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Posts com tag ‘cuidados’

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Teoricamente, nunca.

O melhor a fazer é não incomodá-las. Contudo, se nós colocamos limites – que são vasos, cachepots etc. e substratos que, com o tempo, acabam funcionando mais como apodrecedores de raízes, o jeito é observar o esgotamento desses limites:
1 – Já tem mais de dois pseudobulbos maduros (cresceram totalmente ) para fora do artefato que usa, corte dois para dentro e transplante para onde desejar, não importa se está emitindo raízes ou não, o stress que acabou de praticar vai despertar o “espírito de sobrevivência da planta e ela vai a frente. Não esqueça de adubá-la com composto rico em nitrogênio e cálcio e, mais importante, sele os cortes com algum produto a base de cobre (faço uma pasta de sulfato de cobre);

2 – Sem explicação, de repente a planta pára de emitir novas raízes e os pseudobulbos começam a desidratar mesmo em regas normais – o substrato deve estar no fim (acidez ou excesso de adubação). Transplante. Não corte as raízes velhas, apenas retire a capinha seca (o que era o revestimento branco – velame). Cada vez mais deixe de utilizar xaxim (até que tenhamos fornecedores certificados). Contudo, a mistura de casca de pinus e brita pequena parece ser a opção de consenso (deixe a casca de pinus de molho em água por uma semana e troque a água pelo menos três vezes – ela e várias cascas de árvores têm tanino que prejudica o enraizamento).

No mais é dar rumo a planta – guiá-la com tutores, iluminação e adubações equilibradas. Sempre deixe uma rega só para água, é muito importante a lavagem do todo onde ela foi acondicionada – sais em excesso, fruto de seguidas adubações, são grandes responsáveis por definhamento das raízes e da planta consequentemente. Lembre-se sempre, que no cultivo de orquídeas, mata-se mais por excessos do que por faltas.

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Bom cultivo!

Hortidultura
É a parte da Agricultura dedicada à ciência (ou arte) de cultivar o hortus, expressão latina que significa jardim. A formação da palavra Horticultura reflete sua origem. O horto ou jardim era o espaço de terreno fechado junto à residência destinado ao cultivo de frutas, legumes, temperos, ervas medicinais e também de flores. Assim, antes de chegar a sua função, o jardim teve primeiro uma utilidade prática. Com o avanço do conhecimento e o interesse em aumentar a produtividade dos cultivos, o antigo horto foi dividido em três áreas específicas, surgindo o pomar, a horta e o jardim propriamente dito. Assim sendo, nesse jardim cada planta tem um valor estético a ser destacado. O caráter ornamental pode estar nas flores, como nas rosas, na disposição matemática das folhas, como na echeveria no caule escultural do umbu ou até mesmo no perfume agradável das inflorescências do capimlimão nos campos de pastagem. A característica mais importante para que uma planta cumpra a sua função ornamental é seu aspecto saudável, atestando estar bem nutrida e hidratada, sem doenças ou pragas. Este boletim vem, então, suprir a necessidade de informações básicas sobre a jardinagem caseira ou profissional, para se obter um jardim saudável e bem cuidado.

O solo
É a parte superficial da crosta terrestre e tem sua origem na decomposição de rochas e minerais. Em relação às plantas, tem como função primordial fornecer nutrientes e servir de suporte às raízes.

Textura
Diz respeito à distribuição das partículas que formam um solo (areia, silte e argila). De acordo com os percentuais de cada uma delas, tem-se:

Solo de textura arenosa: menos de 15% de argila, Solo de textura média: de 15 a 35% de argila, Solo de textura argilosa: mais de 35% de argila.

Como determinar a textura do solo: – Solo argiloso: liso e pegajoso. O solo argiloso é formado de partículas minúsculas que absorvem umidade, tornando-o pesado e pegajoso. Embora difíceis de serem trabalhados, costumam ser bastante férteis. – Solo arenoso: seco e solto. O solo arenoso seca rapidamente e não retém bem os nutrientes. Precisa de maior manutenção do que o argiloso, mas, inicialmente, é mais fácil de ser trabalhado.

Nutrientes
São os elementos de que as plantas necessitam nos seus processos vitais. São divididos em macronutrientes e micronutrientes.

Macronutrientes
São aqueles requeridos em grandes quantidades: C- carbono, Hhidrogênio, O-oxigênio; N-nitrogênio; P-fósforo; K-potássio; Ca-cálcio; Mg-magnésio e S-enxofre.

Micronutrientes
São aqueles requeridos em pequenas quantidades: Cl-cloro; Fe-ferro; Cu-cobre; Zn-zinco; Mn-manganês; B-boro; Mo-molibdênio e Co-cobalto.

pH do solo
Está relacionado com o índice de acidez, variando segundo a escala abaixo: 0-7-14 pH ácido pH neutro pH básico

Cada espécie vegetal tem uma faixa de pH do solo na qual seu desenvolvimento é ótimo. De maneira geral, pode-se dizer que a maioria das plantas prefere solos com pH na faixa de 4,0 a 7,5.
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A rega das orquídeas é uma coisa difícil de compreender. Ela precisa de muita água, mas não pode ter suas raízes encharcadas o tempo todo. Apesar de contraditório, isto é uma regra.

Então, para ter orquídeas saudáveis, é necessário prestar atenção à alguns itens:
*  Tipo de vaso;
*  Substrato;
*  Época do ano;
* E o óbvio, porém importante: Qual planta é.

