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miltônia

As orquídeas são flores muito belas e resistentes, além de serem consideradas os vegetais mais evoluídos, por serem extremamente especializados aos habitats onde vivem. Elas também estão presentes em todos os continentes exceto a Antártida.

Mas não é só isso, elas também são muito úteis, especialmente na Ásia, onde algumas espécies são utilizadas como medicamento. E todo mundo já ouviu falar da Baunilha. Esse condimento perfumado é extraídos de orquídeas do gênero Vanilla.

O Brasil é riquíssimo em espécies nativas, que fazem a alegria de orquidófilos do mundo inteiro.

E se você comprou uma orquídea e quer aprender como cultivá-la, essas dicas abaixo vão te ajudar, especialmente se você for um iniciante.

Orquidea Baunilha

Conheça a espécie de sua orquídea
O ideal é já comprarmos as orquídeas identificadas, diretamente no viveiro. Mas quando somos iniciantes não temos essa preocupação. Além disso, volta e meia aparecem de presente orquídeas sem identificação.

Assim sendo, saiba que o primeiro passo para se conseguir ser bem sucedido no cultivo de sua orquídea é conhecendo qual a sua espécie e após isso, descobrindo de onde ela vem, ou seja, onde ela vive na natureza.

Para se fazer isso, siga os passos abaixo:
* Tire uma foto de sua orquídea
* Entre em fóruns, grupos do Facebook e em sites relacionados a orquídeas
* Mande a sua foto e peça ajuda para identificar qual é a espécie de sua planta

Muitas pessoas nestes grupos estão dispostas a ajudar na identificação, não se acanhe. Normalmente em menos de um dia você já terá a sua resposta, mas caso isso não aconteça, procure por fóruns na língua inglesa, pois muitos deles possuem uma parte especialmente dedicada a identificação de orquídeas.

Após descobrir qual é a sua espécie, você deve tentar procura por ela no Google e assim encontrar sites que falam sobre ela, normalmente eles fornecerão dicas valiosas sobre como cultivar sua orquídea.

Se possível descubra se ela vive em locais mais úmidos ou secos, com uma boa iluminação ou em locais com mais sombra. Com essas informações, você vai saber do que sua orquídea precisa para ser saudável.

Por exemplo, se ela fica em florestas úmidas, garanta que ela fique em um local mais úmido em sua casa.

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Descubra qual é o vaso ideal para sua espécie
Essa é uma dica que vai facilitar muito a sua vida de orquidófilo, porque muitas espécies possuem vasos que são ideais para o seu cultivo.

As orquídeas do gênero Vanda,  por exemplo, preferem ficar penduradas em um cachepot vasado de madeira, então um vaso de plástico pode atrapalhar (e muito) o seu desenvolvimento.

Se você não têm ideia de qual vaso utilizar para sua orquídea, duas dicas são:
* Utilize o vaso de terracota, pois ele se adapta a praticamente todas as orquídeas

Se possível ao escolher o seu vaso, garanta que ele seja apenas um pouco maior do que sua orquídea, para que ela tenha espaço para crescer e não fique com muito espaço livre. Muitas espécies gostam até mesmo de vasos apertados.

Garanta uma boa iluminação para sua orquídea
Como dito no começo deste artigo, existem muitas orquídeas espalhadas pelo mundo, o que torna as necessidades de cada espécie muito diferentes, por exemplo, existem espécies que gostam muito de sol, enquanto outras não aguentam ficar mais de 2 horas com uma iluminação indireta.

Mas não se preocupe, existe uma técnica muito simples que você pode utilizar para ver se sua orquídea está ou não recebendo uma boa iluminação.

Para fazer isso, basta olhar nas folhas de sua planta e verificar suas cores, basicamente:
* Se elas estiverem ficando amarelas, sua orquídea está tomando muito sol.
* Se elas estiverem ficando com um verde mais escuro, tipo verde garrafa, elas estão precisando de mais sol.
* Caso a cor esteja num tom intermediário de verde, e sua orquídea esteja florescendo regularmente, parabéns, sua iluminação está correta.

Verifique essas mudanças de cores em suas folhas periodicamente e sempre que surgir a necessidade faça algo para aumentar ou diminuir a quantidade de luz que elas estão recebendo.

OBS: normalmente quando as folhas de sua orquídea estão ficando velhas, elas ficam amarelas e caem, tome cuidado para não se confundir.

