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As Fuchsias são originárias da América Central e América do Sul, no Brasil é encontrada na Mata Atlântica. As variedades comerciais que se encontram hoje no mercado são híbridos provenientes de diversos cruzamentos.

É um arbusto pequeno, muito ramificado, em que tanto as pétalas quanto as sépalas podem ser de cores e de formas diferentes. Em geral suas flores são pendentes, em cores que variam entre violeta, rosa, branco, azul e vermelho, em diversas combinações. Podem se apresentar agrupadas em hastes florais, agrupadas em cachos ou isoladas. A ramagem geralmente é pendente (mas há exceções, como em pequenas moitas de 20 centímetros de altura). Só na América do Sul existem mais de 200 espécies diferentes de brinco-de-princesa, conhecida ainda como fúcsia, agrado e lágrima.

Floresce desde a Primavera até ao Outono de forma ininterrupta. Se a planta estiver protegida do frio pode manter-se em floração em pleno Inverno.

Como é um híbrido existe uma enorme quantidade de variedades com diferentes tamanhos, diferentes cores das flores e também hábitos de crescimento (há variedades de porte erecto e variedades de porte pendente).

Para ficar sempre bonito, o brinco-de-princesa requer boa iluminação, de preferência sob luz difusa ou meia-sombra, no entanto muitas variedades vão bem sob sol pleno. Mas um detalhe é unanime, as fúcsias apreciam o frio e, portanto deve-se dar preferência para o cultivo no sul do país e nas regiões serranas. Apesar de gostar do clima frio, não sobrevivem a uma temperatura abaixo de 0ºC.

Esta espécie gosta de umidade e benéfico fazer uma pulverização frequente das folhas, pois gostam muito das névoas, dos chuviscos e do ar fresco.

É uma planta que precisa de mais água que a maioria das outras plantas. É preferível regar com menos quantidade mas regar todos os dias.

Agradece um substrato ligeiramente ácido (pH de 5,5 a 6). A água da torneira com os seus carbonatos e bicarbonatos, tenderá a fazer subir o pH do substrato. A solução é tornar esta água um pouco mais ácida juntando, por exemplo ácido cítrico (encontra-se no sumo do limão).

Há um grande número de tipos, que foram obtidos pela hibridação de espécies obtidas na América do Sul. A flor é considerada um dos símbolos do Rio Grande do Sul. Podem ser cultivadas em vasos, como planta pendente, apoiadas em suportes ou em jardineiras. Depois do repouso do Inverno é aconselhável retirar metade do substrato anterior e substituí-lo por outro fresco.

Suas flores são bastante visitadas por beija-flores. Apesar de serem plantas perenes, muitas vezes elas são cultivadas como se fossem anuais, sendo replantadas todos os anos. Pode ser multiplicada tanto por sementes quanto por estacas feitas dos ramos.

As fuchsias são afetadas por fungos e insetos e as deformações que sofrem as suas folhas prejudicam bastante a aparência geral da planta pelo que devem pôr-se em prática medidas preventivas de controlo desses ataques. A praga mais comum são os pulgões que atacam esta planta especialmente na Primavera.

Poda de limpeza da Fuchsia.
Devem ser eliminados os seguintes elementos, de preferência no Inverno: ramos mortos, secos, quebrados ou doentes; ramos débeis ou mal orientados; ramos com excesso de vigor; flores murchas e frutos. Se necessário corrigir a assimetria do arbusto se a copa estiver descompensada.

Poda de floração da Fuchsia
A poda de floração baseia-se na técnica da desponta dos ramos. A desponta consiste no corte das extremidades tenras dos ramos. Esse corte vai provocar uma maior ramificação da planta, conseguindo-se uma forma mais arredondada e um maior número de flores (mais ramos é igual a mais flores). Os ramos são despontados deixando-os com 2 nós. Isto significa que cortamos por cima do segundo nó a partir da base do ramo. Desses nós vão sair novos ramos que vão ser igualmente despontados, deixando também um ou dois nós. O inconveniente da desponta é que se perde a floração mais precoce, porém a planta se apresentará mais compacta, arredondada e com uma floração massiva.

