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As plantas pendentes são muito usadas tanto internamente quando externamente, sendo a alegria das salas de estar e dos quintais. Mesmo aquelas que são cultivadas de forma rasteira, sendo a maioria das suculentas, também podem ser colocadas penduradas no teto da sua casa.

Este é o caso da espécie conhecida como Colar-de-pérolas, uma suculenta, herbácea que pode ser cultivada de forma rasteira, mas é muito utilizada como uma planta pendente. Para conhecer esta espécie, não deixe de ler este artigo.

A planta é conhecida popularmente como Colar de Pérolas e também muito conhecida como Rosário ou Pérola-verde. Pertence à família Asteraceae e nas categorias de cactos, suculentas e folhagens no geral. Os climas nos quais a espécie pode ser melhor cultivada incluem os seguintes: Equatorial, Mediterrâneo, Subtropical e o Tropical.

Os primeiros vestígios do Colar-de-pérolas foram encontrados em terras africanas, em alguns países mais ao sul. Depois, com a vinda de africanos para o Brasil e a outras partes do mundo, a espécie acabou se propagando para outras áreas além do continente africano. Com relação a sua altura de crescimento, é considerada uma planta de pequeno porte, atingindo menos de 15 cm no geral.

No que se relaciona ao seu ciclo de vida, ele pode ser perene, mas deve ser cultivado em certas condições de luminosidade. São elas: luz difusa, meia-sombra e o clássico sol-pleno.

O colar-de-pérolas é uma planta herbácea, suculenta e rasteira, cultivada para ser usada como uma planta pendente. Suas hastes costumam crescer bastante, atingindo entre 0,60 e 1,00 m de comprimento.

Durante a época do verão, as suas folhas costumam ficar em uma coloração verde clara, mas é muito mais comum que as folhas comecem a nascer com uma tonalidade em verde escuro. As folhas costumam parecer com ervilhas bem verdinhas, sendo pequenas demais, possuindo no máximo 0,5 cm de diâmetro.

O pecíolo dessas espécies, que ficam nas folhas, é quase séssil. Do mesmo, parte uma linha com uma cor verde mais escuro do que aquele que começa a crescer no início do crescimento das folhas de verdade. O tom é meio transparente que acaba por terminar em uma pequena ponta, sendo bastante parecido com uma pérola.

Esta planta costuma ser muito resistente as temperaturas baixas e quando está para ser cultivada, prefere os climas mais quentes. Por causa disso, são possibilitadas de serem cultivadas em diversas partes do Brasil, por exemplo. As temperaturas amenas também não acabam por estragar o desenvolvimento desta espécie.

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As flores
As flores da planta podem crescer de forma rápida, igualando-se as suas folhas. Todas as flores crescem em formato de capítulos, com a coloração bem branca e com os estames coloridos de uma cor púrpura, extremamente forte e que acaba por atrair alguns insetos polinizadores. As flores costumam florescer na primavera e possuem um perfume bastante chamativo, diferente e que atrair alguns insetos.

Como cultivar o colar-de-pérolas
Para começar, a espécie é propriamente cultivada em vasos, para que desenvolva a sua forma pendente, demonstrando toda a sua beleza. Durante o verão, por mais que a espécie tolere muito bem as altas temperaturas, o sol nunca poderá incidir por completo em suas folhas, evitando este contato direto.

Mesmo assim, o local de cultivo deverá estar repleto de luz para o seu bom desenvolvimento. Portanto, um lugar ideal ara começar o cultivo desta suculenta é um que seja bem luminoso, pegando o sol fraco das manhãs, mas que tenha sombras para proteger a planta do sol forte da tarde.

Com relação às regas, elas devem ser mais espaçadas durante as épocas quentes, possuindo mais resistência dessa maneira para suportar o calor. Assim, para irrigar, o substrato deve estar bem seco, mas as regas, mesmo que espaçadas, devem ser abundantes.

No inverno, a quantidade de água deve ser diminuída para evitar que fungos surjam ao longo das folhas e também do solo onde a espécie se encontra. Nesta etapa do cultivo, é preciso presta muita a atenção, já que os fungos apodrecem as plantas por completo.