Saiba quando regar sua planta
O erro mais comum entre os cultivadores iniciantes de orquídeas ocorre na hora da rega, muitos ficam perdidos não sabendo o quanto e quando regar a sua orquídea e por isso muitas vezes acabam matando a planta por excesso ou falta de água.

Para saber se está na hora de regar, existem alguns truques que assim como a dica anterior são muito simples e qualquer um pode utilizá-los.

O primeiro é que caso a sua orquídea seja do tipo que goste de viver em cima de árvores, você pode olhar as suas raízes. Normalmente quando elas precisam ser regadas, suas raízes ficam com um tom um pouco mais cinza e parecem ressecadas e quando estão úmidas, ficam ligeiramente verdes e túrgidas.

Mas caso você não saiba se sua orquídea é ou não epífita, você pode utilizar apenas um lápis, coloque-o no substrato de sua orquídea, se o lápis que você colocou voltar úmido, espere mais um dia e verifique de novo, mas caso ele volte seco, está na hora de regar sua planta.

Como você pode ter percebido, as orquídeas gostam de que o substrato seque entre as regas.

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Evite mover suas orquídeas de lugar
Muitas espécies de orquídeas não gostam de serem movidas de onde estão, especialmente se a mudança for muito drástica, por exemplo, de um local muito luminoso para um com mais sombreamento.

Por isso, faça isso apenas se realmente for necessário, pois em alguns casos, as orquídeas podem demorar até 2 anos para se adaptar e então voltar a crescer e a produzir flores.

Mas não leve esta dica ao extremo, algumas espécies se adaptam muito bem a troca de locais, apenas evite ficar trocando periodicamente, escolha um local para sua orquídea que seja agradável para ela e deixe-a nesse local.

Utilize canela em pó
Canela em pó é um cicatrizante muito utilizado no cultivo dessas plantas. Normalmente é recomendado que se passe após a realização das podas, para que se evite a infecção por algum fungo ou bactéria, além de aumentar a velocidade de cicatrização.

Além disso, outro local que pode ser uma boa ideia passar um pouco de canela em pó é nas raízes, pois alguns cultivadores afirmam que isso evita algumas doenças e melhora a floração de suas orquídeas.

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Use a queda de temperatura para estimular a floração
Sua orquídea não está florindo? Este pode ser o motivo, você não está fazendo a queda de temperatura.

Normalmente as orquídeas precisam de uma queda entre 5ºC a 10ºC durante a noite para que suas flores possam começar a aparecer.

Por isso, garanta que sua planta sinta essa queda de temperatura durante a noite, mas cuidado com o frio em excesso, pois ele pode atrapalhar e até evitar o florescimento de suas plantas.

Por isso, garanta que sua orquídea fique em temperaturas maiores do que 13ºC.

Essa dica do frio é especialmente importante em orquídeas do gênero Cimbidium, que podem até mesmo ser regadas com água gelada no início da primavera.

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Alpinia purpurata

Muitos pensam que as plantas bulbosas são difíceis de cultivar. Pelo contrário, elas são indicadas para jardineiros iniciantes por serem rústicas e fáceis de lidar. Dependendo da região, o jardineiro iniciante pode começar com canas, moréias, caládios, copos-de-leite, alpínias, lírios-do-brejo, gladíolos e dálias.

É imprescindível que se pesquise quais os bulbos mais adaptados à sua região, para não correr o risco de se frustrar com os bulbos.

No norte e nordeste do país, por exemplo, comece com rizomas tropicais de gengibres, alpínias, canas e bastão do imperador e vá aos poucos experimentando os outros. Assim a chance de sucesso é maior.

Mas e as tulipas e os jacintos, tão bonitos e elegantes, porque é que não conseguimos mais do que uma ou duas floradas? Muitos de nós já sabemos que o cultivo de tulipas não é possível no nosso clima tropical. Isso acontece por que estes bulbos em especial necessitam de um período de frio chamado vernalização.

A vernalização provoca mudanças químicas dentro do bulbo que permitem que ele se desenvolva com plenitude. Alguns bulbos precisam de condições específicas para que a vernalização ocorra bem.

Não basta só ter frio, é preciso que seja a uma temperatura específica, constante e com umidade na medida certa e pelo tempo correto, o que é não é tão simplesmente alcançado colocando-se os bulbos na geladeira como alguns poderiam sugerir.

