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bromélias

As bromélias não são parasitas como erradamente os leigos pensam. Na natureza aparecem como epífitas, simplesmente apoiando-se em outro vegetal para ter mais luz e mais ventilação, terrestres ou rupícolas (que crescem sobre as pedras) e compõem uma das mais adaptáveis famílias de plantas do mundo por terem uma impressionante resistência para sobreviver e apresentar infinitas e curiosas variedades de formas e combinações de cores.

As bromélias são divididas em grupos chamados gêneros, hoje são mais de 50. A maioria das espécies de um mesmo gênero tem características e exigências iguais. Gêneros diferentes requerem diferentes variações de luminosidade, rega e substrato.

Como plantar
A maioria das bromélias podem ser plantadas em vasos, mas podemos tê-las sobre troncos ou xaxim. As Tillandsias, de folhas acinzentadas, não se adaptam ao plantio em vasos preferindo os troncos. As bromélias crescem em quase todos os solos, levemente ácidos, bem drenados, não compactados e que propiciem condições de bom desenvolvimento do sistema radicular. O substrato deve ter partes iguais de areia grossa ou pedriscos, musgo seco (sphagnum) ou coxim e turfa ou mesmo húmus de minhoca; o importante é que a mistura possibilite uma rápida drenagem..

Algumas regras para o plantio correto:
1 – Não enterre demais as bromélias, mantenha a base das folhas acima do solo.
2 – Não use um vaso muito grande, pois há perigo de umidade excessiva nas raízes.
3 – Não permita que a planta fique “balançando”, fixe-a bem, pois isto poderá danificar o tenro desenvolvimento das novas raízes. Estaqueie a planta se necessário, até que as raízes estejam bem desenvolvidas.
4 – Coloque sempre uma boa camada de cacos de telha ou pedriscos no vaso, que deve ser sempre furado nas laterais ou no fundo.

Rega
As bromélias gostam de ter suas raízes molhadas, mas sempre de forma bastante moderada, o mais importante é molhar as folhas e manter sempre o tanque central com água. Quando a temperatura ambiente estiver muito alta, borrife com água as folhas, mas nunca sob luz solar direta e nas horas mais quentes do dia. Plantas de folhas macias, apreciam ambiente mais úmido do que plantas de folhas rígidas.

Luminosidade
Bastante claridade em luz difuza é apreciada pela maioria das bromélias. Em geral plantas com folhas rígidas, estreitas e espinhentas, tal como folhas de cor cinza-esverdeada, cinza, avermelhada ou prateada gostam de maior luminosidade durante maior período de tempo, alguns até mesmo sol pleno. Plantas de folhas macias, de cor verde ou verde-escuro, apreciam lugar com menor intensidade de luz, mas nunca um local escuro. Nidulariuns requerem pouca luz enquanto as Neoregelias se encontram no outro extremo. O intenso e atraente vermelho translúcido visto em muitas Neoregelias, desaparecem quando a planta é transferida para um local de menor luminosidade.
Como sintomas de pouca luminosidade as plantas apresentam folhas escuras ou pobres em cor, frequentemente macias, caídas e bem mais longas que o normal (estioladas). Como sintomas de excesso de luz, temos folhas amareladas, com manchas esbranquiçadas, ressecadas e até com verdadeiras queimaduras.

Adubação
As bromélias devem ser adubadas com muito critério. São extremamente sensíveis e absorvem os nutrientes com muita facilidade pelas folhas, portanto a adubação das bromélias deve ser feita com muito cuidado. Use um adubo químico de boa qualidade. Adube semanalmente durante os meses de maior intensidade de luz e calor (de agosto a abril). A relação NPK de 2:1:4 com traços de Magnésio nos parece ser ideal. O Boro (Bo) deve ser evitado por causar queimaduras nas pontas das folhas o que também ocorre no caso do excesso de Fósforo (P). Cuidado com o Cobre (Cu) que mesmo em muitas pequenas quantidades mata a planta. A quantidade de adubo foliar recomendada é de 0,5 g/litro de água aspergida, de qualquer forma nunca supere 2 g/litro.

Temperatura e umidade
As bromélias são plantas tipicamente tropicais, portanto a maioria aprecia temperaturas elevadas e bom índices de umidade, associada a local muito ventilado. As Guzmanias são as que menos apreciam temperaturas altas, e as Tillandsias as mais exigentes em arejamento, enquanto Vrieseas e Nidulariuns gostam de locais com bastante umidade.

