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Catlleya Mossiae

As cattleyas são na maioria plantas epífitas, que no ambiente natural são encontradas nos troncos das árvores das florestas tropicais da América do Sul.

Foram descritas pelo horticultor e colecionador de plantas inglês William Cattley como as rainhas de todas as orquídeas. É um dos gêneros de orquídeas muito apreciadas em todo o mundo, possuem flores grandes e vistosas que cativam pelo formato e intensidade das cores.

Possuem pseudobulbos alongados e inchados, com uma ou duas folhas rígidas e intumescidas. A planta possui um rizoma, no qual nascem os pseudobulbos e as raízes.

Por norma os pseudobulbos menores e arredondados geralmente têm apenas uma folha na extremidade e vêm de climas mais quentes. Os pseudobulbos mais alongados e achatados geralmente terminam com duas ou três folhas alongadas e por regra vêm de habitats temperados.

As cattleyas são frequentemente confundida com as laélias, contudo diferenciam-se das demais por possuírem apenas quatro políneas (massa cerosa constituída por grãos de pólen), as laélias que possuem oito.

Como cuidar da Orquídea Cattleya
Condições favoráveis
As cattleyas apreciam climas quentes, com boa luminosidade, mas nunca sol direto, principalmente nas horas de maior calor. Não gosta de lugares muito abafados, procure colocá-la em ambiente bem ventilado.

Cattleya Chocoensis
Fertilização
A adubação é muito importante, deve ser generosa, mas suave e diluída.  É feita por adubos foliares ou granulados. Antes da floração forneça um adubo com formulação rica em fósforo e potássio, após a floração procure fornecer uma formulação equilibrada com os nutrientes NPK na mesma proporção.

Uma planta bem nutrida fica menos susceptível às doenças e oferecerá flores maiores e mais belas.

Rega
A irrigação deve ser regular mas com pouca água, uma a duas vezes por semana dependendo das condições ambientais. É importante deixar o substrato secar entre as regas.

Preferencialmente faça a rega no período da manhã com água morna. O equilibro é crucial porque o excesso de rega pode levar à podridão das raízes e consequente ao colapso da orquídea, em contra partida a falta de água pode levar à desidratação da planta e a cattleya pode não conseguir recuperar.

Pragas e doenças
A cattleya é sensível às doenças fúngicas, use um substrato de qualidade e mantenha uma boa ventilação. Tenha muita atenção aos sinais de modo a não deixar evoluir o ataque, porque depois da contaminação avançada as cattleya são difíceis de recuperar.

Cattleya labiata Lindl
Aspectos sensíveis
Observe o crescimento das folhas, se as novas rebentações forem menores do que as já existentes é um indicativo de que a cattleya está em déficit, pode ser rega ou adubação inadequada, substrato velho ou vaso pequeno.

A coloração das folhas poderá indicar se a planta recebe a luz adequada. Folhas muito escura poderão indicar falta de luminosidade, já as folhas amarelas podem assinalar excesso de luz.

Plantar e transplantar as orquídeas cattleya
O transplante da cattleya deve ser realizado após a floração, quando começamos a verificar que a planta começa a ultrapassar os limites do vaso.

A escolha do novo vaso deve ser ponderada, nunca se deve abusar no tamanho, dois ou três dedos da gema de crescimento até ao rebordo do vaso são suficientes.
Antes de iniciar a mudança coloque o vaso da cattleya dentro de um recipiente com água, de modo a facilitar a retirada da orquídea com o menor transtorno possível, porque as raízes das orquídeas são mais fáceis de manipular quando estão hidratadas.

Cattleya Haw Yuan Angel

Depois do vaso devidamente molhado, retire-o da água e vá apertando as laterais de modo a ir descolando as raízes das paredes. Depois puxe delicadamente a planta, com o cuidado de não pressionar nenhuma gema de crescimento.

Depois tente limpar todos os resíduos de substrato velho, vá ajudando a remoção delicadamente com os dedos   e se necessário passe água.

Durante o processo realize a limpeza dos pseudobulbos, remova a bainha (casca seca) que os envolve. Esta operação vai permitir verificar se a planta está em boas condições sanitárias, livre de fungos ou cochonilha.

Na hora de plantar a cattleya encoste a parte mais velha da planta à parede do vaso e mantenha a secção com gemas de crescimento liberta, de modo a que esta cresça livremente.

É importante colocar uma camada de drenagem no vaso, entre uma rega e outra o substrato têm de ficar completamente seco.  Depois posicione cattleya e aconchegue-a com o substrato.

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As orquídeas cattleya possuem um rizoma, uma extensão que liga os pseudobulbos. Este rizoma não deve de modo algum ficar enterrado, deve ficar sempre sobre o substrato, mesmo que as raízes não fiquem totalmente enterradas. Caso contrário ele poderá apodrecer e levar ao definhamento da cattleya.

