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Posts com tag ‘árvores’

Chamaecyparis Obtusa  (1)

Origem: América do Norte, Japão e Taiwan (é uma das cinco árvores sagradas da religião shintoísta), podendo serencontrados, em muitos templos, velhos exemplares.

Características: Vivem uma média de 300 anos. É um dos bonsai jovens mais oferecidos pelo comércio e se diferencia de outras espécies por suas folhas curtas, grossas e escamosas, com linhas brancas na parte inferior. Sua copa é cônica, com a terminação levemente pontiaguda. O tronco é cilíndrico, quase sempre reto e às vezes se bifurcando. A madeira é branca e sólida, com casca grossa e fissurada. Adquirem um porte majestoso com a idade. Seu crescimento é lento, mesmo se viverem em boas condições de desenvolvimento.

Ambiente: Trata-se de um bonsai de exterior. Preferem os locais sombreados, porém podem ser cultivados a pleno sol. Todas as espécies resistem ao frio do inverno.

Rega: Procure mantê-los com umidade suficiente durante todo o ano. Deve-se evitar que haja o ressecamento da terra, porém nunca se deve encharcá-la. Regue abundantemente no verão e cuide para que o excesso de água seja eliminado pelos orifícios de drenagem. A água estancada provoca o apodrecimento das raízes e morte da árvore.

Nunca regue em caso de geada. Como necessitam de umidade, borrife os ramos no verão ou até mesmo no outono, se a árvore estiver exposta ao vento. Com isto, as folhas serão mais verdes e brilhantes.

Adubação: Inicia-se a adubação no começo da primavera, aumentando a dose até o final do outono, para preparar a árvore para o inverno. Aplique um adubo orgânico, de composição lenta, uma vez ao mês. Espere dois meses após o transplante para iniciar esta operação.

Transplante: A cada dois ou três anos, na primavera, antes de iniciar a brotação podando-se 1/3 ou a metade das ramificações das raízes. Os Chamaecyparis se desenvolvem melhor com uma boa profundidade de terra e com boa drenagem, para isto pode-se adicionar até 30% de areia média (2 mm) no preparo da terra.

Chamaecyparis Obtusa  (2)
Poda: Desponte o extremo dos brotos durante o período de crescimento. Repita a operação duas ou três vezes. Não corte as folhas. Pode os ramos que crescem demais, eliminando um grupo de folhas. Esta operação pode ser efetuada com os dedos. Quando for cortar um galho, faça-o com uma tesoura de poda, procurando cortar apenas o galho e não as folhas que estão em sua volta.

Limpeza: Elimine as folhas amarelas no outono, assim como tudo que estiver seco no interior da folhagem. Limpe o solo para evitar os parasitas e as enfermidades.

Aramação: Quando quiser modificar o estilo da árvore, utilize a técnica de aramação, não deixando que o arame permaneça mais do que dez meses no galho. Cuide para que as folhas não fiquem amassadas entre os arames.

Repita esta operação cada ano, até obter o formato desejado. Se o arame se incrustar no tronco, não deve ser arrancado, e sim, retirado delicadamente com alicate apropriado, cortando-o em pedaços.

Dicas: Essas árvores são sensíveis à podridão das raízes, devendo-se portanto evitar ao máximo o excesso de regas, assim como pratos ou bandejas sobre o vaso, para impedir o acúmulo de água parada. O cultivo em ambiente interno debilita muito a planta, culminado quase sempre na perda do bonsai.

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Cipreste

Cupressus_sempervirensCipreste Italiano (Cupressus sempervirens)

Nomes populares: Cipreste comum, Cipreste italiano, Cipreste do Mediterrâneo, Cedrinho Italiano.

Origem: Orla Mediterrânea, principalmente: Espanha, Itália, Grécia, Creta, Líbia, Turquia, Chipre, Síria e Líbano.

O Cipreste é uma das plantas mais utilizadas no paisagismo em todo o mundo, não à toa, ele esbanja beleza e pode ser cultivado nas mais variadas formas.