Pragas e doenças
As bromélias apesar de muito resistentes são suscetíveis a pragas, fungos e doenças como todas as plantas, porém são muito sensíveis a fungicidas e inseticidas, pois absorvem esses produtos facilmente em seu metabolismo. Para combater cochonilhas e pulgões, utilize uma solução de fumo de cigarro diluído em água. Retire as pragas com uma escova de dente. Para combater os fungos utilize uma esponja macia e úmida com sabão de coco dissolvido em água. Nunca utilize fungicidas a base de Cobre, como a calda bordaleza, lembre-se que o Cobre mata as bromélias. As bromélias são com frequência atacadas por lesmas e lagartas, o inseticida mais tolerado é o Malatol cuja dissolução do produto deve ser feita pela metade do indicado no rótulo. A principal causa de pragas é o desequilíbrio ecológico. Convém lembrar ainda que as bromélias são plantas extremamente sensíveis ao ar enfumaçado ou poluído, porque absorvem elementos nocivos, depositados na água do cálice.

Floração
As bromélias florescem somente uma vez durante seu tempo de vida. Após a floração a planta
em geral desenvolve uma brotação lateral que substituirá a planta que irá morrer. As bromélias atingem a maturidade e florescem em diferentes idades, de meses a dezenas de anos, dependendo
da espécie e condições do ambiente, respeitando sempre uma determinada época do ano. Muitas vezes uma planta não floresce devido a falta de luminosidade ou outro fator ambiental, como por exemplo a temperatura. Por outro lado uma brusca mudança do ambiente pode provocar a floração numa planta adulta. A planta sente-se ameaçada e o instinto de preservação da espécie desencadeia a floração com o fim de gerar sementes e brotos laterais, e tudo isso para assegurar a sua preservação.

Dependendo da espécie, algumas plantas apresentam inflorescência extremamente exuberante, podendo ser de longa duração. Algumas duram meses como Aechmea fasciata e a Guzmania denise, outras são breves, duram dias como muitas das Billbergias.

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platycerium-bifurcatum

A planta conhecida como “chifre-de-veado” é muito curiosa. Sabe-se que ela faz parte de um grupo de plantas tão antigas, que habitavam a Terra no tempo dos dinossauros. Pertencente à família das Polipodiáceas, a planta recebeu esse nome popular provavelmente em razão das variedades cujas folhas férteis lembram as galhadas dos veados. O habitat natural dessas plantas são os galhos e troncos das árvores das florestas tropicais e subtropicais.

O chifre-de-veado é uma planta epífeta – isto é – apenas apoia-se nas árvores e não retira delas os nutrientes para sobreviver. Ao tentarmos reproduzir seu ambiente natural, podemos ter grandes chances de sucesso no seu cultivo, pois trata-se de uma planta bem rústica.

As dicas são as seguintes:
* Evitar o excesso de água;
* Colocá-la em local com muita luz, mas sem sol direto;
* Não plantar na terra, mas sim num vaso ou placa de xaxim (ou material equivalente), para simular os galhos de árvores onde a planta se apoiaria. O interessante é que na junção da planta com o vaso de fibra de coco, forma-se um depósito de matéria orgânica, que é de onde o chifre-de-veado retira os nutrientes;

A maioria das variedades de chifre-de-veado produz brotações (filhotes) pela raiz e elas podem aparecer nas laterais dos vasos e até no verso das placas. Para fazer a reprodução, deve-se recortar, com uma faca bem afiada, o pedaço do xaxim com a muda e plantar num outro vaso ou placa, amarrando com um fio de ráfia ou arame. A muda recém-plantada deve ser regada e mantida à sombra até que enraize bem, antes de ser levada para um local mais claro.

Após alguns anos, será necessário fazer o replantio do chifre-de-veado, e é fácil notar quando isso ocorre: a planta começa a cessar seu desenvolvimento.

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Hibiscus rosa-sinensis

Com a chegada da Primavera, os dias se tornam mais longos, as plantas receberão mais luz, o clima se torna mais agradável e as plantas começam a florir em virtude desta variação climática. O aumento da floração atrai mais pássaros, borboletas e abelhas que são grandes polinizadores.
Em nosso país, de dimensões continentais, as condições climáticas não são as mesmas nas várias regiões. No Nordeste o Inverno marca a estação chuvosa, enquanto no Sudeste e Sul e Centro-oeste ocorre a época da seca. A Primavera traz para o Centro e Sul o aumento da umidade e calor que estimula o crescimento das plantas.
É, então, o momento de revitalizar jardim, aproveitando as forças benéficas da natureza. Em primeiro lugar, é preciso fazer a limpeza, retirar folhas mortas, galhos, flores velhas para que a planta receba bem os raios solares. Para as cercas-vivas, trepadeiras, bordas, quiosques, caramanchão deve ser feita a poda de condução, usando tesouras ou serrotes bem afiados e tendo o cuidado de fazer cortes em diagonal.

