Subscribe to PlantaSonya Subscribe to PlantaSonya's comments




Posts com tag ‘adubos’

Bulbophyllum fletcherianum

Por muito tempo, eu achava que os donos daqueles belos exemplares mostrados em exposições de orquídeas utilizassem fertilizantes caríssimos, importados ou algum aditivo mágico, cuja fórmula era guardada em segredo.

Perdi bastante tempo e dinheiro nos anos iniciais do meu cultivo de orquídeas testando novas composições, importando produtos que prometiam belas florações ou experimentando misturas caseiras malucas, sem nunca ter chegado a um resultado sequer satisfatório.

Com o passar do tempo, após muito estudar, testar e entrevistar cultivadores experientes eu cheguei à conclusão de que não existe produto milagroso. As orquídeas crescem e florescem na natureza graças ao fornecimento de nutrientes encontrados no próprio ambiente em que vivem.

Nada é sugado da seiva das árvores, cujos troncos são utilizados apenas como um suporte físico para suas raízes. Os fertilizantes chegam através do ar, da água da chuva, da decomposição de folhas e detritos, dos dejetos de pequenos animais. Elas não dependem de grandes quantidades de adubo para cumprirem todas as etapas do seu ciclo de vida.

Cattleya Aurantiaca

Evidentemente, no nosso cultivo doméstico, ou mesmo em estufas comerciais, devemos suprir esta demanda por nutrientes de uma forma artificial. Mas não é necessário enlouquecer com um esquema alucinante de adubações.

O importante é entender quais são as opções disponíveis de fertilizantes e escolher o método que melhor se adequa à rotina e ao ambiente de cultivo de cada um. Existem basicamente dois tipos de adubos disponíveis para jardinagem: o orgânico e o inorgânico, erroneamente chamado de adubo químico.

O fertilizante orgânico precisa ser decomposto por micro-organismos, fungos e bactérias, que vão liberar os nutrientes para serem absorvidos pelas raízes das orquídeas. Já o composto inorgânico, que tem fórmulas variadas, já entrega todos os elementos necessários ao desenvolvimento da planta, sob a forma de macro e micronutrientes.

A escolha entre um e outro vai depender das preferências de cada cultivador. Eu não gosto de adubos orgânicos, tais como torta de mamona, farinha de osso e bokashi, porque cultivo minhas plantas em apartamento.

Com o apodrecimento destes materiais, surgem os mais desagradáveis odores, além da atração de insetos indesejáveis. Para o cultivo dentro de casa, este método não é muito cômodo.

Paphiopedilum maudiae

O problema da adubação inorgânica, do tipo NPK (nitrogênio, fósforo e potássio), é a difícil escolha entre as dezenas de marcas e formulações disponíveis.

Eu costumo priorizar marcas e fórmulas especialmente desenhadas para o cultivo de orquídeas. Existem no mercado composições desenvolvidas para auxiliar os diferentes estágios de vida da planta, tais como crescimento, manutenção e floração.

Em resumo, se o cultivo de orquídeas for ao ar livre, com boa circulação de ar, os adubos orgânicos são interessantes. A periodicidade de aplicação é menor, a escolha dos materiais é mais tranquila, e o resultado satisfatório, mais próximo ao que a planta obtém na natureza.

Para quem cultiva dentro de casas e apartamentos, o adubo inorgânico, do tipo NPK, é mais recomendável. O interessante é utilizar fórmulas para orquídeas, alternando os produtos de acordo com as fases de desenvolvimento das plantas.

folhas caindo_1

suculenta

Os cactos e suculentas tem a fama de não precisarem de nutrição, o que é um mito. Todas as plantas incluindo os cactos e as suculentas precisam de nutrientes para um bom desenvolvimento.

Muitos cactos e suculentas guardam reservas de água e nutrientes pois a maioria vive em locais onde há a falta destes recursos.

Então como adubar?
1 – Adubo orgânico – são os adubos provenientes da decomposição de produtos da natureza: folhas, madeira, restos de alimentos vegetais, esterco de gado ou aves, papel, entre outros. Sem os produtos de origem animal (carnes), e seus derivados (leite, iogurtes, …), e temperos (principalmente o sal).

Compre adubos orgânicos já estáveis (prontos para uso), pois se ainda estiverem em processo de compostagem pode trazer riscos a sua planta. Procure por marcas já conhecidas, ou pergunte ao atendente da loja qual o mais indicado.

suculenta6-10
Escolhido o adubo siga esta receita de como usar
Estes adubos podem ser incorporados no substrato em uma proporção de 5% do volume total. Incluir mais 2 a 5% de calcário dolomítico para regular o PH.
Ou podem ser colocados na superfície do vaso, quando não há a troca de vaso e terra.

