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plantas adubadas

As plantas necessitam de diversos nutrientes para crescerem sadias e retiram do solo macronutrientes e micronutrientes que são compostos de átomos de elementos químicos, que passam a constituir os seus tecidos. Os micronutrientes são consumidos em pequenas quantidades, enquanto que os macronutrientes são consumidos em larga escala.

Macronutrientes – Assim denominados por serem consumidos em grande quantidade pelas plantas e são representados pela sigla NPK nas formulações básicas de adubos, representando Nitrogênio – Fósforo – Potássio. São ainda macronutrientes os seguintes elementos: enxofre, cálcio e magnésio.

Micronutrientes – São também elementos essenciais para a nutrição equilibrada das plantas porém, consumidos em menor quantidade e constituem-se em : Boro, Ferro, Zinco, Manganês, Cobre, Molibdênio e Cloro.

Entendendo o NPK
Quando a embalagem de fertilizante trouxer a indicação numérica dos elementos de sua fórmula, isso significará que os macronutrientes estarão presentes nas quantidades percentuais indicadas pelos números enunciados, correspondendo a sigla NPK, por exemplo na formula 4-14-8 teremos 4% de Nitrogênio + 14% de Fósforo + 8% de Potássio, resultando em 26 % de elementos nobres (macronutriente) na sua composição.

Cada um dos elementos fertilizantes é dotado de funções específicas na nutrição das plantas, ativando determinadas partes de seu metabolismo vegetal.

Nitrogênio(N) – Indispensável para a estrutura dos tecidos foliares. Favorece as folhas e estimula o desenvolvimento das brotações.

Fósforo(P) – Elemento essencial para a reprodução das plantas. Proporciona o aumento da floração e frutificação. Fortalece ainda os tecidos das plantas e estimula o crescimento das raízes.

Potássio(K) – Metabolizante que favorece a elaboração dos açúcares e amidos, para o consumo e reservas dos vegetais. Aumenta a resistência à seca. Fortalece raízes e intensifica a coloração e sabor dos frutos complementando a ação do Fósforo.

Características dos Macronutrientes
Os adubos podem ser de natureza orgânica, quando originados por fonte animal ou vegetal e inorgânica, quando de origem mineral, sendo sua potência variável, de acordo com o elemento de origem.

Adubos Orgânicos
São obtidos de matérias-primas de origem animal ou vegetal
Nitrogenados
– Farinha de sangue – Estrume de Cavalo ou Gado – Torta de mamona
Fosforados – Farinha de Ossos – Estrume de Galinha.
Potássicos – Estrume de Coelho – Composto Orgânico.

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Farinha de Ossos – Resultante da moagem ou autoclavagem de ossos de boi, a farinha de ossos é rica em cálcio, fósforo e matéria orgânica de ação liberatória lenta no solo. Nunca deverá ser utilizado em conjunto com Calcário, pois anula grande parte de sua ação fertilizante. Favorece a produção de flores e frutos.

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Farinha de Sangue – Elemento muito rico em Nitrogênio (N) de fácil assimilação pelas plantas quando aplicado a uma profundidade de 15 cm no solo, favorece os tecidos foliares e estimula as brotações das plantas.

composto orgânico

Composto Orgânico – Obtido pela compostagem dos elementos organo-vegetais.
Trata-se de fertilizante bem equilibrado em todos elementos nobres, proporcionando considerável aumento da fertilidade do solo e beneficiando as plantas em praticamente todas suas necessidades.

Torta de mamona

Torta de mamona – É o bagaço que sobra após a retirada industrial do óleo de mamona. Além de ser muito rica em Nitrogênio (cerca de 5%) ainda possui ação nematicida (os nematóides são vermes que atacam as raízes das plantas).
Embora excelente para as plantas, ela é extremamente venenosa para os animais de estimação. Além da ricina (veneno presente na mamona), há concentrações elevadas de metais pesados como o cádmio e o chumbo.

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Húmus de minhoca – O húmus é resultado do processamento dos nutrientes presentes no esterco bovino que, depois de passar pelo organismo das minhocas, fica totalmente solubilizado, tornando mais fácil sua assimilação pelas plantas. Rico em matéria orgânica, além de fertilizar, o húmus recupera as características físicas, químicas e biológicas do solo natural, favorecendo assim o bom desenvolvimento das plantas.

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Esterco – Os mais utilizados são os de gado e de frango. O esterco de gado contém maior quantidade de fibras, o que evita a compactação do solo e ajuda a reter maior quantidade de água.

