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Para além de ser uma atividade muito prazerosa, multiplicar flores garante que o ambiente tenha sempre uma decoração charmosa, principalmente com uma planta ornamental que não ocupa muito espaço. Então, confira como fazer muda de violeta.

Características e espécies de violetas
A violeta tem folhas verde-escuras pequenas, cobertas por penugens que dão uma sensação de veludo. Há versões com cores variadas, como branco, lilás, roxo, amarelo, rosa e azul, além de algumas bicolores. Os tipos dessa planta ainda apresentam outras diferenças.

A violeta-africana é bastante popular. Ela apresenta flores maiores e é perfeita para decorar casas, apartamentos, escritórios ou jardins. Outra bastante comum no Brasil é a violeta-silvestre.

A flor é pequena, mas também se destaca em ambientes internos. Já uma espécie menos frequente é a violeta de cheiro, que como o próprio nome diz, exala um perfume chamativo.

Se sua intenção é aprender como fazer muda de violeta para dar de presente ou ter em casa, saiba que ela não requer muito cuidado. A planta também cabe em qualquer lugar, pois atinge, no máximo, 20 cm.

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Como fazer muda de violeta
Existem algumas técnicas para fazer a muda de violeta. Todas são simples e funcionam muito bem — aliás, uma característica dessa planta é a facilidade de crescimento. Para multiplicar a flor, é necessário ter uma planta-mãe saudável.

Além dela, você vai precisar de vasos para acolher as mudas, uma pá (ou suas próprias mãos)  e substrato ou terra para violeta (que pode ser misturado a húmus de minhoca). O importante é que a planta possa crescer em um solo rico em nutrientes. A seguir, confira como é fácil fazer o procedimento.

Muda de violeta a partir da folha
Para fazer muda de violeta pela folha, escolha partes da planta-mãe que não tenham flores. Retire uma ou mais folhas saudáveis perto da base e as insira no novo vaso, completando com o substrato preparado antes.

Deixe o vaso longe da luz direta do sol e mantenha a terra úmida, mas sem encharcar. Em algumas semanas, a planta começará a brotar e poderá ser transplantada para o local definitivo.

Muda de violeta na água
Se você tem pressa e quer aprender como plantar de forma rápida, fazer a muda de violeta na água é uma excelente opção. Para isso, utilize um recipiente pequeno, de vidro ou plástico transparente, com boca relativamente larga.

Preencha o recipiente com água e cubra com um filme plástico. Corte duas ou três folhas da planta-mãe. Faça pequenos furos no plástico e as encaixe ali, de modo que fiquem em contato com o líquido. Mantenha o vaso em um local iluminado, mas sem incidência direta do sol.

Em algumas semanas, será possível ver o crescimento das raízes e folhas. Então, a muda de violeta deverá ser transplantada para um vaso definitivo com bom substrato e boa drenagem.

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Cuidados com a violeta
Os cuidados com a violeta são simples. Como, na natureza, ela gosta de áreas úmidas e cresce em florestas protegidas do sol, temos que proporcionar um ambiente parecido quando a cultivamos em casa.

Então, é necessário manter o solo úmido com regas constantes. A melhor maneira de verificar essa necessidade é colocando o dedo na terra. Se ele sair limpo, é hora de regar. Porém, evite molhar as folhas, regando pelo substrato.

A penugem das folhas é um mecanismo para evitar que a água fique acumulada sobre elas. Se a planta estiver empoeirada, utilize um pano macio ou um pincel e retire o pó delicadamente.

A violeta não gosta de sol direto, mas um pouco de calor pela manhã não faz mal. O importante é não deixar o vaso com a planta sob o sol quando a temperatura estiver muito elevada.

As violetas são muito usadas no beiral das janelas, mas também podem ficar sobre os móveis da sala e do escritório. Ainda é possível colocar a planta no banheiro. Aproveite para usar a sua criatividade.

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A planta lírio-aranha vermelha, branca ou de outras cores tem esse nome devido ao aspecto das pétalas. Elas são compridas e curvadas para baixo, assemelhando-se às patas das aranhas, com cores exuberantes que variam do branco ao vermelho vivo.

Essa planta é nativa das Américas do Sul e Central e da Ásia, sendo mais facilmente encontrada na faixa litorânea e tropical desses continentes. Ela é conhecida como flor da tempestade por florescer no final do verão, quando as chuvas são abundantes.

No Japão, a planta é associada aos mortos, mas não de uma forma ruim. Esse é um jeito de se lembrar dos que já partiram com carinho e saudade, desejando uma passagem tranquila a esses entes queridos.

O lírio-aranha é bem versátil e de fácil cuidado para quem mora nas regiões tropicais e litorâneas do Brasil. Mesmo assim, ele se adapta facilmente a outros climas, desde que receba o tratamento ideal para o crescimento e a floração.

Cuidados com a planta Lírio-aranha
Cuidar da planta fica bem mais fácil após conhecer a origem dela. Basta imaginar como é o ambiente do habitat natural da espécie: úmido, quente, e com boa luminosidade ao longo do dia, mas sem picos de forte calor.

