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dinheiro em penca

Originada do continente americano, a dinheiro-em-penca é uma planta muito utilizada no paisagismo. Além de dinheiro-em-penca em alguns lugares ela é conhecida como tostão, e esses nomes não são à toa: segundo a crença popular, essa planta tem o poder de atrair sorte, dinheiro e fartura para quem a cultivar.

Entenda como cultivar dinheiro-em-penca
Antes de aprender como cultivar a planta deve-se conhecer um pouco mais da planta. Este é um tipo de vegetação utilizada para coberturas vegetais de jardim, pois possui o porte pequeno.

A dinheiro-em-penca fica ótima em locais úmidos e entre pedras diversas, contudo, não resistente muito ao sol quente. Isso porque o sol queima as folhas, então, meia-sombra é o clima ideal.

Além de ser usada em jardins, a planta também se dá bem com cultivos em vasos suspensos, uma vez que os ramos pendentes formam belas decorações em um ambiente interno. Mas, devemos ressaltar em cômodos onde tem ar-condicionado a espécie não resiste por muito tempo.

Tirando esses detalhes, a adaptação é bem tranquila, assim como o plantio, que é simples. Basta cortar o raminho, enfiando-o no substrato. Em seguida, deixe-o à sombra, sempre úmido. Ressaltando que vários ramos podem ser cultivados em um mesmo local.

Outra questão é que a dinheiro-em-penca precisa ter o substrato fértil, e a irrigação feita regularmente. Somente com esses cuidados, segundo a crença, é possível ter sorte e dinheiro.

dinheiro-em-penca-planta

Como recuperar a planta
Após algum certo tempo, a espécie vai decaindo, ficando feia. Portanto, os caules acabam tornando-se compridos, com as folhas apenas nas extremidades. Essa, então, é a hora do replantio. Assim, siga as dicas abaixo:
* Retire a planta toda do vaso, mas não fique preocupada com raízes;
* Em seguida, faça a seleção. Então, elimine e também pode ramos secos;
* Afofe bastante o substrato, retirando parte dele para acrescentar o substrato novo contendo matéria orgânica;
* Coloque os raminhos selecionados dentro de um vaso ou dentro de vários vasinhos, no caso de fazer mais mudas;
* Coloque mais substrato novo, regando bem. A planta é rústica, assim pegará logo.

Rapidamente os ramos com a folhagem nova nascerão e o vaso ficará bonito outra vez!

campoflorido

Asplênio

Primo da samambaia e de origem asiática, o asplênio é caracterizado como uma espécie epífita, cresce preso em troncos de árvores, pedras e outros diferentes apoios.

Em casa ou no escritório, o asplênio pode auxiliar a manter a qualidade do ar do local, beneficiando assim a sua criatividade, a produtividade, o desenvolvimento da mente e a velocidade de resposta.

Sua folhagem tem cor verde-clara, é lustrosa e brilhante, e possui margens onduladas,  formando uma roseta. Sua nervura central é mais escura.

Cultivo
Esse tipo de planta prefere climas úmidos, e se multiplica por esporos, que se desenvolvem na parte inferior das folhas, ou na divisão de orgânicos. Ele nasce enroladinho, com um caule curto, e apresenta um crescimento demorado, porém quando adulto chega a ser uma muda de grande porte.

As folhas longas podem medir de 30 a 90 cm de comprimento, mas chegam a atingir 1 m de altura.

Asplenium nidus

Apesar de ser uma epífita, a planta pode ser cultivada em vasos e canteiros, contanto que o espaço tenha sombra. É importante frisar que o asplênio não retira os nutrientes que originalmente iriam para a planta na qual se apoiou.

Ambientes internos são ideais para ele, por isso são também uma ótima opção para jardins de inverno.  Além disso, é uma excelente espécie para se ter em um jardim vertical, assim como as samambaias e orquídeas.

Cuidado! O asplênio é uma planta delicada que prefere luz indireta. O ideal é posicioná-la em uma área clara, mas que não receba luz direta.

