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Orquídeas

Vanda-Dearei

Cultivar orquídeas é um hobbie que trás muita alegria e conhecimento, mas exige dedicação e paciência. Quem já está cultivando ou pretende cultivar sabe que existem técnicas e praticas que envolvem, entre outras questões adubação, rega, luminosidade e ventilação.

Orquídeas são consideradas plantas perenes, isto é vivem continuamente, sempre seguindo uma rotina de fases. Brotação e crescimento, floração e frutificação e dormência.

Por falta de informação, a prática de manejar orquídeas pode ser feita de maneira errada e prejudicar a planta e em casos mais graves, pode leva-la a morte. Para evitar que isso aconteça, abaixo uma lista dos dez erros mais comuns no cultivo de orquídeas:

1 – Ventilação – As orquídeas se desenvolveram ao longo de milhares de anos e adquiriram a capacidade de retirar do ar nutrientes e umidade para crescer e se desenvolver. Por isso elas não toleram ambientes sem circulação de ar.

E quando não há condições o cultivador vai perceber pois o crescimento fica prejudicado, com pouca ou nenhuma floração e ainda o aparecimento e a disseminação de pragas e fungos aumenta consideravelmente. Quanto mais arejado for o local de cultivo melhor, sem corrente de vento forte, apenas circulação de ar.

2 – Luminosidade – Este é um item fundamental no cultivo de orquídeas, pois dela depende a floração das orquídeas. Planta com menos luminosidade que necessita não dá flor, só crescendo a parte vegetativa.

Se for cultivar em orquidário prefira locais iluminados pois é mais fácil controlar a intensidade do sol com a tela de sombreamento diminuindo também a temperatura, do que tentar cultiva-las na sombra. Nem todas as espécies se adaptam se não tiver boa luz.

Rodriguezia Venusta
3 – Rega – Primeiro acabar com um mito. As orquídeas precisam e gostam de umidade sim. Mas para regar com eficiência é preciso atenção e observação, pois se regar de mais favorece o surgimento de fungos e outras pragas, além de apodrecer as raízes.

As raízes não suportam ficar encharcadas, pois são como esponjas e depois que absorvem a água precisam secar para depois molhar de novo.

Outra questão diferente de regar, é a umidade ambiente. Observe as roupas no varal se secarem rápido é porque a umidade está baixa e nesse caso se já tiver regado as Orquídeas pode molhar apenas o chão para que aumente a umidade do ar no ambiente em que elas são cultivadas.

Isto às vezes é melhor que jogar agua nelas, pois simula o habitat de muitas espécies, onde sempre tem agua por perto, seja de um rio, lago, nevoeiro noturno, etc.
Outra maneira de evitar os excessos na hora da rega é vaporizar agua apenas nas folhas, deixando o substrato mais seco, intercalando com regas normais em que se molha a planta toda.

4 – Adubação - É essencial para o sucesso no cultivo, mas o grande erro aqui é não seguir a recomendação do fabricante. A captação de recursos pelas orquídeas é muito lenta, pois tem o sistema  de vegetação CAM, que é igual ao dos cactos.

É normal que quem inicie no cultivo de orquídeas tenha pressa e aumente a dosagem do adubo querendo ver o resultado rápido, mas isso só vai prejudicar e em casos mais graves vai queimar a planta literalmente. a diferença entre adubo e veneno está na dose.

Quando adquirir o adubo, leia atentamente o rotulo e siga as instruções de aplicação. Os melhores opções para que inicia e não conhece muito são os adubos orgânicos, e os organominerais, porque são alimentos completos para as orquídeas e atuam também no substrato melhorando a condição das raízes e da captação de recursos. Antes da adubação é importante regar as plantas para deixa-las bem hidratadas.
orquídea
5 – Disposição – As orquídeas são plantas que necessitam de espaço para que se desenvolvam e o arejamento é fundamental pois como a maioria delas vegeta de forma epífita, o ar tem um papel fundamental na saúde delas.

A recomendação é de pelo menos 10 cm de distancia entre os vasos. Quanto mais perto a distancia, mais fácil para a disseminação de pragas e fungos, além de dificultar a rega e a adubação.