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Portulacaria afra

A portulaca é uma planta originária das regiões quentes e áridas do Sul da África (clima sub-tropical seco). Conhecida também como Arbusto-do-elefante ou Grama-do-elefante fornece uma folhagem suculenta para os elefantes sedentos. É também conhecida como Mini-lade, embora não seja da família do Jade (Crassula arborescens minor).

É uma planta de grande resistência se adequando bem ao interior aquecido e seco. No inverno, temperaturas entre 10ºC e 16ºC são bem toleradas. No interior necessita apenas ficar junto a uma janela bem iluminada e bem arejada, principalmente no verão.

No Brasil, devemos tomar cuidado apenas no extremo sul, no inverno, para evitar temperaturas muito baixas e geadas. No sudoeste de Minas ela tem resistido a pequenas geadas e temperaturas de até 5ºC por períodos curtos sem necessidade de se colocá-la dentro de casa, mesmo porque por aqui nossas casas não possuem aquecimento interno. Mas a Portulacaria gosta mesmo é de sol pleno e ambiente arejado. Quanto mais sol ela recebe, mais compacto será seu aspecto e menores serão suas folhas.

A Portulaca é uma planta suculenta possuindo galhos, brotos e folhas carnudas com capacidade de armazenar água por largos períodos. Possui folhas gordas, arredondadas com cerca de um a dois centímetros de tamanho e delicadas flores. Apresenta densa folhagem brilhante verde esmeralda e tronco e galhos robustos de cores canela a cinzento. Seu tronco e flores possuem uma textura diferente, se assemelhando à borracha.

Adapta-se muito bem ao clima do Brasil, e tem como característica marcante a pouca necessidade de atenção, ideal para bonsaístas que viajam muito ou que, por qualquer outro motivo, tem dificuldade de regar as plantas diariamente. A Portulacaria pode resistir falta de água por até 4 semanas sem com isso mostrar sinais de fraqueza. Também resiste bem a solos pobres em nutrientes. A sua estilização também é muito fácil, dada a mobilidade de seus galhos e tronco, é a planta ideal para um iniciante.

Portulacariaafra
Fertilize-a com fertilizante líquido foliar uma vez por mês ou a cada quatro semanas na primavera e verão. Reduza a adubação no outono. No outono farinha de osso. Não adube nos meses de inverno.

As regas devem ser feitas apenas quando o solo estiver bem seco, já que esta espécie requer pouca água. No inverno pode se espaçar bem as regas. A freqüência de rega dependerá também do tamanho do vaso. Para saber quando a planta precisa de água, observe bem as folhas: se começarem a ficar enrugadas e finas, é por que estamos regando pouco. Se as folhas crescem cheias, rápido e distante umas das outras é porque estamos regando em excesso. O espaçamento entre as folhas também pode ser sinal de pouco sol. Lembrando que folhas enrugadas também podem ocorrer após um transplante ou poda drástica (tanto do tronco quanto das raízes). A folha pode ficar fina e enrugada pela perda de capacidade de absorção de água pelas raízes daí consumindo o estoque das folhas e não por falta de rega.

Pode os galhos do início da primavera até o fim do verão. Novos brotos em qualquer época, se preferir mantê-lo na forma de bonsai. Corte os brotos reduzindo a um ou dois pares de folhas após quatro ou cinco pares terem se formado (geralmente no final do verão). A Portulacaria tem tendência a desenvolver crescimento para baixo, tanto nos brotos novos quanto pendendo galhos mais desenvolvidos. Pode ser necessário usar “muletas” para não deixar os galhos penderem muito. Evite tirar todas as folhas de um galho, pois ele tenderá a secar e cair.

O solo precisa ter uma boa drenagem. Na mistura para se formar o substrato, é bom observar que a proporção de material inorgânico é bem alta (80%), pois se tratam de espécimes de clima semi desértico, ou seja, solo pobre em material orgânico e rico em partículas minerais, conseqüentemente de alto pH (alcalino). Como substrato vegetal (20%) podemos usar húmus, pó de xaxim, cascas de pinheiro, fibra de coco, etc.

Caso queira transplantá-lo, o processo deve ser feito a cada dois anos, reenvase e troque a terra. O transplante pode ser feito em qualquer época do ano, mas o ideal é no fim da primavera. Não regue a planta por cinco dias após o transplante.