O ideal que a troca seja feito em cada primavera. Procure não fazer manutenção no inverno, pois o frio aumenta a possibilidade da planta estar em período de dormência e não “gostar” da troca.

Você pode preparar o adubo orgânico em casa
Utilize um recipiente grande com furo no fundo, pode ser um vaso, coloque areia no fundo, depois restos de vegetais, folhas, …, cubra com terra vegetal. Vá fazendo camadas produtos orgânicos e terra.

Deixe a última camada como terra para evitar ratos e odores desagradáveis. Regue todo dia. Depois de 6 meses aproximadamente (existem fatores como temperatura, umidade, … e o tempo varia, algumas pessoas conseguem isso em 3 meses), o produto deverá apresentar-se como terra comprada, este é o principal ponto para saber se o material está pronto.

Agora é só misturar o calcário dolomítico e o substrato.

suculentas

2 – Adubos minerais ou químicos – adubos vendidos comercialmente como NPK (10-10-10; 4-14-8; entre outras formulações). Procure adubos completos, que incluam micronutrientes. Alguns adubos com micronutrientes disponíveis no mercado que indico: Linha Forth Jardim, Biofert, e Peters.

Dicas: faça a diluição antes de aplicar, aplique em quantidades baixas (se for errar sempre erre por menos), aplique na sombra ou em dias nublados, e no inverno suspenda a adubação.

Pode ser aplicado uma vez por mês nos períodos de calor, e no período frio deve-se suspender a adubação.

Uma novidade que tem aparecido nas lojas são os adubos com liberação lenta de nutrientes. Estes são usados apenas a cada 6 meses. O que diminui os risco de esquecermos de “alimentar” nossa coleção.

O mais conhecido são o Basacote e o Osmoscote. A diferença entre os dois é a velocidade na absorção. O ideal é utilizar ambos, pois um complementa o outro.

cacto

Filodendro Xanadú

São chamadas de plantas ornamentais, todas as espécies que são cultivadas com o objetivo principal de dar mais beleza ao ambiente interno ou externo. As plantas ornamentais são usadas em paisagismo e em arquitetura de interiores.

Segundo dados históricos, há muitos e muitos anos, as flores são usadas para fazer ornamentação. Uma das espécies mais populares desde então é o lírio-branco.

História sobre a Planta Ornamental
A escolha de uma planta ou outra para o uso ornamental inicialmente era feita com base no que os “olhos viam”. Se eram bonitas, atraentes, principalmente, aquelas com flores vistosas, perfumadas e coloridas, então, eram as escolhidas.

E não somente as flores eram e ainda são o atrativo principal, algumas plantas chamam atenção pela beleza das suas folhagens. Elas proporcionam uma mistura de texturas e cores, além do caule, que pode apresentar os mais diversos formatos. Todos fatores que agregam maior ou menor beleza para cada tipo de planta.

Porém, com o passar do tempo, quem usava as flores com o objetivo de enfeitar, decorar, percebeu que aposta somente na beleza de cada uma delas não era o melhor caminho. Eles aprenderam também que era possível torná-las de melhor qualidade, se fossem feitos cruzamentos.

Com isso, o mundo ganhou novas variedades, as mesmas plantas passaram a exibir-se com cores e texturas diferentes, e o mais importante, passaram até mesmo a ser mais resistentes.

O cruzamento delas fez com que algumas que não eram resistentes a determinado clima passassem a ser, assim como tornaram-se mais forte diante dos predadores.

rosas

A beleza das rosas
As rosas são um bom exemplo de plantas ornamentais que estão há milênios sendo cultivadas. A plantação desse tipo de flor começou no Oriente Médio. Hoje em dia, as rosas que conhecemos não possuem a mesma característica de como foram catalogadas lá no início.

Isso porque ao longo dos anos, as formas de cultivo influenciam e o homem tem sim, o poder de modificar a natureza, e faz isso em busca de atender as próprias necessidades.

A história tem papel fundamental em como as plantas são hoje e como elas se “movimentaram”. Por exemplo, quando os europeus chegaram na América, em 1492, trouxeram várias plantas, que até então só existiam no Velho Continente para América.

Muitas que já eram cultivadas na Europa há muito tempo. Por outro lado, muitas das espécies que eles não tinham, foram levadas do Brasil para lá, podemos citar como exemplo, as populares orquídeas, as bromélias e as aráceas. Chegando lá, também tornaram-se populares.

Outra expedição que revelou muitas novidades para os europeus sobre as plantas foi aquela em direção ao Sudeste Asiático. Essas expedições aconteceram no início do século XVI, lá eles conheceram espécies exóticas, que até então, eram completamente desconhecidas dos povos do Velho Continente.

Porém, para que elas fossem cultivadas na Europa foi necessário o uso das estufas. Foram criados muitos jardins tropicais para abrigá-las.

