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Anthocleista_grandiflora

Árvore muito interessante com porte de até 15 metros nativa da região do Transvaal na África do Sul.
Seu efeito decorativo são suas folhas enormes que atingem acima de 1,5 m de comprimento por 40 cm de largura.

Luz: Pleno sol
Solos: Vários tipos de solos
Origem: África do Sul

Pode ser plantada em alamedas, grupos e até mesmo em vasos.

Ao longe lembra muito a silhueta de uma palmeira.

dahlstedtia pinnata (Small)

Apresentam porte arbustivo-arbóreo, com até 6 m de altura. Tronco revestido por casca lisa, parda. Folhas compostas grandes, com 5-7-9 folíolos, dispostas alternadamente ao longo dos ramos, que se mantêm verdes e com aspecto herbáceo por uma longo período. Inflorescências cilíndricas, com leve aspecto de espigas, com flores grandes, com cálice e corola vermelho-escarlate, em ramos, tubulosas e de coloração vistosa. Fruto vagem verde.

Família: Fabaceae (Leguminosae)
Nome Científico: Dahlstedtia pinnata (Benth.) Malme
Nome Comum: Falsa-eritrina, guaraná, guaraná-timbó
Origem: Brasil, em áreas da Mata Atlântica

Curiosidade: O nome indígena timbó, dado a Dahstedtia pinnata e também comum a várias outras plantas das famílias das leguminosas e das sapindáceas, se deve á propriedade de tinguijar os peixes. Essa propriedade é devida ao princípio ativo, um alcalóide semelhante a piscidina, encontrado na casca e nas raízes, que provoca o tonteamento dos peixes.

Disseminação: Propaga-se por sementes.

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Dracaena cinnabari: a árvore sangue de dragão.
A Dracaena Cinnabari é uma árvore nativa do pequeno arquipélago de Socotra no Oceano Índico, próximo Nordeste Africano. Ela é conhecida como ‘árvore sangue do dragão’ em função da sua seiva vermelha. No passado, a seiva era muito procurada como medicamento e corante. A Dracaena cinnabari é uma das plantas mais marcantes de Socotra, ela tem uma aparência estranha, assemelhando-se a um guarda-chuva virado pelo vento. A espécie foi descrita formalmente por Isaac Bayley Balfour em 1882.

Segundo uma lenda árabe, um elefante e um dragão lutaram até a morte na ilha africana de Socotra, a sudeste do Iêmen, fazendo brotar lá uma árvore cuja seiva é vermelha como sangue. Mas a ciência sabe que foi a batalha pela sobrevivência que encheu o lugar de plantas exóticas como s sangue-de-dragão. Há 10 milhões de anos, Socotra não era uma ilha. Seus 3 600 quilômetros quadrados estavam colados na África e faziam parte da atual Somália. De lá pra cá o nível do mar subiu e ela ficou isolada no Oceano Índico. Enquanto rinocerontes acabaram com a vegetação costeira em terra firme, a flora da ilha sobreviveu às mudanças ambientais. As espécies mais resistentes ao clima semi-árido, com ventos de até 43 quilômetros por hora, transformaram Socotra em um dos maiores celeiros de espécies endêmicas – aquelas que só crescem em um lugar – em todo o mundo. São quase 300 plantas que só existem ali, segundo o relato dos botânicos escoceses Diccon Alexander e Anthony Miller, do Royal Botanic Garden de Edinburgo, publicado na revista inglesa New Scientist. Por isso a ilha está nos planos da ONU, para estudo do potencial econômico de sua biodiversidade.

A Dracaena cinnabari, ou sangue-de-dragão, é a planta que mais se espalhou pela ilha. É uma espécie endêmica remanescente, quer dizer, uma sobrevivente da flora que desapareceu no continente. Tem folhas carnudas, semelhantes às da babosa e do pau-d’água, que se encontram no Brasil. Só que é bem mais alta. Pode atingir cinco metros de altura. Seu nome está ligado à resina de cor vermelho vivo chamada cinábrio, extraída das folhas e das cascas do tronco e dos galhos (foto da página anterior). A população local usa essa substância para tingir lã e também como anti-séptico bucal, matéria-prima para fazer batom e remédio para dor de estômago, desinteira e queimaduras.

baobá

Baobá é o nome comum do gênero Adansonia, compreendendo oito espécies diferentes de árvores.
É a árvore nacional de Madagascar (o maior centro de diversidade, com seis espécies), África (é o emblema  nacional do Senegal) e na Austrália (com uma espécie em cada).

Os baobás desenvolvem-se em zonas sazonalmente áridas, e são árvores de folha caduca, caindo suas folhas durante a estação seca. Alguns têm a fama de terem vários milhares de anos, mas como a sua madeira não produzem anéis de crescimento, isso é impossível de ser verificado: poucos botânicos dão crédito a essas reivindicações de idade extrema.

As espécies alcançam alturas entre de 5 a 25 m (excepcionalmente 30 m), e até 7 m no diâmetro do tronco (excepcionalmente 11 m). Destacam-se pela capacidade de armazenamento de água dentro do tronco, que pode alcançar até 120.000 litros. Ele é conhecido como “árvore garrafa”, não só por parecer-se com uma, mas também pela capacidade de armazenar  água.
De vida longa, um baobá pode durar mais de 500 anos.

flor do baobá

As flores são de cor branca, muito grandes e pesadas. São vistosos pedúnculos com um grande número de estames. Têm um cheiro peculiar a carniça e são principalmente polinizadas por morcegos frigívoros. Os frutos, a Mukua, têm no interior uma pasta que quando seca, endurece e cai aos pedaços parecendo-se com pedaços de pó de pão seco.

Os Baobás  podem viver de dois a seis mil anos,  atingir cerca de trinta metros de altura e dez de diâmetro e seu caule pode armazenar 100 litros de água, entretanto,  suas flores,  de 20 cm de diâmetro que parecem estar penduradas de cabeça para baixo, em forma de sino, duram apenas 24 horas  e exalam um forte odor forte de almíscar que atrai moscas varejeiras e outras agentes polinizadoras. Os frutos são comestíveis, parecidos com abóboras.

fruto e sementes de baobá

O fruto, conhecido em Angola por mukua ou máqua, pode ter até 25 centímetros de comprimento, tem no seu interior um miolo seco e comestível, desfaz-se facilmente na boca e o seu sabor é agridoce. Este fruto é rico em vitaminas e minerais.

Ao dissolver-se a mukua em água a ferver obtém-se o sumo de mukua que, depois de arrefecido, é tomado como uma bebida fresca com um sabor muito apreciado em determinados países.

A sua polpa branca, depois de seca, é utilizada para a alimentação, em tempos de escassez de comida; também é referida como cura para a malária.

Tem duas vezes mais cálcio que o leite e é rico em anti-oxidante, ferro e potássio, e tem 6 vezes mais vitamina C do que uma laranja. As folhas podem ser comidas e as sementes produzem óleo comestível.

No Brasil existem cerca de 20 Baobás na idade adulta, sendo  16 em Pernambuco, três no Rio Grande do Norte, um no Ceará e um no Rio de Janeiro (Campo de Santana).

Originária da África, onde é cultuada como árvore sagrada. Conhecido nos meios científicos com o nome de Adansonia Digitata, o baobá, quando adulto, é a árvore que tem o tronco mais grosso do mundo.

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