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Sedum clavatum 1

O Sedum clavatum  cresce sob a forma de  várias pequenas rosetas compactas, que se prolongam em longas hastes com tendencia rastejantes. Á medida que crescem as hastes perdem as folhas, mas geralmente são compensadas por hastes mais jovens.

As folhas são verde azuladas pálidas e quando são sujeitas a sol mais forte adquirem um tom rosado nas pontas.

As flores surgem no meado da Primavera até aos fins do Verão, são pequenas e compactas, brancas com o formato de estrelas.

Cuidados
Esta suculenta aprecia uma boa exposição solar, requer quatro a seis horas de luz solar diariamente. O sol intenso do meio dia nos meses de Verão, poderá ser prejudicial à planta.

A temperatura ideal para o cultivo do Sedum clavatum situa-se entre os 15 e os 26º C. Tolera o frio se o substrato se apresentar bem seco.

Sedum clavatum

Rega
As necessidades de água são compatíveis à maioria das suculentas. É essencial que, ao regar o Sedum clavatum no verão, deixe o substrato secar entre cada adição de água.

No Inverno reduza a irrigação tanto quanto possível, o excesso de umidade pode potenciar o apodrecimento das raízes.

Multiplicação
Propaga-se facilmente através do enraizamento de caules e de folhas, mas também pode ser cultivada a partir de sementes na Primavera. O enraizamento de caules é o método mais rápido, em uma ou duas estações restabelece-se uma nova planta com facilidade.

Sedum-clavatum-7

Transplante
Pode ser transplantado entre a Primavera e ou Outono.  Procure mudar a suculenta quando as raízes e o solo estiverem secos. Ao realizar o transplante use composto seco e aguarde alguns dias antes de regar.

O composto deve ser poroso e com boa drenagem, poderá encontrar essas características numa mistura comercial indicada a cactos e suculentas ou numa mistura caseira.

Manutenção
Corte as folhas estragadas ou murchas à medida que elas surgem. Elimine as hastes das flores após o fim da floração. Pode as ramificações conforme necessário, de modo a manter a forma da suculenta.

Não necessita de grandes adubações, basta juntar-lhe matéria orgânica uma vez ao ano e um pouco de fertilizante entre a Primavera e o Verão.

Sedum clavatum 3
Pragas e doenças do Sedum clavatum
Geralmente os Sedum são muito resistentes, os perigos que normalmente ocorrem surgem por falta de luz e excesso de água.

As plantas enfraquecidas são susceptíveis à infestação de pulgões e de cochonilhas, principalmente nas uniões das folhas aos caules. Os caracóis e lesmas são um problema sério, podem devorar seções da planta e dizimá-la em pouco tempo.

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Usos paisagísticos
O Sedum clavatum é uma suculenta que funciona muito bem como cobertura de solo ou jardins de pedra. Quando colocada em cestos pendentes, possibilita lindos arranjos, o seu hábito de crescimento faz com que caia atrativamente pelas laterais dos vasos.

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Da família das cactáceas, a ora-pró-nobis (Pereskia aculeata) tem origem nas Américas e é uma planta trepadeira, podendo ser cultivada em vasos (do tipo cuia) e no solo, tendo alambrados ou outro tipo de estrutura para se apoiar.

Em fazendas e chácaras, é comum elas serem utilizadas como cercas-vivas, até por conta dos seus espinhos. É preciso ter cuidado quando for mexer com ela.

Fácil de cuidar, a ora-pro-nóbis vai bem em ambientes com sol pleno ou meia-sombra, o que faz dela também ideal para o cultivo dentro de casa e de apartamentos.

Basta colocá-la em um local onde pegue pelo menos de três a quatro horas de sol por dia. As regas devem ser feitas de duas a três vezes na semana, sempre com atenção para não encharcar o substrato.

A frequência de rega de toda planta depende do local onde ela está, pois se ela pega mais sol ou corrente de vento, o solo tende a secar mais rápido.

Então, aqui também vale a regra do “dedômetro”, ou seja, afundar o dedo na terra até a metade da altura do vaso, e não apenas na superfície, para verificar se o substrato está úmido ou precisa de água.

Para saber se ela está saudável, basta olhar se estão surgindo folhas novas. Este e o grande indicador de saúde das plantas.

ora-pró-nobis1

E as mudas?
Para ter uma ora-pro-nóbis para chamar de sua, é possível comprar uma planta já enraizada e com altura média (elas são comercializadas com cerca de 50 cm), cujos valores giram em torno de R$ 25 e R$ 30, dependendo da localidade.

Outra opção é adquirir uma muda, por um valor que varia de R$ 3 a R$ 7, em média, plantá-la e acompanhar do desenvolvimento dela.