6 – Substrato – Como a quantidades de espécies de orquídeas é enorme e os habitats são os mais variados cada espécie exige um substrato para o cultivo. Além disso, outro fator que prejudica demais as orquídeas são os substratos velhos e saturados ou ainda aqueles que estão com muito resíduos de adubações continuas que acaba queimando as raízes.

Existem vários tipos de raízes, por isso vários tipos de substratos. De maneira geral para as necessidades das orquídeas o substrato ideal é que seja volumoso, de média a alta porosidade e de baixa densidade.

No aspecto químico o PH deve estar entre 5 e 6 , de baixa salinidade. Esses qualidades propiciam boa nutrição para as raízes, boa fixação, aeração e ausência de fungos e pragas.

Os substratos mais usados atualmente são: musgo esfagno, carvão vegetal, chips de coco, pedras como seixo rolado e brita, casca de arroz carbonizada, casca de pinus, casca de macadâmia.

Estes podem ser usados sozinhos ou misturados usando sempre um que acumula mais umidade e outro que é mais seco e arejado para as raízes respirarem. Além desses existem ainda os substratos regionais como exemplo o caroço de açaí e a casca do coco seco.
Também se utiliza madeiras em pedaços, troncos e cascas como a peroba, cedro, cabreúva, canela, guaraiúva, café, Sansão do campo, etc.

Orquídea Caucaea

7 – Vasos – Um erro muito comum é confundir a orquídea com uma planta terrestre e por falta de informação a pessoa escolhe um vaso que não é próprio para o cultivo de orquídeas. Muitas vezes de tamanho exagerado, além de misturar vários tipos de vasos no cultivo o que acaba dificultando o cultivo na questão da rega e secagem dos vasos.

Se o vaso não é adequado os prejuízos são o apodrecimento das raízes. Os mais usados atualmente são os vasos de barro, os de plástico e os cachepots de madeira, além de troncos  e cascas de árvores.

Sempre que for usar um novo vaso escolha o tamanho conforme a planta onde a medida é encostar a planta numa das bordas e medir de dois a três dedos livres na frente para que ela cresça. Isso pode parecer apertado e é o ideal para que a planta fique firme e se desenvolva permanecendo nesse vaso por até dois anos quando deverá ser replantada.

8 – Clima – Quando se começa a cultivar orquídeas é comum as pessoas quererem de tudo, sem se preocupar com as necessidades da planta e o que ocorre é que muitas vezes a planta adquirida precisa de um clima especifico e acaba sofrendo e até morrendo em um clima diferente frustrando o iniciante.

É fundamental avaliar o clima que você tem na sua região e na hora de comprar pergunte ao produtor qual é o clima exigido pela orquídea que você quer para saber se é compatível. Sempre tenha a identificação das plantas que adquirir, pois com o nome é fácil fazer uma pesquisa sobre o habitat e as necessidades da planta usando a Internet.

miltônia

9 – Combate às pragas – Esse é um item que acaba com o sonho de muitos iniciantes que por praticas de cultivo errado em locais muito úmidos e mal iluminados e sem ventilação acabam causando a desnutrição da planta e consequentemente o ataque de fungos e pragas, porque para que todos saibam essa é a lei da natureza sobre sustentabilidade.

“Tudo o que é vegetal se reintegra ao meio de forma a beneficiar e reciclar.”
Então plantas debilitadas são atacadas pois estão sendo recicladas e servindo a outros seres, insetos ou fungos, etc.

Como prevenção as pragas e doenças eu posso citar o óleo de neem que é natural extraído de uma árvore e que atua prevenindo e combatendo centenas de problemas em plantas, desde insetos a diversos tipos de fungos e bactérias, não sendo prejudicial nem ao ser humano nem aos animais.

É vendido em gardens e agropecuárias e o modo de usar é especificado pelo fabricante. Além do óleo de neem existem receitas caseiras e naturais que são preventivos ao aparecimento de problemas e podem ser aplicados regularmente como a Canela, cebola, cravo, alho, fumo, pimenta etc.

Mas a ação mais importante  está na correta e regular nutrição da orquídea pois existem nutrientes específicos que fazem naturalmente a defesa da planta.

