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Com seu visual único e sofisticado, a begônia maculata ganha destaque em ambientes internos. Suas folhas alongadas, com formato assimétrico, apresentam um contraste encantador entre o verde, as manchas brancas e o verso avermelhado.

Essa combinação de cores, aliada à fácil adaptação dentro de casa, faz dela uma escolha popular entre os amantes de plantas..

Nas condições ideais de cultivo, a begônia maculata mantém suas folhas vibrantes durante todo o ano. Para isso, é essencial garantir um substrato leve e bem drenado, regar com frequência e evitar a exposição direta ao sol. A seguir, especialistas indicam os principais cuidados para manter a espécie sempre linda.

Iluminação da begônia maculata
O cultivo da begônia maculata exige atenção às condições de luz, uma vez que a espécie exige muita claridade para seu pleno desenvolvimento, mas pode sofrer queimaduras quando exposta ao sol pleno.

Mantenha a planta em locais de sombra ou meia-sombra, com algumas horas de sol fraco da manhã ou do final da tarde, como perto de uma janela.

Temperatura da begônia maculata
A begônia maculata é uma espécie nativa de florestas tropicais, adaptada a temperaturas altas, entre 18 °C e 30 °C. Além disso, exige alta umidade, acima de 45%. Em meios secos, borrife água nas folhas e no caule regularmente.

O ideal é borrifar a uma distância acima delas para chegarem reduzidas na folha, como seria a água da chuva em seu ambiente natural.

O uso de umidificadores também é eficaz. É interessante evitar locais que recebam muito vento para que a umidade permaneça por mais tempo.

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Regas da begônia maculata
Apesar de apreciar umidade, as regas da begônia maculata não precisam ser diárias, e podem ser espaçadas de duas a três vezes por semana. O solo deve estar apenas úmido, com o cuidado de não o deixar encharcado para evitar fungos ou acabar levando à falência planta. É preciso permitir que a superfície seque entre as regas.

A begônia maculata oferece sinais claro de falta ou excesso de água. Se as folhas estiverem murchas e reclinadas ou caindo em abundância, geralmente é falta de água. Por outro lado, caule amarelado e amolecido, com aspecto apodrecido, significa água demais.

Solo e adubação da begônia maculata
O substrato ideal para o cultivo da begônia maculata deve ser leve, bem aerado e com boa drenagem, já que a planta é sensível ao excesso de umidade nas raízes.

Uma mistura equilibrada pode conter uma parte de terra vegetal para duas de matéria orgânica. No cultivo em vasos, crie uma camada de drenagem com argila expandida para facilitar o escoamento e evitar o apodrecimento das raízes.

A adubação periódica deve ser feita pelo menos uma vez por mês com NPK balanceado, seguindo as instruções do fabricante.

Poda da begônia maculata
A manutenção da begônia maculata consiste apenas na limpeza, retirando as folhas velhas e as flores secas para garantir um aspecto mais limpo. Se sua planta estiver muito densa, indica-se uma poda leve para controlar o crescimento e promover um desenvolvimento mais compacto.

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Problemas no cultivo da begônia maculata
Os problemas mais comuns no cultivo da begônia maculata estão relacionados à umidade e à luminosidade inadequadas. O excesso de água pode causar apodrecimento das raízes e surgimento de fungos, enquanto a falta de irrigação leva ao ressecamento das folhas.

Outro ponto sensível é a luz: a planta aprecia ambientes iluminados, mas a exposição direta ao sol pode queimar suas folhas, causando manchas marrons.

Como a maioria das plantas, ela é suscetível a pragas como pulgões, cochonilhas e ácaros, que se instalam principalmente em ambientes pouco ventilados ou quando a planta está debilitada. O amarelamento das folhas pode indicar deficiência nutricional ou estresse causado por mudanças bruscas de ambiente.

São poucas as vezes que a espécie dá flores, contudo, quando isso acontece, as folhas tendem a perder a força e parecerem ‘murchas, mas isso é um processo natural da planta e ela não irá morrer.