O substrato para cultivo deverá ser muito bem drenado, onde muita matéria orgânica deverá estar presente. Areia e outros materiais orgânicos de textura bem grosseiras também devem estar presentes no solo de cultivo. Neste caso, usar húmus de minhoca misturados com compostos orgânicos podem ser uma ótima opção para começar a preparar o solo para cultivo, de forma que a planta comece a se desenvolver da forma mais correta possível.

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O recipiente para cultivo como vasos e jardineiras não podem ser extremamente profundos justamente para que a matéria orgânica possa penetrar com mais facilidade no interior das plantas. Durante a drenagem e as regas, colocar no fundo dos vasos a chamada manta geotêxtil. Ela vai ajudar a gerar uma efusão para que a água de irrigação não fique presa ao solo, podendo estragar a plantação.

Junto a manta, uma mistura de areia úmida também poderá ser colocada para permitir a vasão da água durante as regas em todas as épocas do ano. Ao preencher o solo com os objetivos necessários, colocar a muda e acomoda-la bem ao fundo. Logo em seguida, preencher o buraco com o substrato já preparado, ou seja, o resto do solo que foi usado em toda a preparação prévia do substrato orgânico para a planta.

Não esqueça de regar assim que a sua planta estiver bem acomodada. No início do cultivo, é sempre bom proteger a espécie do frio, chuvas e do calor excessivo. O ideal mesmo é que ela permaneça em um local mais arejado pelo menos nos primeiros dias do seu crescimento, para que ela possa se acostumar com o ambiente.

Vale lembrar que o seu florescimento não ocorre em todas as regiões em detrimento deste fato.

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Planta bastante conhecida, e que produz flores lindas, coloridas e bem alegres. Ela é comumente encontrada no hemisfério Norte e nos trópicos. Além de receber o nome de impatiens, ainda é chamada de Bálsamo e também de Não-me-toques e muitos outros nomes, especialmente aqui no Brasil.

Há diversas variedades dessas flores encontradas, como a impatiens duplas e a Nova-guiné. Uma das coisas mais legais de se cultivar essa planta é que se pode encontrá-la em diversas cores como azul, roxo, rosa, vermelho e branco. Seu tamanho pode variar entre o mínimo de 6 cm até a 2 m de altura, se mostrando uma grande alegria para os olhos. É melhor que as mesmas sejam plantadas em locais com bastante sombra, nas quais a iluminação seja parcial ou filtrada. Em razão disso, o cuidado com as Impatiens não precisa ser feito através de um jardineiro profissional.

Elas são conhecidas por muitos nomes, dentre eles estão Beijo-de frade, Alegria-da-casa, Maria-sem-vergonha dentre outros. A mais conhecida delas é a Impatiens Walleriana, que é conhecida como a Alegria-da-casa, uma planta bonita, porém, bastante frágil.

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Impatiens Walleriana
Planta da família das balsamináceas, de folhas macias e caule suculento e verde com diversas variedades. Muito fácil de cultivar, não exige cuidados especiais. Adaptou-se tão bem ao Brasil que surge espontaneamente em jardins urbanos e matas naturais, sendo considerada daninha em determinadas situações (por isso é chamada de Maria-sem-vergonha). É uma planta excelente para cultivar com as crianças. De crescimento rápido, gosta de umidade e prefere o calor.

Com o tempo perde a beleza, portanto é tratada como anual, devendo ser replantada. Deve ser cultivada em solo rico em matéria orgânica com regas frequentes, a pleno sol ou a meia-sombra. Pode ser cultivada em vasos e floreiras, ou em maciços e bordaduras no jardim. Multiplica-se por sementes e estaquia. Para aguá-la, só é necessário deixar o solo dela úmido diariamente.

É uma espécie nativa do leste da África, na região da Quênia e de Moçambique. É uma planta herbácea perene, com grandes folhas lanceoladas com 3 a 12 cm de comprimento e 2 a 5 cm de largura. As folhas são alternadas na maior parte, embora possam ser opostas perto do topo da planta. As flores possuem cinco pétalas e podem ser das mais diversas cores.

Essa espécie floresce quase em todas as épocas do ano se estiver sob as condições propícias, porém, fica muito mais bonita durante a primavera, ganhando as mais variadas colorações. Possui diversas cores matizadas e cores sólidas.

