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Vanda

Do Cultivo
Vasos e Suportes:
No mercado existem vários tipos de vasos: barro, plástico, etc; o vaso ideal não deve ser muito grande, o ideal é um vaso de barro baixo com furos na parte lateral e fundo, para se obter um bom arejamento.

Mistura de envasar: – Todas as misturas usadas para orquídeas devem assegurar uma boa drenagem. Para as orquídeas terrestres em vaso, utilize uma mistura constituída por partes iguais de turfa, terriço de folhas, musgo triturado e areia grossa ou perlite. O ideal é misturar também fibra de Osmunda; este material, extremamente poroso, pode ser obtido em vários tipos de granulação. Contudo, a fibra de osmunda é cara e difícil de encontrar. Um substituto vulgar e satisfatório consiste em pedaços de casca de árvore (geralmente pinheiro). Tanto a casca de árvore como a fibra de osmunda podem ser adquiridos em forma de blocos ou placas, nos quais as orquídeas podem ser também cultivadas.

Como plantar: O pseudobulbo mais velho deve ficar junto à parede do vaso, crescendo assim no sentido oposto por alguns anos, devendo ter como espaço até à parede oposta 2 ou 3 dedos, pois a cada ano nasce um bolbo na parte da frente da planta; o fundo do vaso deve ser preenchido com cacos cerâmicos (telhas, vasos) em aproximadamente 1/3, permitindo assim uma boa drenagem, pois as orquídeas não gostam de excesso de água, e nunca aperte demasiadamente a mistura, pois as raízes necessitam de bom arejamento; ao plantar as mudas, devem-se ampará-las com um tutor (estaca de madeira ou bambu), facilitando o enraizamento e porte ereto.

Divisão: Ao dividir uma planta adulta, deve-se fazê-lo de modo que fiquem no mínimo 4 pseudobulbos em cada muda; eliminar as raízes velhas e/ou mortas. Reenvase quando as novas raízes começarem a crescer (geralmente na Primavera), o que em geral ocorre de 2 ou 3 meses após a floração.

As Regas: Não se deve regar em demasia as orquídeas, de um modo geral são plantas que toleram mais a estiagem do que a rega constante. Deve-se regar apenas quando o mistura estiver seca. Como descobrir se está seco?
Coloque o dedo na mistura e sentirá se está úmido ou não, se estiver seca, regue até escorrer; mas lembre-se: excesso de água mata!!

Adubação: De modo geral as orquídeas são plantas pouco exigentes em nutrientes; os adubos mais utilizados são: Químico – frequentemente utilizados, são solúveis em água, tais como NPK 30-10-10, NPK 10-10-10, Peter, Ouro Verde, etc., que são aplicados através de pulverizações foliares a cada 15 dias. Suspender as aplicações no Inverno; o preparo da solução deve seguir as instruções dos fabricantes e aplicar somente ao entardecer.

Pragas e Doenças: As plantas bem cultivadas, com bom arejamento e boa iluminação, umidade ideal e de adubação correta, raramente estarão sujeitas às pragas e doenças.
O mau arejamento e iluminação incorreta levam ao aparecimento de pulgões e cochonilhas (que têm aparência de um pó branco ou de algodão) que podem ser eliminados por apanha manual ou com uso de uma escova de dentes macia. As plantas encharcadas propiciam o ataque de fungos e bactérias, causando manchas nas folhas ou o apodrecimento dos rebentos (podridão negra). Neste caso, corte e queime as partes afetadas, isole a planta, suspenda as regas e polvilhe com canela em pó. No comércio existem diversos tipos de inseticidas, fungicidas, bactericidas que requerem cuidados especiais, pois são tóxicos ao homem e aos animais.
Pulverize regularmente em todas as plantas prevenindo-as de pragas e doenças.

Dicas de Cultivo
Ninguém pode negar que as condições do ambiente e os erros culturais influem mais ou menos profundamente na vida e no bem-estar de uma planta, de acordo com a intensidade da influência destes erros e fatores.
É, porém preciso saber que o grau de reação da planta a esses fatores exteriores depende também muito da sua constituição ou predisposição interna, que varia de indivíduo para indivíduo. Não será preciso salientar que essa constituição interna aumenta ou diminui em maior ou menor grau os perigos provenientes para as plantas dos seus inúmeros animais e vegetais, criando uma predisposição para seus ataques.