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Leucophyllum frutescens plant in the garden

Com folhas prateadas, flores de cores vivas e fácil de cuidar — entenda por que este arbusto conquistou os brasileiros

Você já se deparou com um arbusto de folhas prateadas e flores exuberantes que parece florescer como mágica após uma chuva? Essa é a chuva de prata.

A chuva de prata está roubando a cena nas redes sociais e nos jardins brasileiros. Com folhas brilhantes que exibem um tom prateado hipnotizante ao vento, essa planta com origem na América do Norte ganhou fama não só pela beleza, mas também pela praticidade.

Esse arbusto é rústico, exige pouca manutenção e se adapta a diferentes estilos de jardim, do tropical ao desértico. Suas flores coloridas — principalmente rosas, mas também roxas, brancas e azuis — aparecem após as chuvas de verão e garantem um visual ainda mais marcante.

O que é a chuva de prata?
A chuva de prata é um arbusto perene que pode alcançar até dois metros de altura. Sua característica mais marcante são as folhas pequenas e aveludadas, de um tom prateado que dá origem ao seu nome popular.

Essa coloração única embeleza a paisagem e ajuda a planta a refletir o excesso de luz solar, tornando-a extremamente resistente a climas quentes e secos.

As flores da chuva de prata são de cores diversas, incluindo roxo, branco, azul e rosa. Elas surgem em profusão, especialmente após períodos de chuva, criando um espetáculo visual que justifica o nome “chuva de prata”.

Essa floração abundante ocorre principalmente na primavera e no verão, mas pode se estender por outras estações em climas mais amenos.

Originária de regiões áridas do Texas e do México, a chuva de prata adaptou-se para sobreviver em condições adversas, o que a torna uma opção de baixa manutenção para produtores rurais.

Sua capacidade de prosperar em solos pobres e resistir a longos períodos de seca faz dela uma escolha inteligente para os jardins.

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Onde plantar a chuva de prata?
A chuva de prata pode ser plantada diretamente no solo, em vasos grandes, jardineiras ou até mesmo em áreas rochosas. O principal fator para o sucesso do seu cultivo é a exposição ao sol.

Esta planta ama o calor e a luz direta, por isso, escolha locais que recebam sol pleno por pelo menos 6 horas diárias.

Ela é notavelmente tolerante a diferentes tipos de solo, incluindo os pobres e rochosos, o que a torna ideal para áreas da propriedade que seriam desafiadoras para outras plantas.

No entanto, para um crescimento ótimo, prefira solos bem drenados. Essa característica faz da chuva de prata uma excelente opção para recuperação de áreas degradadas ou para embelezar espaços que normalmente seriam difíceis de cultivar.

Antes do plantio, prepare o solo adicionando matéria orgânica para melhorar a drenagem e a fertilidade.

Embora a chuva de prata seja tolerante a solos pobres, um bom preparo inicial auxiliará no estabelecimento rápido das mudas. Misture composto orgânico ou húmus de minhoca ao solo nativo na proporção de 1 por 3.

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Para o plantio, siga estes passos:
*  Faça um buraco duas vezes maior que o torrão da muda;
*   Coloque a muda no buraco, mantendo o colo da planta no nível do solo;
*   Preencha o espaço ao redor com a mistura de solo preparada, compactando levemente.

Se o objetivo for formar uma cerca viva ou maciços, mantenha um espaçamento de 1 a 1,5 metros entre as mudas. Isso permitirá que as plantas se desenvolvam plenamente sem competição excessiva por nutrientes e luz.

Por fim, a resistência natural da chuva de prata a pragas e doenças é uma de suas características mais valiosas. No entanto, em condições de estresse ou manejo inadequado, alguns problemas podem surgir.

O excesso de umidade pode levar ao aparecimento de fungos nas raízes ou nas folhas. A prevenção, por meio de um bom manejo da irrigação e da circulação de ar adequada entre as plantas, é a melhor estratégia.

Caso ocorram problemas fúngicos, a aplicação de fungicidas à base de cobre pode ser eficaz.

