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aroeira
Espécie brasileira, conhecida popularmente como aroeira-mansa, aroeira-precoce, aroeira-negra, aroeira-branca, aroeira-do-campo, aroeira-do-sertão é ideal para o reflorestamento de áreas degradadas..

Além disso, ela possui grande capacidade de adaptação e é bastante versátil, podendo ser utilizada para diferentes finalidades.  A árvore da espécie é de pequeno a médio porte, capaz de alcançar de cinco a nove metros de altura. As pequenas flores de cor branco-esverdeada se tornam uma fonte rica de pólen para as abelhas. Os frutos, pequenas drupas esféricas, rosadas a avermelhadas, alimentam aves silvestres e podem ser utilizados como condimento na culinária. Sua ocorrência se dá em grande parte do território nacional, de Pernambuco até o Rio Grande do Sul, em várias formações vegetais.

De acordo com Solano Aquino, diretor administrativo do IBF, o Instituto Brasileiro de Florestas recomenda o plantio da espécie. “Cultivamos em nosso viveiro cerca de 180 espécies florestais nativas. Acredito que num universo de 100 mudas plantadas, 20 devem ser de aroeira”, afirma.

Ele salienta que a planta pode ser uma fonte de renda para o agricultor que optar pela aroeira nas áreas de preservação permanente ou nas áreas destinadas à reserva legal. “A espécie possui outros recursos não madeiráveis. A pimenta-rosa, o fruto da aroeira-mansa, é muito popular na França, onde é utilizada na ornamentação e tempero de preparações culinárias. Seu sabor é levemente picante e adocicado”, revela Aquino.

Segundo Solano Aquino, a espécie é interessante para arborização urbana, já que seus frutos ornamentais se destacam na paisagem.  Por seu porte médio, a árvore também pode ser utilizada como cerca-viva. Nos viveiros, suas mudas são muito apreciadas já que suas características permitem que ela seja usada para o reflorestamento de áreas degradadas. “Contudo, o viveirista deve se precaver quanto ao fungo canela seca, o ataque pode comprometer a qualidade, ocasionando percas representativas”, alerta.

A Schinus terebinthifolius é uma das espécies mais adaptáveis aos solos pobres e secos. Além disso, a planta cresce rapidamente, multiplica-se facilmente por estacas e sementes e é muito resistente ao estresse hídrico.

Uso medicinal
Indicações: Afecções respiratórias, candidíase, micoses, tumores, afecções da pele, febres, artrite, erisipela, hipertensão, dor-de-dente, hemorragias.
Propriedades: Antibiótica, antifúngica, cicatrizante, balsâmica, depurativa, hipotensiva.
Partes usadas: Óleos essenciais e extratos de folhas e frutos, cascas e folhas secas em chás.

Outras informações
Nome Científico:
Schinus terebinthifolius
Família: Anacardiaceae
Origem: Argentina, Paraguai e Brasil
Ciclo de Vida: Perene

eucaliptos

Os mitos e as verdades sobre o eucalipto começaram a aparecer nas décadas de 60 e 70 do século passado quando os reflorestamentos não apresentaram os resultados esperados quanto à produtividade.

O insucesso se deveu a muitos fatores, entre eles a falta de pesquisa científica sobre produtividade, planejamento inadequado do uso da terra sendo plantado em terrenos rochosos e úmidos, escolha inadequadas das espécies a serem plantadas para cada região do País, uso de técnicas inadequadas de implantação e uso de fertilizantes e falhas na política, na legislação e na fiscalização.

Somando tudo isso à falta de informações e a pouca divulgação dos órgãos de imprensa incentivou o aparecimento dos mitos e mentiras sobre o eucalipto.

A primeira dela e mais divulgada é de que o eucalipto seca o solo. Esta afirmação é falsa.

Ele retém menos água que as matas nativas que tem as copas maiores, permite que a água chegue ao solo mais rapidamente por ter menos folhagem, que também diminui a evaporação pra atmosfera, tem uma capacidade de absorver mais água na época das chuvas e menos na época da seca, suas raízes não ultrapassam dois metros e meio, portanto não chegam aos lençóis freáticos e consome bem menos água que uma plantação de cana-de-açúcar, de café, de soja, de arroz até da carne de frango e da carne de boi.

