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Pandorea jasminoides rosea

Planta pertencente à família Bignoniaceae e sua origem vem do continente Oceania, sendo a sua maior incidência do mundo na Austrália. Trata-se de uma planta trepadeira, que possui características suficientes para qualque pessoa queira ter um exemplar em seu jardim.

Essa trepadeira pode ser encontradas em diversas outras partes do mundo, e dependendo da região, pode receber outros nomes populares como é o caso da nomenclatura Pandora.

Quando bem cultivada, ela pode chegar até 4 m de altura. A trepadeira possui um ciclo de vida perene, o que significa que suas folhas, flores e frutos nascem durante o ano inteiro, pois  a planta leva um tempo maior para completar o ciclo final de brotação que pode durar até 2 anos inteiros, sendo mais abundante em meses onde o clima é mais quente.

Essa planta é encontrada facilmente como cobertura de arcos, portões, cercas, treliças e pérgolas. Quando bem tutoradas, dá um ar todo especial à planta e deixam o ambiente ainda mais bonito. Em regiões litorâneas, elas não são muito indicadas por não reagirem muito bem ao vento que vai acabar danificando as suas flores.

A trepadeira-de-arco possui uma estrutura semi-lenhosa e com ramos bem longos. Suas folhas são sempre compostas e se apresentam divididas em 7 folíolos na cor verde bem escura e com uma estrutura coriácea, o que significa que as folhas se assemelham muito ao couro. Elas são fáceis de quebrar justamente por terem essa última característica citada.

Pandorea jasminoides alba
As flores da planta aparecem sempre em cachos, são bem grandes e possuem um formato tubular. Elas exalam um perfume muito gostoso, o que faz com que o ambiente onde elas são cultivadas fique bem agradável. Quanto à sua coloração, as flores podem ser rosadas, mas existe ainda uma espécie de trepadeira-de-arco chamada de Alba, onde sua coloração é completamente branca.

Os frutos da trepadeira-de-arco não ganham tanto destaque na planta, mas aparecem sempre após um período certo de brotação. Eles têm formato elíptico e numerosas sementes em seu interior que ficam de forma alada (soltas) no fruto.

O cultivo da Trepadeira-de-arco
Devido a sua região de origem, o melhor clima para se cultivar a trepadeira-de-arco é o subtropical e o tropical, mas se estes não forem os climas de sua região, não precisa se preocupar porque para ter essa planta basta apenas que forneça essas condições para a planta.

Elas devem ser cultivadas a sol pleno, o solo deve ser muito fértil e rico em matérias orgânicas, as regas devem ser mantidas sempre de forma regular para que a planta  cresça bem. Ela possui um crescimento bem moderado, o que é considerado incomum para trepadeiras que costumeiramente crescem bem rápido e tomam o ambiente todo.

A multiplicação da planta é feita através das sementes retiradas de seus frutos ou então por estacas.

Fertilização
Toda planta precisa de fertilizantes para crescer melhor e mais resistente. Cada espécie exige uma dosagem e um tipo diferente e no caso da trepadeira-de-arco, deve-se usar cerca de 20 a 30 litros de esterco do tipo bem curtido ou então o NPK na formulação 04-14-08. No caso desse último a quantidade ideal é de 10 colheres de sopa. A aplicação deve ser feita sempre na terra e esta tem que ser bem misturada para surtir o efeito necessário na sua planta.

Após 12 meses da primeira aplicação, o processo deve ser refeito para renovar os nutrientes do solo. A partir daí, de 3 em 3 meses deve-se reaplicar o fertilizante começando com 3 colheres de sopa do produto e aumentar de acordo com o crescimento da trepadeira. Evite colocar o fertilizante junto ao caule, sempre aplique ao redor dele e com uma certa distância.

Pandorea-jasminoides-Rosea-01
Podas
Toda trepadeira precisa ser podada com o tempo para que ela cresça bem direcionada e principalmente, para que não fiquem aqueles ramos soltos e sem desenvoltura, mais parecendo folhas presas do que uma planta em si. No caso da trepadeira-de-arco ela não vai exigir tantas podas, mas de vez em quando é bom realizar esse processo para que a planta seja mantida no tamanho desejado.

Esse é um processo muito simples e deve ser feito sempre no início de cada primavera. Precisa-se apenas de uma tesoura de poda afiada e bem esterilizada.

Quando for podar a planta, faça sempre na época de seu florescimento e corte ou aperte todas as flores que estão mortas, afinal elas não terão mais utilidade para a planta. Como toda trepadeira ela precisa de fixadores para tutorar o crescimento, na hora da poda é indicado retirar esses fixadores para cortar a planta corretamente.