Para plantio no jardim, basta fazer a cova e acomodar a muda cobrindo-a com a própria terra. Em vasos, pode ser usada terra vegetal acrescida de húmus de minhoca, se possível, para que a muda receba uma carga maior de nutrientes.

No jardim, se tiver espaço para o desenvolvimento das raízes, ela vai se apoiando e crescendo. Já dentro do vaso ela cresce até o ponto quando as raízes não tem mais para aonde ir.

Outra característica interessante da ora-pro-nóbis é a de que, a cada “colheita”, surge uma nova muda em potencial. Isso porque, para se retirar as folhas para consumo, o recomendado é que se corte todo o comprimento do galho onde elas estão fixadas (cerca de 20 cm) e este, por sua vez, vira uma nova muda, já que a reprodução da planta se dá por estaca ou estaquia.

Nesta primeira fase de desenvolvimento é preciso dar especial atenção à rega. Além disto, a “colheita” também funciona como poda, o que é um excelente estímulo para o crescimento lateral da planta.

ora-pro-nobis

Floração
Com pétalas brancas com miolo alaranjado ou em tom de rosa, a floração da ora-pro-nóbis acontece a partir de janeiro, no verão, até o outono e é bastante atraente aos insetos, em especial às abelhas.

Assim como as folhas, as flores da planta também são comestíveis. Se não colhidas, elas se transformam em frutos pequenos de cor alaranjada, que também pode ser consumidos, apesar do sabor não tão elaborado.

Das folhas aos frutos, a riqueza da ora-pro-nóbis está no seu valor nutricional. Rica em proteína, a planta também é fonte de minerais (manganês, ferro, cálcio, magnésio), além de fibras e vitamina C.

Ela pode ser consumida in natura, cozida ou na forma de sucos e farinhas, utilizadas para enriquecer bolos, pães e massa.

Tantos nutrientes fizeram com que a planta recebesse a alcunha pejorativa “carne de pobre”.

A história dá conta, no entanto, que seu nome popular vem das antigas igrejas, que utilizavam a planta para cercamento, as quais tinham suas partes consumidas pelos fiéis durante os sermões celebrados em latim – ora-pro-nóbis significa “rogai por nós”.

Dia-de-Chuva

Helianthus-annuus

O girassol é uma planta nativa da América do Norte que normalmente atinge de 1 m a 4 m de altura. Conhecidas por sua incrível beleza, essas flores são muito cultivadas e simbolizam fama, sucesso, sorte e felicidade.

Os frutos secos contêm sementes que podem ser consumidas cruas ou assadas, e podem ser utilizadas para a extração de óleo vegetal ou para fazer farinha. O farelo da extração de óleo, a folhagem e as sementes são também utilizados na alimentação de aves e outros animais.

O girassol cresce bem com temperaturas elevadas, tolerando até mesmo temperaturas próximas a 40°C. Assim, a temperatura mínima durante o ciclo de cultivo não deve ser inferior a 5°C, sendo melhor que não fique abaixo de 10°C. E vale lembrar que ventos fortes e tempestades podem causar danos as plantas.

Local, iluminação e irrigação
A planta precisa receber luz solar direta por algumas horas ao dia.

Quanto ao local de plantio, o solo deve ser bem drenado, profundo, fértil e rico em matéria orgânica. A planta é bastante tolerante em relação ao pH do solo, mas o ideal é que esteja entre 6 e 7,5.

Irrigue com a frequência necessária para que o solo seja mantido úmido, mas nunca encharcado. Plantas bem desenvolvidas podem suportar breves períodos de seca.

girassol

Plantio por sementes
As sementes geralmente são semeadas diretamente no local definitivo, a uma profundidade de 2 a 4 cm, pois as mudas de girassol geralmente não toleram bem o transplante.

Caso sejam semeadas em sementeiras ou em copinhos feitos de papel jornal, faça o transplante assim que as mudas estiverem prontas para serem manuseadas sem sofrer danos, mas antes que as raízes ocupem todo o volume do recipiente. As sementes germinam normalmente em uma ou duas semanas.

O girassol também pode ser cultivado em vasos grandes, mas neste caso o ideal é plantar apenas ornamentais anões ou de menor tamanho. Retire plantas invasoras que estiverem concorrendo por recursos e nutrientes no início do plantio.

Para se definir a melhor época para plantar girassol, devemos levar em conta alguns parâmetros:
1. Girassol necessita de umidade no solo aproximadamente até o 60º dia após germinação.