Por isso, prefira cultivar esse vegetal em ambientes externos ou em um local da casa que receba a luz solar durante várias horas do dia. Dessa forma, seu lírio-aranha vai agradecer perfumando o seu lar.

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Como deve ser o solo que vai receber o lírio-aranha
Para começar com o pé direito, prepare corretamente o berço da planta: o solo que, no futuro, será a “casa” do lírio-aranha, assim como o vaso ou o local onde ele vai ser plantado.

Isso faz toda a diferença na velocidade de crescimento e na floração dessa planta. Fazendo da forma ideal na primeira vez, as próximas adubações serão mais espaçadas, dando menos trabalho para você.

Então, mãos à obra: a terra nativa do lírio-aranha é rica em matéria orgânica, tem boa drenagem e inclui altas concentrações de minerais, principalmente de fósforo e potássio. Porém, o alumínio é tóxico para as raízes, devendo ser neutralizado.

Se você não faz ideia de como realizar essa neutralização, fique tranquilo. Basta fazer a calagem do solo, que é que a adição de calcário tratado para jardinagem na terra, o que aumenta o pH e neutraliza o alumínio.

Plantio e propagação
A planta lírio-aranha é melhor cultivada a partir da propagação de bulbos, que são como pequenas batatas encontradas abaixo do solo, perto das raízes. É com o plantio desses bulbos que se obtêm novas plantas.

O melhor período para realizar a separação dos bulbos é durante a dormência da flor do lírio-da-aranha vermelha ou de outras cores, que ocorre no verão, antes da floração. A planta deve ter entre 5 e 6 anos para isso.

Você também pode plantar sementes da flor, mas, dessa forma, a planta demora mais para crescer, já que não existe um tempo exato para a germinação. Mesmo assim, com paciência, dedicação e amor, ela crescerá forte e saudável.

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Pragas do Lírio-aranha
O lírio-aranha é resistente, mas algumas pragas podem afetar o desenvolvimento da planta e até a matar. A melhor forma de evitar isso é se antecipar, percebendo sinais de infestação.

No caso de parasitas das folhas, como os pulgões, os caracóis e a mosca-branca, as folhas ficam amareladas ou mordiscadas. Essa é a hora de usar inseticidas, como o óleo de neem, para combater as pragas.

Já no caso de fungos, o mais comum é  o ferrugem, que recebe esse nome por dar uma coloração ferruginosa às folhas. De início, isso pode parecer falta de rega, mas, na verdade, trata-se de uma infestação fúngica.

Para acabar com esse fungo, o óleo de neem também é recomendado, assim como fungicidas à venda em lojas especializadas, como a Petz. Para prevenir essa infestação, evite molhar demais as folhas da planta. Essas recomendações valem para o lírio-aranha branco e de outras cores.

O lírio-aranha é uma planta charmosa e perfumada que merece sua atenção e seus cuidados.

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O Floco de neve é uma das primeiras flores que anunciam a chegada da primavera no hemisfério norte. Essas delicadas flores brancas geralmente aparecem em nossos jardins quando ainda há neve no chão, enchendo os espaços ao ar livre com vida e alegria..

Características do Floco de neve
O floco de neve pertence à família Amaryllidaceae e é conhecido por sua floração precoce, que geralmente ocorre entre fevereiro e março.

Esta planta perene atinge uma altura entre 5 e 10 cm, produzindo pequenas flores brancas que pendem em forma de sino. Cada flor é composta de seis pétalas: três internos, que geralmente apresentam uma tonalidade verde na base;

As folhas são longas, estreitas e  de uma tonalidade verde-azulada, emergindo do bulbo e geralmente ocorrendo em grupos. Durante o seu crescimento, os flocos de neve podem formar grandes populações, tornando essas plantas uma excelente escolha para naturalizar em jardins.

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Plantando e cuidando do Flocos de neve
Plantar flocos de neve é ​​bem simples, mas há algumas medidas que você pode tomar para garantir seu sucesso.

1. Escolha do local
Selecione uma área que receba sombra parcial a sol pleno. Os flocos de neve prosperam em solos ricos em matéria orgânica e com boa drenagem. O ideal é que sejam solos levemente ácidos e não excessivamente úmidos.

2. Plantando os bulbos
Os bulbos de floco de neve devem ser plantados no outono, antes da chegada da geada. Certifique-se de que os bulbos estejam limpos e sem danos. Eles devem ser plantados a uma profundidade de 5 a 10 cm e a uma distância de cerca de 10 a 15 cm um da outro. Ao plantar, coloque a parte plana do bulbo para baixo.

3. Irrigação
É crucial manter a solo ligeiramente úmido durante o crescimento, especialmente durante a época de floração. À medida que as folhas começam a murchar, diminua a rega até que a planta entre em fase de dormência.

