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Viola tricolor

Planta rústica, da família Violaceae, originária dos continentes europeus e asiáticos e que exige poucos cuidados.

É uma planta herbácea, anual, que atinge uma altura entre 20 a 25 cm. Sua propagação é feita através de sementes, no outono.

São cultivadas em jardins, vasos e jardineiras de qualquer tamanho, em local ensolarado e com substrato rico em composto orgânico, solto e bem drenado.

Suas flores se apresentam de maneira isolada ou agrupadas em hastes florais. Florescem quase o ano inteiro. principalmente durante o inverno e primavera. São flores geralmente violetas e rosas, podendo apresentar também várias cores.

São cultivadas em jardins e gostam de climas amenos, embora alguns tipos apreciem climas quentes e úmidos.

No verão essas plantas precisam estar em ambientes com meia-sombra e muita luz,  embora não suportem sol direto entre 10 e 17 horas, e devem ser também protegidas de ventos fortes. O solo ideal deve ser arenoso e rico em matéria orgânica.

As regas precisam ser feitas de 2 a 3 por semana nos meses quentes e uma vez por semana nas épocas frias.

O plantio deve ser feito com um substrato composto encontrado no comércio ou prepara-se uma mistura peneirada, contendo 2/3 de terra vegetal e 1/3 de areia fina.

No paisagismo a planta é cultivada em grandes canteiros de uma só cor ou de cores variadas, em algumas cidades deste país são a atração para turistas.

Uma dica para completar vasos de plantas perenes:
Não retirar a planta do recipiente, somente introduzi-lo no substrato. Quando passar o ciclo ou a estação, retirar e substituir por outra planta, como a petúnia, por exemplo.

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Kalanchoe_blossfeldiana_var__Calandiva

Calanchoe é uma planta de origem africana, do gênero ‘suculentas’, da família Crassulaceae e também é conhecida no Brasil por nomes populares, como: flor da fortuna, saião, erva da costa, coerana e eoirama branca. Com altura máxima medindo em torno de 30cm, esta planta se adapta a solos férteis, soltos e bem drenados. Em geral, a Calanchoe é muito utilizada na decoração, tanto interna, quanto externa, podendo formar lindos maciços e bordas de jardins, devido à delicadeza e ao colorido de suas flores, que podem variar entre as tonalidades de vermelho, amarelo, laranja, rosa, branco e roxo.

Resistente ao calor e a pouca umidade, esta é uma planta que se adéqua a ambientes iluminados naturalmente e exige poucos cuidados, podendo tornar qualquer local mais agradável e aconchegante. Por ser uma planta suculenta, regas semanais durante o inverno ou duas vezes por semana no verão são suficientes. A época de floração da Calanchoe ocorre entre o final de outono e se estende até a primavera.

Saiba, a seguir, alguns detalhes de como escolher, cuidar e podar a Calanchoe para que permaneça bonita por mais tempo:

Como escolher a Calanchoê
- Na hora da compra, procure pelas plantas que apresentem um aspecto saudável, com folhas inteiras e viçosas, livres de manchas;
- Verifique se existem insetos em suas hastes ou flores, pois este tipo de ocorrência prejudica a durabilidade da planta;
- Escolha plantas com maior número de botões fechados, que ainda irão se abrir, tendo em vista que isto significa que a durabilidade da planta será maior;
- Evite plantas com folhas não uniformes, com poucas flores ou botões, com manchas ou acondicionadas em vasos desproporcionais.

Como cuidar do Calanchoê em casa
Ambiente e iluminação
Evite colocar a planta em locais escuros, pois suas folhas podem se tornar amareladas, murchar e cair. Lugares bem iluminados como jardins ou varandas são os mais indicados, tendo em vista que esta planta é bem resistente. Por ser de natureza rústica, se suas necessidades de iluminação, ventilação e rega periódica forem atendidas, esta planta não necessita de maiores cuidados com ataques de pragas ou doenças.

