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tutotamento

O que tutoramento das hastes florais?
É a utilização de um suporte – de madeira, taquara, bambu ou metal – que serve para conduzir verticalmente uma muda ou uma haste floral. Esse suporte é preso na estrutura do sistema de sustentação da planta e, à medida que a muda ou a haste da flor cresce, esta é conduzida junto do tutor, com sucessivos amarrios

Nas orquídeas é muito importante o tutoramento das hastes florais, pois sem tutor as flores ficam muito juntas entre si e se amassam demais perdendo quase toda a beleza. Muitas delas nem conseguem se abrir direito, pois as pétalas ou sépalas ficam presas, enroscadas em folhas ou em outras flores e depois que a flor se abriu, fica difícil você fazê-la ficar com uma boa forma.

Tem gente que corta fora alguns dos botões florais só para deixar menos flores nos cachos, permitindo assim que as flores se abram mais e atinjam maior tamanho.

Vamos aos passos para o tutoramento:
1) O primeiro passo é, assim que os botões saírem pela metade da espata, você deve colocar o vaso em um local em que a luz venha só de frente. Com isso, todos os botões ficarão apontando para um mesmo lado à medida que o cacho vai saindo da espata. Isso faz com que nenhuma flor depois de aberta lhe dê as costas;

2) Escolha uma área do vaso que tenha poucas folhas. Amarre as poucas folhas daquela área para trás com cuidado, de maneira que a planta não perca a naturalidade. Não se pode notar que as folhas ficaram muito amarradas para trás. O espaço que vai se abrir é o espaço para as flores se expandirem. Esse espaço é o que você coloca do lado que vem o sol. Os botões se dirigirão para lá e ocuparão aquele vazio;

3) Você deve tutorar o cacho com os botões assim que eles começarem a querer abrir, quando eles se abrem apenas em algumas partes. Antes é muito cedo e pode quebrar a frágil haste. Depois fica mais difícil de levar à haste à posição desejada;

4) Usar varetas de arame coberto por plástico verde ou tutor de bambu;

5) Enrole arame encapado (verde achatado) na haste do tutor;

6) Faça sair da vareta um número de fios de arame compatível com as hastes florais. Geralmente um para cada flor, mas isso nem sempre é necessário. Você pode tutorar apenas as flores principais, as flores “guia”;

7) Você tem que apertar com o indicador e o polegar, com firmeza, o arame junto da haste floral quando for fazer a torção desse arame ao redor da haste. Aperte o arame para ele não escorregar e dê uma volta à cima. Aperte mais acima e dê uma segunda volta e vá assim, sempre subindo à medida que a espiral caminha em direção à flor.

Se você não fizer isso à haste se quebra e você perde o botão. É muito importante. No início você se atrapalha um pouco, mas depois pegará o jeito e todo o processo ficará bem rápido.

Depois das hastes serem enroladas da base em direção à flor, posicione a haste de maneira em que as flores ao se abrirem fiquem separadas e eqüidistantes. O arame garante que elas fiquem na posição.

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ficus benjamina leaves

Apesar da beleza de suas folhas verdes brilhantes e da sombra proveniente de sua copa frondosa, o Fícus benjamina é perigoso quando plantado em calçadas e junto a muros.

Ela tem um crescimento muito rápido e suas raízes irão procurar água e nutrientes, com se tivessem sempre uma intensa sede e fome. Se encontrarem um cano pelo caminho, ótimo: servirá de fonte. Não contentes com a água ali absorvida, continuarão a procurar, penetrando cada vez mais na terra.

Enquanto isso seu tronco, galhos e copa aumentam proporcionalmente. Neste momento ela estará oferecendo uma generosa sombra, densa, felicidade para o dono da casa e os motoristas que ali param. Sua sombra será disputada. No jardim a sua volta, a grama morre devido à intensa sombra. Algumas plantas começam a definhar. A competição com as raízes do fícus é impossível.

Mais algum tempo e a calçada começa a rachar, o asfalto da rua levanta. As raízes começam, visivelmente, a mostrar sua força. Se elas encontrarem um muro ou parede pela frente elas não hesitarão em quebrá-lo para continuarem sua frenética busca por alimento e água.