2. A floração do girassol não deve coincidir com períodos úmidos e frios.

3. A floração e enchimento de grão também não devem coincidir com períodos muito chuvosos.

4. A colheita do girassol, também não deve coincidir com época muito chuvosa.

5. No período que vai da formação botão floral até o final da floração, não devem ocorrer geadas.

6. O momento de plantio deve coincidir com período de boas chuvas e temperaturas adequadas para germinação.

Helianthus annuus

Sendo assim podemos pensar em diferentes épocas para diferentes locais. O plantio do girassol em São Paulo, por exemplo, abrange o período de setembro a março, destacando-se duas épocas: a da primavera, a partir de meados de setembro, e a de verão, com início em fins de dezembro. A época mais favorável para o plantio situa-se entre fins de dezembro e meados de fevereiro.

Dependendo da região e do tamanho da plantação, pode ser necessário colocar alguma proteção contra as aves, pois estas podem se alimentar das sementes e diminuir ou mesmo arruinar a colheita.

Colheita
A colheita pode ser feita geralmente de 70 a 90 dias após o plantio, embora isso possa variar conforme as condições de cultivo. A colheita manual deve ser realizada quando o miolo da planta apresentar cor castanho-clara.

folhas caindo_1

Antúrio
Com a escolha do vaso adequado, antúrio é excelente opção para se ter em casa!

Ser ecologicamente correto é encontrar meios para não comprometer os recursos naturais do nosso planeta. No cultivo de flores, é possível também fazer uma escolha mais sustentável.

Selecionar o vaso ideal para sua planta é tão importante quanto saber como cuidar dela. Cada uma possui cuidados específicos, de acordo com a sua espécie. Uma dica de flor que vai super bem em casa, é o antúrio..

Este tipo não exige cuidados muito elaborados e é ideal para os jardineiros iniciantes, especialmente se plantado com vasos biodegradáveis..

Os vasos biodegradáveis são super indicados no cultivo de flores, inclusive de antúrios. Por ter as paredes porosas, as raízes podem rompê-las naturalmente, estimulando a formação secundária, evitando a deformação, formação de nós, espirais e a distribuição desequilibrada.

Este processo é conhecido como “entorno aéreo” e elimina danos e estresse das plantas. Depois que a raiz chega nesse estágio, você tem a opção de fazer o replantio diretamente na terra ou num vaso maior. Lixo zero, também sem precisar tirar as flores do vaso.

antúrios

Benefícios do vaso biodegradável
Os benefícios com a utilização desse tipo de contêiner são vários. Além da questão do crescimento mais saudável da planta, quando há o plantio no solo, os vasos se degradam rapidamente, eliminando a etapa de transplante e transformando-se em matéria orgânica. Sem falar que não há geração de resíduos, sendo totalmente sustentáveis.

Independente de qual a sua escolha para o cultivo, o antúrio é uma das espécies de plantas que requer poucos cuidados e pode ser plantado em casa!

Como cuidar do Antúrio
Veja em 4 passos como é fácil cuidar do antúrio em casa:
1.Formas de plantio
Você pode escolher entre sementes, estaquias (onde é feito um corte de um galho, que pode ser com folhas, mas sem flores), ou ainda mudas. Seja qual for o método que você utilizar, existem vasos biodegradáveis de diversos tamanhos, adequados para o seu plantio.

2.Luz:
Os antúrios gostam de ambientes com temperatura equilibrada. Isso torna o cultivo dentro de casa mais apropriado. Esse tipo de flor não se adapta muito a luz solar direta, portanto, você deve escolher um espaço próximo à uma entrada de luz, mas não diretamente.

Prepare um cantinho especial, como uma mesa lateral ou um aparador e aproveite para redecorar. Vale lembrar que antúrios não gostam muito de frio também.

3. Rega:
Assim como a luz, precisa ser constante, contudo, não exagere. Antúrios gostam de umidade, mas não de solo encharcado. Procure fazer regas constantes, sempre que identificar que a terra está seca.

Nos meses mais quentes, como no verão, serão mais frequentes. Antúrios também gostam de água nas folhas. Se fizer isso semanalmente, irá perceber que a planta ficará mais brilhante e saudável.

Não faça podas, corte apenas as folhas que estiverem secas. Dessa forma, evita contaminação nas folhas que estão saudáveis.

anturio

4. Adubação:
Os principais tipos de nutrientes que as plantas precisam, são à base de NPK – nitrogênio, fósforo e potássio. Mantendo os cuidados de cultivo que destacamos, é possível ter uma flor florida o ano inteiro. Isso ocorre com quase todos os tipos de flores, inclusive o antúrio.

Curiosidade sobre o Antúrio
As flores do antúrio, na verdade não são flores, são uma parte da planta chamada inflorescência que possui a função de polinizar e atrair insetos. As  flores do antúrio são pequenos pontos localizados em torno da espiga.

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