BARLERIA

O tráfico de plantas ornamentais
As plantas ornamentais vindas de um continente para o outro fez surgir e com pouco tempo crescer muito, o tráfico de plantas. O que significava que a colheita de uma espécie para levar de um país para o outro era feita de qualquer forma.

A consequência desse ato foi que muitas plantas simplesmente desapareceram e outras ficaram reduzidas drasticamente. Enquanto outras, se adaptaram tão bem na “nova casa”, que acabaram virando plantas daninhas.

A prática de colher plantas ilegalmente persiste até hoje no Brasil e no mundo. Porém, existem também os cultivos legalizados de planta ornamental que geram milhões no mundo inteiro.

Isso acontece porque houve um aumento na demanda pelas plantas ornamentais e isso naturalmente, faz com que o cultivo das mesmas também aumente.

No Brasil, as cidades que mais representa a força do cultivo da planta ornamental são Suzano e Holambra. Nestes dois lugares, a atividade é tão forte, que é uma das principais fonte econômicas daqueles municípios. As principais espécies cultivadas são: palmeiras, agaves e bromélias-de-sol.

Allium Giganteum

Sobre jardinagem de planta ornamental
A jardinagem pode ser um “exercício completo” faz bem para o corpo e para a alma. Sem falar no prazer de criar um jardim e depois ver as flores desabrochando. A prática de jardinagem é boa do início ao fim, desde momento em que você começa buscando o planta, prepara o solo e vai seguindo os passos. Passos esses, que são fundamentais para que o seu jardim seja próspero.

Veja a seguir, as instruções básicas para fazer a jardinagem da planta ornamental funcionar como deve:

O que é necessário cuidar
* Solo
* Compostagem
* Adubo
* Cobertura morta

Dicas:
*
Busque as espécies que serão cultivadas em sites ou em lojas que trabalhem exclusivamente com plantas ornamentais.

* Preste atenção em detalhes: elas preferem sol pleno, luz filtrada, meia sombra e se o seu espaço pode oferecer o que a planta precisa, neste sentido.

* O solo deve ser trabalho antes de qualquer coisa, enriquecido e pode ser determinante para escolher a espécie adequada para ele. A drenagem também é muito importante.

*  Se for necessário é possível alterar o solo. O importante é que ele possa nutrir as plantas da forma como cada uma delas exige.

helicônia

* Falando em solo, não se esqueça o quanto é importante a fertilização.

* Atenção as regas necessárias. As plantas precisam de água na quantidade certa, nem mais e nem menos.

* Plantas que sentem mais com o frio podem precisar de cobertura morta. Aliás, esse é um ponto importante para manter o “clima” necessário para cada tipo de planta.

Planta ornamental pode ser qualquer tipo de planta, flor ou outra espécie: Para ser planta ornamental, ela tem que ser usada pela sua beleza.

As plantas ornamentais são muito usadas na decoração de interiores, em eventos decorativos e em muitas outras ocasiões, pela beleza e pelo o que as flores representam.

Mussaenda-alicia

Geralmente elas são vistosas, com cores vivas e requerem cuidados especiais. Muitas delas são frágeis, como as orquídeas, que precisam de atenção e cuidado frequentes.

As plantas ornamentais começaram a ser populares no período nas navegações, quando várias espécies foram levadas a Europa. Bromélias, orquídeas e acácias foram os tipos mais cultivados e durante séculos foram a principal decoração de séculos.

Hoje, a colheita de plantas ornamentais é proibida: Elas só podem ser cultivadas em fazendas. Cidades brasileiras como Suzano e Holambra, conhecida como cidade das flores, têm em plantas ornamentais a principal fonte de renda de suas economias.

primavera

adubação

O composto orgânico já foi um grande amigo das plantas e uma boa solução para quem cuida delas. O uso do verbo no passado é para contar a “história” do que foi, deixou de ser e voltou a ser.

Explicando melhor, o composto orgânico foi deixado de lado quando os produtos químicos chamados fertilizantes entraram em cena.

Deste ponto em diante, passou a ser dispensável o uso do composto orgânico até que a agricultura orgânica moderna trouxe de volta o seu uso e dessa vez, que vai ficar no armário é o fertilizante químico.

O que as pessoas tentam fazer agora e com muito sucesso, era o que os nossos avós faziam e dava certo é fazer em casa mesmo o composto orgânico.

Vale ressaltar que o composto orgânico ajuda as plantas porque dá a elas nutrientes que as mesmas perderam por diversas razões. Então, uma vez “reforçadas”, as plantas crescem mais fortes e o processo é muito melhor.

Entenda o que é e de que é feito o composto orgânico para entender como eles ajudam as plantas.

Nada melhor do que entender de que é feito o composto orgânico para entender porque eles são importantes no crescimento das plantas.