10 – Cultivar em locais inadequados – O desejo de ter um orquidário com diversas espécies pode fazer com que algumas delas não se adaptem. O segredo é pesquisar o habitat das plantas que se pretende adquirir e quais as espécies que são da mesma região ou clima comum.

No mundo são mais de 30.000 mil espécies de diversos gêneros, epífitas, rupícolas e terrestres, além de mais de 250.000 mil diferentes híbridos que possuem as características herdadas dos ”pais” e podem vegetar em mais tipos de clima do que as espécies.

Saiba que o clima é fundamental no cultivo de orquídeas e chega a ser 80% do sucesso no cultivo e na saúde da planta.

Esses são os erros mais comuns e que acabam atrapalhando o cultivo das orquideas e também de outras plantas. Plantas são como nós, quando chegam em um novo local vão procurar se adaptar, e por isso o mais interessante é fazer um tipo de ” quarentena” e apenas observar, evitando mexer ou já replantar.

Quando os primeiros sinais de que a planta começa a vegetar, como uma brotação ou emissão de raízes aparecer, é a indicação que ela está se adaptando ao novo local.

A paciência e a observação são as duas qualidades que mais evoluem no cultivo de orquídeas, pois sem elas dificilmente se consegue.

Neste mundo moderno, cheio de pressões e cobranças. cultivar orquídeas é a maneira mais correta de se equilibrar. Uma orquídea a mais, um remédio e um psiquiatra a menos.

chuva no jardim

catlleya walkeriana

Cultivar orquídeas é um hobbie que trás muita alegria e conhecimento, mas exige dedicação e paciência. Quem já está cultivando ou pretende cultivar sabe que existem técnicas e praticas que envolvem, entre outras questões adubação, rega, luminosidade e ventilação.

Orquídeas são consideradas plantas perenes, isto é vivem continuamente, sempre seguindo uma rotina de fases. Brotação e crescimento, floração e frutificação e dormência.

Por falta de informação, a prática de manejar orquídeas pode ser feita de maneira errada e prejudicar a planta e em casos mais graves, pode leva-la a morte. Para evitar que isso aconteça, abaixo uma lista dos dez erros mais comuns no cultivo de orquídeas:

1 – Ventilação – As orquídeas se desenvolveram ao longo de milhares de anos e adquiriram a capacidade de retirar do ar nutrientes e umidade para crescer e se desenvolver. Por isso elas não toleram ambientes sem circulação de ar.

E quando não há condições o cultivador vai perceber pois o crescimento fica prejudicado, com pouca ou nenhuma floração e ainda o aparecimento e a disseminação de pragas e fungos aumenta consideravelmente. Quanto mais arejado for o local de cultivo melhor, sem corrente de vento forte, apenas circulação de ar.

2 – Luminosidade – Este é um item fundamental no cultivo de orquídeas, pois dela depende a floração das orquídeas. Planta com menos luminosidade que necessita não dá flor, só crescendo a parte vegetativa.

Se for cultivar em orquidário prefira locais iluminados pois é mais fácil controlar a intensidade do sol com a tela de sombreamento diminuindo também a temperatura, do que tentar cultiva-las na sombra. Nem todas as espécies se adaptam se não tiver boa luz.

bulbophyllum longissimum

3 – Rega – Primeiro acabar com um mito. As orquídeas precisam e gostam de umidade sim. Mas para regar com eficiência é preciso atenção e observação, pois se regar de mais favorece o surgimento de fungos e outras pragas, além de apodrecer as raízes.

As raízes não suportam ficar encharcadas, pois são como esponjas e depois que absorvem a água precisam secar para depois molhar de novo.

Outra questão diferente de regar, é a umidade ambiente. Observe as roupas no varal se secarem rápido é porque a umidade está baixa e nesse caso se já tiver regado as Orquídeas pode molhar apenas o chão para que aumente a umidade do ar no ambiente em que elas são cultivadas.

Isto às vezes é melhor que jogar agua nelas, pois simula o habitat de muitas espécies, onde sempre tem agua por perto, seja de um rio, lago, nevoeiro noturno, etc.

Outra maneira de evitar os excessos na hora da rega é vaporizar agua apenas nas folhas, deixando o substrato mais seco, intercalando com regas normais em que se molha a planta toda.

