Família: Fabaceae (Leguminosae)
Subfamília: Caesalpinioideae
Nome Científico: Amherstia nobilis Wallich
Nome Comum: Orgulho-da-Índia, pride of Burma, orchid tree, queen-of-flowering-tree.
Origem: Burma (Myanmar) e Índia.
Curiosidade: Conhecida mundialmente como a “Rainha das Árvores”. O nome científico homenageia a Sra. Amherst, como faisão da senhora Amherst.
Descrição: Árvore com altura de 4 a 12 m. Inflorescência pendente com brácteas vermelhas em racemos longos. Flores com cálice vermelho e corola com 3 pétalas vermelhas manchadas de amarelo, sendo duas alas e um estandarte, lembrando orquídeas. Estames longos. Folhas Compostas. Vagem verde clara com manchas vermelhas nas laterais.
Adaptação: Cresce a pleno sol em regiões de clima sub-tropical e tropical. Tem necessidades médias em água. Requer solo rico em matéria orgânica e bem drenado. Planta atrativa a abelhas, borboletas e pássaros.
Uso: Cultivada nos trópicos úmidos como ornamental.
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O espetáculo dos ipês
É impossível passar por eles sem notá-los. Chamam a atenção de longe. O colorido é todo especial. Dependendo da época, é uma cor que expõe sua beleza. Parece uma pintura – embora sua paisagem seja fonte de inspiração para muitos artistas plásticos. Mas as árvores vistas pelas cidades brasileiras são reais. E mesmo que estejam numa vegetação distante, pesada e sem cor, os ipês convidam para a contemplação. Nesta época do ano, o espetáculo fica por conta das flores amarelas.
Os ipês garantem um colorido à estação que muitos consideram triste. O inverno brasileiro é privilegiado. Afinal, é cheio de vida e alegria. Basta observar o florido. Na Europa, não. O frio é anunciado pela coloração amarela e queda das folhas. Quando isso ocorre é sinal da chegada do inverno. No Brasil, a divisão de tempo é observada pelas flores.
Os ipês são árvores ornamentais, quando apresentam suas flores, é um encantamento só.
Altura – A florada do ipê roxo de bola ficou para trás. Agora é a época do amarelo cascudo. Depois vêm outras cores – branco, por exemplo. Como o outono apresentou temperaturas mais altas, a florada foi antecipada. Pelo menos neste ano. Se para o homem a estiagem é algo prejudicial, para os ipês, não. A falta de água melhora o florescimento. Os ipês perdem as folhas para que possam florescer.
O ipê, além de chamar a atenção pela sua beleza, pode ser plantado em vias públicas. É que ele não provoca rachaduras nas calçadas, embora tenha um porte grande. O roxo varia de oito a doze metros de altura e o amarelo, de quatro a dez metros. Mas nem os ipês menores – aqueles que ainda não se desenvolveram por completo – deixam de dar um toque bonito ao inverno.
Dica
Para estimular o crescimento dos Ipês já plantados (amarelo, roxo, branco ou rosa), Faça uma adubação mineral na área de proteção junto a copa com 200 g de NPK 10-10-10 a cada 40 dias por, pelo menos dois anos.
Para mudas novas, prefira adubar a cova onde a árvore será cultivada antes do plantio com NPK 4-14-08, acrescido de 200 g de calcário, 50 g de superfosfato, além de esterco bovino e terá vegetal.
Dessa maneira, a muda já cresce vigorosa. Em geral, os Ipês atingem porte que varia de 7 a 20 m de altura, dependendo da variedade. Mas esse porte final demora cerca de 20 anos.
Laburnum x watereri vossii

Família: Papilionaceae
Nome comum: Correntes de ouro, Wisteria dourada
Cultivar: Watereri vossii
Absolutamente deslumbrante, o Cultivar Vossi tem como característica uma realeza em floração.
Diferentemente do Laburnum comum, o Cultivar Vossi é um clone superior.
Imponente e majestoso, com seus longos cachos amarelo-ouro que podem chegar aos 60 cm de comprimento..