A versatilidade da chuva de prata oferece diversas possibilidades de uso na propriedade rural.
Cerca viva: sua densidade e crescimento rápido fazem dela uma excelente opção para cercas vivas ornamentais e de proteção.

Paisagismo: use-a como ponto focal em jardins da sede da propriedade ou para criar fundos prateados que realçam outras plantas.

Recuperação de áreas degradadas: sua capacidade de crescer em solos pobres torna esta planta uma aliada na recuperação de áreas erodidas ou degradadas.

Atração de polinizadores: as flores atraem abelhas e borboletas, contribuindo para a biodiversidade da propriedade e potencialmente auxiliando na polinização de culturas próximas.

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begonia negra (Medium)

Nativa da América do Sul, atrai a atenção de colecionadores, paisagistas e entusiastas de jardinagem

Conhecida popularmente como begônia negra, a Chrysothemis pulchella não pertence à família Begoniaceae, mas à Gesneriaceae. A planta destaca-se por suas folhas verde-escuras, quase pretas, em contraste com as flores amarelas, que emergem de sépalas vermelho-alaranjadas, formando um verdadeiro espetáculo visual.

É uma planta que chama atenção e se sobressai entre as outras, sendo um diferencial na composição de um cantinho com plantas, em um jardim em vasos ou até mesmo quando usada como planta única na decoração.

Características da begônia negra
As folhas da begônia negra ficam verde-escuro brilhantes quando cultivada à sombra, enquanto sob luz mais intensa tendem a adquirir um tom verde-enegrecido, que realça as nervuras

A aparência exótica da begônia negra é um atrativo para colecionadores e paisagistas. Suas folhas são grandes e brilhantes. Elas possuem coloração verde-escura, que pode variar conforme a luz, indo do verde-escuro ao quase preto e avermelhado.

Trata-se de uma planta herbácea perene com raízes tuberosas, que pode atingir até 60 cm de altura. Possui uma base de caule atarracada, espalhando-se para cobrir o solo com sua folhagem vistosa. Ela cresce a partir de um rizoma rasteiro e entouceira com o tempo, ideal para preencher canteiros e vasos.

Como cuidar da begônia negra
Para preservar a beleza e a saúde da begônia negra são necessários alguns cuidados específicos. A planta deve ser cultivada em solo úmido, bem drenado e rico em matéria orgânica. Pode-se usar uma mistura de terra vegetal adubada, areia grossa de construção, casquinha de árvores, carvão triturado e palha de arroz carbonizada.

A begônia negra prefere luz difusa ou meia-sombra, evitando a exposição direta ao sol, que pode queimar as folhas. A temperatura ideal varia entre 18 °C e 28 °C. Não tolera geadas, frio intenso, nem calor excessivo.

A begônia negra pode ser cultivada em sombra ou meia-sombra, mas prefere solos com alta concentração de matéria orgânica e boa drenagem.

As regas devem ser moderadas, evitando o encharcamento do solo. Já a adubação orgânica pode ser feita a cada três meses. Pode-se usar também adubação química, de preferência via solo. Os adubos de liberação lenta, do tipo cote, são uma ótima escolha. Não é necessário podar constantemente; basta remover folhas e flores secas ou danificadas.

Vale destacar que a luz e o substrato afetam diretamente a vitalidade da folhagem. Quando cultivada sob luz difusa e condições de solo apropriadas, suas folhas ficam escuras e brilhantes.

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Begônia negra flor
A begônia negra pode florescer praticamente o ano todo, especialmente se estiver em condições ideais de luz.

A begônia negra pode ter uma floração abundante que se estende da primavera ao início do inverno. Ela é mais exuberante em períodos quentes e com luz natural generosa. Sua floração ocorre com maior abundância na primavera, podendo florescer em outras épocas, dependendo do clima.

Suas flores possuem sépalas em formato de cálice, de cor laranja-avermelhadas, de onde emerge uma corola amarela e tubular que pode durar cerca de dois dias. As sépalas se mantém visíveis mesmo após a queda da corola. Após a floração, a espécie entra em estado de dormência.

