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plantas adubadas

Para cultivar qualquer espécie, é preciso atender às particularidades no que diz respeito à adubação. Ter um jardim bonito e cheio de vitalidade é o sonho de qualquer pessoa apaixonada por plantas. Para que isso seja uma realidade, é preciso mais do que regar ou podar com frequência.

Assim como acontece conosco, a vegetação precisa de nutrientes e estes são fornecidos pelo solo em forma de adubação. Saiba mais sobre do que se trata e como adubar plantas para que elas se desenvolvam sempre saudáveis.

Antes de escolher o tipo e a quantidade ideal de adubo para suas plantas, é necessário fazer uma análise para saber em que condições a planta e o solo se encontram. Alguns sintomas de deficiência, como ausência de flores e frutos, são facilmente notados.

O que é e qual a importância da adubação
Por meio da raiz, as plantas retiram do solo os nutrientes necessários para seu crescimento, floração, frutificação e multiplicação. Nesse processo, é comum que, com o passar do tempo, o solo fique empobrecido e necessite de reposição.

É aí que entra a adubação, que nada mais é do que devolver ao solo os nutrientes enviados à plantação. Os adubos dividem-se em dois grupos:
* Adubos Orgânicos – São insumos com grande valor nutricional provenientes de matéria orgânica de origem animal ou vegetal. Sua origem apresenta uma composição química equilibrada de macro e micronutrientes.

Fazem parte desse grupo dejetos de aves e de vacas, cabras e cavalos, restos de flores e frutos e composição feita a partir da compostagem de alimentos naturais, como frutas, legumes, ervas e verduras.

* Adubos Inorgânicos – Advém do refino do petróleo ou da extração mineral de alguns componentes. Por apresentarem composição química definida, são absorvidos com mais facilidade.

Quantidade de Adubo
Escolha a porção ideal para suas plantas. Os adubos inorgânicos são mais concentrados e o exagero pode provocar a queima química da planta ou interferir no seu crescimento. Na dúvida, leia sempre as instruções do fabricante.

O uso em excesso desse tipo de adubo pode causar desastres ambientais, interferindo diretamente na composição química do solo que, além de deixá-lo menos produtivo, causam graves danos ao ecossistema.

Como adubar plantas
Antes de escolher o tipo e a quantidade ideal de adubo para suas plantas, é necessário fazer uma análise para saber em que condições a planta e o solo se encontram. Alguns sintomas de deficiência, como ausência de flores e frutos, são facilmente notados.

Outros sinais, como rachaduras, opacidade, presença de fungos e bactéria também indicam que está na hora de adubar.

flores

Veja o passo a passo de como adubar plantas de forma correta e eficaz:
* Regue a Planta – Coloque uma pequena quantidade de adubo, regue a planta e depois coloque o restante. Esse processo ajuda a distribuir os nutrientes com mais facilidade e harmonia.

* Incorpore o Adubo ao Solo – Evite que ele fique próximo à raiz e do caule. Além disso, não o deixe exposto. O sol ou a chuva podem tirar os nutrientes da composição.

* Adube na Época Certa– As adubações são mais eficazes quando realizadas em períodos que antecedem o florescimento ou após a colheita ou poda, de forma a compensar a perda de nutrientes.

* Evite a Fertilização no Outono e Inverno – Nessas estações, as plantas entram em uma fase que se assemelha à hibernação. Há uma considerável redução de sua atividade vegetativa que dispensa a adubação.

* Prefira Adubos Orgânicos – Além de possuir menor custo, esse tipo de adubo não prejudica a planta e não contamina o solo. No entanto, se você está em uma região com muitos períodos de chuva, talvez seja necessário intercalar com adubo inorgânico.

Algum tipo de planta não precisa de adubagem? Qual?
As plantas carnívoras não devem ser adubadas porque usam os insetos que comem como fonte de nutrientes. Se são adubadas, elas queimam e morrem, pois estão acostumadas a pegar o que precisam para se desenvolver, ao atrair os insetos para comê-los.

Capuchinha-laranja

Qual a diferença entre os adubos NPKs?
NPK é a combinação dos símbolos atômicos nitrogênio (o N), fósforo (que antes era escrito com ph, então o P), e o potássio (que, em latim, é kalium, daí o K).