Eis os fatores nocivos mais comuns:
Nutrientes impróprios:
Devido à inadequada composição ou ao mau estado da mistura, ou pelo transplante atrasado, ou ainda por uma má adubação, que influem desvantajosamente na constituição exterior e interior das plantas, diminuindo a sua resistência.

Umidade excessiva: Que põe as raízes em perigo visto que a água, expelindo o ar dos poros da mistura, faz com que o composto fique saturado, impedindo o bom arejamento. As raízes apodrecem e ficam expostas ao ataque de lesmas, e tripes, que as comem.

Água calcária: É nociva à maioria das orquídeas, principalmente pela alteração do pH, que causa.

Falta de umidade atmosférica: Especialmente no período de vegetação mais ativa, tem como consequência à interrupção do crescimento ou o atrofiamento dos rebentos bem como sua deformação; além disso, favorece o surgimento de tripes e da aranhiço vermelho.

Excessiva umidade atmosférica: Favorece o aparecimento de zonas corticais nas folhas podendo tornar-se tão extensas que comprometem o desempenho das funções fisiológicas da folha, que simultaneamente com a baixa temperatura favorece o ataque de doenças.

Iluminação excessiva: Dificulta a função clorofílica, destroem a clorofila e causa o amarelecimento e enrugamento das folhas e pseudobulbos; os rebentos novos endurecem e param o crescimento, e frequentemente aparecem queimaduras mais ou menos graves, que servem de porta de entrada para viroses e doenças fúngicas.

Falta de luz: As plantas enfraquecem, a formação dos tecidos lenhosos prossegue com muito custo, a floração diminui e a planta fica sujeita  a inúmeras doenças fúngicas.

Arejamento insuficiente: Favorece a expansão dos fungos, pois o grau de humidade sobe em excesso, o que ocasiona os males citados acima.

Correntes de ar: Baixam a temperatura e destroem mecanicamente o tecido foliar e predispõem as plantas ao ataque de fungos e viroses.

Oscilações bruscas de temperatura: Causam a paralisação do crescimento ou atrofiamento dos órgãos novos em via de formação; elas modificam ainda a constituição interna da planta, tornando-as sensíveis a irrupção de doenças fúngicas; combinadas com as correntes de ar, as oscilações bruscas de temperatura causam a morte de inúmeras plantas, sem que se conheçam, geralmente, as causas.

Falta de limpeza e água sujas: Estes dois fatores são os principais responsáveis pelo aparecimento das mais diversas bactérias de podridão, tais como, miriápodes, lesmas, caracóis, tripes, etc.

gota

rosas

A rosa é a mais conhecida espécie da família das rosaceas (rosaceae). Todas as rosaceas possuem perfume e sabor. Maçã, pêssego, morango, amora, pêra, cereja e ameixa, entre outras, também são rosáceas.

Originária no hemisfério Norte, a rosa é encontrada na Europa, Ásia e Oriente Médio. No Brasil existem pouquíssimas espécies de rosa nativas porque é uma flor que gosta de países de clima frio e com as estações do ano bem definidas.

Ao todo, 126 espécies silvestres deram origem a mais de 35 mil híbridos espalhados pelo mundo.
Introduzidas no Brasil pelos jesuítas entre 1.560 e 1.570, as primeiras roseiras foram plantadas ao lado da Vila de Piratininga e suas flores utilizadas em solenidades religiosas.

Calcula-se que no País existam aproximadamente mil híbridos. Em nosso clima ameno e temperado, a rosa é uma das poucas plantas ornamentais que floresce durante todo o ano e tem o seu auge durante a primavera. Cuidados básicos

1. Luminosidade: De preferência, num local ensolarado e bem arejado. Para florescer bem e praticamente o ano todo, a roseira precisa de sol pleno, ou seja, pelo menos de 6 a 7 horas diárias de luz solar direta.

2. Solo: As roseiras podem se desenvolver bem em qualquer tipo de solo, mas é preferível garantir uma terra mais para argilosa, que tenha boa drenagem. O solo rico em húmus é especialmente benéfico para as rosas. Quanto ao pH, o índice ideal situa-se entre 6 a 6,5 na maioria dos casos.

Em lojas de produtos para jardinagem, é possível adquirir kits para medir o pH do solo. Se for necessário fazer a correção, uma boa dica é a seguinte: a adição de 150g de calcário dolomítico por m2 de canteiro eleva em 1 ponto o índice de pH; por outro lado, 150g de sulfato de ferro por m2, diminui o pH em 1 ponto.

Como isto é muito variável de região para região (tipo de solo) e também é uma escala logarítmica é mais inteligente buscar auxílio de algum técnico local e principalmente, no caso de uma escala maior, fazer uma análise do solo.