As flores amarelas da begônia negra são tubulares e brotam de pequenas estruturas semelhantes às folhas, as sépalas, com coloração vermelho-alaranjada.

Nesse intervalo, ela pode perder suas folhas, especialmente em climas extremos. Sua raízes tuberosas armazenam nutrientes para sobreviver a tais condições. Ela descarta as folhas mais antigas à medida que envelhecem.

A propagação é feita através da divisão dos tubérculos, que devem ser cuidadosamente separados; ou por estaquia do caule, que deve ser cortado abaixo de um nó e depois enterrado em substrato adequado.

Chrysothemis pulchella

Resistência da Begônia negra
Sua resistência depende das condições adequadas de cultivo. Se bem cultivada, é uma espécie resistente. Mas, como toda planta, pode ser alvo de pragas comum.

A espécie é suscetível a doenças, incluindo pulgões, cochonilhas, lagartas, lesmas e caracóis.  Para combatê-las, utilize inseticidas e lesmicidas destinados à jardinagem.

A begônia negra é considerada moderadamente tóxica para humanos e animais de estimação, devido à presença de cristais de oxalato de cálcio. Em caso de ingestão, a substância pode causar sensação de queimação e irritação na boca e nos lábios, salivação excessiva, dificuldade em engolir alimentos e vômitos.

O  horário ideal para regar que pode salvar suas plantas
O horário em que você rega suas plantas faz toda a diferença na saúde delas. A escolha errada pode causar desde fungos até a perda de nutrientes do solo..

Regar no momento adequado ajuda a economizar água e favorece o crescimento equilibrado das espécies no jardim ou em vasos.

Por que o momento da rega muda o desenvolvimento das plantas?
A água interage com o solo, a temperatura e a luz de maneiras diferentes ao longo do dia. Por isso, a escolha do horário é determinante para o bom manejo.

Além disso, o ritmo natural das plantas influencia como elas absorvem água e nutrientes em cada período do dia.

Chrysothemis pulchella

Manhã ensolarada garante absorção eficiente da água
Regar pela manhã é a prática mais recomendada para a maioria das plantas. Nesse horário, a absorção é favorecida e há menos riscos de evaporação.
* Temperatura amena permite retenção de umidade
* Folhas secam mais rápido, evitando fungos
* Plantas iniciam o dia hidratadas e ativas

Essa rotina também ajuda a economizar água e deixa o jardim mais saudável a longo prazo.

Tarde equilibrada evita estresse em dias muito quentes
Em regiões de clima seco, regar no final da tarde pode ser benéfico. As plantas se recuperam do calor intenso e absorvem melhor a umidade.
* Temperatura mais baixa reduz perda de água
* Solo mantém-se úmido durante a noite
* Plantas aliviam o estresse térmico acumulado

Esse cuidado é especialmente útil em hortas caseiras e vasos pequenos, onde a evaporação é mais rápida.

Noite fresca favorece solo, mas exige cautela
A rega noturna pode ser uma solução em áreas muito quentes, mas deve ser feita com atenção. A permanência da umidade pode gerar riscos.
* Solo retém água por mais tempo
* Plantas aproveitam a hidratação ao longo da madrugada
* Maior risco de proliferação de fungos e pragas

É essencial evitar molhar as folhas e focar diretamente no solo durante a noite para reduzir problemas.

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Como escolher o melhor horário para regar suas plantas?
A escolha depende do clima, do tipo de planta e do espaço de cultivo. Observar o comportamento do solo e da vegetação é essencial.
*Prefira manhãs ensolaradas para hortas e jardins
*Adapte para o final da tarde em regiões secas
* Use rega noturna apenas em casos específicos

Com atenção aos sinais das plantas, você encontrará o equilíbrio ideal para manter o jardim sempre saudável.

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columeia-havaiana

Columeia é um nome popular utilizado para várias plantas que podem ser cultivadas dentro de casa ou no jardim.