Estudos recentes revelam que o eucalipto é muito eficiente no aproveitamento da água. Enquanto um litro produz 2,9 gramas de madeira, a mesma quantidade de água produz apenas 1,8 gramas de açúcar, 0,9 gramas de grãos de trigo e 0,5 gramas de grãos de feijão.

A afirmação de que o eucalipto empobrece o solo também é falsa, pois quase tudo que ele retira ele devolve. Após a colheita, cascas, folhas e galhos que possuem 70 por cento de nutrientes da árvore, permanecem no local e incorporam-se ao solo como matéria orgânica, além de contribuir para o controle da erosão.

Também é comum ouvirmos que o eucalipto gera um deserto verde. Afirmação também falsa. Por ter de deixar parte da área da propriedade para reserva legal e área de proteção permanente, o eucalipto e os sub-bosques formam um corredor para áreas de preservação e criam um habitat para a fauna, oferecendo condições de abrigo, de alimentação e mesmo de reprodução como demonstram estudos feitos pela Klabin e  Aracruz.

Esta certo que elas não abrigam uma biodiversidade tão grande como nas florestas naturais, mas a prova está aí: estes animais foram gravados nas florestas plantadas da empresa Ramires Reflorestamentos em Mato Grosso do Sul.

Outra afirmação falsa é de que o eucalipto gera poucos benefícios sociais e econômicos nos municípios. Quando manejados de forma adequada gera tanto benefícios como outro empreendimento rural, a começar pelo grande número de empregos diretos e indiretos que gera tanto nos viveiros como na implantação e manutenção das florestas. Além disso, gera recolhimento de impostos, investimentos em infra-estrutura, consumo de bens de produção local, fomento a diversos tipos de novos negócios e iniciativas na área social como a construção de casas, postos de saúde e escolas.

Somado a todas estas informações  é bom sempre lembrar que um hectare de eucalipto consome 10 toneladas de carbono da atmosfera por ano, contribuindo para a diminuição da poluição, o aquecimento global e combatendo o efeito estufa. Em resumo, mais do que ser um negócio rentável e produtivo, as plantações de eucalipto têm cumprido seu papel fundamental de reduzir a pressão sobre as matas nativas, ainda muito usadas no consumo de carvão vegetal, móveis e madeira sólida.

Acacia_farnesiana

Suas flores expandem uma fragrância adocicada, porém, nada enjoativa. A prova disso esta no Murmure, de Van Cleef, que usa a essência delas para elaborar seu perfume. Essa Acácia-amarela não é, digamos, deslumbrante, é para ser sentida, para deixar que ela penetre no nosso íntimo, sutilmente, usando seu aroma para nos deleitar.

Nome científico: Acacia farnesiana.
Nomes comuns: Esponjeira, Acácia-amarela, Espinilho, Arapiraca.
Sinônimos estrangeiros: Needle Bush, Sweet Acacia, Sweet Wattle, Popinac, Sponge Tree, Mimosa Bush, Opoponax (em inglês); Mimosa, Aromo, Espino, Acacia Dulce, Acácia de Lãs Indias (em espanhol); Acacie Odorante, Cassie Jaune (em francês); Süsse Akazie (em alemão); Gaggia
Família: Fabaceae.
Características: árvore de pequeno porte espinhenta.
Porte: 4 m a 8 m, copa oval e pouco densa.
Fenologia: o ano inteiro, principalmente no fim do inverno.
Cor da flor: amarelo-dourado.
Cor da folhagem: verde médio.
Origem: Estados Unidos (Arizona, Novo México, Texas, Flórida), México, América Central.
Clima: subtropical/ tropical (tolera seca).
Luminosidade: sol pleno.

árvore
Escolha do local para plantio da muda
O local para plantio da muda deve ter espaço suficiente para que a futura árvore possa desenvolver a sua copa. A muda não pode ser plantada muito próxima de casas, muros, etc. A distância mínima entre uma muda e outra ou mesmo entre a muda e uma casa, deve ser no mínimo de 5,0 metros. Deve-se evitar também o plantio da muda sob a linha de energia elétrica.