O Cipreste Italiano (Cupressus sempervirens) é diferente do Cedrinho Comum (Cupressus lusitanica) normalmente plantado como cerca-viva no Brasil. Sua coloração é de um verde mais claro, e a ramagem quando deixado crescer como árvores tende a ser mais cônica, ereta e não pendente como as dos cedrinhos.

Cupressus lusitanicaCedrinho Comum (Cupressus lusitanica)

Dado ao fato que determinados gens nesta espécie são recessivos, não espere obter árvores de formato colunar ou agulha, como os vistos nas variedades ‘erecta’ e ’stricta’, estas variedades são propagadas apenas por estacas .Essa espécie tem ampla adaptação a diversos climas, e grande resistência ao calor, à seca e a podas constantes, mantendo a folhagem em tom de verde vivo mesmo em ambientes hostis, possui também resistência ao fogo, recompondo-se em até 1 ano depois da queimada. É normalmente plantada em áreas desérticas como proteção contra os ventos fortes no Arizona e Califórnia (EUA).

Outra característica notável destes ciprestes é sua velocidade de crescimento, que pode superar os 2 m ao ano, inclusive em vasos.

A madeira é de grande durabilidade e de excelente qualidade para carpintaria, é homogenia e perfumada. Os sarcófagos egípcios eram feitos com a madeira do cipreste.

Muito cultivado também para produção de óleo essencial, que tem propriedades relaxantes, anti-espasmódicas e anti-sépticas. A ramagem exala permanentemente este aroma, muito agradável, calmante, trazendo sensação de limpeza, frescor e tranqüilidade a todos que convivem com a planta.

Pode atingir até 25 m de altura quando não podado ou topiado.

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As árvores, além da função paisagística, protegem lavouras contra ventos, diminuem a poluição sonora nos grandes centros urbanos, absorvem parte dos raios solares, fornecem sombras, servem de moradia a pássaros e outros animais, fornecem alimentos ao homem e a fauna, ajudam na conservação do solo evitando erosão, produzem madeira para construção e indústria, produzem vários derivados utilizados na indústria (resinas, essências, óleos, etc.), absorvem a poluição atmosférica e produzem mais oxigênio (através da fotossíntese).

Por isso tudo, é importante mantermos as florestas nativas e plantarmos árvores.

Um lugar sem árvores apresenta baixa qualidade ambiental, conseqüentemente problemas para a qualidade de vida.

Existem várias espécies de árvores nativas que podemos plantar em nossas cidades e áreas rurais. Algumas estão em perigo de extinção devido ao desmatamento e às queimadas. Devemos ajudar a natureza a recuperar estas espécies. Para isso, antes de tudo, solicite a orientação de um técnico do departamento responsável na Prefeitura de sua cidade. Ele lhe indicará as melhores espécies a serem plantadas.

10 Dicas de plantio de uma árvore

1 – Escolha a espécie adequada para as condições do local, considerando-se a proximidade de residências, existência de redes aéreas ou subterrâneas, existência de calçadas ou gramados, o tipo de solo (úmido, seco, raso ou profundo ou se aterro), além do clima da região. Ao escolher uma árvore, também não deve ser esquecido: existem espécies adequadas para sombra, produção de frutas, ornamentação, formação de bosques e quebra-ventos. Antes de qualquer movimento, temos que nos informar sobre a espécie a ser plantada, sob o risco de, no futuro, termos de cortar uma árvore plantada em local inadequado ou não obter o efeito desejado dela. A época correta para o plantio também deve ser levada em consideração. No Brasil tropical, o ideal é a época das chuvas. Nestes períodos a planta sofrerá menos impacto negativo do ambiente e terá maiores chances de pega. Procure realizar o plantio em dias nublados ou chuvosos ou então ao final da tarde. Então, planejar é a primeira dica;

2 – É importante certificar-se da inexistência de formigas cortadeiras, principalmente em áreas rurais. Elas adoram as folhas suculentas das mudas, podendo comprometer seriamente o plantio. Em caso positivo, procure um técnico habilitado para orientá-lo no controle desses animais;

3 – Definida a espécie e tomados os devidos cuidados com as formigas, escolha uma muda sadia, com haste retilínea e de boa procedência. É bom eliminar, com uma tesoura de poda bem afiada, galhos e raízes secas para evitar moléstias;

4 – O próximo passo é abrir a cova, que deverá ter diâmetro e profundidade igual a 60 cm. Inicia-se com a remoção para um dos lados da cova, dos primeiros 20 cm de solo (superfície), onde se encontra a terra mais fértil. Os 40 cm seguintes, cuja fertilidade é menor, deve ser posto separado.