Por fim tutore a planta, é essencial que a cattleya se sinta segura, regue bem até a água sair pelos furos do pote.

É importante escolher um bom substrato, uma mistura que tenha por base a casca de pino. Mas atenção, não é qualquer casca de pino. Um substrato indicado a orquídeas passa por um processo de tratamento, onde é retirado o tanino da casca de pino.

O tanino é prejudicial ao desenvolvimento das orquídeas, leva ao definhamento e secagem das raízes.

Cattleya_leopoldii_

Plantar cattleya em árvores
A cattleya também pode ser amarrada nos ramos das árvores, desde que lhe seja oferecida uma boa luminosidade e ao mesmo tempo fique protegida da incidência direta do sol.

Acomode a orquídea na árvore, com um pouco de musgo e prenda-a com algo que não a machuque, como um barbante de tecido, sisal ou outro material que se decomponha com o tempo.

No inicio procure molhar a cattleya até ela se adaptar, depois ela quase caminha sozinha.

Multiplicação da orquídea cattleya
Os pseudobulbos da cattleya, assim como a grande maioria das orquídeas são reservatórios de água e nutrientes, eles permitem alimentar a planta e apoiá-la nas alturas de maior stress.

Na hora de dividir deixe pelo menos quatro pseudobulbos por planta, de modo a facilitar a recuperação e futuro desenvolvimento da planta.

Depois de executar o processo de limpeza descrito acima na descrição de transplante, é hora de cortar a planta. Antes de concretizar a incisão, esterilize o material de corte.

Corte o rizoma com firmeza e separe delicadamente as raízes com as mãos, até separar a ramagem. Depois de realizada a separação convém selar o core, poderá fazê-lo com canela.

Paisagem

amarílis

O Amarílis (Hippeastrum x hybridum) é uma planta tropical e nativa da América do Sul. Então é uma planta que está acostumada como nosso clima quente e úmido. O seu bulbo, similar à uma cebola (que também é um bulbo), funciona como uma cápsula de planta-instantânea.

Nas condições certas, ele começa a absorver água e brotar. Se você corta o bulbo, verá dentro dele todas as partes da planta, até mesmo, os botõezinhos das flores. Enquanto a planta começa a espichar as folhas e florir, a “cebola” vai secando no processo. Enquanto isso, longe dos nossos olhos, acontece uma mágica debaixo da terra: novos bulbilhos se desenvolvem.

Isso quer dizer que, diferente da tulipa, o amarílis brotará no próximo ano e, provavelmente, surgirá mais de uma. Se já estava achando uma planta generosa, prepare-se pra ver várias flores saindo de um mesmo bulbo – é uma fartura!

Amarilis-1

Corte o cabinho do pólen
Um truque: quando a amarílis abre suas flores, você pode cortar o pólen imaturo, ou seja, antes dele começar a ficar amarelinho. É só ir lá nas anteninhas do miolo da flor e, com uma tesoura, cortá-las.
Tem três bons motivos pra você fazer isso:
1 – o pólen mancha a roupa;
2 – ele diminui a duração das flores;
3 – o pólen é tóxico, se ingerido, principalmente, por pets.

Não tire a palha do bulbo
Quer mais dica? Então lá vão duas em uma: segure a vontade de arrancar as palhinhas do bulbo. Não pense que é uma cebola pronta pra ser cortada, é uma planta que brotará e dará flores lindas.
Dois motivos pra não descartar as palhinhas secas:
1 – dá um efeito rústico muito bonito no vaso;
2 – previne a desidratação do bulbo.

amaryllis

Como plantar o amarílis
Anote os materiais e acompanhe o passo-a-passo:
– tesoura de poda (STIHL)
– vaso alto esmaltado
– vaso de plástico
– substrato arenoso
– isopor
– substrato pra mudas (All Garden)
– perlita

Como regar o amarílis
A rega é bem simples: molhe sempre o substrato, evitando molhar a planta ou os bulbos. E, antes de regar, dedômetro pra verificar se a terra está bem seca, já que fungos podem aparecer e apodrecer a planta.

Bobeou e o bulbo começou a apodrecer? Desplante-o, deixe secando num local arejado por algumas semanas e, plante-o novamente. Se tiver alguma parte que apodreceu, corte com uma faca e passe canela em pó.

Depois da florada, prepare-se pra um montão de folhas em forma de fita, bem longas e com um efeito bem bonito.

Curta a folhagem e, aguarde; ano que vem tem mais flores! Fica só de olho em lagartas, tudo bem? A planta é muito bonita e atrai.

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Echeveria painted frills

A Echeveria painted frills é uma suculenta de beleza única e rara. Forma uma roseta compacta com aproximadamente 25 cm, as folhas são longas e arredondadas de tonalidade vermelha cor de vinho, delineadas por uma linha mais acentuada.