Quase sempre suas flores apresentam grande simplicidade, porém, nos últimos tempos tem apresentado nas floriculturas, plantas com flores dobradas, bastante diferentes e bonitas, se assemelhando a rosas em miniaturas. Ocorre que as plantas que apresentam flores dobradas possuem maior nível de sensibilidade e, em decorrência do peso das flores, os galhos tendem a cair.

A Alegria da casa não precisa de um tratamento exagerado, entretanto, o lugar onde elas são colocadas deve ser escolhido a dedo, pois esse será o fator fundamental que garantirá sua beleza e sobrevivência, já que escolhido o lugar, elas não podem ser removidas, talvez por isso recebam também o nome de Não-me-toques.

Reprodução da Impatines waleriana
A reprodução dessas flores pode acontecer através de estaca e também por sementes, em qualquer época do ano, porém, durante a primavera, as chances de pegar são muito maiores. Quando escolhido o plantio por sementes, as mesmas veem dentro de uma cápsula verde que, assim que estão aptas, solta as sementes diretamente na terra.

A reprodução da planta através das sementes é bastante simples, porém, a com a estaca tem maiores chances de sucesso, deste que ela esteja completamente saudável. O correto é que, quando as folhas se soltarem do tronco, a mesma deve passar pela secagem, para depois ser plantada ou ainda a estaca seja posta num recipiente água para produzir sua raiz. Caso a estaca seja colocada em água é importante que a água seja o suficiente para molhar o pé da mesma e que o líquido seja trocado de três em três dias, tomando cuidado para não afogar a planta.

Caso ela seja colocada diretamente sobre a terra, opte por um terreno leve, e, de preferência disponha o vaso próximo a uma janela da casa, no lado sul, regando-a todos os dias, mas sem deixar que a água se acumule nos pratos. Você observará que a muda pegou de verdade quando surgirem no tronco, novas folhas, sendo que esse processo não demora um tempo tão extenso.

Se você escolher uma estaca repleta de flores, é preciso que todas elas sejam removidas antes do plantio, da mesma forma deve-se fazer com os botões para que não retirem a força da planta, já que o objetivo da estaca é formar raízes e não dar flores. A planta Alegria da casa prefere as altas temperaturas, desde acompanhadas de um pouco de umidade, por isso gosta de mais água durante o verão, sem acúmulo no pratinho.

Além disso, a planta prefere o ambiente luminoso, porém, sem que o sol bata diretamente sobre ela, a não ser que sejam poucas horas e somente pela manhã, quando o sol apresenta menor intensidade. Ela também não tolera ambientes com ventos constantes, nem locais onde haja passagem, já que não gosta de ser tocada e prefere vasos de barro, é ainda não gosta de terra barrenta. Se ela for colocada ao ar livre, ponha próxima a uma árvore que possa lhe proporcionar uma sombra adequada em tempos de sol constante, mas caso não consiga, ponha a mesma próxima a um muro. Em casa, o melhor lugar para colocá-la é próximo à janela da cozinha.

Quando essa planta é deixada livre para crescer acaba ganhando uma forma um tanto arredondada e bastante harmoniosa, entretanto, com o passar do tempo pode vir a crescer em demasia, ficando mais aberta, com os troncos livres, o que pode ser resolvido a partir de uma pequena poda. A Alegria da casa tem possui um ar feminino, delicado e frágil, porém, tem duas variedades bem mais resistentes.

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Impatiens Balsamina
Essa variedade de planta, ainda que pertença à mesma família da anterior, não necessita de tantos mimos, sendo conhecida também como Beijo-de-frade e Bicos-de-papagaio. Possui as folhas bem mais duras, com coloração verde, pontiagudas e serradas  e os troncos são bem mais fortes, seu crescimento é para cima e, às vezes abre em leque.

As flores também apresentam um tamanho maior, um pouco diferente e com porte mais robusto, podendo até ser dobradas com certa facilidade. Ao contrário da Alegria-da-casa, esta consegue passar melhor sem muita água, e também a maior exposição ao sol, porém, sem exagero.