Evite remover mais de um terço da planta, principalmente na primeira poda. Após terminar esse recorte, retire todo o resto da planta que ficou no chão e jogue fora ou transforme em adubo, mas nunca deixe ali na terra.

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rosa amarela
As rosas costumam ser espécies delicadas e extremamente clássicas, tanto para cultivo quanto para presentear, formando belos arranjos. São espécies românticas e que devem ser cultivadas com muito cuidado, seguindo algumas etapas para que elas cresçam lindas e saudáveis. Confira abaixo.

As rosas costumam murchar muito facilmente e por isso, precisam de alguns cuidados especiais que devem ser obedecidos à risca, desde o momento de plantar a primeira muda até os cuidados dentro de um vaso com água.

As rosas precisam de cuidados especiais, especialmente na hora do cultivo. Saiba como fazer uma plantação de rosas, obedecendo as etapas de cuidados:

1. Os primeiros cuidados básicos
Quando as primeiras mudas são plantadas e as primeiras rosas começam a aparecer, é hora de começar a fazer as regas. Elas devem ser feitas de forma quase que diárias. Depois das primeiras regas, no inverno, elas deverão ser feitas apenas duas vezes por semana. Na seca, este mesmo período deverá ser obedecido. Entre uma rega e outra, o solo deve estar um pouco seco, sem ser muito encharcado, até mesmo para que a planta não se afogue, gerando o aparecimento de fungos.

rosas branca
2. Local ideal de plantio
Para que as roseiras se desenvolvam bem, deverão estar em locais bem arejados com muita incidência solar. Devem ser pelo menos 6 ou 7 horas diárias de sol para que as rosas possam crescer bem. A temperatura ideal para manter as roseiras bem saudáveis é entre 25 a 35ºC.

3. A adubação
A adubação é um dos fatores mais importantes quando o assunto é cuidar das rosas desde a plantação. A recomendação é que elas sejam feitas pelo menos duas ou três vezes ao ano, usando materiais básicos como o famoso húmus de minhoca, por exemplo. Alguns meses são ideais para fazer as adubações, logo depois às primeiras podas. Em janeiro e fevereiro a adubação pode ser feita, sem contar no final do ano, em dezembro ou novembro, onde as adubações também podem ser realizadas sem maiores problemas.

A melhor adubação para a plantação das rosas é a orgânica, onde se usam os seguintes elementos: esterco animal no geral, um dos fatores mais importantes, compostos orgânicos que podem ser usados em grandes quantidades mas com orientação, farinha de ossos e torta de mamona para finalizar.

O adubo em si deve ser bem espalhado, mas com uma boa distância entre o caule a raiz da espécie. Na primeira adubação, é preciso fazer uma rega de pelo menos duas vezes por semana para estabilizar o material e fazer com que as técnicas de adubação funcionem. Quando as flores começarem a surgir, as regas podem ser modificadas, sendo feitas por pelo menos uma vez em cada semana.

rosa arbustiva
4. Podas
As podas devem ser realizadas anualmente para deixar as roseiras crescerem de maneira saudável. Após o primeiro ano de plantio, a primeira poda deve ser feita, repetindo a mesma todos os anos depois. A melhor época para realizar as podas das plantas é entre Julho e Agosto. Após a primeira floração, é preciso realizar uma poda para a limpeza da sua roseira, retirando algumas folhas indesejáveis. Abaixo do botão de cada rosa, o ideal é ir cortando umas duas ou três folhas, fazendo o corte de uma forma diagonal. As podas costumam ser essenciais para os cuidados com as rosas, já que assim elas florescem mais e acabam por se desenvolver melhor.

5. Pragas que atacam as roseiras
As roseiras costumam ser atingidas por algumas pragas e doenças, incluindo até mesmo alguns fungos. As principais pragas que assolam as roseiras são os ácaros, a cochonilhas e os famosos pulgões.

Para elimina-los, basta usar inseticidas específicos e que ajudam a eliminar estes insetos indesejáveis. Porém, existem algumas opções alternativas como a calda de fumo que é menos tóxica e combate com mais rapidez, além de ser feita de forma caseira.

Os fungos acabam assolando as roseiras pelo excesso de umidade em uma plantação e a única maneira de elimina-los é colocando remédios específicos, muito eficazes no combate a maioria das espécies que destroem as roseiras.

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Schizanthus Pinnatus1
Planta da família das Solanaceae e é tem origem na América do Sul e sua maior incidência acontece no Chile.

Apesar de ter esses lugares como de origem, ela é encontrada em diversas partes do mundo, desde que ofereça as condições de cultivo ideais para ela.

Ela não é uma flor grande, medindo no máximo 1 m de altura, mas em comparação à outras da mesma espécie, ela se desenvolve muito mais. Como ela possui um ciclo de vida anual, significa que você terá uma flor que brota apenas de ano em ano.