Assim, vamos começar pelo começo.
Se o vaso que a planta estiver for de plástico, ele retém menos água, mas evapora/transpira menos também.
Estes vasos são muito bons para aquelas plantas que necessitam de sol em suas raízes, como as Phalaenopsis e as Cattleyas, principalmente se forem transparentes. Mas ao mesmo tempo eles têm uma enorme desvantagem: Raios UV os deixam quebradiços e foscos.
Os vasos de barro com furos são muito bons, pois oferecem arejamento às raízes, mas ao mesmo tempo não retêm nada de água. O que na verdade eu gosto.

O Substrato acho que é importantíssimo aqui.
Eu uso muito aquela fibra de coco (só a fibra) que seca rapidamente e dá o conforto necessário à planta.
Se você usar um substrato que retenha mais umidade, obviamente vai precisar aumentar o espaço entre as regas.
Substratos como coquim (coco em pedaços) eu recomendo sistância. Ele apodrece com o tempo e esfarela. Isto acaba por sufocar as raízes e dificultar a drenagem, possivelmente levando à doenças.

Por fim, tem a época do ano.
Se você está naquele dia quente de verâo, pode regar abundantemente, deixando todo o ambiente úmido e molhando até as paredes.
Se for no inverno, esta água vai demorar mais para evaporar/ser absorvida. Assim, aumente o espaço entre as regas.

Bom, e o que a planta tem a ver com isto?
Plantas menores: Pleurothallis, Stellis, Aciantera e afins preferem menos água.
Plantas maiores preferem mais água.
Se sua planta tiver muita raiz é por que ela precisa de mais água do que aquelas que têm pouca raiz.

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1- Algumas se transmitem por contágio, que pode ocorrer quando se introduz uma planta contaminada na coleção, ou por meio de instrumentos, como tesouras e canivetes (por isso, desinfete-os bem após usa-los em cada planta).

2- A não observância de fatores como luminosidade, umidade, temperatura e ventilação também pode provocar a infestação em seu orquidário.

3- O excesso de umidade propicia a ocorrência de lesmas e caramujos. Proteja a planta envolvendo sua base com um chumaço de algodão. Mas se esta já estiver contaminada, destrua-os com iscas especiais à venda no comércio.

4- As cochonilhas e os pulgões aparecem geralmente em função da desidratação das plantas. As cochonilhas são muito resistentes à ação dos inseticidas comuns porque, uma vez fixadas à planta, se revestem com uma carapaça cerosa. Uma forma de combate-las é a limpeza cuidadosa com uma escova de dentes macia embebida em caldo de fumo-de-rolo. Os pulgões estragam os botões, as folhas e os brotos bem novos.

5- Outras pragas que atacam as folhas são: os tripes (insetinhos de 0,5 mm com quatro asas), que surgem quando o ar é quente e seco; a aranha vermelha (de 0,5 mm), e a larva mineira (besouro de 2 mm de comprimento), que perfura verdadeiros túneis nas folhas de orquídeas.

6- A vespa dos brotos é uma espécie de larva que se instala no interior dos brotos, deformando-os. Neste caso, corte o broto e destrua a larva.

7- Há três tipos de doenças causadas por vírus, que atingem a planta internamente: a) a bexiga que forma máculas em baixo-relevo no interior das folhas, sem alterar-lhes a cor; b) estrias, manchas ou máculas irregulares nas flores, que enfraquecem a planta até mata-la; c) máculas amarelas irregulares ou manchas pretas com áreas amarelas ao redor, provocadas por um vírus conhecido como “mosaico”. Essas doenças se transmitem por contagio. Em qualquer dos casos, corte a parte atingida.

8- As doenças causadas por bactérias ou fungos manifestam-se quando há excesso de sombreamento. Algumas fazem surgir manchas, tipo queimadura, nas folhas; outras, como a podridão negra, destroem bulbos inteiros tornando-os moles e cheios de líquido pútrido; a podridão parda ataca os rizomas e a base dos bulbos, destruindo a planta gradativamente. O melhor remédio para isso é o corte das partes afetadas.

9- Se a sua planta apresenta pontinhos brancos imóveis como se fossem “casquinhas”, está definhando e você não sabe explicar o motivo, comece a desconfiar: ela pode ter sido atacada por cochonilhas. “São insetos que sugam continuamente a seiva da planta”. Dependendo da variedade pode atacar brotos, pseudobulbos e folhas. Pertencem à ordem de insetos denominada Homoptera e são “parentes” das cigarrinhas e pulgões.

Observe também se há presença de formigas na planta. Como as cochonilhas se alimentam da seiva, as formigas procuram a secreção açucarada eliminada. “Parte dessa solução açucarada cai sobre as folhas e um fungo negro, conhecido como fumagina, cresce sobre ela e reduz a área de fotossíntese da planta”. A formação deste “pó” preto é mais um indício de que há o ataque de insetos sugadores. Em troca da substancia açucarada, as formigas protegem as cochonilhas, por isso causam um dano indireto. É preciso eliminar as cochonilhas para acabar com o problema e não adianta exterminar só as formigas.

As cochonilhas causam clorose e podem transmitir doenças às orquídeas.

10- A Hemileia causa grandes estragos nas folhas das Oncidiuns, Miltonias e outras orquídeas. Produz manchas oleosas e amareladas, cobertas na página inferior por um verdadeiro feltro amarelo, lembrando a “Ferrugem” de outras plantas e composta pelos concidióforos do fungo responsável. Combate: pulverizações com solbar a 5% ou lisofórmio a 1% ou outro produto que sirva à finalidade. Aparece mais freqüentemente nas plantas expostas diretamente aos raios de sol.

“Todas as plantas doentes devem ser afastadas das sãs e tratadas de acordo com s regras”.

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