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laelia

A Laelia é uma orquídea presente no Brasil e uma das plantas mais cultuadas pelos orquidófilos. Muito confundida com a Cattleya, sua identificação só é possível pela diferença entre o número de políneas de cada gênero: as Laelias têm oito políneas iguais e as Cattleyas, quatro.

As laelias são mais freqüentes no Brasil e na América Central. As do México são encontradas em altitudes mais elevadas enquanto no Brasil são comuns nas planícies em locais quentes e úmidos.

Toleram a luz solar da manhã e ficam bem a meia sombra. Evite exposição por tempo prolongado do sol da manhã e também a escuridão excessiva. Deve ser regada diariamente no verão e a rega deve ser reduzida de acordo com a proximidade do inverno.

Tem maior crescimento na estação seca. Algumas laelias como as espécies rupícolas do Brasil, se beneficiam do período mais seco.

Deve ter uma boa ventilação, isso  pode ajudá-lo a controlar a temperatura, sendo mais importante ainda para evitar o aparecimento de insetos e fungos. Lembre-se: ventilação não é vento canalizado.

Na época em que a planta não esteja apresentando crescimento vegetativo tanto a adubação como as regas devem ser diminuídas.

Foi sugerido algumas vezes na literatura que o gênero Laelia é composto de dois grupos de espécies sem relação, um no sudeste do Brasil e outro no México.

Com a análise da sequência do DNA, van den Berg et al. apresentou em publicação evidências de que as espécies brasileiras são na realidade fortemente relacionadas ao gênero Sophronitis e não as espécies mexicanas.

Este gênero encontra-se ameaçado pela intensa destruição de seu habitat, por isto, este gênero merece especial atenção.

aldeia

O jardim pode ser acolhedor, selvagem, rústico ou tropical. A opção traduz o sentimento do morador e traz a harmonia desejada. Por isso, em um projeto paisagístico, escolhe-se a dedo as flores que podem atrair beija-flores, borboletas, bem-te-vis e joaninhas, por exemplo. O mesmo serve para árvores, folhagens e arbustos, que se encarregarão de criar a sensação de aconchego, da composição de cores, do volume, formas e sombra, do isolamento acústico e também da barragem de vento. Para dar ao morador algumas opções para criar seu jardim. Eis aqui algumas dicas importantes

Plantas em vasos – Algumas peculiaridades devem ser observadas se o objetivo é ter dentro de casa plantas em vasos. O local onde ela ficará, a temperatura ambiente, o arejamento, as condições de luminosidade, o controle da água de irrigação e da adubação são fatores importantes para garantir sua maior durabilidade.

Ao comprar ou ganhar uma planta em vaso, verifique se a terra ou o substrato está úmido ou não. Esse controle deve ser realizado diariamente, sendo a irrigação necessária somente se o substrato estiver seco. Mas lembre-se que é essencial saber o que cada tipo de planta precisa. “Para checar a umidade, insira o dedo no solo a uma certa profundidade dependendo do tamanho do vaso. Se a terra ficar aderida ao dedo, não é preciso irrigar. Evite molhar as flores e as folhas, e, se possível, molhar nas horas mais frescas do dia, de preferência pela manhã”, orienta Desiree. Deixe o excesso de água escorrer para o recipiente abaixo do vaso, descartando o restante, com o intuito de evitar que as raízes fiquem submersas e apodreçam.

Plantas resistentes – Existem espécies que são mais resistentes à falta de água, como os cactos, as suculentas, o kalanchoe e as bromélias. Já as begônias, o copo de leite, o crisântemo, o impatiens, a azaléia, a fitônia são espécies mais sensíveis à falta de água, exigindo maiores cuidados. Outras espécies bastante adequadas para apartamentos são os bonsais, pequenas árvores frutíferas e até palmeiras ornamentais. A resistência dessas plantas também vai depender dos cuidados do próprio dono.

Adubos – Existem diversos adubos disponíveis no mercado que podem ser utilizados. A dica é seguir sempre as orientações do fabricante, evitando utilizar adubos em excesso, pois podem causar danos às plantas.

Confira as dicas para adubação:

Investimento – Se você preferir contratar um profissional para cuidar de suas plantas prepare-se para pagar R$ 50 pela visita, mais o valor da passagem..