Impatiens Nova Guiné

Impatiens Nova Guiné
Essa variedade não tem tanta altura como a anterior, porém apresenta uma grande resistência. As folhas também apresentam formato semelhante, são bicudas e quase sempre serradas, entretanto mais duras que a variedade Impatiens walleriana e também são coloridas, até mesmo o tronco.

Suas flores são parecidas as da Impatiens walleriana, porém maiores e seu crescimento também é bastante parecido, entretanto, através da rigidez de suas folhas perde a aparência delicada que faz parte da Alegria-da-casa.

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Gaura Lindheimeri

Existem uma infinidade de plantas que podem ser cultivadas em nossos jardins, desde as menores até as maiores que ocupam quase todo o espaço disponível. Dentre as menores, bonitas e elegantes está a Gaura-rosa, que ainda pode ser chamada de Vela-esplendor e Vela-da-pradaria.

A Gaura-rosa é uma espécie originária do sul do Texas e da Louisiana, ambos pertencentes aos Estados Unidos.

É uma planta que apresenta grande durabilidade e que pode acrescer até atingir uma altura aproximada que varia entre 50 e 150 cm, possuindo um caule grandemente ramificado e que faz seu desenvolvimento a partir de um rizoma subterrâneo.
As folhas apresentam áreas lanceoladas e pilosas, e seu tamanho pode variar entre 01 e 09 centímetro de comprimento e mais ou menos até 13 mm de largura, ainda contando com uma lateral dentada grosseira.

Suas primeiras flores costumam aparecer entre as estações da Primavera até a o Outono, junto com a primeira geada do mês, gerando flores cuja coloração é um misto bastante harmonioso de branco e cor-de-rosa, com medida variando entre 02 e 03 cm de diâmetro, e cada um apresentar apenas quatro pétalas.

Mais sobre a Gaura-rosa
Ela também é chamada por Moita-borboleta, uma sincera comparação à forma de suas lindas flores, que fazem lembrança a antenas e asas do inseto. Ela se transforma em pequenas touceiras e pode ser cultivada em floreiras, vasos ou ainda formando bordaduras e maciços no jardim, em um local com bastante sol.

Sempre ao final do verão, quando as flores começam a perder suas lindas cores, a beleza da Gaura-rosa é o tipo de planta que todos precisam ter no jardim. Ela é bonita, fresca, e torna o ambiente mais alegre e arejado, e passou a assumir o papel de outras plantas, a medida que é cultivada para trazer um toque de leveza para as laterais de um canteiro.

O nome de Gaura traz o significado de soberbo e esta linda planta tem trazido grande inspiração aos paisagistas para dar nome a outras variedades com outros nomes bastante romantizados, como, por exemplo, Borboletas-dançantes.

É uma planta que até pode parecer frágil, mas possui uma grande força de crescimento e sobrevivência.

A hora de plantar essa planta é próximo ao mês de julho, especialmente num vaso não muito fundo e largo para que possa crescer de maneira bonita e saudável. Além disso, ela é uma planta perfeita para ser usada nas fronteiras dos canteiros, nos lugares mais ensolarados e quentes, pois ali que mais se desenvolve.

As flores da gaura podem atrair muitos insetos, entre eles as borboletas que ajudarão a enfeitar mais e mais um jardim. A planta pode ser usada para formar cercas vivas, ou cercas de arbusto baixo, para deixar tudo mais bonito e ao mesmo tempo proteger o lugar. Para o jardim aproveite da coloração para fazer a mistura de flores entre a gaura e outras que sejam também, floridas e coloridas.

É possível preencher os vãos de jardins usando a Gaura. Mas é importante lembrar que a mesma necessita de espaço. A mistura da cor pinky e branco fica perfeita em muitos lugares, basta que faça uma poda adequada. As flores vão crescer durante vários meses e sua durabilidade é grandiosa, não necessitando de muitos cuidados e nem de regas diárias, sobrevivendo por longo tempo na seca.