Tipo de solo
A planta se adapta em solos férteis, ricos em material orgânico. O ideal é o solo solto, poroso, drenado e rico em matéria orgânica. Para o plantio em vasos, recomenda-se a seguinte mistura: 1 parte de terra comum, 1 parte de terra vegetal e 2 partes de areia.

Umidade
A Calanchoê não tolera o excesso de água, por isto procure regar apenas quando o substrato estiver quase seco. Cuide para não encharcar o solo. Quando for regar, também evite deixar que a água caia sobre as folhas, pois isto acaba manchando-as. As flores também não devem receber água diretamente, tendo em vista que este descuido causa o seu apodrecimento rapidamente. Em dias de muito calor ou em regiões quentes, regar a planta duas vezes por semana é o suficiente. Durante o inverno, regar apenas uma vez por semana é o ideal.

Como podar a Calanchoê
Os cuidados com a poda são bastante simples. Muitas doenças que causam apodrecimento de folhas e flores são causadas por excesso de água, portanto é necessário que as partes danificadas sejam retiradas da planta imediatamente, evitando assim que a doença se espalhe.

Propagação ou reprodução
Para formar novas plantas, basta utilizar os brotos que surgirem nas bordas de suas folhas adultas, plantando-os em solo fértil e bem drenado, tanto em vasos quanto em jardins.

Com base nestas dicas simples, é possível ter a beleza das flores de Calanchoê enfeitando o ambiente por mais tempo.

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Neoregelia cruenta

Exuberantes, resistentes, de fácil cultivo e com a vantagem de não atraírem os mosquitos da dengue, as bromélias são flores com a cara do verão e servem como ornamento para jardins e varandas ou mesmo para espaços internos da casa ou ambientes públicos, tamanho seu poder de adaptação e resistência. Com mais de 3,2 mil espécies, sendo cerca de 43% nativas do Brasil e distribuídas em territórios como Floresta Amazônica, Mata Atlântica, caatinga, campos de altitude e restingas, a família Bromeliacea caracteriza-se pelo agrupamento de folhas em forma de roseta.

Devido a sua boa adaptação ao clima nacional e uma ótima aparência, que faz dela uma ótima escolha para decorar jardins, as bromélias foram predatóriamente arrancadas de seus ambientes naturais nos últimos anos, o que colocou várias espécies em risco de extinção. Porém atualmente já existem produtores especializados em cultivar estas plantas para vender, sendo assim, é possível adquirir exemplares para a decoração sem denegrir o meio ambiente.

O que torna a bromélia tão resistente e de fácil adaptação a ambientes desfavoráveis é o seu sistema de absorção de água e nutrientes, que ocorre através das folhas recobertas por escamas e, em algumas espécies, nas rosetas (formação definida pelo arranjo das folhas) que armazenam água.
Esse sistema é de suma importância para sua sobrevivência e a de diversos outros microrganismos que ali procriam. Todavia, apesar de as bromélias serem tolerantes à falta d’água, a irrigação é fundamental para o desenvolvimento dessas plantas.

Como plantar
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O plantio varia um pouco de espécie para espécie, embora algumas cresçam sobre o solo comum como outras plantas, a maioria dos exemplares são de plantas epífitas e necessitam de apoios diferenciados, como galhos de árvore, pedras ou preparados similares a xaxins, como os emaranhados de fibra de coco.
- Não deixe as raízes encharcadas. O excesso de água prejudica o bom desenvolvimento da planta;
- Não enterre demais as bromélias. Mantenha a base das folhas sempre acima do solo;
- Não use um vaso muito grande, pois há perigo de umidade excessiva nas raízes;
- Fixe bem a planta e, se necessário, estaqueie-a até que as raízes estejam bem desenvolvidas de modo a proteger  a evolução do vegetal;
- Bastante claridade com luz difusa é a condição ideal para a maioria das bromélias: as de folhas rígidas, estreitas e com espinhos precisam de mais luminosidade; as de folhas mais largas e macias, de cor escura, preferem a sombra. Porém, atente-se: a incidência de luz é necessária;
- Faça uma camada de cacos de telha ou pedriscos no vaso, que deve ser furado nas laterais ou no fundo, para garantir a boa drenagem.