Ltenebrosa02

4 – Adubação - É essencial para o sucesso no cultivo, mas o grande erro aqui é não seguir a recomendação do fabricante. A captação de recursos pelas orquídeas é muito lenta, pois tem o sistema  de vegetação CAM, que é igual ao dos cactos.

É normal que quem inicie no cultivo de orquídeas tenha pressa e aumente a dosagem do adubo querendo ver o resultado rápido, mas isso só vai prejudicar e em casos mais graves vai queimar a planta literalmente. a diferença entre adubo e veneno está na dose.

Quando adquirir o adubo, leia atentamente o rotulo e siga as instruções de aplicação. Os melhores opções para que inicia e não conhece muito são os adubos orgânicos, e os organominerais, porque são alimentos completos para as orquídeas e atuam também no substrato melhorando a condição das raízes e da captação de recursos. Antes da adubação é importante regar as plantas para deixa-las bem hidratadas.

5 – Disposição – As orquídeas são plantas que necessitam de espaço para que se desenvolvam e o arejamento é fundamental pois como a maioria delas vegeta de forma epífita, o ar tem um papel fundamental na saúde delas.

A recomendação é de pelo menos 10 cm de distancia entre os vasos. Quanto mais perto a distancia, mais fácil para a disseminação de pragas e fungos, além de dificultar a rega e a adubação.

Sapatinho

6 – Substrato – Como a quantidades de espécies de orquídeas é enorme e os habitats são os mais variados cada espécie exige um substrato para o cultivo. Além disso, outro fator que prejudica demais as orquídeas são os substratos velhos e saturados ou ainda aqueles que estão com muito resíduos de adubações continuas que acaba queimando as raízes.

Existem vários tipos de raízes, por isso vários tipos de substratos. De maneira geral para as necessidades das orquídeas o substrato ideal é que seja volumoso, de média a alta porosidade e de baixa densidade.

No aspecto químico o PH deve estar entre 5 e 6 , de baixa salinidade. Esses qualidades propiciam boa nutrição para as raízes, boa fixação, aeração e ausência de fungos e pragas.

Os substratos mais usados atualmente são: musgo esfagno, carvão vegetal, chips de coco, pedras como seixo rolado e brita, casca de arroz carbonizada, casca de pinus, casca de macadâmia.

Estes podem ser usados sozinhos ou misturados usando sempre um que acumula mais umidade e outro que é mais seco e arejado para as raízes respirarem. Além desses existem ainda os substratos regionais como exemplo o caroço de açaí e a casca do coco seco.

Também se utiliza madeiras em pedaços, troncos e cascas como a peroba, cedro, cabreúva, canela, guaraiúva, café, Sansão do campo, etc.

Potinara

7 – Vasos – Um erro muito comum é confundir a orquídea com uma planta terrestre e por falta de informação a pessoa escolhe um vaso que não é próprio para o cultivo de orquídeas. Muitas vezes de tamanho exagerado, além de misturar vários tipos de vasos no cultivo o que acaba dificultando o cultivo na questão da rega e secagem dos vasos.

Se o vaso não é adequado os prejuízos são o apodrecimento das raízes. Os mais usados atualmente são os vasos de barro, os de plástico e os cachepots de madeira, além de troncos  e cascas de árvores.

Sempre que for usar um novo vaso escolha o tamanho conforme a planta onde a medida é encostar a planta numa das bordas e medir de dois a três dedos livres na frente para que ela cresça. Isso pode parecer apertado e é o ideal para que a planta fique firme e se desenvolva permanecendo nesse vaso por até dois anos quando deverá ser replantada.

8 – Clima – Quando se começa a cultivar orquídeas é comum as pessoas quererem de tudo, sem se preocupar com as necessidades da planta e o que ocorre é que muitas vezes a planta adquirida precisa de um clima especifico e acaba sofrendo e até morrendo em um clima diferente frustrando o iniciante.

É fundamental avaliar o clima que você tem na sua região e na hora de comprar pergunte ao produtor qual é o clima exigido pela orquídea que você quer para saber se é compatível. Sempre tenha a identificação das plantas que adquirir, pois com o nome é fácil fazer uma pesquisa sobre o habitat e as necessidades da planta usando a Internet.