Gaura Whirling ButterfliesGaura Whirling Butterflies

Gaura Siskiyou PinkGaura Siskiyou Pink

Os cuidados com a Gaura-rosa
Esta espécie de planta é bastante cultivada como planta para enfeitar, ou seja, ornamental. Com o passar do tempo passaram a serem selecionadas e cultivadas as mais variadas cores, que vão desde o branco mais puro, chamado de Whirling Butterflies, até o rosa bem escuro, chamado ainda de Siskiyou Pink; em determinadas plantas, as pétalas apresentam um efeito bastante inusitado, logo de manhãzinha, de madrugada, elas apresentam a cor brancas e com o entardecer do dia a cor começa a mudar e se torna cor-de-rosa.

Essas plantas são bastante utilizadas nos canteiros das áreas verdes ou são cultivadas em vasos para melhorar a textura e cor delicada. Ela se desenvolve mais e melhor quando está no sol pleno e pode viver por inúmeros períodos sem que haja uma rega regular.

Cultivo
: ela pode ser cultivada sob o sol ou sob um pouco a sombra. Ela pode se desenvolver no interior dos imóveis, desde que o local tenha uma iluminação adequada e uma ventilação boa também.

Temperatura Ideal: Ela consegue resistir bem desde que seja sob temperaturas moderadas. Se desenvolve muito bem em climas secos.

Adubação: Seu solo deve ser rico em matéria orgânica para que haja um crescimento adequado, bem como com uma drenagem certa.

Regas: não há a necessidade de se regar continuamente ou diariamente essa planta, basta uma vez por semana.

É preciso que durante o período de crescimento seja regada a cada 20 dias.

Podas: Com a chegada do verão e a diminuição das flores, é o período ideal para se fazer  a poda, sendo que a mesma não pode ser muito rente, sob pena de acabar matando os galhos e, conseqüentemente, os futuros brotos.

A primavera é a melhor época para se fazer a multiplicação das mudas, o tempo está quente e um tanto seco, perfeito para as Gaura-rosa. Sendo que as flores aparecem com maior abundância desde o final da primavera até o começo do outono.

As doenças e pragas aparecem com maior facilidade quando a terra dos vasos ou canteiros permanece úmida por muito tempo, por isso, é importante que a rega não seja feita com muita frequência, senão o solo encharca propiciando o surgimento de invasores indesejáveis.

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A gunera é uma planta de textura herbácea e porte arbustivo, com aspecto exuberante que surpreende seus espectadores. Pertence à família Gunneraceae e sua origem é da América do Sul – Brasil.

Seu caule é rizomatoso e revestido por fibras amarronzadas. Diretamente deste rizoma, surgem pecíolos longos, fortes e espinhosos que sustentam as gigantescas folhas desta espécie, que, não raramente, alcançam 3 m de diâmetro. As folhas, além de grandes, são ásperas, espessas e apresentam formato arredondado, com recortes mais ou menos profundos, nervuras bem marcadas e bordos serrilhados. A página inferior das folhas é pubescente e com espinhos acompanhando as nervuras, por este motivo têm uma cor verde mais clara que a página superior.

As inflorescências surgem no verão, também diretamente do rizoma da planta e são do tipo panícula, cônicas, eretas, densas, grandes e com numerosas e minúsculas flores verdes a avermelhadas. A despeito de serem atrativas, geralmente estas inflorescências ficam escondidas sob a folhagem.

A gunera é certamente uma opção de destaque no paisagismo. O apelo escultural e as formas avantajadas desta espécie fazem com que ela mereça amplo espaço para se desenvolver livremente e ser apreciada em toda a sua plenitude. Seu uso comum é como planta isolada, mas isso não impede que se formem pequenos maciços ou renques com a planta em jardins extensos. Por gostar de terrenos úmidos, a gunera também pode ser plantada na beira de lagos e cursos d´água.

inflorescência
Seu cultivo deve ser feito sob sol pleno ou meia-sombra, em solo fértil, permeável, enriquecido com matéria orgânica e mantido úmido. Tolerante ao frio e às geadas.

Apesar de apreciar o calor e a umidade, a gunera não gosta de encharcamento ou frio. É possível no entanto, cultivá-la em ambientes palustres e regiões de clima temperado.

No inverno frio é interessante protegê-la de geadas e neves em estufas ou simplesmente cortando as folhas pela base, que rebrotam com vigor na primavera. Sua multiplicação é feita através de sementes e por divisão do rizoma. É necessário cuidado e luvas ao manipular esta planta, devido aos espinhos.

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