Como cuidar
- Não troque a água das bromélias cultivada em vasos;
- Apenas acrescente água quando necessário, diretamente no tanque ou roseta da bromélia e em pequena quantidade, nunca na base da planta. No verão, as regas devem acontecer de três a quatro vezes por semana e no inverno de uma a duas vezes;
- Pulverize as plantas com água, quando a temperatura for superior a 30°C ou quando a umidade do ar estiver muito baixa;
- Apenas folhas secas devem ser retiradas, pois as bromélias não demandam podas;
- A adubação pode ser foliar com NPK 10-10-10. Pulverize o produto somente nas folhas e siga as instruções do rótulo;
- De modo geral, bromélias são muito resistentes a pragas, mas caso apareçam é sinal de que ela não está se adaptando ao meio. Observe a insolação e mude o vaso de lugar se necessário.

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Cymbidium

O excesso de adubos químicos é bastante perigoso, pois pode gerar excesso de sais no substrato, causando as chamadas “queimaduras” nas plantas.

Por esse motivo, adubos orgânicos podem ser mais seguros aos iniciantes. Caso encontre à venda misturas de adubos minerais especialmente formulados para orquídeas, pode utilizá-las sem medo, desde que na quantidade estipulada na embalagem.

Para evitar o acúmulo de sais no substrato, recomenda-se “lavar” o substrato, passando-se uma grande quantidade de água pelo mesmo cerca de uma vez por mês, retirando o excesso de sais.
Se forem utilizar adubos químicos, utilize adubos solúveis em água. Evite ao máximo aplicar adubos minerais granulados diretamente no substrato, pois há grande risco de gerar queimaduras nas raízes. Os adubos solúveis são aplicados na junto à rega, dissolvidos na água. Aplique de preferência no fim da tarde.

Adubos químicos podem ser aplicados a cada 15 dias, nas quantidades estabelecidas nas embalagens. Nunca aplique mais do que o recomendado, pois isso poderá levar a planta à morte.

Adubos orgânicos fornecem nutrientes de forma parcelada e lenta, não podendo ser dissolvidos na água. A planta só absorverá os nutrientes quando a matéria orgânica se decompuser e liberar os nutrientes na forma mineral para as raízes da planta. Sendo assim, ele fornecerá os nutrientes por mais tempo que os adubos minerais.

Apesar de mais seguros, devemos evitar também o excesso de adubos orgânicos, pois sua decomposição gera ácidos, que podem quando em excesso prejudicam a raiz da planta. Entretanto, o uso exclusivo de adubos orgânicos praticamente elimina a possibilidade de salinização do substrato.

Importante:
Seguir as recomendações do rótulo é fundamental!
Não deixe de adubar, não tenha receio, toda orquídea precisa de nutrientes que são fornecidos em adubos, mas siga sempre a recomendação de cada fabricante.
Faça a medida de adubo indicada, mas dobre a quantidade de água indicada para a diluição. Desta forma pode-se aplicar uma vez na semana, ao invés de a cada 15 dias.
Ou seja, se o indicado é adubação quinzenal feita com uma colher de sobremesa de adubo para 1 litro de água, você deverá usar 1 colher de sobremesa para 2 litros de água, e aplicar 1 vez por semana.

Orquídea gosta de regularidade. Não adianta adubar hoje, daqui a quinze dias, depois que passarem 30 dias você lembrar de adubar novamente.
Se for optar por semanal, aplique toda a semana.
Se for optar por quinzenal, conte no calendário e siga o intervalo.

A Orquídea precisa de um pouquinho de adubo sempre e não muito adubo de vez ou outra.

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