria epífitas, isto é, vegetam sobre o tronco das árvores, mas às vezes são litófitas ou terrestres.

Seu hábito de crescimento é monopodial e as características das folhas variam muito de acordo com o habitat, podendo ser largas e achatadas, de forma ovoíde, cilíndrica, ou suculenta.

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Produzem poucas ou muitas flores, achatadas, que surgem de uma inflorescência lateral. As cores das flores podem ser muito diversas, desde amarelo, marrom, vermelho, azul, vinho, rosa com marcações ou pintas.

O labelo apresenta um peculiar dente em sua borda superior. As florações ocorrem mais de uma vez por ano e as flores são muito duráveis. Largamente utilizada em hibridizações, as mais importantes espécies comerciais são a V. coerulea, V. sanderiana e V. dearei, que conferem a sua família respectivamente flores azuis, vinho e amarelas.

Devem ser cultivadas sempre à meia-sombra em substrato próprio para epífitas, como fibra e casca de coco, cascas de árvores, carvão vegetal, entre outros, preferencialmente em orquidários telados ou estufas.

Aprecia a umidade e regas regulares, realizadas sempre que o substrato secar superficialmente. Multiplica-se por divisão da planta, preservando a estrutura completa das mudas, com folhas e raízes de flores grandes, chamativas e variadas cores.

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Curiosidades da Orquídea Vanda
A orquídea Vanda possui cerca de 50 espécies, sendo uma das referências mais importantes em floração. Seu nome é derivado do sânscrito para as espécies Vanda Tessellata.

Considerado o aspecto de cultivo, esta planta é uma das 5 mais importantes. Seu grande atrativo e popularidade vem de sua floração, que acontece a cada três meses, durando três semanas.

Cuidados Especiais com a Orquídea Vanda
A Vanda se adapta em diversos ambientes e junto da beleza, fica muito bem usada em projetos de paisagismo, onde pode ficar fixada em árvores ou então suspensa no ar.

Também pode ficar pendurada embaixo de árvores, desde que obtenham boa luminosidade (do Sol). Em apartamentos ou dentro de casa, a planta deve permanecer próxima às janelas ou em ambientes com claridade (solar). Sua flor permite que ela seja um lindo elemento de decoração.

Alguns paisagistas escolhem esta espécie e usam em vasos fechados, enrolando suas raízes para exibi-las (não recomendado para cultivo). Neste caso, as raízes devem ser umidificadas antes, o vaso servirá apenas como um suporte de decoração.

Desta forma, as raízes não devem ficar enterradas em substrato, a não ser plantas muito jovens (que podem ser cultivadas em vasos com brita, musgo, pedaços de madeira e afins).

Locais frescos e sombreado são ideais para as Vandas, que podem permanecer até 30 dias floridas. Porém depois da queda das flores, ele deverá ficar num local menos sombreado e com mais luminosidade.

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As Vandas são monopodiais (crescem na vertical) e epífitas (entrelaçam suas raízes em outras plantas para sua fixação), desta maneira, as raízes aéreas devem ficar soltas. A melhor solução é suspendê-las, usando um arame.

Para se manter forte, saudável e com excelentes floradas anuais, é muito importante proporcionar uma boa nutrição. Elas precisam de bastante água, mas não gostam de ficar molhadas, por isso o indicado é borrifar água 3 vezes ao dia.

O ideal é espirrar água no início da manhã para dar tempo de secar com a ajuda da intensidade dos raios solares, e em aproximadamente duas horas elas estarão secas. Suas flores são fortes, mas é indicado usar um borrifador que espirre água de leve, sem jato forte. A água da chuva é a ideal para qualquer vegetal.

Em dias quentes, com temperatura acima de 35°C, é importante molhar a planta mais vezes.

Em regiões mais frias, abaixo de 12ºC, não é preciso regar a planta constantemente: se o frio permanecer por semanas, constitua um ritmo e borrife a cada dois dias, sempre pela manhã.

Os adubos orgânicos e organominerais são os que mais se aproximam do ideal de nutrição para uma Vanda, pois são alimentos completos para plantas e para quem tem pouco conhecimento sobre adubação, pois são simples de se usar e não requerem conhecimento aprofundado.

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Vandas e Ventilação
É essencial que as Vandas estejam num ambiente arejado. Essa medida ajuda na saúde das plantas, facilitando que sequem rápido e evitem o aparecimento de doenças; o vento também proporciona uma limpeza de micro-organismos.