Tulipas

Um dos erros mais frequentes no cultivo das plantas bulbosas diz respeito à profundidade com que elas são plantadas. Talvez pela ânsia de ver a planta brotar logo, ou por indicação de outra pessoa, geralmente os bulbos são plantados muito superficialmente.

Quando estão novos, recém comprados e cheios de reservas não há problema, vemos flores e folhas bonitas, mas você pode crer que a próxima floração ficou comprometida, pois o bulbo não encontrou as melhores condições para o seu desenvolvimento. Portanto, o ideal é plantá-los na profundidade indicada para a espécie em questão.

Os bulbos gostam de ficar onde o solo é mais geladinho e úmido. Na dúvida, uma regrinha simples pode resolver:
– Plante os bulbos a uma profundidade de 3 a 5 vezes a sua própria altura. Não se esqueça de levar uma régua para o jardim. Hoje em dia há pazinhas com marcações de altura, ou mesmo transplantadores de bulbos, que são ferramentas práticas e úteis nesta tarefa de cavar, medir e plantar.

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A maioria dos bulbos não tem uma preferência quanto ao tipo de solo. Ele pode ser arenoso, argiloso ou uma mistura destes dois. No entanto algumas espécies podem preferir um ou outro tipo específico de solo. A experiência e o aprofundamento no assunto vão lhe indicar o melhor caminho.

Apesar de aceitarem a maioria dos solos, os bulbos tem algumas exigências, quanto a porosidade, capacidade de drenagem, pH e aeração do solo. Ou seja, não pense que será só plantar em solo virgem. O solo deve ser bem trabalhado antes do plantio, pelo menos em uma camada de 20 cm de profundidade.

Os solos argilosos, que geralmente são pesados e compactos devem receber boa quantidade de matéria orgânica, na forma de terra vegetal, turfa, compostagem doméstica ou outro tipo de composto de folhas.

Se for possível, melhore a capacidade de drenagem de um solo argiloso, elevando os canteiros onde serão plantados os bulbos.

Com os arenosos geralmente o problema é o inverso. Eles retêm poucos nutrientes e secam muito depressa. Nestes solos, a adição de matéria orgânica tem o efeito de aumentar a retenção de água e fertilizantes.

Em todos os casos, a adição de matéria orgânica também estimula o desenvolvimento de microorganismos benéficos no solo, não obstante todos os outros benefícios citados.

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Os bulbos preferem solos neutros a levemente ácidos. A adição de calcário corrige um pH ácido demais, uma característica frequente dos solos brasileiros. Esta correção deve ser feita pelo menos um mês antes do plantio, com base na análise do solo, previamente realizada.

Além do índice de pH, a análise também fornece outras informações relevantes, como a textura do solo, se é arenoso, argiloso, quanto de matéria orgânica possui e quais os nutrientes que estão faltando.

E por falar em nutrientes, saiba que uma fertilização de base, com um bom fertilizante granulado, preferencialmente de liberação lenta e com micronutrientes, é imprescindível para o desenvolvimento sadio e pleno das plantas bulbosas.

Se preferir fertilizantes orgânicos, utilize o velho segredo de acrescentar um punhado de farinha de ossos ao buraco de plantio, para estimular intensas florações. Não esqueça de destorroar o solo e incorporar bem o composto orgânico e o fertilizante.

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suculentas

Não há dúvida de que as suculentas são apaixonantes! Suas cores, seus aspectos e características são tão incríveis que fazem ela tão em alta ultimamente.

Outra grande razão para as pessoas gostarem tanto dessas plantas é a baixa manutenção. As suculentas são fácil de cuidar e é possível deixá-las lindas e saudáveis o ano todo.

Mas isso também não quer dizer que você pode deixá-las o ano inteiro sem cuidados ok?

As cinco dicas abaixo são simples e fáceis, mas fará toda a diferença em quão bem suas suculentas sobreviverão.

1 – Luz solar
As suculentas precisam de muita luz solar para crescerem saudáveis e felizes. Elas não gostam de luz solar direta no calor do verão, quando eles estão ao ar livre. Elas são muito propensas a queimaduras solares.

Em vez disso, se elas estão ao ar livre, coloque-as em algum lugar que irão receber alguma sombra e ficarão relativamente frescas. Se você conseguir controlar isto, o ideal seria luz da manhã direta com uma sombra à tarde.

Se suas plantas ficam em ambientes internos, coloque-as em algum lugar que receberão luz durante a maior parte do dia. Elas estarão menos propensas a ficarem queimadas em interiores, mas ainda pode acontecer.