Se eles são equilibrados, como o NPK 10-10-10, não fazem nada de específico, só mantêm a planta bem.

Se tiver números diferentes para cada nutriente, como o NPK 4-14-8, é porque se busca algum objetivo, como fazer com que ela floresça.

Agora que você já sabe como adubar plantas, não deixe de dar a atenção que seu jardim merece para compor um ambiente alegre, saudável e cheio de vida

gotas de chuva

torenia

Quem cultiva plantas floríferas não vê a hora de chegar a época de floração das espécies para ter o jardim cheio de cores e aromas.

É pena que, às vezes, os jardineiros ficam só na vontade. Mesmo com luz e regas adequadas, algumas plantas simplesmente não encontram forças para se desenvolver e dar origem a belas flores. O problema, quase sempre, é a falta de adubo.

Felizmente, hoje o mercado oferece soluções bastante eficazes – e rápidas – para esse tipo de impasse. Graças a versões especiais dos adubos minerais, os famosos NPK é possível ver as flores pipocando no jardim em poucos dias após a aplicação dos produtos.

Para esses casos em que a espécie aparenta fraqueza e não floresce na época em que deveria, é recomendado o NPK 10-14-10, de liberação controlada. Ele vem em forma granulada e solta os nutrientes aos poucos, com a água das regas, sem nenhum perigo de danificar a planta,

A dica é depositar os grãos no solo, ao redor da planta, e irrigar o espaço imediatamente depois. Em uma semana, os primeiros botões aparecem.

A dosagem difere conforme o fabricante e vem especificada na embalagem do adubo, que serve tanto para exemplares cultivados em vasos como para aqueles em canteiros. Dependendo do produto, o efeito perdura de três a seis meses, quando a fertilização deve ser repetida.

Se você tem mais pressa, aposte nos fertilizantes de formulação 4-14-8, que precisam ser reaplicados de 15 em 15 dias. Este tipo de adubo pode ser encontrado nas formas líquida, usado misturado na água das regas , ou em pó,  que pode ser diluído em água ou aplicado sobre o substrato.

Como vão diretamente para o sistema vascular das plantas, agem ainda mais rapidamente que os adubos de liberação controlada. O problema é que, se errar na mão, a folhagem pode se queimar e, em casos mais extremos, a espécie perecer.

rododendro

Alternativas orgânicas
Ao invés de usar produtos minerais, que são industrializados, algumas pessoas preferem recorrer aos adubos orgânicos, de procedência natural: São materiais como húmus de minhoca e esterco de curral, que, além de serem ricos em nutrientes, melhoram a estrutura do solo, propiciando boas condições para o desenvolvimento do sistema radicular das plantas.

Para floríferas cultivadas em vasos de 1 litro, por exemplo, o indicado é a combinação de uma colher de sopa de farinha de osso, uma colher de sopa de cinzas de árvores e 100 ml de húmus.

Em canteiros, usar 4 kg de cama de aviário – uma mistura de esterco de galinha e serragem dos recintos onde se criam aves,  por m² de terra. A substância é rica em fósforo, cálcio e potássio. Em recipientes ou diretamente no solo do jardim, as reposições de nutrientes devem ser feitas a cada seis meses.

Adubos como esterco de curral, húmus de minhoca ou cama de aviário não oferecem nenhum risco de super dosagem ou possibilidade de queimar as folhas das espécies. Seu efeito, entretanto, demora um pouco mais a aparecer em relação aos NPK: Em geral, a planta volta a florir em um ou dois meses.

florífera

Procedimento rotineiro
Como prevenir é sempre melhor que remediar, é importante ter em mente que a adubação deve ser feita rotineiramente desde o início do cultivo das floríferas – e não somente quando as espécies apresentarem sintomas de deficiência nutricional.

Por isso, considere os fertilizantes minerais ou orgânicos como aliados no trabalho de jardinagem e use-os sempre. Pode ter certeza: na hora certa, as floríferas não vão decepcionar você.

Entendendo o NPK
A sigla NPK, usada para designar os adubos minerais, corresponde aos elementos nitrogênio (N), fósforo (P) e potássio (K). Nas embalagens dos adubos, ela é sempre seguida de três números que apontam a porcentagem de cada um dos elementos na composição do fertilizante.