Brilhante e dono de um verde deslumbrante, o asplênio suporta bem a baixa luminosidade. Possui fácil manutenção e é um ótimo purificador de ar, capturando o CO2 do ambiente e convertendo-o em oxigênio.

Asplenium-nidus

Seu solo para o cultivo deve ser rico em matéria orgânica e com boa drenagem. Pode ser irrigado diretamente na terra e aceita bem borrifadas de água nas folhas. Entretanto, é necessário evitar molhar a planta por cima e no centro (na parte escura), porque o acúmulo água pode colaborar para o apodrecimento da planta.

Sua irrigação deve ser realizada periodicamente, de duas a três vezes por semana, considerando a incidência de luz na mesma que irá definir a periodicidade com melhor precisão.

Como plantar o Asplênio?
Para o plantio de forma epífita (sob árvores, troncos de madeira), é necessário utilizar fibra de coco, ou esfagno, que servem como substrato e apoio para o melhor desenvolvimento destas.

É importante que a cavidade feita neles seja rasa, para que não haja acúmulo de água na planta ao ser fixada.

Já para plantar em vasos, primeiro corte um pedaço de manta de drenagem (ou manta de bidim) para cobrir os furos. Coloque uma camada de argila expandida e mais um pedaço de manta de bidim, mas desta vez o bidim tem que ser um pouco maior subindo a lateral do vaso.

O bidim e a argila são importantes para garantir a drenagem do vaso,  para que a água não fique parada no fundo e apodreça as raízes. Depois, adicione a terra rica em substrato e encaixe sua plantinha no centro do vaso.

Seu crescimento é lento, por isso, paciência.

janelas

aranto

Aranto é uma planta suculenta que também é conhecida como Kalanchoe daigremontiana, de nome científico Bryophyllum daigremontianum. No Brasil, além de aranto, ela também pode ser chamada em alguns lugares de mãe-de-milhares, calanchoê, espinha-do-diabo, planta-maternidade…

Trata-se de uma planta endêmica da ilha de Madagascar, no sudeste da África. Dentre as mais de 125 espécies de kalanchoe, essa é uma das que é conhecida pelas propriedades medicinais devido à presença da substância homônima que é utilizada na elaboração de medicamentos contra a insuficiência cardíaca, contra dores no corpo e problemas de pele.

As características marcantes dessa plantinha são as suas flores com aspecto de sinos em tons rosados e as folhas rodeadas por brotinhos.

Como cultivar a planta aranto
A maneira mais simples de cultivar a planta aranto é a partir dos próprios brotinhos que se desenvolvem ao redor das folhas mas, para que a planta aranto se desenvolva lindamente, alguns cuidados durante o seu cultivo podem fazer toda a diferença e evitar a troca do seu subtraiu posteriormente.

aranto

Como plantar aranto
* Você pode optar por plantar o brotinho ou criar uma muda de aranto por estaquia a partir de seu folha, ambos os processos funcionam. Tenha a sua opção em mãos;

* Prepare o substrato para o cultivo da aranto. Você pode comprar um substrato específico para cactos e suculentas ou preparar uma mistura de terra com matéria orgânica, que tenha uma textura drenável e levemente arenosa;

* Se você tiver em casa, forre o fundo do vaso com pedrinhas ou areia, isso ajudará na drenagem da planta. Então, preencha o vaso o com o substrato e deixe dois dedos de distância entre a borda do vaso e a superfícies coberta de terra;

* Umedeça o substrato sem encharcar;

* Acomode o brotinho sobre a terra, sem enterrá-lo ou enfinque metade da folha de aranto com a parte exposta para baixo. Nos primeiros 30 dias você pode cobrir o vasinho com plástico, fazendo uma estufa caseira, para manter as condições de umidade, mas isso é opcional.