Rodriguezia Venusta

9 – Combate às pragas – Esse é um item que acaba com o sonho de muitos iniciantes que por praticas de cultivo errado em locais muito úmidos e mal iluminados e sem ventilação acabam causando a desnutrição da planta e consequentemente o ataque de fungos e pragas, porque para que todos saibam essa é a lei da natureza sobre sustentabilidade.

“Tudo o que é vegetal se reintegra ao meio de forma a beneficiar e reciclar.”
Então plantas debilitadas são atacadas pois estão sendo recicladas e servindo a outros seres, insetos ou fungos, etc.

Como prevenção as pragas e doenças eu posso citar o óleo de neem que é natural extraído de uma árvore e que atua prevenindo e combatendo centenas de problemas em plantas, desde insetos a diversos tipos de fungos e bactérias, não sendo prejudicial nem ao ser humano nem aos animais.

É vendido em gardens e agropecuárias e o modo de usar é especificado pelo fabricante. Além do óleo de neem existem receitas caseiras e naturais que são preventivos ao aparecimento de problemas e podem ser aplicados regularmente como a Canela, cebola, cravo, alho, fumo, pimenta etc.

Mas a ação mais importante  está na correta e regular nutrição da orquídea pois existem nutrientes específicos que fazem naturalmente a defesa da planta.

10 – Cultivar em locais inadequados – O desejo de ter um orquidário com diversas espécies pode fazer com que algumas delas não se adaptem. O segredo é pesquisar o habitat das plantas que se pretende adquirir e quais as espécies que são da mesma região ou clima comum.

No mundo são mais de 30.000 mil espécies de diversos gêneros, epífitas, rupícolas e terrestres, além de mais de 250.000 mil diferentes híbridos que possuem as características herdadas dos ”pais” e podem vegetar em mais tipos de clima do que as espécies.

Saiba que o clima é fundamental no cultivo de orquídeas e chega a ser 80% do sucesso no cultivo e na saúde da planta.

Esses são os erros mais comuns e que acabam atrapalhando o cultivo das orquídeas e também de outras plantas. Plantas são como nós, quando chegam em um novo local vão procurar se adaptar, e por isso o mais interessante é fazer um tipo de ” quarentena” e apenas observar, evitando mexer ou já replantar.

Quando os primeiros sinais de que a planta começa a vegetar, como uma brotação ou emissão de raízes aparecer, é a indicação que ela está se adaptando ao novo local.
A paciência e a observação são as duas qualidades que mais evoluem no cultivo de orquídeas, pois sem elas dificilmente se consegue.

Neste mundo moderno, cheio de pressões e cobranças. cultivar orquídeas é a maneira mais correta de se equilibrar. Uma orquídea a mais, um remédio e um psiquiatra a menos.

lguinho

Dendrobium Loddigesii

A dendrobium loddigesii é uma das plantas mais famosas do gênero dendrobium. Muito conhecidas por suas flores parecerem um olho-de-boneca, as dendrobium são orquídeas muito admiradas no mundo dos orquidófilos.

Essa é uma orquídea recomendada para a grande maioria dos cultivadores, por ser de fácil cultivo e rápido crescimento.

Por isso, se você quer aprender mais sobre as características e principalmente sobre o cultivo da dendrobium loddigesii, continue lendo.

Características
Assim como as outras dendrobium, essa planta é originária da Ásia, especialmente dos seguintes países da China, Vietnã e Laos.

Ela pode ser encontrada de várias formas, em cima de árvores (epífita), sobre rochas (litófita) e, até mesmo na terra (terrestre).

O seu habitat natural pode ser descrito como: Florestas úmidas em  altitudes entre 900 a 1600 m acima do mar e umidade alta

Saber essas informações é algo necessário para que você entenda melhor como deve ser o cultivo dessa espécie. A dendrobium loddigesii é uma orquídea de pequeno porte, normalmente não passando de 30 cm.

Flores
Agora que você já aprendeu sobre as principais características dessa planta, vamos entender e apreciar um pouco mais suas flores.

Essa orquídea floresce no final do outono e início da primavera. Suas flores normalmente duram 15 dias, possuem um leve perfume e medem entre 3 a 5cm de comprimento.

Ao cultivar essa dendrobium, você vai perceber que pouco antes de sua floração, ela perde praticamente todas as suas folhas. Não se assuste, pois, isso é normal para essa dendrobium.