3. Água: logo após o plantio das mudas e até a primeira floração, regue moderadamente, mas todos os dias. Depois disso, recomenda-se regar uma vez por semana no inverno e duas vezes por semana em época de seca. Na temporada de chuvas é possível até suspender as regas. Uma dica: a terra deve permanecer ligeiramente seca entre uma rega e outra.

4. Temperatura: a temperatura ideal fica entre 25ºC e 30ºC. Por períodos mais curtos a planta suporta temperaturas entre 10ºC e 40ºC.

5. Vasos: em canteiros, cerca de uma semana antes de plantar as mudas, cave bem a terra até cerca de 40 cm de profundidade. Para cada m2 de canteiro, incorpore uma mistura de 15 kg de esterco curtido de gado e 200g de farinha de ossos. Em vasos utiliza-se carvão vegetal ou vermiculita misturadas a argila.

6. Replantio: se o plantio for feito com mudas envasadas (normalmente vendidas em sacos plásticos), não há restrição para o plantio: pode ser feito em qualquer época do ano, mas os especialistas recomendam evitar os meses mais quentes, sempre que possível.

Já para o plantio com mudas chamadas de “raiz nua”, o período mais indicado vai da segunda metade do outono à primeira metade da primavera.

Existem vários tipos ou variedades de roseiras (silvestres, híbridas-de-chá, sempre-floridas, miniaturas, rasteiras, arbustivas, trepadeiras e cercas-vivas) e o espaçamento vai depender da variedade de rosa que estiver sendo plantada.

É possível basear-se no seguinte:
- arbustivas: 1 metro entre as mudas;
- trepadeiras: de 1 a 2 metros entre as mudas;
- cercas-vivas: 50 a 80 cm entre as mudas;
- híbridas-de-chá e sempre-floridas: 50 cm entre as mudas;
- miniaturas: 20 a 30 cm entre as mudas;
- rasteiras: 30 cm entre as mudas.

7. Ventilação e umidade: recomenda-se um local arejado, para evitar a o surgimento de fungos nas folhas e flores, especialmente em regiões chuvosas.

8. Adubação: de preferência, deve-se fazer de 2 a 3 adubações anuais: a primeira logo após a poda anual (entre julho e agosto); a segunda entre novembro e dezembro e a terceira entre os meses de janeiro e fevereiro. A melhor adubação é a orgânica, baseada em esterco animal, composto orgânico, farinha de ossos e torta de mamona. As quantidades, para cada metro quadrado de canteiro, são as seguintes:
- 10 litros de esterco curtido ou 2 Kg de composto orgânico
- 200g de farinha de ossos
- 100g de torta de mamona

Espalhe a mistura em volta das plantas e incorpore-a ao solo, tendo sempre o cuidado de espalhar o adubo com uma distância suficiente do caule e das raízes.

Na primeira adubação, a rosa vai precisar de bastante água, apesar dela não gostar muito disso. Nesse período, o ideal é que a rega aconteça duas vezes por semana. Quando surgirem as flores, uma vez por semana é suficiente. Em 60 dias vão surgir os primeiros botões de rosa.
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Segue abaixo uma lista de atividades que irão manter suas plantas sempre saudáveis e conseqüentemente mais bonitas por muito tempo.

Cuidados constantes
- Observe seu jardim e suas plantas com regularidade.
- Remova sempre as folhas velhas.
-
Corte as pontas das folhas escurecidas.- Utilize sempre substrato de boa qualidade.
- Quando regar não molhe as folhas. Os fungos precisam de água para germinar.- Evite respigar água, os respingos são principais responsáveis pela transmissão de doenças entre as plantas.
- Mantenha suas ferramentas sempre limpas e esterilizadas. Ferramentas cegas e/ou sujas prejudicam as plantas e transmitem doenças.
- Cuide sempre da iluminação das plantas.
- Isole plantas doentes das demais.

Cuidados diários
-
Verifique quais plantas precisam de água.
- Remova as flores murchas.
- Elimine folhas secas, deterioradas ou manchadas.

Cuidados semanais
- Verifique a consistência do substrato, caso seja necessário complete o vaso ou canteiro.
- Vire os vasos para que as plantas recebam luz por igual; se não fizer isso as plantas irão se desenvolver só para uma lado ficando deformadas.
-
Verifique as condições ambientais: temperatura, luminosidade, umidade atmosférica e ventilação.