Sua floração é um verdadeiro espetáculo. Tem longo período de floração, exalando uma suave aroma no ar.
Pode ser cultivada como uma pequena árvore ou facilmente treinada em pergolados ou qualquer tipo de estrutura. Durante a primavera seus longos cachos dourados explodem em uma verdadeira cascata em flores.
De fácil germinação e cultivo.
Conhecida por uns almejadas por outros.
Como trepadeira, arbusto, vasos ou bonsai, não importa a forma que a cultive, ela sempre será o centro das atenções.
As fotos não expressam nem de longe o seu valor ornamental, muito menos o doce aroma. Por ela emanado.
Seus cachos de flores chegam a mais de 45 cm.
Sua origem é da China
Extremamente apreciada para cultivo de bonsai naquela região.
Como não se render a dois espetáculos desse por ano?
Uma glicínia trepadeira cobrindo uma parede de uma casa ou de um jardim é um verdadeiro espetáculo quando está em plena florada e a abundância de cachos de grande fragrância. As flores são grandes com ramos pendentes. Esses cachos pendentes de flores são semelhantes a ervilheira – azul, malva ou branco – surgem ao final da Primavera ou início do Verão contra o fundo de folhagem verde-vivo. Para bonsai usam-se principalmente duas espécies: a glicínia do Japão, Wisteria floribunda, e a glicínia da China, Wisteria sinensis. A glicínia da China tem cachos mais curtos com flores mais perfumadas do que a glicínia do Japão, e é a que cresce mais vigorosamente destas duas. O tronco se torna nodoso com a idade. Podem viver até 100 anos.
Localização: Prefere os lugares ensolarados. Suporta mal as geadas, devendo ser protegida abaixo dos 5°C. Deve permanecer em local bem arejado, suportando bem o vento.
Rega: Se for plantada em vaso, precisa de uma boa drenagem, regue abundantemente após o transplante, para que haja melhor desenvolvimento das raízes. No início do verão regue duas a três vezes ao dia, diminuindo lentamente, para estimular o desenvolvimento das gemas. As glicínias necessitam de muita água no verão, podendo o vaso ser colocado em um recipiente com água para uma melhor absorção pelos furos de drenagem. Repita esta operação a cada cinco ou seis dias. Os brotos deixarão de crescer e as gemas produzirão flores. Reduzir a rega no inverno, mas manter a umidade constante.
Adubação: Aplique um adubo orgânico líquido no final da floração, alternando com um adubo orgânico de decomposição lenta, até meados do verão. Do início ao fim do outono, aplicar primeiramente um adubo líquido, depois um sólido. A glicínia requer duas ou três vezes mais fertilizantes que os outros bonsai. Interromper a adubação no inverno.
Transplante: Todo ano, imediatamente após a floração. Corte as raízes nocivas ou velhas, deixando somente as raízes vigorosas e saudáveis.
Coloque em um vaso de tamanho superior ao anterior, utilizando uma terra com boa drenagem.
Substrato: Deve ser formado por uma parte de composto orgânico e uma parte de areia grossa de rio.
Poda: A glicínia precisa ser podada várias vezes, começando na primavera, imediatamente após a floração. Podar de novo no início do verão, em meados do verão e no outono, deixando de cada vez apenas dois ou três grupos de folhas. Depois da floração a glicínia desenvolve vagens de sementes. O efeito é bonito, porém se em grande quantidade a planta se debilitará, devendo ser eliminadas, deixando apenas algumas.
Meios de obtenção: Por estacas lenhosas colhidas no fim do inverno ou início da primavera. Por mergulhia ou alporque no verão. Por enxertia no início da primavera. A propagação por semente é fácil, mas menos eficiente do que outros métodos, pois a planta cultivada por semente leva muitos anos para florir.
Estilos: Ereto informal, chorão, literato, cascata e semi cascata.
Pragas e enfermidades: Pulgões e cochonilhas.
Dicas: Escolha um vaso de profundidade mediana. A glicínia, para apresentar uma floração exuberante, deve estar em ambiente a pleno sol.