Monte seu vaso – Escolha uma muda sadia que deverá ser plantada em um recipiente proporcional a seu tamanho e ao volume das raízes. Coloque no fundo vaso uma camada de brita ou argila expandida, visando facilitar a drenagem da água. Em seguida, ponha sobre a brita ou argila expandida um pedaço de manta bidim, e depois uma camada de areia lavada fina. Complete o volume do vaso com terra, colocando a muda no centro do vaso. Lembre-se de nunca enterrar o colo da planta.

Seguem a seguir algumas dicas de como cuidar bem de suas plantas de interior:

1. Borrife semanalmente as plantas com água limpa e pelo menos a cada dois meses com adubo foliar.

2. Irrigar somente o substrato de plantas com flores.

3. Vasos pequenos tendem a ficarem secos rapidamente. Desta forma, sua irrigação deve ser mais freqüente.

4. Vasos de cerâmica absorvem mais água (dica: quando for utilizar um vaso de cerâmica pela primeira vez, deixe-o mergulhado em água por algum tempo antes do plantio, evitando assim o surgimento de rachaduras futuras).

5. Plantas com excesso de água devem ser colocadas num local onde possa escorrer o excesso, ter a rega interrompida e, principalmente, nunca ficar com água retida no prato, evitando assim a podridão das raízes.

O sol é um poderoso absorvedor de umidade. Logo, quando ele não incide num local, a tendência natural é um excesso de umidade. Daí é necessário, nos jardins à sombra, recorrermos a alguns truques para permitir uma maior drenagem da água.

Uma providência muito acertada é cavar, no meio ou na parte mais baixa do jardim, uma profunda vala em declive. Uma vala de, digamos, 90 centímetros a 1 metro de profundidade. Forra-se o fundo da vala com uma camada de pedrisco (pedra britada ou similar), instala-se sobre ele uma linha de tubos de cerâmica, ou plástico próprio para drenagem (perfurado), cobre-se à tubulação com pedrisco e, finalmente, completa-se o nível com a camada de terra do jardim.

O princípio de funcionamento é similar àquele de se colocar pedregulhos ou cacos de cerâmica no fundo de um vaso. No caso, o tubo seria o furo do vaso, que precisa, obviamente, ser instalado de tal modo a permitir o escoamento do excesso de água para fora da área que se pretende drenar.

A textura do solo pode ajudar muito – Existem terras, e terras ideais para um jardim à sombra. Para estes, a melhor é aquela bem permeável, onde o excesso de água escorre rapidamente para o subsolo. Ideal mesmo, seria aquela velha receita de solo para vasos: terra, areia de construção e esterco bem curtido, em partes iguais. Mas, na impossibilidade de ser preciso nas dosagens, misture à terra do canteiro bastante areia e, esterco animal bem curtido ou composto orgânico. Esta adição contribuirá muito para melhorar a textura da terra tornando-a mais permeável.

Luminosidade é importante – Sombra não é sinônimo de escuro. Quando se fala em jardim à sombra, está se falando em um local onde o sol não incide diretamente, ou onde só bate umas poucas horas por dia. Não em um local escuro. Assim, deve-se procurar ao máximo preservar a luminosidade natural.

Às vezes, basta desbastar um pouco uma árvore de copa muito densa, ou uma trepadeira, para se conseguir o dobro de luminosidade. Outras, pintar as paredes próximas em tons claros. Enfim, o importante é você observar o seu jardim em particular, e procurar imaginar os recursos possíveis para dar a ele um pouco mais de luminosidade natural.

Ajuda do Oriente – Há séculos, os orientais descobriram que o jardim não é um reino exclusivo das plantas. Eles como ninguém, tiram proveito de elementos não vegetais, sobretudo pedras e água para criar belíssimos efeitos paisagísticos. Com isso, conseguem transformar o que era uma simples área verde num verdadeiro jardim, sinônimo de tranquilidade e beleza.

Faça como eles. Pedras, água corrente, esculturas e vasos combinados com umas poucas plantas podem ser a melhor solução para áreas realmente difíceis.
Agora que você já tem as bases para o planejamento, deixe as idéias fluírem e crie, você mesmo, seu jardim encantado. Mas cuidado com a manutenção.