Normalmente um peitoril da janela virada para sul irá fornecer luz suficiente, mas se você observar sinais de queimaduras solares (manchas marrons ou pretas sobre as folhas) mova-as para algum lugar que a luz não é tão direta.

Um sinal de que a sua suculenta não está recebendo luz suficiente é o alongamento das folhas. Se a sua planta começa a ficar muito alta com um monte de espaço entre as folhas que está esticando para fora tentando encontrar mais luz. O nome técnico deste fenômeno é Estiolamento.

Não iremos entrar no detalhe técnico aqui, mas saiba que se você perceber isso, o ideal é tentar mover sua planta onde ele vai ter mais luz ao longo do dia.

suculentas

2 – Regas eficientes
Tenha em mente desde já (esta dica poderá mudar sua vida): excesso de água é horrível para suculentas!

Isto é um ponto crucial para os cuidados dessas plantas. Conheço inúmeros casos de pessoas que já perderam suculentas devido a excesso de rega, então vale a pena frisar.

No entanto, suculentas gostam de ter seu solo encharcado, para se alimentarem desta água gradativamente e então secar antes da próxima regagem. Por isto, encharque o solo e deixe-o secar completamente.

Frequência e quantidade de água nas suculentas
A regra aqui é bem simples, a melhor forma de suprir as necessidades das suculentas é regar completamente o solo.

Elas irão entender que ficarão um bom tempo sem água, por isso precisam de reserva. Só volte a regar o solo quando ele estiver completamente seco.

Se quero propagar suculentas, qual a frequência e quantidade de água correta?
Na propagação é a única vez que você terá que usar um spray para regar suculentas. Basta pulverizar o topo do solo com um frasco de spray (ou borrifador/pulverizador).

As folhas vão absorver a água em torno delas e então a pulverização do solo terá sido suficiente.

Se você estiver usando um solo pouco úmido você pode regar um pouco mais do que se você estiver usando o solo normal (que não vai secar muito rapidamente). Você irá notar que as raízes de suas plantas secarão se não estiverem sendo regadas o suficiente.

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3 – Solo
Com vimos acima, as suculentas precisam de pouca água e o solo precisa secar entre as regagens. Para fazer isso você vai precisar de um solo que drene bem a água. É possível fazer isto de algumas formas, mas a ideia básica é que você precisa misturar algo leve e poroso no solo regular para aumentar a drenagem.

Eu geralmente adiciono perlita ao solo em uma proporção de 1:1. Uma das melhores misturas de solo que eu descobri é feita com vermiculita  e fibras de coco. A drenagem fica realmente sensacional. Basicamente, basta certificar-se de que a sua suculenta está em um solo bem drenado para que as raízes possam secar completamente entre as regas.

Ajuste os materiais do solo
Uma dúvida bastante comum é de pessoas que vivem em ambientes úmidos. Enquanto as suculentas podem sobreviver em ambientes úmidos, o solo possui uma função importante na prevenção de apodrecimento da planta.

Em ambientes secos, um solo apropriado pode evitar uma secagem rápida da planta. Aqui está a minha recomendação para você fazer seu próprio solo. Você também pode comprar uma mistura pronta.

A mistura mencionada acima é ótima para fazer crescer as suculentas, seja o cultivo em ambientes internos ou externos. Agora, se você vive em um lugar úmido e com chuvas constantes, recomendo fortemente as pedras pomes.

As pedras pomes têm como característica reter água, porém seca rapidamente. A maioria dos produtores de suculentas utiliza somente este material.

suculentas

Para áreas que são muito quentes ou secas (ou ambos), adicionando mais material orgânico (como a casca de pinheiro, que pode ser encontrado na mistura de solo DIY que eu recomendo) vai ajudar a secar mais rapidamente.

Embora secar muito rápido não é o pior dos problemas, ninguém quer colocar água nas suculentas todos os dias, certo? Uma das grandes vantagens das suculentas é a sua tolerância à seca, mas elas ainda precisam de água para sobreviver.

Então, se você encontrar o seu solo seco em um dia (não apenas o topo, mas todo ele), você deve considerar a adição de mais material orgânico para a sua mistura do solo.

4 – Aumente seu jardim
Uma das características mais incríveis das suculentas é a facilidade com que elas se propagam. É muito fácil aumentar o seu jardim, simplesmente tirando folhas de suas plantas e plantando em um bom solo úmido para elas crescerem.