Essa espécie é uma planta herbácea florífera e recebe grande destaque pelas suas flores que são muito exóticas e se assemelham muito a uma borboleta, por esse motivo o nome. Elas também são muito parecidas com as orquídeas e em algumas regiões são classificadas dessa forma mesmo não fazendo parte da mesma família. No Chile, de onde se origina a planta, a maior incidência de borboletinhas no mundo, são encontradas  principalmente nas montanhas costeiras, mas tanto em altas como em baixas altitudes essa planta se desenvolve bem.

Folhas e flores
As folhas da borboletinha são sempre na coloração verde clara e possuem formato que lembram muito as samambaias, sendo recortadas e hirsutas. Ser uma planta de folha hirsuta significa que essas folhas são todas cobertas por longos pelos e com textura bem áspera e flexível.

O florescimento da borboletinha acontece sempre durante a primavera. As suas flores são bem pequenas, com as pétalas recortadas e com marcas que parecem pintinhas. Essas pintinhas são sempre em cores distintas, principalmente nas três pétalas que se localizam na parte superior da planta. Dependendo do cultivo, a cor por ser mais sólida ou apresentar degradês mesclando o rosa, o branco, o vermelho, o salmão e o lilás. Já as marcações variam sempre entre o amarelo claro e o laranja.

Existem aquelas que as pintas serão também na cor vermelho vinho ou até mesmo pretas. Existem algumas espécies de borboletinha que são anãs e nesse tipo as flores encobrem totalmente a planta e você tem um resultado visualmente muito lindo. Estas espécies anãs são as mais procuradas para jardins e para serem cultivadas em vasos. Já as espécies mais altas, possuem também caules mais fortes e são mais indicadas para flores de corte. Essa espécie de planta não apresenta frutos em sua formação.

Schizanthus Pinnatus (2)
O cultivo da Borboletinha
Levando em consideração a sua região de origem, o melhor clima para se cultivar a borboletinha é o mediterrâneo, o oceânico, o subtropical e o temperado. Claro que se a sua região não apresenta essas características climáticas, não significa que a você não poderá ter o seu exemplar de borboletinha, acontece que nesses casos se fará necessária a criação de um ambiente especial para que ela cresça bem.

Todas as borboletinhas devem ser cultivadas em canteiros que precisam ser bem preparados, na forma de bordaduras, maciços ou então juntamente com outras flores anuais. Apesar de não ser tão comum, a planta pode ser cultivada também em jardineiras e vasos. Esse último caso é mais usado quando a borboletinha é tida como uma flor para adornar ambientes internos devido a sua durabilidade que é grande. Nesse tipo de uso, você deve atentar para que o ambiente seja muito bem iluminado.

O cultivo em jardins deve ser feito sempre sob o sol pleno ou então à meia sombra. O solo tem que ser bem humoso, com boa capacidade de drenagem, pois a planta não se adapta bem em solos encharcados, ele também deve ser enriquecido com matéria orgânica e a irrigação tem que ser feita com certa regularidade.

A borboletinha não gosta de solos encharcados, então quando for escolher o local para cultivar a planta, dê preferência aos lugares mais secos do jardim ou então coloque a planta em canteiros elevados.

A realização do processo de pinçamento ou beliscamento das folhas nas plantas ainda jovens faz com que o seu crescimento seja estimulado e que ela cresça também de uma forma mais compactada. A multiplicação da borboletinha é feita por sementes que devem ser colocadas à terra para germinação sempre durante o outono ou o inverno. Se for usar mudas transplantadas, mantenha sempre um espaçamento mínimo de 25 cm entre uma planta e outra.

Pragas e doenças
Nenhuma planta está livre de pragas e doenças e no caso da borboletinha não seria diferente. Essa espécie é muito suscetível à pulgões e míldio então você deve se atentar um pouco mais para evitar esses dois problemas.

Os pulgões ficam alojados nas folhas, nos caules e nos brotos de sua borboletinha sugando toda a seiva da planta até que elas morram. Com esse tipo de problema, as folhas ficam sempre amareladas e enrugadas. O nome é dado porque o bichinho é muito parecido com uma pulga que achamos em nossos cachorros de estimação. Eles só atacam plantas com deficiência na terra, luz e com excesso de água.

Então sempre observe esses três pontos para evitar tal problema em sua borboletinha.

Já o míldio é uma camada de pó branco em determinadas partes da planta. Esse problema favorece e muito o aparecimento de fungos então deve ser evitado a todo custo. Eles aparecem sempre que uma planta recebe umidade além do que ela de fato precisa, então melhores sempre as condições de sua planta para que ela não adoeça.