Como cuidar da Aranto
Agora que você já sabe como plantar aranto, é importante ter os seguintes cuidados para que ela se desenvolva de maneira saudável. Você verá que ela cresce rapidamente:

* Escolha um ambiente a sol pleno ou meia-sombra para que a kalanchoe daigremontiana se desenvolva, ela é uma planta que gosta de luz;

* Na fase de brotamento, umedeça o substrato sempre que notá-lo seco. Quando a planta já estiver desenvolvida, regue-a seguindo a mesma regra sem nunca encharcá-la ou as raízes podem apodrecer e matar a planta. A aranto é uma planta de rega moderada;

* Apesar de não ser tão comum no Brasil, a aranto não resiste bem a temperaturas muito baixas. Por isso, em dias muito frios o ideal é levá-la para dentro de casa e evitar chuvas intensas sobre ela para prevenir o encharcamento;

*
Se você notar a presença de insetos na planta aranto, retire-os manualmente para evitar a sua propagação;

* Quanto à poda, o ideal é eliminar as folhas e flores secas, doentes ou antigas. Se você perceber que as folhas estão muito pesadas por causa dos brotinhos, também pode ser o momento de replantar a sua kalanchoe daigremontiana

aranto1

Muda de aranto
Além dos brotinhos em volta das folhas e da multiplicação por estaquia das folhas, pode ser que após algum tempo de cultivo apareçam mudinhas em volta da sua kalanchoe daigremontiana.

Nesse caso, você pode separar essas mudinhas e replantá-las em outro vaso seguindo as mesmas instruções e cuidados comentados no início. Na hora de separar a muda, tenha cuidado para não cortar a sua raiz ou a raiz da planta mãe.

passarinho

suculentas-estioladas

O que fazer quando as suculentas crescem demais? Esta é uma pergunta bastante frequente, aqui no blog, e trata-se de um dilema que já enfrentei várias vezes. No início, eu tinha medo de matar a suculenta, fazendo uma poda muito radical.

Com o tempo, aprendi que se trata de um procedimento normal, mas que tem finalidades puramente estéticas. Há muitos cultivadores que preferem manter suas suculentas do jeito em que estão, sem realizarem interferências mais drásticas.

Vamos aos procedimentos e ver quais  consequências
Quando o caule da suculenta cresce demais, costumamos dizer que a planta ficou pescoçuda ou pernuda. Este fenômeno é bastante comum nas suculentas popularmente conhecidas como rosas-de-pedra, que podem ser espécies ou híbridos dos gêneros Echeveria, Graptopetalum ou Graptoveria.

Quando isso acontece, o melhor método para corrigir esta aparência desproporcional é realizando a decapitação da suculenta, que consiste em podá-la ao meio, separando a roseta superior do caule elongado.

Embora seja um processo simples, existem alguns cuidados a serem tomados para podar a suculenta da maneira correta.

O instrumento de corte deve ser bem afiado, de modo a não mastigar o caule suculento, causando-lhe muitos danos e a destruindo-lhe os vasos condutores. Além disso, a tesoura de poda deve ser esterilizada, principalmente se ela for utilizada em várias plantas, sequencialmente.

corte

Alternativamente, há quem consiga fazer a decapitação das suculentas com uma linha fina e resistente, enforcando o caule.

Mas estes são, de fato, os métodos mais utilizados para cortar as suculentas que cresceram demais. Depois de decapitar, vem o procedimento que visa dar um tempo para o ferimento cicatrizar.

Ambas as partes cortadas devem ficar em um local sombreado, bem arejado, por alguns dias, para que as superfícies decapitadas não sejam contaminadas por fungos e bactérias, o que fatalmente aconteceria se elas fossem plantadas na terra, logo em seguida.

Para auxiliar no processo, e garantir uma assepsia maior, pode-se polvilhar canela em pó nas áreas cortadas, uma vez que esta substância tem propriedades antifúngicas e bactericidas.

Após este período de recuperação, a parte decapitada da suculenta, que corresponde à roseta superior, pode ser plantada separadamente em um novo vaso. É importante que ela fique firme, sem balançar, para que suas raízes possam se desenvolver mais rapidamente, afixando a planta no substrato.