As Vandas bem fixadas em árvores podem suportar ventos fortes. Para as suspensas, é necessária uma proteção contra rajadas de vento. O vento deve ser evitado em temperaturas mais baixas.

Para uma excelente floração depende da quantidade de luz solar recebida. Porém não é indicado que a planta receba luz solar direta

As Vandas podem florescer até quatro vezes ao ano e a cada florada trazer mais flores em suas hastes.

Alguns cuidados neste período podem ser determinantes para deixar a planta ainda mais bonita e deslumbrante. Quando os botões já estiverem bem definidos, evite borrifá-los com adubo. Essa regra também vale para as flores, já que o sal do adubo associado ao sol e o calor podem provocar micro queimaduras nas pétalas, prejudicando a beleza da planta.

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Temperatura
A Vanda é bastante resistente e vive bem em variadas temperaturas: entre 12°C a 40°C. Nos dias mais quentes, é importante ventilar mais, ou elevar a umidade do ar.

Experiências com Vandas em temperaturas de até 4°C, por um curto período, comprovam que as plantas apresentaram sintomas como a perda dos botões e a parada momentânea de crescimento das raízes.

A temperatura muito baixa faz com que ela pare no tempo, retomando o seu metabolismo semanas depois. Portanto, se o frio for intenso durante vários dias consecutivos, é necessário protegê-la do vento

Luminosidade
A luminosidade é muito importante para o cultivo da orquídea vanda, que necessita de luz para florescer e crescer com vigor. Quando ela não está florescendo, provavelmente está recebendo menos luz do que precisa.

Esta espécie floresce com sombreamentos em uma escala de 70% de sombra a sol pleno. A maioria consegue adapta-se bem com telas que deixam passar 40% da luminosidade do sol.

As Orquídeas Vandas englobam outras orquídeas, como Mokara e Renantera, que podem ser cultivadas em jardins, ao ar livre com a presença direta da luz do sol. Enquanto outras Vandas, quando usadas em projetos de paisagismo, podem ficar protegidas do sol pelos galhos de árvores ou também em locais onde a luz solar não incida nos períodos mais quentes do dia.

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A baixa luminosidade em Vandas pode causar
Folhas com colorido verde muito escuro; ausência ou baixo índice de floração por mais de um ano em Vandas adultas; enfraquecimento da planta com perda de folhas e maior sensibilidade a doenças.

Sintomas de excesso de luz em Vandas
Folhas amareladas ou com queimaduras; perda de folhas e algumas vezes desidratação.

Como cultivar a Orquídea Vanda em casa
Pelas características da região do seu habitat, é necessário criar um espaço para que facilite a planta se adaptar. No Brasil o cultivo das vandas de uma maneira geral é considerado fácil, desde que sejam observadas e recriadas as condições do seu habitat.

O Clima tropical de seu lugar de origem é bem parecido com o nosso, calor quase o ano todo, o que é o ideal para as espécies. A ventilação também é um fator a ser observado, pois além de facilitar as trocas gasosas da planta também diminui a intensidade do calor, diminuindo a temperatura.

Da metade da planta para cima é aconselhável evitar molhar. Essa é a parte onde a planta cresce, emitindo sempre uma nova folha e a água ficando parada nessa região cria um risco de um ataque de fungos ou bactérias, além de pragas eventuais como cochonilhas.

Por ser plantada de forma que suas raízes fiquem expostas, a nutrição da Vanda é algo muito importante, assim como a rega.

É necessário sempre fornecer todos os nutrientes, por isso se o adubo for incompleto, a médio ou longo prazo a planta vai apresentar deficiência, além de ficar vulnerável a ataques de pragas e fungos.

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Como plantar a Orquídea Vanda
O plantio de uma Vanda é uma etapa muito importante do cultivo da planta, elas adaptam-se em diversos ambientes. Cada vez mais estão sendo usadas em paisagismo, fixadas em árvores ou colocadas próximas ao chão com um suporte tipo tutor.

Também podem ser penduradas embaixo de árvores que permitam boa luminosidade, próximo a janelas de apartamentos ou casas e em vários outros ambientes claros. Com flor, as vandas podem ser levadas para decorar outros ambientes e até colocadas em vasos fechados enrolando suas raízes, para isso umedeça as raízes anteriormente.