A maioria dessas plantas possui flores tubulares e pode ser encontrada nativamente na Ásia e também no continente americano, onde vivem de forma epífita (penduradas em árvores).

Além disso, são ótimos purificadores do ar, por isso, são muito cultivadas dentro de casa.

Abaixo há mais detalhes sobre os principais tipos de columeia, suas características e curiosidades e como cuidar dessas plantas.

Tipos de Columeias
As plantas chamadas popularmente de columeia podem ser divididas em duas categorias principais:
* Plantas do gênero Columnea: composto por 194 espécies de plantas nativas da América Central e do Sul. As columeias deste gênero possuem flores tubulares, que podem ser de diversas cores, como vermelho, rosa, branco, amarelo e laranja.
* Plantas de outros gêneros: além do gênero columnea, algumas espécies também receberam o apelido columeia devido à semelhança de suas flores.

Principais tipos de columeias que você pode cultivar em sua casa ou jardim.

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Columeia Peixinho (Nematanthus wettsteinii)
Uma das espécies mais famosas, a columeia peixinho  é uma planta nativa do Brasil que gera flores que lembram o formato de um peixe dourado.

Suas flores de coloração laranja normalmente aparecem no verão, medindo cerca de 3 centímetros.

Essa é uma planta considerada de fácil cultivo para quem vive em climas tropicais, ela gosta de ser cultivada pendurada, prefere luz solar indireta e deve ser regada após o substrato secar.

Columeia Batom (Aeschynanthus radicans)

Columeia Batom (Aeschynanthus radicans)
A columeia batom é provavelmente a planta mais famosa cujo o apelido é columeia.

Sua principal característica são suas flores vermelhas em formato tubular que lembram o formato de um batom.

Esta é uma planta epífita que alcança até 1,5 m de altura. Suas folhas são verdes, suculentas e brilhantes, podendo atingir até 8 cm de comprimento.

A columeia batom gosta de ser cultivada pendurada, prefere climas tropicais com a temperatura e a umidade alta, além de apreciar uma boa adubação.

Columeia Gloriosa ou Havaiana (Columnea gloriosa)

Columeia Gloriosa ou Havaiana (Columnea gloriosa)
A columeia gloriosa ou columeia havaiana também é uma planta que gosta de ser cultivada pendurada.

Ela possui folhas acinzentadas e com uma textura aveludada. Sua floração ocorre principalmente entre a primavera e o verão, gerando flores avermelhadas com um toque amarelo.

Ao cultivar esta planta em seu jardim, você vai atrair beija-flores, pois, eles são os principais polinizadores desta planta.

Columeia Crespa ou Dobrada (Aeschynanthus Rasta)

Columeia Crespa ou Dobrada (Aeschynanthus Rasta)
Popularmente conhecida como Columeia crespa ou Columeia dobrada, a planta é um pouco diferente das espécies já citadas aqui no artigo.

Apesar de suas flores também serem muito chamativas e parecidas com as flores das espécies já citadas neste artigo, o grande atrativo desta espécie são suas folhas.

Suas folhas são largas, longas e dobradas, gerando uma aparência única para a planta.

Hoje, muitos cultivadores acreditam que o nome “rasta” desta espécie é devido à semelhança de suas folhas com o cabelo rastafari.

Columeia Twister (Aeschynanthus pulcher ‘Twister’)

Columeia Twister (Aeschynanthus pulcher ‘Twister’)
A Columeia twister é uma planta muito parecida com a columeia crespa. Esta é uma planta não tóxica, ou seja, você pode cultivá-la perto de pets.

Suas folhas são finas e longas, também são enroladas e chamam muita atenção.

Suas flores aparecem entre a primavera e o verão em um tom laranja-avermelhado, elas duram cerca de 5 semanas.

Columeia Marmorata (Aeschynanthus marmoratus)

Columeia Marmorata (Aeschynanthus marmoratus)
A columeia marmorata ou mármore é uma espécie nativa da Ásia que possui folhas muito peculiares.