Quando começa a poda, descobre-se que as raízes já estavam sob os alicerces da casa, a um passo de provocar rachaduras nas paredes e comprometer a construção.

O Ficus benjamina, pertence à família das moráceas, a mesma da amora, figo, fruta-pão. Árvore nativa do sul e do sudeste da Ásia e alcança mais de 30 m de altura e 40 m de diâmetro. É a árvore oficial de Bangkok, Tailândia. Neste país há uma região onde existem centenárias árvores de fícus. Percebe-se a dominância da espécie, pois nada mais cresce mais na área, abafada por sua impenetrável sombra e suas raízes que preenchem completamente o subsolo.

Seu uso como árvore é indicado para parques e fazendas. Se quiser ter um em casa, mantenha-o em vaso. Segundo pesquisas da NASA, o fícus mantido dentro de casa filtra as toxinas do ar. Nas cercas-vivas, o mais seguro é manter um afastamento de 10 m de tubulações e construções, pois, mesmo podado, suas raízes crescem muito.

Em muitas cidades, por causa da destruição que a árvore causa, o plantio do fícus está proibido.

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narciso-flor-amarela

Você escolheu com carinho as plantas ideais para seu jardim ou vasos. Mas jardinagem é um ato de amor, assim como o paisagismo. Não basta plantar, é preciso cuidar.
Plantas bem tratadas terão bom desenvolvimento, aspecto atraente e serão resistentes ao ataque de pragas e doenças.

Algumas tarefas como adubação, rega e uso de coberturas mortas deverão ser executadas sempre que necessário, durante o ano todo. Plantas vigorosas e saudáveis estarão bem equipadas para combater problemas e se recuperar de qualquer dano.

Como evitar problemas
Flores
Para que se formem botões de flores é indispensável luz solar e calor. O desenvolvimento contínuo de botões sadios requer um suprimento regular de umidade. Use fertilizante com alto teor de potássio.
Todas as plantas, especialmente as com flores e frutas precisam deste nutriente e todos os solos, especialmente os que receberam muito esterco com alto teor de nitrogênio.

Sinais de escassez
Florescimento pobre e fraca produção de frutas. As plantas ficam vulneráveis a danos no inverno, principalmente.

Ramos
Verifique se os ramos da planta não estão contaminados por pragas ou doenças. Se necessário faça uma poda, ela estimula o crescimento e mantém uma estrutura aberta. A circulação do ar torna a planta resistente ao ataque de doenças.

Folhas
Proteja as folhas novas das geadas tardias.
Proteção contra geadas: Use tecido ou um filme plástico para protegê-las, retirando quando a geada derreter. Pode usar também uma ou duas camadas de jornais, presas com tijolos, para a geada noturna.
Plantas jovens são especialmente vulneráveis aos danos causados por ventos fortes. Proteja-as com um quebra-vento temporário feito com telas duplas flexíveis, presas com varas.
Veja se não há pragas e doenças e erradique imediatamente os problemas. Durante o crescimento aplique adubo foliar.

Raízes
Mantenha as raízes bem nutridas e molhadas, evitando o excesso de água ou a falta.
Não prejudique as raízes com um plantio descuidado em um espaço insuficiente ou em solo compactado.

Frutas
Mantenha a umidade durante o desenvolvimento das frutas, regas regulares evitam rachaduras na fruta. Aplique nutrientes com alto teor de potássio.

Fertilizantes básicos
- Composto geralmente formado pela combinação de restos de jardim e cozinha, é boa fonte de nitrogênio

- Esterco boa fonte de nitrogênio e de micronutrientes. Deve ser usado sempre bem curtido.

- Extrato líquido de algas – Aplique-o no solo ou como nutriente foliar. Contém nitrogênio, potássio e fósforo.

Farinha de ossos – Bboa fonte de fosfato.

Farinha de peixe, sangue e ossos – Fertilizante geral. Contém fósforo, nitrogênio e potássio.

Sulfato de amônia – Contém nitrogênio concentrado.

Sulfato de potássio – Boa fonte de potássio.

Cinzas de madeira – Contém pequena quantidade de potássio.

Atenção: Ao usar fertilizantes proteja a pele e os pulmões. Use sempre as quantidades recomendadas pelo fabricante. Mantenha os recipientes bem fechados, em lugar fresco e seco, longe do alcance de crianças e animais.