O de frango, por sua vez, é mais concentrado, extremamente rico em nutrientes. Porém, a grande quantidade de alguns elementos aumenta o risco de tornar o solo mais ácido e salino.

O esterco só poderá ser utilizado no solo após estar perfeitamente curtido, pois do contrário, passará pelo processo de decomposição através de fermentação, o que poderá acarretar a queima das raízes das plantas. Além de curtidos deverão ser peneirados, para evitar blocos aglomerados que servem para desenvolver vários tipos de fungos prejudiciais as plantas.

Adubos Inorgânicos
São obtidos de matérias-primas de origem mineral
Nitrogenados
– Salitre do Chile – Sulfato de Amônio – Salitre Potássico.
Fosforados – Superfosfato de Cálcio – Superfosfato Duplo.
Potássicos – Cloreto de Potássio – Sulfato de Potássio.

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Salitre do Chile – Fertilizante facilmente solúvel em água, apresenta-se na forma de minúsculas contas brancas. Contém 16% de teor de Nitrogênio (N) e causa reação alcalinizante no solo, servindo portanto para auxiliar na correção da acidez. Deve ser aplicado no solo sob ação de irrigação ou chuva fina, para evitar que possa causar queimaduras nas folhagens das plantas.

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Sulfato de Amônio – Seu teor de Nitrogênio (N), situa-se em torno de 20%. Diferente do produto anterior, sua ação no solo e acidificante. Trata-se de elemento que precisa passar no solo pela ação de bactérias húmicas (mistura complexa, dispersa e heterogênea de vários compostos orgânicos sintetizados a partir de restos de matéria orgânica …), transformando-se em nitrato, para depois ser apropriado pelas plantas.

Salitre Potássico

Salitre Potássico – Elemento em dupla ação fertilizante pois, além de conter 15% de Potássio (K), contem ainda 15% de Nitrogênio (N), fortalecendo os tecidos foliares e a brotação das plantas, aumentando sua resistência a seca.

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Superfosfato – Trata-se de fertilizante fosforado e contem 18% de Fósforo (P). Não deve ser aplicado em solo que tenham recebido correção por calcário a menos de 6 meses.
E elemento essencial para as espécies floríferas e/ou produtoras de frutos.

Cloreto de Potássio

Cloreto de Potássio – Elemento composto por cerca de 50% de Potássio (K) e trata-se de sal altamente hidroscópico – atrai as partículas de água em suspensão no ar – por isso deverá ser mantido em recipiente hermeticamente fechado para evitar liquefação.

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Sulfato de Potássio – Elemento dos mais equilibrados em Potássio (K) e que devido a sua ação alcalinizante, serve para a correção da acidez.

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compostoorgânico

O composto orgânico foi deixado de lado quando os produtos químicos chamados fertilizantes entraram em cena. Deste ponto em diante, passou a ser dispensável o uso do composto orgânico até que a agricultura orgânica moderna trouxe de volta o seu uso e dessa vez, que vai ficar no armário é o fertilizante químico.

O que as pessoas tentam fazer agora e com muito sucesso, era o que os nossos avós faziam e dava certo é fazer em casa mesmo o composto orgânico.

Vale ressaltar que o composto orgânico ajuda as plantas porque dá a elas nutrientes que as mesmas perderam por diversas razões. Então, uma vez “reforçadas”, as plantas crescem mais fortes e o processo é muito melhor.

De que é feito o composto orgânico
Nada melhor do que entender de que é feito o composto orgânico para entender porque eles são importantes no crescimento das plantas.

Composto orgânico é feito com material que vem de várias fontes, que para uns pode ser lixo e na verdade ainda tem muito nutrientes para “doar”, como por exemplo, legumes e frutas que não servem mais para serem consumidos.

Esses “restos” são misturados para se fazer o adubo. Podemos citar como “ingredientes” os seguintes itens: além das frutas e legumes estragadas, restos de grama, esterco de animais (vegetarianos) e qualquer resto vegetal encontrado na lavoura. Depois de juntar “os restos” é necessário fazer a compostagem.

Obviamente, os materiais que foram separados por você não possuem a mesma composição, nem o mesmo formato e tamanho e por isso devem ser decompostos através de um procedimento bioquímico.

Quem ficará responsável por ajudar nesse processo serão os micro-organismos. Eles utilizarão tudo o que você juntou para retirar carbono e mineral, que são fontes de energia para eles. Isso fará com que tudo o que foi reunido se degrade e restará o composto orgânico que é bom para as plantas.