5 – Aberta a cova, prepara-se a muda, retirando-se o recipiente que a acondiciona, caso contrário, a raiz não se desenvolverá. Retira-se a muda com o torrão de terra, sem quebrar o torrão. Lembre-se de recolher o recipiente, principalmente os de plástico que não são biodegradáveis. Dependendo do tipo de recipiente, você poderá reutilizá-lo para a formação de uma nova muda ou destiná-lo à reciclagem;

6 – Feito isto, cheque a profundidade, ajustando-a se necessário de acordo com a altura do torrão, utilizando-se da terra retirada do fundo da cova;

7 – No fundo da cova, colocamos 10 kg de adubo orgânico curtido e 100 g de cinza de lenha ou farinha de osso (não pode ser cinza de churrasco porque tem muito sal de cozinha que mata as plantas). Este material deve ser misturado com a terra fértil dos primeiros 20 cm;

8 – Após esse procedimento, o local está pronto para receber a muda. Então, coloca-se a muda, de forma centralizada ao diâmetro da cova, certificando-se de que está reta e tomando-se o cuidado para que o torrão ou a parte das raízes seja colocado sobre o material adubado, preencha a cova com o material restante;

9 – Para fixar a muda, devemos utilizar a terra retirada do fundo, pressionando um pouco o chão para deixar a muda firme. Cuidado para colocar a parte onde ocorre o contato do tronco com o sistema radicular no nível do solo da cova. Fora desta posição a planta pode morrer. No local da cova, o terreno pode ficar uns 2 cm abaixo do nível do solo, o que facilita a retenção da água da chuva ou durante as regas. Pressione com as mãos o solo em volta da muda para firmá-la. Manter o torrão igual ao nível da cova;

10 – O último passo é proteger a muda. Contra ventos, podemos utilizar um tutor, que consiste numa estaca reta e forte onde o tronco da muda deve ser amarrado com uma laçada em “8″. Um dos elos do “8″ amarra a planta e outro o tutor. Nunca deixe que o barbante “estrangule” a haste da muda. Essa amarração deve ser feita de forma folgada, permitindo que o tronco cresça livremente. Outro cuidado importante é a colocação de uma camada de folhas ou palha seca (matéria morta) ao redor da muda, o que favorece a retenção da umidade. Caso necessário, podemos providenciar a instalação de um protetor (gradil) confeccionado em madeira, bambu, tela ou outro material disponível, com a finalidade de proteger a muda de ataque de animais ou vândalos. Por último, realiza-se a rega.

Agora, é só garantir as condições adequadas para o desenvolvimento da muda, regando, limpando galhos mortos, adubando, cuidando do ataque de formigas e, principalmente, tendo muita paciência.

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Arvores
Raiz: Uma vez que a maioria das raízes é subterrâneas e, portanto não facilmente visíveis, nossa tendência é ignorá-las e desmerecê-las. A primeira raiz do vegetal vem do embrião, chamada de raiz primaria, ou raiz principal. Ela pode ser pivotante (cresce principalmente para baixo) ou tabular (cresce principalmente lateralmente). A raiz possui órgãos especializados para sustentação, absorção, armazenamento e condução da seiva, e é responsável pela retirada de água e nutrientes do solo. A água e nutrientes absorvidos compõem a seiva bruta. Essa seiva bruta é transportada, da raiz para as folhas pelo xilema (conjunto de vasos encontrados no caule da planta).

