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Originária da África, Etiópia a Flor-pavão é uma planta herbácea, bulbosa, parente da Palma-de-santa-rita. É também conhecida como Palma-de-santa-rita.

Suas flores são delicadas e pendentes, de cor branca com uma mancha marrom arroxeada no centro, que ocasionalmente pode se apresentar alaranjada. Exalam um delicioso perfume, principalmente à tarde.

Os bulbos são do tipo cormo, e as folhas são longas, lineares de cor verde e textura opaca. É possível fazê-las florescer em diversas épocas do ano, apenas mantendo seus bulbos refrigerados até a época desejada. Se deixá-los crescer naturalmente tendem a florescer na primavera, verão e no outono.

Podem ser plantados em jardins, sendo aproveitados na formação de maciços e bordaduras. Podem ser plantados todos juntos ou em sucessão para uma floração mais longa. Também são excelentes em vasos e jardineiras. São plantas rústicas e de fácil cultivo.

Seu cultivo deve ser sob sol pleno, em solo fértil, drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente.

Não gosta de solos argilosos ou encharcados, pois seus bulbos apodrecem rapidamente nestas condições. Plante os cormos entre 7 a 10 cm de profundidade, com espaçamento de 20 cm entre eles.

Sua multiplicação é feita por separação dos pequenos cormos que se formam junto ao cormo mãe.

Quando as plantas começarem a ficar amarelas, recolha os bulbos, corte fora as folhas, lave-os e deixe-os secar à sombra, em local seco e arejado. Guarde-os em local seco e fresco, podendo ser refrigerados.

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Planta bulbosa de flores brancas e perfumadas. Suas folhas são longas, estreitas e de cor verde, formando moitas semelhantes a capim. O florescimento ocorre no final do Verão e Outono, com numerosas flores que são cerosas, pequenas, de cor branca ou levemente rosada e liberam um delicioso e intenso perfume à noite.

Elas se abrem gradativamente da base da inflorescência ao topo. Também podem ser simples ou dobradas, de acordo com a variedade.

A angélica é um mimo no jardim. Ela é apropriada para compor pequenos maciços, bordaduras e plantios intercalados com outras plantas, além de fornecer uma ótima opção de flor-de-corte.

Com seu perfume envolvente e beleza, é indicada para adornar caminhos e áreas de convivência, como varandas, pátios ou simplesmente próximo a portas e janelas. Também pode ser plantada em vasos e jardineiras.

Deve ser cultivada sob sol pleno, em solo fértil, drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente. Convém arrancar os bulbos após a folhagem secar, para que repousem durante o Inverno em ambiente fresco e seco.

Os bulbos devem ser plantados no local definitivo, no início da primavera, em canteiros ou vasos bem preparados e fertilizados. Multiplica-se por separação dos bulbos.

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Muita gente acha que as plantas bulbosas são difíceis de cultivar. Engano, elas são indicadas para jardineiros que estão iniciando, por rústicas e fáceis de lidar. Dependendo da região, o jardineiro iniciante pode começar com canas, moréias, caládios, copos-de-leite, alpínias, lírios-do-brejo, gladíolos e dálias.

Mas antes, é imprescindível que se pesquise quais os bulbos mais adaptados à sua região, para não correr o risco de se frustrar com os bulbos. No norte e nordeste do país, por exemplo, comece com rizomas tropicais de gengibres, alpínias, canas e bastão do imperador e vá aos poucos experimentando os outros. Assim a chance de sucesso é maior.

E as tulipas e os jacintos, tão bonitos e elegantes, porque é que não conseguimos mais do que uma ou duas floradas? Muitos de nós já sabemos que o cultivo de tulipas não é possível no nosso clima tropical, mas porquê? Isso acontece por que estes bulbos em especial necessitam de um período de frio chamado vernalização. A vernalização provoca mudanças químicas dentro do bulbo que permitem que ele se desenvolva com plenitude. Alguns bulbos precisam de condições específicas para que a vernalização ocorra bem.

Não basta só ter frio, é preciso que seja a uma temperatura específica, constante e com umidade na medida certa e pelo tempo correto, o que é não é tão simplesmente alcançado colocando-se os bulbos na geladeira como alguns poderiam sugerir.

Um dos erros mais freqüentes no cultivo das plantas bulbosas diz respeito à profundidade com que elas são plantadas. Talvez pela ânsia de ver a planta brotar logo, ou por indicação de outra pessoa, geralmente os bulbos são plantados muito superficialmente. Quando estão novos, recém comprados e cheios de reservas não há problema, vemos flores e folhas bonitas, mas você pode crer que a próxima floração ficou comprometida, pois o bulbo não encontrou as melhores condições para o seu desenvolvimento.