Quanto mais fresco e sombreado o local, mais tempo durarão as flores, uma vanda florida pode permanecer até 45 dias com flor. Mas lembre-se, para que sua vanda floresça novamente ela não poderá permanecer em locais muito sombreados após a queda das flores.

O vaso para as Vandas serve apenas como um suporte de fixação, algumas delas cultivamos até mesmo sem vaso, as raízes nunca devem ficar enterradas em qualquer que seja o substrato, a não ser plantas muito jovens, que podem ser cultivadas em vasos com brita, musgo, pedaços de madeira, etc.

As Vandas são orquídeas monopodiais (crescem na vertical) e epífitas (entrelaçam suas raízes em outras plantas para sua fixação), desta forma, as raízes aéreas devem ficar soltas.

A melhor forma é suspendê-las em cestas plásticas ou de madeira, usando um arame. O  material mais utilizado são as cestas plásticas devido à menor incidência de fungos, pois secam rapidamente.

Nas cestas elas ficam livres para emitir suas raízes em qualquer direção, o tamanho da cesta pode ser pequeno, aproximadamente 10 cm para uma planta adulta, se for pendurar uma planta jovem, faça numa cesta deste tamanho para que não haja remoção quando a planta crescer, pois as Vandáceas sentem quando são removidas.

Havendo necessidade de replante, deixe as raízes totalmente submersas com a cesta num recipiente com água até que as mesmas amoleçam e seja mais fácil colocá-las na cesta maior.

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Adubando a Vanda corretamente
As Vandas precisam de muito alimento, pois crescem indefinidamente e não possuem substrato. Com isso para se manterem fortes, saudáveis e com excelentes e várias floradas anuais, é muito importante fornecer uma boa alimentação a elas. A dose é pelo menos o dobro da utilizada em outras orquídeas.

Elaboramos um sistema novo de nutrição para as vandas e demais orquídeas. Através da análise laboratorial das plantas e de nossa experiência, adaptamos a nutrição com compostos que são imprescindíveis às plantas, baseado na análise de laboratório.

Além dos macro e micro nutrientes encontrados em todas as formulações de adubos, deve-se oferece extratos vegetais, aminoácidos, vitaminas e outras substâncias que fornecem às plantas, além do adubo, os complementos e suplementos necessários para o perfeito desenvolvimento de todas as fases das orquídeas.

Este complexo nutricional também fortalece as plantas proporcionando maior resistência a fatores externos como chuvas, calor e frio em excesso, deslocamento, replante e principalmente patógenos.

OBS: O adubo deve ser aplicado preferencialmente cedo pela manhã, quando o sol está menos intenso.

Poderá ser pulverizado na planta, mas o ideal é regá-las com esta água adubada. Um regador de jardim servirá bem neste caso. Quando a coleção for maior, uma caixa d’água com uma pequena bomba pode ser instalada facilmente. Neste caso o adubo deverá ser adicionado a água da caixa na dosagem de 10 ml/litro.

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A tulipa é uma espécie vegetal que se caracteriza por   apresentar uma bela flor, além de ser uma planta associada a Holanda. Essa espécie vegetal possui o nome científico de Tulipa Gesneriana.

No entanto, a tulipa é oriunda das montanhas que ficam localizadas na antiga Pérsia (atual Irã). O nome tulipa vem do persa – tulband (que tem o significado de turbante).

Com as expedições e a criação da rota da seda, as tulipas se espalharam por todo o planeta. A planta era tida como uma joia pelos turcos, tanto que podia ser cultivada somente nos jardins da família real.

Como a tulipa se espalhou, acabou chegando na Holanda onde encontrou condições climáticas ideais para o cultivo. As primeiras tulipas cultivadas em território holandês, foram originarias de bulbos cultivados na Turquia.

Nesse país, a tulipa se tornou um sinal de poder e prestigio, e o cultivo e comercio desta espécie vegetal cresceram de forma vertiginosa.

A tulipa é uma espécie vegetal pertencente a família botânica de plantas chamada Liliaceae, e se destaca por apresentar uma grande variedade de espécies diferentes e de cores.

No Brasil, o clima encontrado não é o indicado para o cultivo da tulipa, no entanto sendo tomados os cuidados necessários você poderá cultivar a sua tulipa sem maiores problemas.

Família Liliaceae
Essa família botânica é popularmente chamada de família do lírio. Essa família possui grande importância no ramo de plantas ornamentais, pois possui inúmeras espécies que se destacam pela beleza de suas flores.

