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Posts com tag ‘arbustos’

Hibisco-do-mangue

Família: Malvaceae
Popularmente é conhecida como guanxuma-do-mangue, algodão-da-índia, algodão-da-praia e embira-do-mangue.

Planta nativa que ocorre nas costas tropicais da Flórida até o Brasil, em áreas de mangue e restinga. É um arbusto que, se conduzido, porta-se como uma pequena árvore, podendo ser usado com muito sucesso na arborização urbana. É vista, com muita frequência, nos mangeus e orlas vegetadas. Popularmente conhecida por Guaximba.

Suas folhas com a coloração verde-escuro brilhante, não têm muitos lobos como em outras espécies do gênero. Folhas maiores tendem a desenvolver nectários também em algumas nervuras. Estas estruturas exudam um líquido adocicado que atrai certos tipos de formigas, as quais (teoricamente) ajudariam a defender a planta contra herbívoros..

Sua flor tem coloração amarela, inclusive os estigmas. Possui um leve perfume e costuma ser voltada para os lados ou ligeiramente para baixo. Com o passar dos dias, vai avermelhando até murchar, quando ainda pode secar na planta ou cair.

Mas se essa planta for bem conduzida durante o seu crescimento, pode-se tornar uma arvoreta, com bom uso na arborização urbana. O tamanho é de, no máximo, 4 metros de altura.

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Polyscias guilfoyleiPolyscias guilfoylei

Polyscias fruticosaPolyscias fruticosa

Existem duas espécies de plantas chamadas de árvore-da-felicidade, Elas se tornaram bem populares nos anos 70, quando a moda era usá-las formando um par: a “planta-macho” seria a Polyscias guilfoylei e a “fêmea”, a Polyscias fruticosa. Elas são espécies diferentes do mesmo gênero e ambas pertencem à família das araliáceas.

A principal diferença entre elas é que a Polyscias fruticosa apresenta folhas recortadas em pequenas partes, bem afinadas, e a Polyscias guilfoylei possui folhas compostas, com uma cor verde mais intenso que a “fêmea”, lembrando a forma das folhas da salsa.

Elas podem ser cultivadas com sucesso mesmo em apartamentos, pois gostam de muita claridade, mas sem sol direto. Além disso, sua folhagem se desidrata com facilidade quando exposta ao vento. Plante a muda num vaso de bom tamanho (cerca de 30 cm de diâmetro e 50 cm de altura), para que a planta possa se desenvolver durante um bom tempo sem precisar de transplante.

Para garantir uma boa drenagem, essencial para essas plantas, deve ser utilizado a seguinte mistura de solo:
1 parte de terra comum
1 parte de terra vegetal
1 parte de composto orgânico
1 parte de areia

Seu cultivo é fácil e um bom indicativo para as regas são as próprias folhas, que revelam a necessidade de água: nunca as deixe murchar, pois podem cair. Em geral, uma boa medida é regar uma vez por semana nos meses frios e de duas a três vezes por semana no verão. Mas não descuide de observar a planta, pois ela dá sinais de suas necessidades.
Adube-as na Primavera e Verão. Uma curiosidade sobre essas plantas é que elas exalam um aroma característico sempre no final da tarde.

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Família: Euphorbiceae

A Poinsétia, também designada pelos nomes de bico-de-papagaio, rabo-de-arara e papagaio, cardeal, flor-do-natal, ou estrela-do-natal é uma planta originária do México, onde é espontânea. O seu nome científico, Euphorbia pulcherrima, significa “a mais bela (pulcherrima) das eufórbias.
Arbusto  semi-lenhoso, que pode atingir de 2 a 3 m de altura, folhas membranáceas, algumas vezes variegadas decíduas em Invernos mais acentuados.

No Inverno formam-se brácteas que lembram folhas ricamente coloridas de vermelho, branco, rosa ou amarela. Deve ser cultivada em clima tropical.