Fazer o composto orgânico em casa pode levar para que fique pronto entre 90 dias e um ano, dependerá da forma como será executado. O processo leva menos tempo quando ele fica em contato com a umidade correta.

Como fazer o composto orgânico
Se dá para fazer em casa o composto orgânico não é necessário comprá-lo. Não precisa de um trator para fazer as fileiras, como em uma grande quantidade de terra. Dá para fazer no quintal de casa mesmo.

Para fazer o seu composto orgânico em casa separe uma caixa de papelão com a medida: 1,0 x 1,0 x 1,0 e retire o fundo da mesma colocando sobre o solo. Será necessário ter um pedaço de papelão ou lona para cobri-la depois.

Na hora de colocar o material que você juntou faça isso alternando, por exemplo, se tiver excremento de mais de um animal, coloque a camada de um e depois uma vegetal e depois uma de outro.

No caso de restos de cascas, coloque-as sempre em pequenos pedaços, também vale colocar, pó de café usado, restos de ervas de chá, restos da grama aparada, o papel que foi usado para coar café, até mesmo os guardanapos de papel usados. E mais, aquela caixa de ovo em pedaços, papel branco picadinho e cascas de ovo, bem trituradas.

Se tiver cinzas de fogão a lenha ou de lareira, use com moderação, bem pouco. De verde coloque restos de frutas, folhas verdes e mais esterco.

A proporção entre vegetais e esterco de animal para fazer o composto orgânico em casa é de 75% desse primeiro e 25% do segundo.

composteira
O que não usar no composto orgânico
- Não coloque no composto orgânico:
- As sementes de qualquer tipo de tomate;
- As cascas de batatas também não devem ser usadas;
- Não use a areia da caixinha dos gatos;
- Folhas de revistas também não devem ser usadas;
- Nada que tenha sido preparado com sal;
- Nenhuma carne nem cozida e nem crua;
- Papéis coloridos de publicidade;
- Não use sementes nem de abóbora e nem de moranga;
- O papel toalha pode ser usado somente se não foi utilizado para tirar a gordura da fritura;
- As cinzas da churrasqueira também não podem ser usadas.

Faça o seu ponto de compostagem no quintal com sarrafos e tábuas. Lembrando que uma das laterais deve ser aberta. Nunca coloque nada no fundo, os restos devem ficar em contato direto com a terra. No máximo, crie uma camada de areia para ajudar na hora de escoar a chuva.

Vale ressaltar que tudo que for colocado deve ser feito com pedaços bem pequenos, para facilitar no processo. Não quer dizer que com pedaços grandes não será feita a compostagem, porém, demorará mais tempo.

Outra dica é usar uma camada bem fina de terra ou areia entre cada uma das etapas para manter as moscas longe. Lembrando que a mistura deve ser umedecida. O uso de muita água pode atrapalhar. E não se esqueça de deixá-la coberta.

compostagem
Dicas para que seu composto dê certo
* Sobre o papel usado na mistura: lembre-se que pode ser qualquer um, porém, branco e que papéis sujos de gordura não devem ser usados. No caso do papel é essencial que ele seja rasgado em pedaços muito pequeno;

* O composto deverá ser misturado todos os dias durante a primeira semana, passado esse período, a mistura deverá acontecer pelo menos uma vez por semana;

* Caso perceba que o material está esfarelando na mão é sinal de que precisa de água, sem excesso;

* Se você perceber que tem água escorrendo na parte de baixo, fique sem molhar por um período e mexa para deixar arejar mais a mistura. Outra dica é acrescentar mais material seco.

margaridas em movimento

Oncidium variegatium - Tolumnia

Na natureza as orquídeas acumulam grande quantidade de detritos orgânicos em suas touceiras, e com a simbiose de fungos, bactérias, insetos e a ação da umidade, calor e luz do sol, ocorre a decomposição e transformação destes componentes orgânicos em alimentos essenciais para as plantas.

Nos orquidários caseiros, onde temos uma boa variedade de espécies, e também uma densidade ou acúmulo de plantas em pequeno espaço, é praticamente impossível pensar em conseguir um cultivo exclusivamente orgânico, como ocorre na natureza. Ainda com a aplicação periódica de defensivos químicos, não temos a necessária ajuda de microorganismos para as transformações bioquímicas de matéria orgânica. Somos, assim, obrigados a suprir a falta de nutrientes com adubos químicos aplicados com pulverização folicular ou aspersão.