Dicas: Em resumo, siga estas poucas regras abaixo e desfrute uma linda e resistente planta.
* Nunca regue com solo úmido, espere que ele esteja seco.
* Exponha a planta ao máximo de sol possível.
* Adube pouco, uma vez ao mês.
* Evite temperaturas abaixo de 10ºC.
* Pode sempre com tesoura afiada, nunca pince com os dedos.
* Sempre pode deixando pelo menos um par de folhas. Galhos sem folha irão secar e morrer (cair).
* Substrato com boa drenagem.
* Não se preocupe se você tiver que viajar, sua Portulacaria vai sobreviver. Dê um bom banho antes e após sua viagem.

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rosa-em-vaso

O cultivo de rosas em vasos é ideal para quem vive em apartamentos em edifícios e não há espaço para um jardim apenas seu, mas possui algum espaço em varandas ou terraços. Há ainda esta opção para ainda aqueles que gostariam de fazer crescer rosas em vasos para colocar em um lugar ensolarado de sua casa internamente ou ainda quem simplesmente ama esta flor e não tem onde cultivar. Mas lembre que ela precisa de sol ao menos por cinco horas por dia, então procure uma varanda ou algo parecido.

Quase todas as variedades de rosas crescem bem em vasos, desde que plantadas corretamente e recebam cuidados suficientes.

Escolha de floreiras
Pode-se usar quase qualquer tipo de floreira para uma roseira — de plástico, barro, madeira, fibra de vidro leve ou resina. A floreira deve ter furos para drenagem no fundo, assim a terra não fica encharcada. Seu tamanho dependerá da variedade e tamanho da roseira. As grandes rosas-chá híbridas, de exuberante floração, se dão melhor em jardineiras de cerca de 57 litros. Já os tipos menores podem ser cultivadas em floreiras de apenas 38 litros. Cultive rosas em miniatura em floreiras de 19 litros ou em cestos pendentes.

Substrato vegetal e fertilizante
As rosas precisam de um substrato que permaneça úmido sem ficar encharcado. Use um substrato comercial que contenha vermiculita ou perlita ou faça o seu próprio. Uma mistura com 30 por cento de perlita, 30 por cento de compostagem e 40 por cento de terra vegetal proporciona as capacidades de retenção de umidade e aeração que as rosas precisam. Seja qual for o tipo de substrato vegetal, elas vão precisar de fertilizante. Adicione um fertilizante superfosfato ao substrato vegetal para promover o desenvolvimento da raiz; em vasos grandes, ponha até um quarto de xícara do fertilizante e uma colher de sopa nos menores. Pode-se ainda adicionar um fertilizante de liberação lenta ao plantar, mas dentro de dois meses será necessário iniciar um fertilizante solúvel, pois os nutrientes são usados desde a fertilização inicial.

Variedades de rosas
Escolha variedades de rosas cujo crescimento seja menor. As rosas de árvore, que são uma variedade regular de rosa enxertada em um tronco, também se desenvolvem bem em floreiras, da mesma forma que as rosas em miniatura. As rosas de árvore são mais propensas a sofrer danos no inverno, assim os vasos devem ser deslocados para uma área protegida antes da primeira geada forte de outono. As variedades menores de rosas e as rosas-chá híbridas também vicejam em vasos, mas, se crescerem demais, precisam ser replantadas.

Considerações de cuidados
Sejam cultivadas em vasos ou em canteiros, as rosas preferem a luz do sol. As floreiras ressecam-se rapidamente, podendo ser necessário regar as roseiras diariamente. Verifique a terra e a água da planta caso note algum ressecamento em cerca de 2,5 cm da parte superior. Regar com frequência retira depressa o fertilizante do substrato, portanto aplique semanalmente um fertilizante solúvel para rosas a uma concentração de quatro vezes. Faça a poda no inverno, enquanto as rosas ainda estão em estado de dormência, e remova os galhos mortos. Além disso, corte a planta até a metade de sua altura. No inverno, mude os vasos de rosas para um local aquecido para proteção.

Passo a Passo Para Plantar Rosas Em Vasos
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Escolha o tipo de rosa que você quer plantar, dada a variedade deste tipo de flor no mercado. Minha sugestão são as rosas vermelhas, são mais simples, requerem pouco sol e água e são as mais conhecidas também.

* Compre um vaso ou use um pote de sua preferência, mas ele precisa ter ao menos dois palmos de profundidade.