Portanto, o ideal é plantá-los na profundidade indicada para a espécie em questão.
Os bulbos gostam de ficar onde o solo é mais fresquinho e úmido. Na dúvida, uma regrinha simples pode resolver:
– Plante os bulbos a uma profundidade de 3 a 5 vezes a sua própria altura. Não se esqueça de levar uma régua para o jardim. Hoje em dia há pazinhas com marcações de altura, ou mesmo transplantadores de bulbos, que são ferramentas práticas e úteis nesta tarefa de cavar, medir e plantar.

A maioria dos bulbos não tem uma preferência quanto ao tipo de solo. Ele pode ser arenoso, argiloso ou uma mistura destes dois. No entanto algumas espécies podem preferir um ou outro tipo específico de solo. A experiência e o aprofundamento no assunto vão lhe indicar o melhor caminho.

Apesar de aceitarem a maioria dos solos, os bulbos tem algumas exigências, quanto a porosidade, capacidade de drenagem, pH e aeração do solo. Ou seja, não pense que será só plantar em solo virgem. O solo deve ser bem trabalhado antes do plantio, pelo menos em uma camada de 20 centímetros de profundidade.
Os solos argilosos, que geralmente são pesados e compactos devem receber boa quantidade de matéria orgânica, na forma de terra vegetal, turfa, compostagem doméstica ou outro tipo de composto de folhas. Se for possível, melhore a capacidade de drenagem de um solo argiloso, elevando os canteiros onde serão plantados os bulbos.
Uma análise de solo completa é útil ao jardim todo, não somente para os bulbos.

Com os arenosos geralmente o problema é o inverso. Eles retêm poucos nutrientes e secam muito depressa. Nestes solos, a adição de matéria orgânica tem o efeito de aumentar a retenção de água e fertilizantes. Em todos os casos, a adição de matéria orgânica também estimula o desenvolvimento de microorganismos benéficos no solo, não obstante todos os outros benefícios citados.

Os bulbos preferem solos neutros a levemente ácidos. A adição de calcário corrige um pH ácido demais, uma característica freqüente dos solos brasileiros. Esta correção deve ser feita pelo menos um mês antes do plantio, com base na análise do solo, previamente realizada. Essas análises são econômicas e simples, e podem ser solicitadas a laboratórios de análise de solo, plantas e água que são facilmente encontrados junto a Faculdades de Agronomia, e órgãos como Embrapa e Emater.

Além do índice de pH, a análise também fornece outras informações relevantes, como a textura do solo, se é arenoso, argiloso, quanto de matéria orgânica possui e quais os nutrientes que estão faltando. E por falar em nutrientes, saiba que uma fertilização de base, com um bom fertilizante granulado, preferencialmente de liberação lenta e com micronutrientes, é imprescindível para o desenvolvimento sadio e pleno das plantas bulbosas. Se preferir fertilizantes orgânicos, utilize o velho segredo de acrescentar um punhado de farinha de ossos ao buraco de plantio, para estimular intensas florações. Não esqueça de destorroar o solo e incorporar bem o composto orgânico e o fertilizante.

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Tulipas

Atualmente existe cerca de 2000 variedades de Tulipas, a maioria híbrida, obtidas através de melhoramentos genéticos, embora a ciência esteja muito avançada na seleção de mudas mais belas e resistentes, com menos incidência ao ataque de pragas, nada pode substituir os cuidados que o homem pode proporcionar as plantas. Se você é um daqueles apaixonados por Tulipas e não sabe ao certo como mantê-las tão belas por mais tempo.

Algumas dicas práticas para você cuidar melhor do seu “tesouro”.

1º Adquira sua tulipa em bons estabelecimentos, dê preferência ao botão ainda fechado e esverdeado.

2º Mantenha o vaso em local fresco, arejado e com boa luminosidade

3º Coloque uma ou duas pedras de gelo de manhã e à tarde sobre a terra, sem deixar que encoste na base da haste. É o suficiente para regá-las.

4º Aproveite ao máximo o tempo de sua tulipa, pois ela irá durar de 7 à 10 dias.

5º Assim que as folhas morrerem, retire os bulbos da terra, corte as folhas restantes, limpe e deixe-os em local fresco e arejado durante 3 meses. Não irrigue os bulbos neste período.

6º Plante os bulbos em terra vegetal úmida e guarde o vaso na geladeira durante 6 meses

7º Controle a temperatura mantendo-a sempre entre 2ºC e 5°C.

8º Passado este período retire da geladeira e coloque em lugar fresco, arejado e com boa luminosidade, ela irá se transformar em uma linda planta novamente.

No começo parece meio estranho mesmo, mas logo você verá que tem coisas no mundo que nos trazem muito prazer e cuidar de uma planta com tanto carinho é uma delas, mesmo que seja para apreciar sua beleza por no máximo 10 dias.

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