Dendrobium Loddigesii

Cultivo da Dendrobium loddigesii
Como já dito no início deste artigo, o cultivo desta orquídea é algo simples, mas isso pode mudar.

Caso more em uma região onde as temperaturas são maiores, infelizmente terá problemas em cultivar a dendrobium loddigesii, pois, ela é uma orquídea que gosta de temperaturas mais frias.

Onde plantar
Como já dito, essa é uma orquídea que pode ser rupícola, epífita ou terrestre e nesses três casos, o local onde plantar é diferente.

Mas felizmente, a grande maioria dos orquidários vende apenas as dendobrium. loddigesii epífita, por isso, não vamos abordar os outros tipos.

Basicamente ela pode ser plantada em árvores, amarrada em troncos ou placas ou vasos de barro, plástico ou cachepot.

Escolha um local que deixe sua planta confortável e que seja de fácil acesso para que você possa cultivá-la facilmente.

Iluminação
A iluminação é o fator principal para se fazer suas orquídeas florescerem.

Para descobrir qual a iluminação ideal para sua dendrobium loddigesii, você pode seguir essas dicas:
* As folhas estão com um tom de verde mais escuro que o normal, significa falta de luz;
* As folhas estão amareladas ou queimadas, significa excesso de luz.

Essa dendrobium gosta de uma boa luminosidade, mas evite ao máximo sol direto. O ideal para essa planta é um sombreamento entre 40 a 50%.

Dendrobium Loddigesii

Substrato
Os substratos ajudam a completar o que as orquídeas não conseguem sozinhas. Por exemplo, uma orquídea que não consegue reter bem a umidade, vai gostar de um substrato com uma boa retenção de umidade.

No caso dessa dendrobium, o recomendado é um substrato com ótima drenagem e que também deixe as raízes “respirarem”.

Algumas opções para essa orquídea são:
* Carvão vegetal
* Cascas de pinus
* Pedaços de madeira
* Esfagno

Dendrobium Loddigesii

Rega e adubação
As regas para essa orquídea são bem simples e, você apenas deve seguir as dicas abaixo:
* Pouco antes da floração (planta sem folhas): diminuir muito ou suspender a rega
* Após e durante a floração: regar quando o substrato secar

Quanto a adubação, ela deve ser realizada a cada 15 dias, exceto no período antes da floração. Para adubá-las, você pode utilizar adubos orgânicos ou químicos.

Temperaturas
Por último, vamos falar sobre o fator mais “complicado” no cultivo dessa orquídea, a temperatura.

Basicamente a dendrobium loddigessi gosta de temperaturas mais frias ou médias. Por isso, se você viver em regiões mais frias, essa orquídea será fácil para se cultivar.

Garanta que a temperatura média fique entre 7ºC a 30ºC, e durante a manhã a temperatura deve ser ao menos 4ºC maior do que a noite.

banconolago

amarílis

De todos os bulbos de flores, a amarílis são os mais fáceis de produzir. Isso pode ser feito dentro ou fora de casa e durante um longo período de tempo. A amarílis é originária das regiões tropicais da América do Sul, aqui já temos uma dica do seu clima preferido

As grandes flores e a facilidade com que podem ser levadas a florescer tornam as amarílis populares e em demanda em todo o mundo. A amarílis vem em muitas variedades bonitas, incluindo vários tons de vermelho, branco, rosa, salmão e laranja.

Há também muitas variedades listradas e multicoloridas, geralmente combinando tons de rosa ou vermelho com branco.

Antes de começar a cuidar da sua amarílis vamos no prepara para o Plantio
A base e as raízes do bulbo devem ser colocadas em água morna por algumas horas.

Plantio
Plante bulbos em um composto de vaso nutritivo, muitos estão disponíveis pré-misturados.

Enterre o bulbo até o pescoço no composto, tomando cuidado para não danificar as raízes. Pressione o solo firmemente para colocar a lâmpada firmemente no lugar após o plantio.

amarílis

Local e rega
Plante a amarílis em local com sol pleno por pelo menos 4 horas. Mas se estiver em vaso coloque o bulbo em um local quente com luz direta. O calor é necessário para o desenvolvimento das hastes.