Uso de fertilizantes naturais
Adubação do solo – Ervilhas e feijões têm, em suas raízes, uma bactéria que converte o nitrogênio em uma forma utilizável. Após a colheita corte as plantas rente ao solo e deixe as raízes nutrirem a terra.

Faça seu próprio fertilizante
- Use 1 quilo de urtiga ou confrei para 10 litros de água.
- Coloque em um recipiente, cubra com uma tampa hermética.
- Mexa várias vezes com uma colher de pau durante algumas semanas, cobrindo sempre.
- Quando a mistura estiver decomposta, coe e reserve.
- Use o fertilizante na proporção de 10 partes de água para uma do composto.

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Embora existam algumas exceções, como a Habenária Josefense, a maioria das orquídeas são plantas epífitas, isso é, crescem sobre outra planta sem parasitá-las, apenas utilizando a hospedeira como apoio para ficarem melhor posicionadas e receberem mais sol.

Graças a enorme variação de espécies (mais de trinta mil) e pelo fato que as espécies geralmente podem cruzar entre si, as orquídeas apresentam uma enorme variação de formato, tamanho e cor de suas flores, isso somado ao fato de ser uma planta resistente e que habita praticamente todos os continentes do mundo, faz dela uma planta ornamental muito cultivada. Mesmo dentre as espécies desprovidas de flores existem várias que são cultivadas pelos orquidófilos graças a suas folhas de aparência diversa e muitas vezes bonitas.

As orquídeas epífitas geralmente possuem suas raízes cobertas por uma estrutura esponjosa chamada velame e envolvem a planta hospedeira principalmente para sustentação. A orquídea absorve água e cascar de planta morta que se grudam a sua raiz, porém não suga nada da seiva da planta hospedeira, não enfraquecendo-a.

Em geral as espécies florescem apenas uma vez ao ano, graças a isso criadores destas plantas costumam ter várias delas, geralmente apoiadas a coqueiros ou palmeiras se dispõem de área externa ou em vasos de xaxim se pretendem cultivá-la em área interna.

Como Cuidar
Pelo fato de existirem milhares de espécies diferentes de orquídeas que crescem de formas diferentes é sempre aconselhável perguntar ao vendedor da espécie que você pretende adquirir se ela apresenta alguma característica em especial, abaixo ensinaremos os passos básicos para cuidar das formas mais comuns dessa planta e que podem ser aplicados em quase todos os casos. Lembre-se de sempre comprar a orquídea de um vendedor qualificado, a extração direto da natureza desse tipo de planta está pondo algumas espécies em ameaça de extinção.

Deve-se lembrar sempre ao cultivar uma planta que ela se dá melhor em condições semelhantes as suas de origem, sendo esse o caso e sendo mais de 90% das orquídeas plantas epífitas, exceto quando especificado o contrário pelo vendedor, o cultivo de uma orquídea deve ser de forma a simular essa condição, logo deve-se tomar os seguintes cuidados:

* Evitar de plantá-la direto na terra, em geral o acumulo excessivo de líquido acaba por matar a planta. Poucas espécies de orquídeas sobrevivem diretamente sobre a terra, em geral elas adoecem e morrem nessas condições. Em floriculturas geralmente são vendidos madeiras ou xaxins adequados para quem não possui outra árvore em casa para utilizar de hospedeira.

* A orquídea é uma planta extremamente resistente, podendo ficar dias sem hospedeiro durante um transplante, porém é sempre aconselhável minimizar agressões para que a muda que você estiver transplantando recupere-se o mais rápido possível.

* Aplique um pouco de adubo orgânico de pó de osso próximo às raízes da planta quando ela estiver ainda em fase de crescimento, isso agilizará seu crescimento diminuindo o tempo até a primeira floração.

* Lembre-se de manter a planta regada, porém sem encharcá-la e as raízes arejadas para não criar fungos.

* Crie as orquídeas em lugares de boa iluminação, porém sem sol direto, principalmente durante as horas por volta do meio dia. O sol excessivo e forte queima suas flores e folhas enfraquecendo a planta, porém é necessário uma boa luminosidade para estimular o crescimento e floração.

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