Caule: Estes são tidos como precursores das folhas e assim ancestrais do próprio sistema caulinar. O caule promove interligação entre raiz e folha, levando a seiva bruta da raiz para as folhas, através de um conjunto de vasos condutores, chamado de xilema, e levando a seiva elaborada das folhas até o restante da planta, por um conjunto de vasos condutores, chamado de flolema. Durante a descida, o floema fornece alimento aos demais órgãos.Os troncos das árvores variam em tamanho, forma, textura e cor.É do tronco de algumas árvores que é extraída a madeira que usamos em nossas casas, em móveis, ferramentas, pisos e até mesmo lápis. É também do tronco de algumas árvores que é extraída a matéria prima para fazer o papel – a celulose. Comece a pensar quantas árvores são derrubadas para satisfazer nossas necessidades do dia-a-dia, só relacionadas ao caule.

Folha: Nas folhas, ocorre a fotossíntese, que é um processo de produção de glicose e oxigênio. Este processo tem como um de seus componentes a luz do sol. A luz é formada por feixes de diferentes comprimentos onda. Cada comprimento é de uma cor. Essas são as cores primárias. Os comprimentos de onda que são absorvidos pelas folhas variam de acordo com as espécies. Em geral o comprimento de onda de cor verde não é absorvido pelas folhas, sendo assim refletido, dando a coloração verde às folhas. A glicose produzida compõe a seiva elaborada conhecida como alimento da planta. A seiva elaborada é transportada, das folhas para toda a planta, pelo floema, como vimos a cima. Também ocorre a transpiração e a perda de água para o meio ambiente na forma de vapor. É possível observar névoas em grandes florestas ao amanhecer. Esta névoa nada mais é que a evaporação da umidade da floresta. Uma parte desta umidade é produzida através desta transpiração que ocorre em cada folha.

Flor: A flor é uma folha modificada do vegetal, de crescimento limitado, contendo as estruturas reprodutivas da planta Giniceu (parte feminina), Androceu (parte masculina) .A pétala funciona como atrativo. Cada espécie evoluiu suas flores em tamanho, forma e cor, para se adaptar aos seus determinados polinizadores. Essa evolução garante a perpetuação da espécie, e a biodiversidade através dos polinizadores. Biodiversidade, é a diversidade da vida (bio). Com a flor, as Angiospermas adquiriram a capacidade de se reproduzirem a partir do cruzamento entre dois indivíduos. A grande maioria das flores das Angiospermas é hermafrodita, facilitando a auto-fecundação. Mas a auto-fecundação apresenta desvantagem para as espécies, impedindo a variabilidade de caracteres. Para impedir a auto-fecundação, as flores possuem adaptações que impedem o processo, e facilitam a fecundação cruzada (entre flores de indivíduos diferentes), tais como:- Hercogamia = alturas diferentes da antera (androceu) e o estigma (giniceu).- Protandria = o androceu amadurece antes do gineceu. – Protaginia = giniceu amadurece antes do androceu.

Fruto: Ocorrendo a fecundação, o óvulo origina a semente, e o ovário, o fruto. O fruto protege as sementes e prepara o solo, facilitando a germinação, os frutos podem ser verdadeiros (quando se formarem a partir do ovário, como o abacate); ou falsos (quando se formam de outras partes da planta como o caju, maçã, figo, abacaxi e framboesa).

Sementes: A semente é uma estrutura de propagação da planta; é a unidade reprodutiva que dá início a uma nova geração da espécie. Esta estrutura contém o embrião e protege-o contra a dessecação, danos mecânicos e ataques de organismos diversos.

Fotossíntese: Os seres fotossintetizantes, que não são apenas as plantas, são autótrofos, isto é, produzem seu próprio alimento. A fotossíntese é o processo pelo qual a planta transforma a seiva bruta em seiva elaborada – seu alimento. Ela ocorre na folha, utilizando gás carbono (CO2), água (H2O) e luz, transforma-os em carboidratos (C6H12O6) e oxigênio (O2), que é liberado na atmosfera. Apesar da glicose ser representada como carboidrato nas células fotossintetizantes, o produto mais imediato são carboidratos com 3 carbonos, conhecidos como trioses.

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