A amarílis deve ser regada com moderação até o caule começar a aparecer. Então, com o broto e as folhas aparecendo, você vai aumentando gradualmente os níveis de água.

Nesse ponto, o caule crescerá rapidamente e as flores se desenvolverão depois que ele atingir o crescimento total.

Período de floração
Os bulbos florescerão em 6-10 semanas após o plantio, dependendo da especie. Em relação a época de plantio ela pode ser plantada a qualquer época do ano.

Mas, eu te recomendo plantar no inicio do outono onde é mais quente, ou no fim do inverno.

Existe uma técnica para conseguir a floração contínua. Plante em intervalos de 2 semanas, assim você terá sempre amarílis florindo.

amarílis

Como fazer amarílis florescer (2 técnicas)
Se você quiser ver sua planta sempre carregada de flores, você terá que cuidar da sua amarílis com uma certa dedicação. Mas vai valer a pena.

Técnica 1:
Cuidar de amarílis para que desenvolvam a folhagem
Corte a haste onde crescem as flores bem na base. depois continue a regar e fertilizar normalmente por pelo menos 5-6 meses, permitindo que as folhas se desenvolvam e cresçam completamente. O bulbo também crescera e ficara mais forte e ira se propagar.

Quando as folhas começam a amarelar, o que normalmente ocorre no início do outono, corte as folhas de volta a cerca de 2 centímetros do topo do bulbo e retire o bulbo do solo. Calma que você já vai entender o porque disso.

Armazenamento de bulbo
Limpe a lâmpada e coloque-a em um local fresco e escuro, como o fundo da sua geladeira por um período máximo de 6 semanas.

Cuidado: Não armazene bulbos de amarílis em uma geladeira que contenha maçãs, isso vai esterilizá-los. Guarde os bulbos por um período máximo de 6 semanas.

amarílis

O novo plantio
Após 6 semanas, você pode remover os bulbos e plantá-los. Plante bulbos 8 semanas antes que você queira que floresçam.

Dessa forma o bulbo vai sentir que a mudança de ambientes e irá se preocupar novamente em florescer.

Técnica 2:
Essa é mais simples, após a floração e desenvolvimento da planta você pode cortar a rega. Mas porque? Novamente para que ocorra a mudança de ambiente.

Assim o bulbo irá entrar em dormência, após 6 semanas volte com as regas até a floração.

Dicas rápidas para cuidar de amarílis:
* Período de plantio recomendado: setembro até o final de abril.
* O período de floração é de 6 a 10 semanas. Mas sempre verifique a especie alguma demoram mais que outras.
* Bulbos maiores produzem mais flores.

Como fazer substrato para amarílis
Ao cuidar de amarílis você devera preparar um substrato bem criterioso e se quiser velas florindo em um vaso.

Os bulbos de Amarílis crescem melhor quando estão em vasos um pouco cheios, então você não precisa de muita mistura de envasamento. Seu pote deve deixar apenas dois centímetros entre os lados e as bordas do bulbo.

Outro fato é que os bulbos de Amarílis não gostam de estar em solo úmido, e muito material ao redor deles pode levá-los a ficarem encharcados e podres.

Um bom solo para amarílis é bem drenado. Você não precisa usar nada além de turfa como o solo para as amarílis. Mas saiba que a turfa é difícil de reidratar.

Você pode usar essa receita também:
1 parte de areia
1 parte de solo argiloso
1 parte de terra preta de jardim

amarilis-branca

Misture bem e terá um bom substrato. No fundo do vaso coloque pedras, um filtro de café para segurar a areia. Agora em cima do filtro coloque um dedo de areia e depois o substrato.

Plante e depois faça uma cobertura com musgos ou casca de pinus. A melhor mistura para amarílis é rica em matéria orgânica, mas também é bem drenante.

Seja o que for que você use, apenas certifique-se de que seu material orgânico esteja bem decomposto, mas que também esteja bem misturado a areia.

Quando você planta seu amarílis, deixe o terço superior a metade do bulbo (a ponta pontiaguda) acima da mistura de envasamento.

Em resumo cuidar de amarílis é muito fácil, mas se você quiser ver ela sempre florindo vai ter um pouco de trabalho.

janela-brisa