Da mesma família que a violeta-africana, essa trepadeira possui folhas que lembram os desenhos de mármore. Essa é uma espécie resistente que gosta de ser cultivada em vasos altos ou pendurados.

Columeia Sininho (Columnea Microphylla)

Columeia Sininho (Columnea Microphylla)
A Columeia sininho é uma planta que floresce entre a primavera e o outono e, como seu apelido já sugere, suas flores lembram um sino.

Essa é uma planta não tóxica que prefere ser cultivada em locais mais quentes, em regiões mais frias, pode ser necessário cultivá-la dentro de casa.

Uma curiosidade: apesar de alguns artigos na internet compararem a aparência dessa planta com a columeia batom, eu não achei ambas muito parecidas.

Columeia Dragão (Aeschynanthus speciosus)

Columeia Dragão (Aeschynanthus speciosus)
A columeia dragão é encontrada no sudeste da Ásia, vivendo de maneira epífita (pendurada em árvores).

Essa é uma planta que pode ter hastes de até 3 m, suas folhas podem atingir até 10 cm de comprimento, já suas flores aparecem agrupadas, podendo gerar de 6 a 20 flores, especialmente na cor laranja.

Essa é uma planta que não tolera temperaturas baixas, gosta de um solo úmido e deve ser adubada entre a primavera e o verão.

Columeia Hirta (Columnea hirta)

Columeia Hirta (Columnea hirta)
A columeia hirta é nativa da Costa Rica, sendo encontrada em regiões de climas quentes e úmidos.

Essa é uma planta que se adapta muito bem ao clima brasileiro, preferindo ficar em locais com iluminação indireta e um substrato sempre úmido.

Ótima para ser plantada em vasos suspensos, essa planta gera suas flores entre a primavera e o verão.

Dicas de como cuidar de Columeia
Abaixo algumas dicas para o cultivo das espécies de columeia citadas nesse artigo.

É importante citar que por serem plantas nativas de locais diferentes e de gêneros diferentes, o ideal é que você procure por informações específicas sobre elas nos textos que recomendei.

Apesar disso, as dicas abaixo podem ser muito úteis para te ajudar a ter uma columeia mais saudável e florida todos os anos.

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Onde colocar
Todos os tipos de columeia citados nesse artigo são espécies epífitas. Essa informação é importante, pois, ao cultivar uma planta, você tenta oferecer condições de cultivo parecidas com aquelas que ela possui em seu habitat.

Como essas plantas vivem penduradas em árvores, os melhores locais para plantá-las são:
* Penduradas em árvores
* Vasos ou cestas suspensas
* Em locais altos de sua casa

É importante lembrar que essas plantas também são tropicais e gostam de uma alta umidade e boa luminosidade, por isso, não as deixe em locais muito secos ou escuros.

O vaso escolhido não deve ser muito maior do que a planta e precisa ter furos para drenagem da água.

Umidade e rega
Estas plantas precisam de uma umidade mais alta, por isso, em seu cultivo interno, evite deixá-las em locais com ar condicionado.

Em dias muito secos, pode ser necessário aumentar a umidade do ambiente, para isso, você pode:
* Borrifar água nas folhas
* Utilizar um umidificador
* Colocar um vaso com pedras e água abaixo de sua planta

A rega é um cuidado simples, mas que quando exagerado pode trazer doenças para sua columeia.

Basicamente, você vai regá-las quando o topo do solo em que ela foi plantada estiver seco. Após isso, regue até que o solo fique úmido, mas não encharcado.

Para verificar se o solo secou, basta colocar seu dedo a cerca de 3 a 5 cm de profundidade e verificar a umidade do solo.

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Aqui estão mais algumas dicas:
*
A frequência de rega diminui durante o inverno.
* Regue de manhã ou no final da tarde.
* Evite água muito quente ou muito gelada.

Iluminação e temperatura
Essas são plantas de meia sombra que normalmente precisam de bastante luz para florirem.

Por isso, coloque-as em um local em que ela receba bastante iluminação indireta, pois o sol direto pode queimar suas folhas e atrapalhar o seu desenvolvimento.