Aquilo que muitas pessoas julgam ser flores são apenas brácteas modificadas que envolvem as pseudo-umbelas onde estão as pequenas flores, envolvidas por uma camada de tecido verde e uma glândula amarela que nasce apenas num dos lados da flor.Comumente a poinsetia é encontrada comercializada em vasos. Após as  flores caírem as brácteas começam a ficar verdes novamente e caso se queira aproveitar a planta deve-se cultivá-la a pleno sol em solo fértil,

Use uma mistura de composto orgânico, adubo animal curtido, na proporção de 4:1 e NPK fórmula 10-10-10, 2 colheres de medida para 1 balde de mistura.
Revolva bem num balde e coloque ao redor da planta.
O restante espalhe no solo do canteiro para as outras plantas. Regue bem a seguir.

A principal utilização desta planta é como decoração natalina mas devido a sua intensa coloração principalmente as vermelhas são muito apreciadas para decoração de ambientes em outras épocas do ano.

Multiplica-se pelo processo de estaquia, preparadas no final do Inverno.

Perigosa porque a seiva leitosa da planta, constituída por um tipo de látex irritante, em contacto com a pele e mucosas provoca inflamações, dor e comichão, podendo causar também irritação nos olhos, lacrimejamento, inchaço das pálpebras e dificuldades na visão. A sua ingestão pode causar náuseas, vômitos e diarréias. É falso, no entanto, que possa provocar a morte.

Curiosidade: A atribuição de propriedades letais à Poinsétia terá tido origem num boato que terá começado nos Estados Unidos com a morte de uma criança de dois anos em 1919, depois de esta ter comido uma folha de Poinsétia. Estudos sobre a toxicidade desta planta parecem indicar que só após a ingestão de grandes quantidades (mais de algumas centenas das suas folhas) é que a vida de alguém poderia estar em risco. A razão desta crença pode dever-se ao fato de a maioria das euforbiáceas, família de que a Poinsétia faz parte, ser altamente venenosas.

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Abutilon striatum

Nome Popular: Lanterninha-chinesa, Lanterna-japonesa, Sininho
Família: Malvaceae
Origem: América Central e Guatemala

Arbusto bastante rústico e perene, de constituição semi-lenhosa,  seu porte é de até 3 m de altura. Apresenta os ramos recurvados para baixo, como se estes fossem pesados.
As flores de tonalidade alaranjada com estrias vermelhas, sustentadas por pedúnculos pendentes, no formato de sinos são muito delicadas e bonitas
As folhas de coloração verde, alongadas e apresentam vários recortes bem definidos. Muito cultivada em parques e jardins públicos, é pouco exigente em manutenção.

Floresce com mais intensidade na Primavera e no Verão, mas podem ser vistas em menor quantidade em outras épocas, conforme o clima da região  que é cultivada. São bastante visitadas por beija-flores.
Requer apenas podas anuais para boa formação e renovação da folhagem. Gosta de solo úmido, mas não encharcado, regar 2 vezes por semana, com um volume maior nos dias mais quentes e com quantidade menor nos dias mais frios.

Para que ocorra a renovação de sua folhagem, é necessário efetuar podas anuais.

O arbusto é bastante rústico e exige pouca manutenção, aprecia solo areno-argiloso, rico em matéria orgânica. Sugestão para mistura: 1 parte de areia grossa de construção, 1 parte de terra comum de jardim, 1 parte de terra vegetal e 1 parte de composto orgânico.

Por ocasião do plantio da muda, abra uma cova de 40 x 40 cm, para melhor desenvolvimento da planta, coloque o substrato adequado (descrito no item acima) e misture bem, cerca de 10 colheres de sopa de NPK, fórmula 04-14-08.

Dá-se bem praticamente em qualquer clima, podem ser plantadas isoladas ou em grupos e composições. Tolera frio um pouco mais intenso.

Produz um efeito espetacular quando conduzidas como trepadeiras, usando uma treliça ou cerca. Pode ser utilizada isolada ou em grupos, em jardins ou jardineiras grandes.

Multiplica-se por estaquia da ponta dos ramos, colocadas para enraizar no final do Inverno / início da Primavera em ambiente protegido.

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