Se você seguir alguns simples passos, fica muito fácil propagar suas suculentas! Com o passar do tempo você terá tantas que pode até dá-las de presente!

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5 – Não tenha medo de experimentar
Devemos lembrar que as plantas são seres vivos. Elas nascem, crescem e morrem. Assim como nós (humanos) elas possuem diferentes tipos de reações e nem toda planta irá reagir necessariamente como as demais.

Cada área é tão diferente e as plantas respondem de várias maneiras ao seu ambiente. Muitas vezes você ouvirá as pessoas falarem coisas completamente contraditórias no que diz respeito ao cuidado de suculentas, mas no fim das contas, seu ambiente determina se ou não algo vai ser bom para as plantas.

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Phaius Tankervilleae

A Phaius é um gênero composto por aproximadamente 30 espécies de orquídeas terrestres vindas de solos alagados e margens de pântanos em lugares tropicais da Malásia, Indonésia, Japão e muitos outros.

Essa orquídea é também conhecida como capuz-de-freira, freirinha ou orquídea-da-terra . Devido à exuberância das flores, essa planta foi alvo de excessiva coleta e hoje sofre risco de extinção. A Phaius Tankervilleae é a orquídea mais conhecida do gênero. Elas são vistosas e fáceis de cultivar.

Cada caule floral pode dar de 5 a 10 flores, nas quais possuem um formato de trombeta. Estes caules podem atingir 1,20 m de altura e os pseudobulbos dessas plantas apresentam de 3 a 4 folhas com cerca de 60 a 90 cm de comprimento.

Sua época de floração é geralmente em março ou abril.

Phaius tankervilleae

A Capus-de-freira é uma orquídea terrestre, é uma planta nativa das regiões tropicais da Ásia e Oceania, em locais de até 1300 m de altitude, pantanosos e úmidos.

Ela apresenta pseudobulbos cônicos a ovais, envoltos desde a base pelas bainhas foliares. As folhas são acuminadas, plissadas, grandes.

As inflorescências são altas, chegando a 1,8 m. de altura, eretas, do tipo rácemo e com numerosas flores que se abrem sucessivamente de baixo para cima.

As flores são perfumadas, duradouras, de cor marrom-terrosa, com o verso branco, e labelo cônico, rosa escuro. Há também uma variedade ‘Alba’, com a flor amarelo-esverdeada e o labelo branco.

Phaius Tankervilleae
A Capus-de-freira é umas das orquídeas terrestres mais fáceis de cultivar. Ela é muito rústica, de crescimento rápido a moderado e flores em abundância.

Suas folhas são decorativa também, formam touceiras que se prestam para plantios isolados, bordaduras e maciços, valorizando os jardins tropicais.

Esta orquídea também pode ser plantada em vasos, de preferência largos e de pouca profundidade, e desta forma é própria para adornar interiores bem iluminados, varandas e pátios.

Deve ser cultivada sob meia-sombra ou luz indireta, em substrato com bastante húmus, composto por terra comum, terra vegetal e material fibroso, como casca de pinus ou coco, devem ser mantidos úmido, mas sem encharcamento.

A porcentagem de sombreamento para esta espécie é de 30%. Não tolera frio intenso ou geadas (manter acima de 5ºC). As adubações devem ser frequentes durante o período de crescimento vegetativo e floração.

Extremamente decorativa, pode ser cultivada tanto em grandes vasos quanto diretamente no solo, onde rapidamente formará touceira de bela folhagem. As flores são abundantes, perfumadas e duradouras, surgindo de longos pendões eretos.

O curioso é que as flores se abrem sucessivamente de baixo para cima, criando um belo efeito nas cores marrom-terrosa, com verso branco e labelo rosa escuro.

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Apresenta crescimento bastante ligeiro. Deve ser cultivada sob meia-sombra ou luz difusa, em substrato humoso, composto por terra comum, terra vegetal e material fibroso (como casca de pinus ou coco), mantido úmido mas sem encharcar.  Não tolera o frio intenso ou geadas.

Cultivo
Elas gostam de ser regadas à medida que forem se aproximando da secura, pois não possuem recursos para armazenar água.

Se tiver o interesse em propagá-las, a divisão funciona bem. Você pode separar os ramos de flores logo após a floração, desde que contenham um ou dois nós em cada sessão.

Coloque as divisões em meio ao musgo esfagno umedecido até que os keikis comecem a crescer. Esse processo demorará alguns anos para que amadureçam o suficiente ao ponto de dar flores.

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