Como as columeias são plantas de clima tropical, elas preferem climas mais quentes e possuem uma baixa resistência a temperaturas baixas ou geadas.

Por isso, se a região onde você mora possui invernos muito rigorosos, a melhor opção é cultivar sua columeia dentro de sua casa ou em algum lugar protegido.

Como adubar
Ao adubar corretamente sua columeia, você vai ajudá-la a ter mais energias para se desenvolver e gerar lindas flores.

A adubação é um procedimento que deve ser feito no período em que sua planta está crescendo, nas columeias isso normalmente ocorre entre a primavera e o outono.

Para adubar sua columeia, primeiro garanta que o solo esteja úmido, pois, isso vai ajudar na absorção dos nutrientes e vai evitar que as raízes de sua planta se queimem.

Duas formulações de adubos muito recomendadas para quem cultiva columeias são o NPK 10-10-10 e o NPK 04-14-08.

Você também pode utilizar adubos orgânicos como o húmus de minhoca.

Siga as recomendações do rótulo de seu adubo em relação à quantidade e o intervalo de adubação. Lembre-se que o excesso de fertilização pode gerar problemas para sua columeia, por isso, adube com moderação.

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Como podar
A poda é um passo importante que vai ajudar a melhorar a aparência de sua columeia, além de promover um desenvolvimento mais robusto e novas flores para sua planta.

Basicamente você vai podar:
* Folhas e galhos mortos (de preferência na primavera)
* Raízes mortas durante o processo de replantio
* Uma parte das hastes florais após a floração

Lembre-se de utilizar uma tesoura afiada e esterilizada durante este procedimento.

Como replantar
Boa parte dessas plantas não gosta de ficar trocando de lugar ou de vaso. Por isso, o replantio deve ser feito quando o vaso estiver muito pequeno para sua columeia. Isso ocorre em média a cada 2 ou 3 anos.

Caso você precise replantar a sua columeia, siga os passos abaixo:
* Escolha um vaso que tenha um diâmetro 2 ou 3 cm maior do que o anterior
* Prepare o seu substrato (substratos específicos para a violeta africana ou para orquídeas são ótimas escolhas)
* Retire sua planta do vaso atual
* Limpe as raízes do substrato antigo e faça a poda das raízes mortas
* Coloque sua planta no novo vaso e fixe-a com o substrato

O replantio deve ser realizado no período de crescimento da columeia, de preferência na primavera.

Como fazer mudas
Existem 3 formas de se fazer mudas de uma columeia.
* Sementes
* Estaquia
* Divisão de touceiras

A multiplicação por sementes é um processo complicado e demorado, por isso, a estaquia e a divisão de touceiras são processos mais recomendados para essas plantas.

Novamente você deve realizar esses procedimentos no período de crescimento de sua columeia.

Você pode realizar o processo de estaquia seguindo os passos abaixo:
* Corte em um ângulo de 45 graus as estacas de sua columeia, elas devem ter cerca de 12 cm
* Retire as folhas perto do corte
* Mergulhe a parte perto do corte em um enraizador
* Plante sua estaca em um solo próprio para mudas e mantenha uma boa umidade do solo
* Aguarde cerca de 2 semanas para suas estacas gerarem raízes
*Replante suas mudas em um novo vaso

Já o processo de divisão de touceiras deve ser realizado no momento do replantio. Basicamente aqui você divide sua columeia em 2 ou mais plantas.

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Pragas e doenças
Se você seguir as dicas de cultivo citadas nesse artigo e também manter sua columeia em um ambiente limpo e bem ventilado, dificilmente sua planta terá problemas com pragas ou doenças.

Entretanto, em situações em que sua planta for atacada, é importante entender quais problemas que podem afetar sua columeia.

Pragas
*
Pulgões
* Ácaros
* Cochonilhas

Essas pragas podem ser combatidas com o uso do óleo de neem.

A doença mais comum que atinge as columeias é a podridão das raízes. Para evitá-la, não encharque o solo de sua planta ao regá-la.

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