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Tumbérgia-erecta

Planta pertencente à família Acanthaceae e originária da África, a tumbérgia-arbustiva, é também conhecida popularmente por manto-de-rei, este último por ser a planta bastante folheada, com coloração em verde marcante, que cresce bastante rápido, formando um lindo manto por cima de determinadas superfícies.

A espécie possui a sua altura mínima de aproximadamente 1 m, podendo crescer um pouco mais, atingindo desde os seus 1,2 m até 1,8 m. Quando cultivada em bom estado e seguindo as regras para o plantio, a espécie pode chegar até 2,4 m de altura, podendo crescer ainda mais dependendo das suas variações.

Deve ser plantada sob sol pleno ou utilizando meia sombra para propagação. Vale lembrar que o seu ciclo de vida é perene, o que contribui ainda mais para um crescimento mais acelerado.

A tumbérgia-arbustiva é uma planta considerada ereta e bastante arbustiva, possuindo muitas flores e folhas. As folhas, por exemplo, são pequenas, opostas e crescem em grande volume, possuindo uma coloração verde escura, sem muita diversidade de tons neste caso.

Todas as folhas possuem um formato oval, sendo consideradas bem ovaladas. Seu caule é bastante texturizado, grande e possui tons de cinza em toda a sua extensão. Além disso, é bastante ramificado, dando ainda mais sustentação para a espécie.

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As flores
Suas flores são muito numerosas e crescem perto uma das outras, criando um grande efeito ornamental.  São especialmente axilares, grandes e tubulares, formando pequenos tubinhos ao longo da extensão da espécie. Possuem coloração azul com o centro amarelo na maioria das suas variedades.

A floração ocorre durante todo ano, mas principalmente na primavera e verão. Uma de suas variedades costuma apresentar uma grande quantidade de flores brancas com o centro amarelo. São flores muito perfumadas e perfeitas para atrair beija-flores, mamangavas e borboletas.

Ornamentação
É um arbusto bastante florífero e por isso pode ser usado em larga escala como forma de ornamentação. É uma excelente escolha para formar cercas vivas em jardins grande sou pequenos, além de ser ótima para formas bonitos renques.

As superfícies mais eficazes para formar o que a espécie mais se propõe são os grandes muros, que acabam espalhando a espécie por toda a sua extensão, deixando todo o jardim bastante atraente.

Seu cultivo deve ser sempre sol pleno, já que a sua forma mais compacta só se mostra nestas condições. Em meia sombra a planta consegue se estender bem mais, não se tornando tão fácil para manusear.

Para contribuir com esta parte compacta, é preciso saber como usar as podas de formação para deixar o jardim muito mais bonito. Sobre suportes apropriados pode ser considerada uma bela trepadeira, sendo cultivada como tal.

Assim, a espécie se torna ainda mais flexível, contribuindo bastante para a ornamentação de locais fechados, abertos ou públicos, como praças e vielas.

Pode ser plantada como planta isolada, mas também não impede de ser cultivada com outras espécies junto a ela. É facilmente adaptável à uma ampla faixa de condições climáticas e por isso é usada em diversos lugares do mundo, não tolerando muito bem o frio intenso, geadas ou longos períodos de secas.

Os climas preferíveis para cultivar a espécie são os cimas subtropical e tropical, considerados os mais quentes, já que a planta precisa do calor para se desenvolver corretamente. É uma espécie bastante versátil e que se encaixa perfeitamente em qualquer tipo de ambiente.

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Formas de cultivo
Para plantar corretamente a planta e ter o resultado final esperado, é preciso seguir a risca algumas regrinhas, como tipos de climas para o plantio, solo bem tratado, formas de multiplicação e outros.

Para começar a cultivar a primeira mudinha de tumbérgia-arbustiva, é preciso ter um solo com boas condições, bem drenado e com muita matéria orgânica sob a cova de plantio. Além disso, a terra para cultivo deve ser bem fértil ao longo de todo o crescimento da planta.

Adubações anuais e regas regulares também são extremamente necessárias para que a espécie se desenvolva da melhor maneira possível, sem causar muito estresse ao jardineiro.

Tolera de forma moderada períodos curtos de seca, mas que não podem se estender durante todo o mês.

Uma de suas características mais marcantes e que deve ser conhecida na hora de plantar as mudinhas da espécie é que, apesar de ter uma folhagem com ciclo de vida perene, a planta acaba se comportando como uma boa e velha decídua em locais com clima predominantemente temperado, sempre rebrotando com bastante vigor na primavera, sendo esta época a mais comum de ocorrer as suas florações tão perfumadas.

Multiplicação
A sua multiplicação como planta pode ser feita de duas formas bastante distintas. Uma delas é através de sementes, sempre que possível e elas forem numerosas o suficiente para isto.

Porém, a propagação mais comum e eficaz para a espécie é através de estaquia junto a planta-mãe.

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