Neste período, é importante regar com mais frequência, já que não há raízes. No entanto, deve-se tomar o cuidado para o solo não ficar muito encharcado, o que pode causar o apodrecimento da suculenta, principalmente durante este período mais crítico.

O novo vaso da suculenta deve possuir uma camada de drenagem, composta por brita, argila expandida ou pedrisco. Por cima deste material, convém posicionar uma manta geotêxtil, para que o substrato não escape pelos furos do fundo, durante as regas.

O substrato é aquele mais arenoso, próprio para o cultivo de cactos e suculentas. Esta mistura pode ser comprada pronta ou feita em casa, através de uma combinação de terra vegetal e areia grossa, em partes iguais.

estiolamento

De modo geral, no plantio de cactos e suculentas, não é necessário adicionar grandes quantidades de matéria orgânica, que é escassa nos habitats originais destas plantas.

O caule da suculenta decapitada não precisa ser descartado. Uma vez que ele continua enraizado no vaso original, seguirá seu desenvolvimento normal, emitindo novas brotações a partir de gemas adormecidas.

Este é um excelente efeito colateral da decapitação de suculentas, uma vez que se trata do meio mais rápido de se obter novas mudas da planta original.

Diferentemente dos indivíduos que nascem a partir das sementes de suculentas, cujo desenvolvimento é bastante incerto e demorado, estes brotos que surgem ao longo de todo o caule decapitado poderão formar plantas adultas em um tempo relativamente mais curto, já que são pequenos clones da suculenta mãe, originários de tecidos meristemáticos.

Em outras palavras, suas células já têm características adultas, e não embrionárias, como as plântulas nascidas de sementes.

Outra vantagem de se decapitar suculentas é que o processo é cíclico, podendo ser repetido indefinidamente. Dentro de um ano, a roseta decapitada irá se desenvolver, crescer e voltar a ficar com o caule elongado.

Caso o cultivador queira, pode realizar uma nova poda da suculenta, que resultará em uma roseta mais harmoniosa e inúmeros novos brotos que surgirão novamente, a partir do caule podado.

Mas, afinal, porque as suculentas crescem demais? Existem dois motivos, basicamente. O primeiro é genético. Existem gêneros e espécies de suculentas que apresentam esta característica de crescimento, em que novas folhas vão sendo produzidas, a partir do centro da roseta, ao passo que as mais antigas, próximas à base, vão murchando e secando.

Nestes casos, cabe ao cultivador decidir se efetua ou não uma poda destas suculentas. Trata-se de uma decisão pessoal, já que os exemplares citados, além de muitos outros, ficam belíssimos quando mantidos com os caules compridos. Alguns, inclusive, vão adquirindo um porte semi pendente, que é bastante ornamental.

decapitar suculentas

Há ainda um segundo caso em que as suculentas crescem demais, que é devido a um fornecimento insuficiente de luminosidade à planta. Nesta situação, a suculenta fica pescoçuda devido à falta de luz.

Seus tecidos vegetais crescem aceleradamente, em busca de luminosidade, de forma a ficarem com a aparência fina e comprida. Este fenômeno é denominado estiolamento.

Nestes casos, o melhor a fazer é executar a poda da suculenta estiolada, tomando-se o cuidado de colocar a roseta superior em um ambiente com níveis corretos de insolação, de modo a corrigir o problema do estiolamento, evitando-se que ele se repita.

Também existem casos em que o cultivador opta por podar as suculentas, não porque cresceram demasiadamente, mas porque desejam moldá-las e treiná-las para que adquiram um aspecto em particular.

Este procedimento é muito comum com as suculentas planta Jade Crassula ovata e a Portulacaria afra.

Por possuírem caules com um aspecto mais lignificado, embora sejam suculentos e macios quando cortados, estas plantas costumam ser podadas para adquirirem um aspecto de bonsai. Ficam extremamente decorativos e apresentam a vantagem de poderem ser cultivados em interiores.

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