Cuidados mensais
-
Faça a imersão em água das plantas que estão em vasos pendentes.
- Faça muda dos exemplares mais bonitos.
-
Desponte as plantas que têm brotos fracos.
- Corte a ponta dos ramos das plantas que você pretende deixar mais densas.
-
Pulverize ou passe um pano nas folhas para eliminar a poeira.

Cuidados trimestrais
-
Verifique se as raízes estão saindo pelo furo de dreno do vaso, ou seja, se a planta precisa ser transferida para um vaso maior ou ser adaptada para o mesmo.

Cuidados anuais
-
Faça podas.
- Reenvase as plantas que necessitarem de novo recipiente ou de uma carga de substrato para renovar o meio de cultivo.

Cuidados Rotineiros
A poda é o melhor método para manter suas plantas num tamanho razoável, elegantes e saudáveis.
Antes de iniciar a poda, certifique-se que as ferramentas que serão utilizadas estejam bem afiadas e limpas. Um corte “mastigado” leva mais tempo para cicatrizar, expondo a planta às doenças.
Toda poda é utilizada para alguma finalidade e cada qual possui uma técnica diferente:

Abrindo uma planta densa
Comece eliminando os ramos fracos e doentes. Se você cortar os ramos logo acima de uma gema um novo ramo irá nascer no local da poda só que mais fino do que aquele que foi eliminado. Caso deseje eliminar o ramo todo corte-o bem rente ao caule ou ao ramo maior do qual ele brotou. Continue podando até obter o efeito desejado.

Removendo ramos ladrões
Algumas plantas produzem brotações grandes e vigorosas, mas que lhes dão aspecto desordenado, esses ramos ou brotações podem e devem ser removidos a qualquer época do ano.
Normalmente são chamados de ladrões, pois utilizam muita força planta para crescerem, prejudicando os demais.

Poda sanitária
Uma boa prática no trato das suas plantas é a remoção dos ramos doentes e com folhagem descolorida. Quanto mais rápido for eliminado um ramo doente ou infectado, mais fácil será salvar a planta. Todo ramo infectado ou doente deve ser eliminado por inteiro.

Podas – embelezam e reanimam
Toda planta irá sinalizar que algo está errado, podendo ser a necessidade de nutrientes, o ataque de pragas e/ou doenças ou a ambientação inadequada.

A seguir algumas dicas dos principais e mais comuns indícios da falta de Macro e Micro nutrientes.
- Falta de nitrogênio (N)
: As folhas novas não se desenvolvem bem; as mais velhas ficam amareladas; folhas esbranquiçadas e sem um crescimento saudável.

- Falta de fósforo (P): O crescimento é bastante lento, a floração é insignificante.

- Falta de potássio (K): As bordas das folhas adultas ficam queimadas; florescimento escasso e fraco, baixa produção de frutos.

- Falta de enxofre (S): As folhas mais novas ficam amareladas.

- Falta de ferro e manganês (Fe Mn): As bordas das folhas mais velhas ficam amareladas; amarelamento das nervuras das folhas (Fe).

- Falta de zinco (Zn): Os entrenós do caule ficam mais curtos que o normal.

Esses sintomas devem ser considerados quando as demais necessidades básicas já foram atendidas.

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Primula
Na maior parte do Brasil, o inverno é apenas mais uma estação de calor. O frio que caracteriza esta estação está presente apenas nos estados do sul, sudeste e em regiões serranas e mesmo assim não chega a ser tão rigoroso. No entanto, apesar de não esfriar em outros locais do Brasil, o tempo se modifica um pouco, é época de chuvas no nordeste e secas no centro-oeste. A região norte é a única que não se altera muito, devido a ação reguladora da floresta.
Coníferas são naturalmente resistentes ao inverno.

No inverno característico e frio, de nossas regiões subtropicais, um pouco de atenção com o jardim pode garantir uma estação com flores e frutos, e preparar as plantas e o solo para a primavera que se aproxima. Algumas plantas são naturalmente resistentes ao frio, não exigindo tarefa alguma no inverno, como as coníferas (pinheiros e ciprestes). Outras, como as plantas tropicais, hortaliças e árvores frutíferas podem exigir alguma manutenção, mas nada que se compare às outras estações.