As plantas desta família se caracterizam por apresentarem folhas de formato oval ou lanceolado, e no centro apresentarem uma haste, com uma única flor no topo.

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As características da Tulipa
As tulipas são flores que se destacam pela grande variedade de espécies e cores. Elas são plantas que apresentam bulbos (espécies de caules subterrâneos). Se tratados de maneira adequada e correta, o bulbo pode viver por muitos anos.

O bulbo da tulipa gera apenas uma flor, que apresenta o formato de um sino invertido, geralmente no inicio da primavera.

A tulipa é uma espécie vegetal que aprecia os climas mais amenos e frios e conseguem se desenvolver em solos que não são tão ricos em nutrientes. A terra ideal para o cultivo da tulipa é a vegetal, de preferência preta e fina.

As tulipas cultivadas no Brasil, normalmente são realizadas em estufas climatizadas para reproduzir o clima adequado para estas belas flores.

As tulipas além do uso ornamental vêm sendo utilizadas para fins culinários e tendo as suas propriedades medicinais sendo aproveitadas, pois o bulbo da tulipa pode sofrer cozimento e ser usado para produzir diversos produtos (bolos, tortas, sopas e outros produtos).

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Dicas para o cultivo de Tulipas
Devido ao fato das tulipas serem plantas muito apreciadas pelas pessoas por sua grande beleza, e serem facilmente encontradas (até em supermercados elas são vendidas).

Segue abaixo algumas dicas para o cultivo das tulipas para que as suas flores consigam viver por um tempo maior e demonstrando grande beleza e exuberância:
* Para cultivar tulipas bonitas, o processo inicial começa pela escolha do bulbo. Um bulbo saudável gera tulipas bonitas. O bulbo deve ser grande (tamanho), não devem apresentar rachaduras e nem sinais de que estejam podres;

* A Tulipa se diferencia das demais espécies de flores por possuir uma floração única;

* Quando a floração da tulipa acabar e a planta se encontrar com as flores e folhas murchas, você deve fazer a retirada do bulbo (espécie de caule subterrâneo) debaixo da terra;

* Depois que retirar o bulbo debaixo da terra, é necessário que este seja limpo (pode ser utilizada uma escova ou um pano), e fique guardado em um lugar arejado e fresco por um período de 3 meses;

* Depois que esse período de 3 meses passar, o bulbo deve ser plantado em um vaso, e este deve ser colocado em uma geladeira durante um período de 6 meses. Devem ser tomados os cuidados de rega e de observação da planta;

* Após o período de 6 meses, o vãos deve ser colocado fora da geladeira e deixado preferencialmente em um local arejado e fresco. Se o processo tiver sido seguido de forma correta, como o descrito anteriormente, a sua tulipa irá florescer num período que varia de 1 a 2 meses;

* Procure manter a terra onde sua tulipa é cultivada sempre úmida, no entanto não deve ser encharcada, pois água em excesso atrai doenças (bactérias e fungos);

* Tente cultivar a sua tulipa dentro de casa, e preferencialmente em um lugar bem arejado. Exemplo: próximo de uma janela que seja ensolarada;

* Esses cuidados descritos tentam gerar as condições ideais para o cultivo da tulipa aqui no Brasil, pois o nosso clima não é dos mais agradáveis, para essa bela espécie de flor.

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Cuidados a serem tomados com as Tulipas
Segue abaixo uma serie de cuidados que precisam ser tomados para a realização de um cultivo adequado de tulipas.

Pois como estas plantas são típicas de clima frio, muitas vezes pensamos que a tulipa morreu, mas caso tomemos os cuidados devidos ela conseguira viver e florir por vários anos:
* Caso pretenda adquirir tulipas para o cultivo, escolha aquelas que as flores ainda se encontram fechadas (ainda é um botão). Adquirindo tulipas neste estagio, você terá plantas com maior tempo de vida útil para cultivar;

* A tulipa é uma espécie vegetal que aprecia ser cultivada em ambientes bem arejados e frescos, no entanto não devem existir correntes de vento no local;

* Procure não deixar a sua tulipa exposta sob o sol;

* Em caso de clima extremamente seco e temperatura elevada, podem ser colocadas pedras de gelo no vaso em que está sendo cultivada a tulipa. Essa atitude ajuda a reduzir a temperatura;

* Pode suas tulipas. Corte a rama que se encontra inutilizada, faça a retiradas das folhas e das pétalas que se encontram secas.

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