* Coloque as sementes de rosa ou simplesmente a muda que você comprou ou pediu a alguém.

* Plantada a sua semente de rosa, adube o solo. Coloque adubo comprado pronto, é simples e barato.

* Regue todos os dias com ao menos um copo de água de dia e um de noite.

* Mantenha o local limpo de bichos e galhos de plantas mortas.

* Deixe que a planta leve sol ao menos uma vez ao dia e já está pronta a sua plantação de rosas em vaso, é só aguardar que vai florescer.

Para quem está plantando rosas em vasos, vamos lembrar que as rosas vão crescer com um volume limitado de solo espaço e isso pode prejudicar um pouco, mas não vai impedir que ela floresça, apenas o processo vai ser mais lento. Não se pode esperar um desempenho similar de rosas em vasos de rosas em solo, pois o terreno influencia muito no crescimento e expansão da planta.

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Arundina graminifolia

Planta típica do sudoeste asiático, onde antes florescia literalmente que nem mato, a orquídea-bambu faz parte de um gênero bem pequeno, com apenas outras sete espécies, todas terrestres e de clima quente. A orquídea-bambu é a mais popular entre as irmãs – em muitas ilhas havaianas, aliás, ela se tornou tão comum quanto as flores nativas.

Tanto o nome popular quanto o científico referem-se ao jeitão dos pseudobulbos da planta, longos e com folhas finas, que, de fato, lembram bambu. Sua floração colorida e perfumada atrai abelhas, besouros e borboletas. Com cerca de 9 cm, as flores duram apenas uns três dias, mas nascem quase o ano todo, sempre na ponta dos galhos.

Rústicas e muito bonitas, elas são utilizadas geralmente em lugares tropicais e se adaptam muito bem em vasos ou no jardim. É importante cuidar para que elas não quebrem, já que normalmente permanecem ao ar livre.

A orquídea-bambu pode ser cultivada em uma mistura de terra, areia e húmus de minhoca (ou composto orgânico). Se quiser plantar a sua em vaso de barro, substitua a areia por substrato misto, para diminuir o calor nas raízes.

A melhor temperatura para conservar as flores é entre 25º C e 30º C. Essas plantas podem suportar, por pouco tempo, temperaturas muito frias, de 10º C, e até muito quentes, de aproximadamente 40º C, desde que seja mantida sempre úmida – nos dias mais quentes de verão ou em locais onde venta muito, você pode molhá-la diariamente, diminuindo as regas para dias alternados se o tempo estiver mais fresco. No inverno, ela precisa ser protegida de geadas; se isso acontece com frequência em sua cidade, mantenha o vaso dentro de casa nessa época do ano.

Quando a planta está saudável, costuma soltar muitas brotações (chamadas keikis) no meio ou na ponta dos ramos. Espere que os keikis tenham umas duas ou três raízes de uns 5 cm pelo menos e destaque-os da planta-mãe, plantando as mudas em vasos com um pouco de esfagno em volta das raízes. Esses brotos devem ser mantidos a meia sombra, borrifados semanalmente com NPK 10-52-10 diluído em água (1 colher de café para 1 litro de água). Essa formulação de adubo estimula o enraizamento e a produção de novas folhas. Quando as mudas tiverem “pego”, podem ser transplantadas para terra e areia com bastante composto orgânico.

Ao usar orquídea-bambu no paisagismo, atente para que nada faça sombra na planta – seja um muro, uma árvore maior ou mesmo a marquise de um prédio vizinho. Quando isso acontece, ela alonga os ramos e vai se curvando em busca do sol, tornando o conjunto feio e desengonçado. Isso também afeta a produção de flores e deixa a orquídea mais “rala”.

Para evitar as pragas, deve-se estar sempre atento às plantas. Mesmo assim, caso as pestes se manifestem, é necessário o uso de produtos específicos, encontrados em lojas especializadas.

Podas devem ser realizadas sempre que necessário, geralmente após as florações.

Embora as orquídeas sejam plantas adeptas à umidade, regá-las em excesso pode matá-las. Outro erro bastante cometido é deixar as flores desprotegidas do vento. Se estiverem plantadas ao ar livre, é importante que existam outras árvores ou plantas por perto para abrigá-las.

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