O solo ressecado pelo inverno deve receber especial atenção. Deve ser revolvido e receber adubos, o mesmo se aconselha para os vasos. O adubo orgânico e o químico devem ser usados, pois as plantas retomarão o crescimento e precisarão de nutrientes. O adubo orgânico deve ser usado uma vez por ano e o químico de 3 a 4 vezes. A escolha do tipo de adubo e a quantidade dependerá das espécies plantadas.

Via de regra para flores pode ser usada a fórmula NPK 4-14-18, para folhagens NPK 10-10-10. A quantidade aplicada varia de acordo com o porte da planta. Não se esquecer de regar, já que os nutrientes serão incorporados ao solo, absorvidos e usados pelos tecidos vegetais.
Outro cuidado importante é retirar as ervas daninhas.

Pode ser feita também a renovação dos canteiros, das espécies anuais, que já cumpriram seu ciclo de vida. Elas devem ser semeadas no Outono para serem replantadas na Primavera.

Nessa época também pode ser feita a propagação de plantas por touceira ou estaquia. No caso de estaquia, deve-se deixar a estaca retirada, cortada em diagonal, de molho em água por 24 horas antes de plantá-la.

cerquinha

hibiscus vermelho dobrado

O Hibisco é uma planta de beleza e aspecto exótico e pode ser cultivada em apartamentos se tomados alguns cuidados. Seu cultivo em vasos não é  difícil, porém é necessita de alguma atenção.

O Hibisco produz flores que em alguns países são consideradas medicinais. Pertencente da família das malváceas, é originária da Ásia e possui mais de 220 variedades, sendo a mais comum nos jardins o Hibiscus rosa-sinensis.

A planta é formada por um arbusto com folhas espaçadas e grandes flores o ano todo. As cores das suas flores variam do branco ao vermelho, com tons de rosa, amarelo e laranja. Porém, tem uma vida curta, durando de 24 horas a no máximo dois dias. Para mantê-la com flores durante todo o ano, o ideal é realizar a poda no começo da Primavera.

Ela prefere um solo com muita umidade e bem drenado, com preferência para os ricos em matéria orgânica. Uma dica é depositar casca de frutas, de ovos e legumes na terra. Além de diminuir o lixo, esses materiais são ricos em nutrientes que o hibisco necessita, enriquecendo o solo. Este deve estar fresco e não encharcado. Outra dica também é durante a floração, deve-se usar fertilizante líquido nos vasos. Isto dará mais força as plantas que retribuíram com muitas flores e mais vida.

O melhor local da casa para o cultivo é onde se tem muita luminosidade, ou seja, luz indireta. O hibisco até suporta bem o sol direto, mas não durante o verão ou dias muito quentes pois ele pode queimar, murchar e morrer. O mesmo vale para frio intenso, a temperatura ideal varia dos 13 e os 21º C.

Hibiscus rosa-sinensis.Hibiscus rosa-sinensis

São plantas que precisa de muita água, principalmente no calor, sendo necessário até regar mais de uma vez ao dia, para que a terra se mantenha úmida. Outra opção é borrifar água nas folhas para amenizar o calor. No frio a regra é inversa, ou seja, a rega deve ser com menos freqüência.

Em casos de doenças, como insetos, mosca branca e cochonilha, use inseticidas e/ou pesticidas, próprios para plantas.

O melhor local da casa para o cultivo é onde se tem muita luminosidade, ou seja, luz indireta. O hibisco até suporta bem o sol direto, mas não durante o verão ou dias muito quentes pois ele pode queimar, murchar e morrer. O mesmo vale para frio intenso, a temperatura ideal varia dos 13 e os 21º C.

São plantas que precisa de muita água, principalmente no calor, sendo necessário até regar mais de uma vez ao dia, para que a terra se mantenha úmida. Outra opção é borrifar água nas folhas para amenizar o calor. No frio a regra é inversa, ou seja, a rega deve ser com menos freqüência.

Em casos de doenças, como insetos, mosca branca e cochonilha, use inseticidas e/ou pesticidas, próprios para plantas.

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