874277214

Composto orgânico é feito com material que vem de várias fontes, que para uns pode ser lixo e na verdade ainda tem muito nutrientes para “doar”, como por exemplo, legumes e frutas que não servem mais para serem consumidos.

Esses “restos” são misturados para se fazer o adubo. Podemos citar como “ingredientes” os seguintes itens: além das frutas e legumes estragadas, restos de grama, esterco de animais (vegetarianos) e qualquer resto vegetal encontrado na lavoura.

Depois de juntar “os restos” é necessário fazer a compostagem.

Obviamente, os materiais que foram separados por você não possuem a mesma composição, nem o mesmo formato e tamanho e por isso devem ser decompostos através de um procedimento bioquímico.

Quem ficará responsável por ajudar nesse processo serão os micro-organismos. Eles utilizarão tudo o que você juntou para retirar carbono e mineral, que são fontes de energia para eles. Isso fará com que tudo o que foi reunido se degrade e restará o composto orgânico que é bom para as plantas.

Fazer o composto orgânico em casa pode levar para que fique pronto entre 90 dias e um ano, dependerá da forma como será executado. O processo leva menos tempo quando ele fica em contato com a umidade correta.

compôsto

Aprenda a fazer o composto orgânico que ajudará a sua planta crescer forte
Se dá para fazer em casa o composto orgânico não é necessário comprá-lo. Não precisa de um trator para fazer as leiras (sulcos que o arado abre na terra), como em uma grande quantidade de terra. Dá para fazer no quintal de casa mesmo.

Para fazer o seu composto orgânico em casa separe uma caixa de papelão com a medida: 1,0 x 1,0 x 1,0 e retire o fundo da mesma colocando sobre o solo. Será necessário ter uma pedaço de papelão ou lona para cobri-la depois.

Na hora de colocar o material que você juntou faça isso alternando, por exemplo, se tiver excremento de mais de um animal, coloque a camada de um e depois uma vegetal e depois uma de outro.

No caso de restos de cascas, coloque-as sempre em pequenos pedaços, também vale colocar, pó de café usado, restos de ervas de chá, restos da grama aparada, o papel que foi usado para coar café, até mesmo os guardanapos de papel usados. E mais, aquela caixa de ovo em pedaços, papel branco picadinho e cascas de ovo, bem trituradas.

Se tiver cinzas de fogão a lenha ou de lareira, use com moderação, bem pouco.

De verde coloque restos de frutas, folhas verdes e mais esterco.

A proporção entre vegetais e esterco de animal para fazer o composto orgânico em casa é de 75% desse primeiro e 25% do segundo.

compôsto

Para que dê certo o composto orgânico é necessário saber o que não usar
Não coloque no composto orgânico:
* As sementes de qualquer tipo de tomate.
* As cascas de batatas também não devem ser usadas.
* Não use a areia da caixinha dos gatos.
* Folhas de revistas também não devem ser usadas.
* Nada que tenha sido preparado com sal.
* Nenhuma carne nem cozida e nem crua.
* Papéis coloridos de publicidade.
* Não use sementes nem de abóbora e nem de moranga.
* O papel toalha pode ser usado somente se não foi utilizado para tirar a gordura da fritura.
* As cinzas da churrasqueira também não podem ser usadas.
* Faça o seu ponto de compostagem no quintal com sarrafos e tábuas. Lembrando que uma das laterais deve ser aberta. Nunca coloque nada no fundo, os restos devem ficar em contato direto com a terra. No máximo, crie uma camada de areia para ajudar na hora de escoar a chuva.
* Vale ressaltar que tudo que for colocado deve ser feito com pedaços bem pequenos,
* Para facilitar no processo. Não quer dizer que com pedaços grandes não será feita a compostagem, porém, demorará mais tempo.
* Outra dica é usar uma camada bem fina de terra ou areia entre cada uma das etapas
para manter as moscas longe. Lembrando que a mistura deve ser umedecida. O uso de muita água pode atrapalhar. E não esqueça de deixá-la coberta.

compôsto
Outras ficas para dar certo o seu composto orgânico feito em casa
*
Sobre o papel usado na mistura: lembre-se que pode ser qualquer um, porém, branco e que papéis sujos de gordura não devem ser usados. No caso do papel é essencial que ele seja rasgado em pedaços muito pequenos.

* O composto deverá ser misturado todos os dias durante a primeira semana, passado esse período, a mistura deverá acontecer pelo menos uma vez por semana.

* Caso perceba que o material está esfarelando na mão é sinal de que precisa de água, sem excesso.

* Se você perceber que tem água escorrendo na parte de baixo, fique sem molhar por um período e mexa para deixar arejar mais a mistura. Outra dica é acrescentar mais material seco.

olhodeágua