Confira a seguir algumas dicas para a estação mais fria do ano:
1. Podas de arbustos e árvores.
Em locais frios, muitas espécies de plantas cessam seu crescimento vegetativo, dormindo até a chegada da primavera. Entre estas espécies, encotram-se muitos arbustos e árvores, que necessitam de podas de limpeza e formação nesta época. Remova galhos secos, malformados e doentes, pois desta forma a luz ficará melhor distribuída pela copa da planta. Não é muito difícil reconhecer as plantas que podem ser podadas nesta época. Geralmente as plantas originárias de clima temperado e as plantas que perdem as folhas no inverno. Não pode as plantas que estão em flor ou com botões, mesmo que tenham perdido as folhas, pois elas não estão dormindo, estão em plena atividade.

2. Combate a pragas e doenças
O inverno também é época ideal para combater pragas e doenças. A maioria delas reduz sua proliferação neste período, sendo um bom momento para controlá-las de forma mais eficiente. Fugindo à regra, algumas doenças fúngicas aumentam neste período, principalmente em regiões com longos períodos chuvosos. O mesmo acontece com as lesmas e caramujos, que se aproveitam da umidade, e da temperatura amena para devorar as folhas verdes.

Para evitar a infestação por estas pragas e doenças, enquanto as plantas estão mais sensíveis, é importante remover as restos das plantas anuais de verão, que estão mortas ou fracas nos canteiros. Retirar galhos secos, flores, frutos e folhas caídos, e colocá-los na compostagem, também ajuda a manter as pragas afastadas. Pulverizações preventivas, com fungicidas a base de cobre, como a calda bordalesa, devem ser realizadas pelo menos a cada mês, nas frutíferas, orquídeas, arbustos, mudas, sementeiras, etc.

3. Correção e adubação do solo
Nas plantas em repouso, as adubações químicas devem ser evitadas. Desta forma o período é bom para a correção do solo, com calcário dolomítico ou calcítico, já que a calagem não pode ser feita concomitantemente com a adubação. Durante a correção do solo, revolva os canteiros, assim mistura-se melhor o calcário e evita-se a compactação. Não esqueça de fazer uma análise de solo completa antes, e desta forma planejar a adubação para as próximas estações.

Nas plantas que estão em crescimento, floração e frutificação, adubações são bem vindas, principalmente com os adubos orgânicos, que têm liberação mais lenta. Em locais frios, misture esterco bem curtido e farinha de ossos à terra dos canteiros e vasos de bulbosas, petúnias, roseiras, prímulas, begônias e amores-perfeitos.

4. Proteção contra o frio
Coloque cobertura morta nos canteiros, seja no frio ou no calor. Esta cobertura, além de servir como isolante térmico, irá repor a matéria orgânica, melhorando a fertilidade e a textura do solo, além de proteger as plantas da estiagem. Servem para esta função, serragem, casca de pinus, folhas secas, apara de grama, entre outros materiais.

As plantas tropicais merecem uma atenção especial no frio. Elas são sensíveis às geadas e temperaturas muito baixas, e devem ser protegidos durante a noite com lonas, plásticos, tecidos de tnt ou mantas bidim. Este cuidado serve também às hortaliças, além de mudas de flores e forrações mais delicadas.

5. Irrigação especial
Como o frio reduz à evaporação da água, no inverno as regas são reduzidas. Via de regra, deve-se irrigar apenas quando a superfície do substrato apresentar-se seco. Para o gramado, basta ficar de olho nas folhinhas: quando elas começarem a enrolar é porque já está na hora de regar.

Outro cuidado importante é regar as plantas pela manhã, por dois motivos: A rega à tarde e à noite faz com que a terra permaneça muita tempo úmido, favorecendo pragas e doenças. Outra razão importante para regar pela manhã, é que, caso tenha ocorrido alguma geada à noite, você tem a chance de derreter o gelo antes do sol, evitando assim as típicas queimaduras nas folhas.

No nordeste, com a época das chuvas, as plantas dispensam maiores cuidados, pois ficam até mais bonitas. Adubações continuam sendo bem vindas nestas condições. No centro-oeste, ao contrário, a estiagem castiga as plantas tropicais, e irrigações e pulverizações suplementares fazem bastante diferença na saúde e vitalidade das plantas.

Em resumo, o inverno é um período de baixa manutenção, mas que exige alguns cuidados, para que as plantas atravessem o inverno com vitalidade. É o período de preparar a terra para as intensas atividades de primavera. No paisagismo, é o momento de planejar, escolher as espécies que vão ser plantadas na próxima estação e decidir como serão os canteiros. No quadro abaixo, há quatro listas com sugestões para você plantar, colher e podar no inverno e uma lista das espécies em flor nesta estação. Aproveite e tenha um inverno florido.

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