Como manter este belo jardim – Na verdade, os cuidados com um jardim à sombra devem ser redobrados. Num país tropical como o nosso, não podemos esquecer que, se o clima quente e úmido torna o verde mais verde, contribui também para a proliferação de uma infinidade de fungos e bactérias. Portanto, é melhor tomar algumas precauções para evitar que o desenvolvimento das plantas seja prejudicado. Algumas delas:

Mantenha a área sempre bem arejada

- Evite o encharcamento por excesso de regas.
- Revolva aterra freqüentemente (o ideal é uma vez por semana), para facilitar a aeração do solo.
- Fique de olho nas pragas e doenças.

Sintomas de problemas futuros: Não é nenhum bicho de sete cabeças a identificação dos micro-organismos, fungos e bactérias prejudiciais às plantas. Basicamente, o primeiro sintoma é a alteração da cor das folhas.

O oídio, por exemplo, caracteriza-se por deixar manchas brancas semelhantes ao mofo. Já a ferrugem, apresenta manchas amarelas e em relevo, enquanto o que a altenáría produz grandes manchas amarelas e pretas. Mas existe uma outra doença, a podridão, cujo sintoma é o surgimento de mofo no colo, e muitas vezes nos ramos da planta. Esta, se não for combatida a tempo, provoca o apodrecimento dos tecidos e a conseqüente morte do vegetal.

Para combater estes micro-organismos, o melhor é:

- Eliminar a parte afetada da planta.
- Pulverizar a planta com fungicidas à base de cobre, tipo calda bordalesa. Ou se puder, opte pelos naturais, como o óleo de Nim.
- Fazer pulverizações preventivas nas plantas vizinhas, com dosagem um pouco mais fraca.
- Você já viu a maneira certa de planejar, e os cuidados que precisa ter com seu jardim à sombra. Conheça agora algumas das plantas mais recomendadas:

Plantas para jardins a sombra e meia sombra

Plantas floríferas – Bananeira do mato (Heliconia); Malvavisco (Malvaviscus roseo); Justícia (Wacobinia carnea); Planta-camarão (Beloperone); Hortência (Hydrangea); Afelandra (Aphelandra);
Bela-emília (PIumbago); Nandina (Nandina domestica); Antúrio (Anthuriun); Lírio-da-paz (Spathiphylun); Maria-sem-vergonha (Impatiens)

Trepadeiras – Lanterna Japonesa (Abutilon); Maracujá (Passiflora); Filodendro (Philodendron); Brinco-de-princesa (Fuchsia); Gloriosa (Gloriosa); Jasmin-de-madagascar (Stephanotis)

Folhagens – Tinhorão (Caladjum); Dracenas (Dracena); Asplênio (Asplenium nidus); Costela-de-adão (Monstera deliciosa); Samambaias diversas; Cheflera (Schefflera); Samambaiaçu (Blecnum); Ráfis (Rhapis excelsa)

Forrações – Hera (Hedera); Brilhantina (Pilea); Maranta (Maranta ieuconeura); Hera-sueca (Plectranthus); Grama-preta (Ophiopogon); Planta-pavão (Calathea)

O escurecimento da borda das folhas pode ser devido à insolação excessiva ou por correntes de ar frio.

* A podridão cinzenta nas folhas e caules pode resultar de umidade excessiva.
* Depósitos esbranquiçados nas paredes externas de um vaso de barro é indício de excesso de minerais, devido à adubagem excessiva.
* Folhas murchas são consequência de um apodrecimento das raízes devido ao excesso de água.
* Caules novos pendentes podem ser indício de uma planta com excesso de nutrientes.
* Folhas que amarelecem e caem são sintomáticas de super irrigação
* A queda das flores dos renovos é igualmente indício de super irrigação ou de sub irrigação.
* Folhas definhadas e torcidas em direção da fonte luminosa indicam que a planta está sem luz.
* Folhas descoloridas é sintoma de iluminação insuficiente.

O que se deve evitar no paisagismo urbano (prédios, casas, escritórios, etc.)

* Jardineiras ou canteiros construídos sobre lages de concreto com profundidade insuficiente para a devida expansão das raízes das plantas.
* Inexistência ou insuficiência de pontos de drenagem para o escoamento do excesso de água.
* Plantio de espécies em locais inadequados, prejudicando seu desenvolvimento, como, por exemplo, plantas de porte médio plantadas em vasos pequenos, ou o plantio de árvores em covas rasas ou sobre lajes de concreto, impossibilitando o desenvolvimento das raízes.
* Início da implantação do jardim antes do término de outras obras, como pintura, iluminação, limpeza final, etc.
* Poda desregrada e inconseqüente, mutilando as plantas.