Preparo da cova de plantio
A cova (buraco) onde será plantada a muda deve ter as dimensões de 40 cm x 40 cm de boca e 40 cm de profundidade. Ao abrir a cova, a terra retirada deve ser aproveitada para o enchimento do buraco.

Adubação
Para garantir um melhor crescimento da muda, é recomendável que se faça uma adubação na cova antes do plantio utilizando-se 150 gramas de calcário, 200 gramas de superfosfato simples e adubo orgânico (esterco) bem curtido. Primeiro faz-se a mistura de 3 partes de terra com uma parte de adubo orgânico e depois acrescenta-se o calcário e o superfosfato. Essa mistura deve ser utilizada no enchimento da cova. O calcário e o superfosfato simples podem ser encontrados nas lojas que vendem plantas, produtos agrícolas ou mesmo em alguns supermercados.

Preparo da muda

Normalmente as mudas são produzidas em sacos plásticos, no entanto podem ser utilizados outros tipos de embalagens como latas e tubetes. No momento do plantio, a embalagem (saco plástico ou outros) que envolve a muda deve ser retirada com cuidado para que o torrão que protege as raízes não se quebre. Para facilitar a retirada, segure a muda deitada com uma mão e com a outra, utilizando objeto de corte (faca, tesoura) corte o saco plástico no sentido boca-fundo e com cuidado retire a embalagem plástica.

Plantio da muda
Retirada a embalagem, abra um buraco no centro da cova com tamanho suficiente para acomodar o torrão da muda a ser plantada. A parte superior do torrão da muda deve ficar nivelada com a superfície da cova e o torrão deve ficar em pé (posição vertical). Coloque em seguida a terra retirada da cova e adubada junto da muda plantada e, com as mãos, pressione a terra ao redor do torrão até que este esteja firme e bem envolvido pela terra da cova. Terminado o plantio, reque a muda abundantemente.

Cuidados após o plantio
Depois de plantada, a muda deve receber cuidados até que fique adulta e saudável. Molhe-a com frequência, de preferência a cada dois dias, no período da manhã ou final de tarde. Após o primeiro mês, regar a planta uma vez por semana. Nos dois primeiros anos após o plantio, é importante que se faça uma adubação de cobertura a cada seis meses utilizando uma mistura de 50 gramas de uréia, 100 gramas de superfosfato simples e 50 gramas de cloreto de potássio. Essa mistura deve ser aplicada ao redor da muda na forma de uma coroa formada pela projeção da copa da planta no solo. Se a muda for plantada em uma calçada, coloque uma grade de proteção para evitar que ela seja danificada por animais ou pessoas.

Adubar árvores

Oriente-se pelo perímetro da copa da árvore, para achar a zona onde se concentram as raízes alimentadoras. Faça sulcos no solo, em volta de toda a árvore e, depois de aplicar o adubo, regue abundantemente para que a árvore absorva os nutrientes.

Árvores em lugares pequenos

Sim é possível ter uma árvore no jardim mesmo que o espaço para isso seja pequeno ou próximo a uma construção. Como o maior problema neste caso seriam as raízes, que crescem à vontade podendo prejudicar tubagens e muros de suporte, basta contê-las. Para tal construa uma placa grande de cimento a pelo menos dois metros de distância do tronco da árvore, e ela vai crescer com raízes fortes que ao invés de se alastrarem para os lados, se desenvolverão para baixo.

Floreira natural

Se tiver de cortar uma árvore, lembre-se que a parte mais difícil é tirar a raiz. Agora, é possível trocar todo este trabalho, por uma bela jardineira. Neste caso, cave o meio do tronco e faça um corte que o atravesse, colocando em seguida um cano plástico. Impermeabilize toda a parte de dentro com uma ou duas demãos de sulfato de cobre. Preencha com a mistura clássica de partes iguais de terra comum de jardim e composto orgânico e areia e está pronta a jardineira que vai dar um toque natural ao seu jardim.

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