Adubação Foliar
A aplicação de adubos químicos solúveis em água é hoje uma realidade que possibilitou o cultivo comercial de grandes quantidades de plantas. Com os equipamentos de irrigação automáticos, pela aspersão, gotejamento ou nebulização, podemos simultaneamente irrigar e adubar um orquidário inteiro em poucos minutos. As folhas das plantas têm possibilidade

de absorver a água pelos estômatos que existem em sua superfície, em maior quantidade na parte traseira ou adorsal. A abertura destas pequenas “bocas” depende sempre do equilíbrio hídrico da planta. Plantas desidratadas absorvem pouco ou nenhum nutrientes.

Adubação com Irrigação por gotejamento
Também como a adubação foliar, o gotejamento favorece a aplicação de adubos solúveis em água e permite de adubação de nutrientes pelas raízes.

Composição básica dos adubos
Uma composição equilibrada de adubo deve conter os nutrientes indispensáveis para o bom desenvolvimento da planta em suas diversas fases vegetativas. Podemos dividir estes nutrientes em:

Macronutrientes – são aqueles que as plantas necessitam em maior quantidade e temos os principais como Nitrogênio, Fósforo e Potássio. Secundários – Cálcio, Magnésio, Enxofre, Ferro..

Micronutrientes – são essenciais, porém exigidos em menor quantidade. São eles: Boro, Clorro, Cobre, Zinco, Manganês, Molibdênio, Cobalto, Silício.

Outros fatores que favorecem na adubação orgânica:
1 – Regularidade na aplicação

2 – Luminosidade

3 – Umidade

4 – Temperatura

5 – Ventilação

6 – Nível de acidez

7- Concentração das soluções: para as orquídeas, sempre é preferível uma concentração baixa, fazendo-se diluições em doses homeopáticas e com adubações mais freqüentes do que concentrações maiores e adubações mais espaçadas.

Olhando-pela-janela_

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As orquídeas são muito apreciadas como elemento decorativo pela beleza de sua floração e compõem-se cerca de 1.600 espécies que vivem em climas quentes e úmidos. As espécies equatoriais, mais numerosas, vivem geralmente como epítifas no topo das árvores deixando perder no ar as raízes fibrosas e voadoras que absorvem a umidade atmosférica.

Antes de adubar quaisquer orquídeas é necessário separá-las. Por isso que nesse artigo você terá dicas importantes que ajudarão você a adubar as orquídeas sem cometer qualquer erro.

Para a adubação das orquídeas é preciso separá-las em grupo. Pois algumas necessitam de adubos como, por exemplo, as Laelias e a mais importante Laelia purpurada. Por serem plantas fortes muitas vezes são encontradas crescendo sobre pedras, sedo assim consideradas semi terrestre.

Há também orquídeas que não necessitam de adubo como as Rodriguezias, miltônias e muitas outras de raízes frágeis. Com a cattleyas, deve-se usar uma adubação cuidadosa, pois se não for adubada corretamente podemos danifica-las, fazendo mais mal do que bem. Uma orquídea muito carregada de adubo deixa de gerar raízes, pois não se alimenta adequadamente e acaba morrendo.

As orquídeas epífitas exigem muito pouco para o seu crescimento e sobrevivência. Elas possuem os pseudo bulbos (espécie de tubérculo situado nos entrenós de varias orquídeas de substância aquosa), que armazena reservas durante 10 anos de sua formação. Por isso muitas pessoas afirmam que elas se alimentam apenas de ar e água.

Todas as plantas sem restrições precisam dos elementos fundamentais de crescimento como a água, a luz, ar, temperatura e nutrientes (nitrogênio, fósforo e potássio) e mais dois elementos complementares que são o cálcio e magnésio. Onde também necessita de muitos outros micros nutrientes.

Dificilmente conseguiremos condições idênticas como os da natureza por isso têm que usar uma adubação leve e cuidadosa, a base de fosfato. Essa adubação melhora a floração e a base de potássio, obtendo efeito de fortalecer a estrutura física da planta, deixando-a mais resistente a moléstias e pragas. Necessita ter algumas boas condições ambientais como uma boa luminosidade, senão as orquídeas não utilizaram da adubação.

Fique atento para as plantas sem raízes, pois elas não adiantam serem adubadas. Por que não tem como absorver o adubo, e nem as plantas que crescem a sombra, por não poder se realizar a fotossíntese e assim absorver o adubo.

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