As flores rosadas surgem de rosetas compactas de folhas carnudas em caules curtos ao longo do ano.

Cuidados
Requer luz brilhante com amplo fluxo de ar. A quantidade de luz recebida pela planta definirá a forma e a intensidade da cor das folhas (Em ambientes de pouca luz as folhas tenderão a ficar verdes).

Se mudar a planta a condições de luz mais forte, faça-o gradualmente, adapte-a aos poucos, de modo a evitar que as folhas queimem (Isso é muito comum acontecer com as plantas recém adquiridas).

Proteja a Echeveria painted frills da geada do inverno e do sol forte durante as ondas de calor.

Echeveria painted frills

Multiplicação e envasamento da Echeveria painted frills
A propagação é realizada separando as pequenas mudas que surgem na base da planta, através da sementeira ou do enraizamento das folhas.

A boa propagação da planta requer um espaço quente, com boa luminosidade, sem a incidência direta dos raios solares e com sombreado nas horas de maior calor.

O reenvasamento da Echeveria painted frills é feito sem grandes dificuldades, dado que ela tolera bem o manuseamento. Aprecia ser cultivada em recipientes e vasos que apresentem um bom meio de drenagem.

O substrato deverá ser poroso e permitir a drenagem da água facilmente, poderá adicionar areia para facilitar o processo.

Manutenção
Retire as folhas estragadas ou secas, de forma  reduzir as hipóteses da planta ser afetada por doenças e pragas.

Regue apenas quando o substrato se encontrar seco, tenha o cuidado de não molhar a roseta durante o procedimento e evite o acumulo de água no prato.

Echeveria painted frills

Floração
As Echeverias podem florescer várias vezes ao longo do ano, contudo a floração pode absorver muita energia à suculenta.

Recomenda-se a remoção da haste floral em plantas que não se apresentem bem estabelecidas ou que se encontrem debilitadas. Se a sua Echeveria é saudável, aproveite a bela demonstração de flores.

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Sedum clavatum 1

O Sedum clavatum  cresce sob a forma de  várias pequenas rosetas compactas, que se prolongam em longas hastes com tendencia rastejantes. Á medida que crescem as hastes perdem as folhas, mas geralmente são compensadas por hastes mais jovens.

As folhas são verde azuladas pálidas e quando são sujeitas a sol mais forte adquirem um tom rosado nas pontas.

As flores surgem no meado da Primavera até aos fins do Verão, são pequenas e compactas, brancas com o formato de estrelas.

Cuidados
Esta suculenta aprecia uma boa exposição solar, requer quatro a seis horas de luz solar diariamente. O sol intenso do meio dia nos meses de Verão, poderá ser prejudicial à planta.

A temperatura ideal para o cultivo do Sedum clavatum situa-se entre os 15 e os 26º C. Tolera o frio se o substrato se apresentar bem seco.

Sedum clavatum

Rega
As necessidades de água são compatíveis à maioria das suculentas. É essencial que, ao regar o Sedum clavatum no verão, deixe o substrato secar entre cada adição de água.

No Inverno reduza a irrigação tanto quanto possível, o excesso de umidade pode potenciar o apodrecimento das raízes.

Multiplicação
Propaga-se facilmente através do enraizamento de caules e de folhas, mas também pode ser cultivada a partir de sementes na Primavera. O enraizamento de caules é o método mais rápido, em uma ou duas estações restabelece-se uma nova planta com facilidade.

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Transplante
Pode ser transplantado entre a Primavera e ou Outono.  Procure mudar a suculenta quando as raízes e o solo estiverem secos. Ao realizar o transplante use composto seco e aguarde alguns dias antes de regar.

O composto deve ser poroso e com boa drenagem, poderá encontrar essas características numa mistura comercial indicada a cactos e suculentas ou numa mistura caseira.

Manutenção
Corte as folhas estragadas ou murchas à medida que elas surgem. Elimine as hastes das flores após o fim da floração. Pode as ramificações conforme necessário, de modo a manter a forma da suculenta.

Não necessita de grandes adubações, basta juntar-lhe matéria orgânica uma vez ao ano e um pouco de fertilizante entre a Primavera e o Verão.

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Pragas e doenças do Sedum clavatum
Geralmente os Sedum são muito resistentes, os perigos que normalmente ocorrem surgem por falta de luz e excesso de água.

As plantas enfraquecidas são susceptíveis à infestação de pulgões e de cochonilhas, principalmente nas uniões das folhas aos caules. Os caracóis e lesmas são um problema sério, podem devorar seções da planta e dizimá-la em pouco tempo.

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Usos paisagísticos
O Sedum clavatum é uma suculenta que funciona muito bem como cobertura de solo ou jardins de pedra. Quando colocada em cestos pendentes, possibilita lindos arranjos, o seu hábito de crescimento faz com que caia atrativamente pelas laterais dos vasos.