4. Fertilização
Embora não seja necessário fertilizar com frequência, você pode adicionar um fertilizante balanceado na primavera para estimular um crescimento saudável. No entanto, evite o excesso de nutrientes, pois isso pode resultar em floração ruim.

5. Proteja-os do frio
Os flocos de neve são resistentes ao frio e toleram geadas leves, mas é aconselhável cobri-los com uma camada de cobertura morta orgânica em áreas com invernos rigorosos para proteger suas raízes.

6. Atenção às pragas e doenças
Os flocos de neve são geralmente resistentes a pragas, mas podem ser afetados por caracóis e lesmas. Mantenha a área ao redor das suas plantas limpa e livre de sujeira e detritos orgânicos para evitar infestações. Também é importante evitar a encharcar o solo, o que pode causar apodrecimento do bulbo e mofo cinzento.

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Embora seja possível propagar flocos de neve por sementes, separando estolões, o processo pode ser lento. A maneira mais rápida é dividir os bulbos após a floração, no final da primavera.

Lembre-se de que, como eles são tóxicos para animais de estimação e pessoas, é melhor mantê-los longe de áreas onde crianças brincam ou podem acessá-los facilmente.

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A Albuca espiralis pertence à família de Asparagáceas e onde encontramos o gênero Albuca. Este grupo inclui mais de 60 espécies de plantas bulbosas decíduas, nativas da África do Sul. Também é mais comumente conhecido pelo nome de Albuca espiral.

Seu bulbo mede cerca de 5 cm de diâmetro e suas folhas emergem em roseta. Eles estão curiosamente torcidos em uma espiral de uma cor verde brilhante e daí seu nome. Isso os faz se destacar em qualquer coleção.

Quando floresce na primavera, pode ultrapassar meio metro de altura, pois o faz com um caule longo, no final do qual surgem doze flores amareladas com um aroma semelhante a baunilha.

Cuidando do Albuca espiralis
O crescimento da Albuca espiralis é rápido e são cultivadas em vasos para serem apreciadas como plantas domésticas. Vale destacar que, em climas com invernos amenos, também podemos exibi-la no jardim ou em varandas, pátios e terraços, formando bordaduras ou grupos com outras plantas bulbosas, suculentas e carnosas.

A planta Albuca espiralis deve ficar em pleno sol ou em um interior bem iluminado. É essencial que receba luz abundante, pois esta planta tem crescimento ótimo em condições de muita luz.

É muito rústica e quanto aos requisitos de temperatura, pode suportar alguma geada leve; Digamos que a temperatura mínima seja de 5 °C. No entanto, ele crescerá melhor em uma faixa de temperatura entre 10°C e 25°C.

Quanto ao tipo de solo, prefira aqueles que contenham matéria orgânica abundante e drene bem. Lembre-se de que as suculentas não toleram alagamentos, por isso é essencial que o substrato esteja bem drenado. Se plantarmos em vaso, usaremos preferencialmente substratos especiais para cactos e suculentas, que permitam aeração e drenagem adequadas.

À medida que  cresce as folhas do Albuca espiralis mais elas ficam onduladas, por isso recomendamos que a planta tenha espaço suficiente. Por isso, se estiver em vaso, este deve ser grande para que possa se desenvolver bem e não perca as ondas que podem se acumular e impedir que ela cresça saudável.

A rega deve ser periódica e sem inundá-lo. É claro que na primavera e especialmente no verão, você precisará de mais regas. A partir do outono veremos como mantê-lo de forma simples com alguma umidade, evitando o excesso de água que pode causar o apodrecimento do bulbo.

Para sua fertilização, no período da primavera, será orientada a promover a floração, utilizando um tipo de fertilizante líquido para plantas bulbosas ou incorporação de composto como matéria orgânica. Recomenda-se fertilizar uma vez por mês durante o período de crescimento.

Se precisarmos podar, simplesmente removeremos as flores murchas e as folhas secas. Esta prática ajudará a manter a planta saudável e promoverá melhor circulação de ar ao redor dele.

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Multiplicação do Albuca espiralis
A reprodução de Albuca espiralis pode ser feita por sementes, embora um método mais rápido, no campo da jardinagem faça-você-mesmo, seja o feito pela separação dos bulbos. Esta tarefa pode ser realizada durante o outono. Neste sentido, é importante garantir que os bulbos estejam saudáveis e livres de danos para garantir um bom crescimento em novas plantas.

Pragas e doenças do Albuca espiralis
Dada a rusticidade do Albuca espiralis, será difícil que qualquer praga o visite. No entanto, é essencial manter um monitoramento constante para prevenir qualquer doença. Em vez disso, para prevenir doenças desde a raiz, a base do sucesso é controlar a regar e fertilizar adequadamente.

Além disso, é aconselhável inspecionar as folhas e o substrato regularmente, procurando sinais de pragas comuns em suculentas, como cochonilhas ou pulgões. A prevenção é fundamental, e garantir que o ambiente de cultivo esteja livre de umidade excessiva também ajudará a reduzir o risco de doenças fúngicas.

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