O NPK 4-14-8, por exemplo, indica que no produto há 4% de nitrogênio, 14% de fósforo e 8% de potássio, os outros 74% são material de preenchimento.

Os valores mudam porque cada um dos nutrientes tem uma função diferente e deve ser usado em menor ou maior quantidade de acordo com as necessidades das espécies.

impatiens

As formulações ricas em fósforo (NPK 4-14-8 e NPK 10-14-10) são as mais indicadas para plantas floríferas, pois este elemento favorece a floração e a frutificação.

O nitrogênio, por sua vez, estimula o crescimento dos brotos e das folhas, e o potássio fortalece os tecidos vegetais.

É comum ainda que, além de fósforo, nitrogênio e potássio, chamados de macronutrientes, as fórmulas incluam micronutrientes – elementos como boro, cálcio, cobre, enxofre, ferro e zinco – de que as plantas precisam em menores quantidades.

Eles contribuem para floradas mais viçosas e aumentam a resistência da planta a pragas e doenças.

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horta

Se você tem ou pretende cultivar uma horta caseira, legitimamente orgânica, mas ainda está em dúvida sobre como deixar a terra rica em nutrientes, vai gostar de saber que é possível fazer adubo com os restos de alimentos gerados em sua residência.

A compostagem, método de decomposição da matéria para obtenção de fertilizante natural, pode ser feita a partir de cascas de frutas, legumes, ovos, restos de vegetais, folhas secas, entre outros.

Pode ser uma alternativa prática e barata para quem busca nutrir o solo de forma saudável, ou seja, sem a adição de compostos químicos ou adubo de origem animal.

O que é preciso fazer para produzir adubo orgânico?
Para preparar uma composteira, selecione dois recipientes: um para colocar matéria orgânica e o outro para recolher o “chorume” gerado por ela.

Como o objetivo é colaborar com o meio ambiente, a dica é reutilizar objetos como baldes, potes de sorvete, latas de tintas, etc.

Em seguida, faça vários furos no fundo do recipiente que vai abrigar os restos de alimentos para que haja a entrada de oxigênio e facilite a saída do líquido eliminado pela decomposição. Embaixo deste pote, deve haver outro que vai ficar responsável por armazenar o chorume.

Mesmo que o método seja simples, existem algumas técnicas que aceleram o processo de degradação dos alimentos.

Fazer a compostagem não é só colocar o lixo orgânico de qualquer jeito: o segredo está na sobreposição dos resíduos que são responsáveis por agilizar a decomposição.

Portanto, para virar adubo, o material orgânico precisa ser montado em camadas. A primeira delas deverá ser feita com serragem e terra, pois estes elementos possuem fungos e bactérias, que ficarão responsáveis por atuar no processo de degradação dos resíduos.

Depois disso, basta colocar os restos de alimentos por cima e intercalar com uma camada de material seco, como folhas moídas. É importante que a última camada (que vai ficar exposta) seja sempre seca para evitar mau cheiro.

Uma boa alternativa para combater os odores é colocar cal virgem por cima. A estrutura deve permanecer aberta para o composto respirar.

adubo orgânico

Quanto tempo o adubo orgânico leva até ficar pronto?
Depois de montada, é hora de dar tempo ao tempo. A primeira fase é de decomposição, que dura cerca de 20 dias.

Após esse período, a matéria orgânica deve ser mexida para que haja entrada de oxigênio na mistura.

Essas “mexidas” devem ser feitas sempre com o uso de luvas e com auxílio de um “garfo de jardim”.

Vale lembrar que não é recomendável inserir resíduos diariamente na composteira. O ideal é acrescentar a cada 15 dias. Nesse intervalo, guarde os restos dos alimentos na geladeira, dentro de um pote fechado.

O adubo orgânico pode levar de dois a três meses para ficar pronto, mas tudo vai depender da quantidade de lixo utilizado. Para saber se a mistura está pronta para uso, preste atenção no cheiro, na textura, na temperatura e na cor.

O fertilizante natural tem cheiro de terra e não suja a mão. Ele não pode estar quente e deve ter a coloração marrom escuro.

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Bokashi é o nome do adubo de origem oriental e, em japonês, seu nome tem dois significados: “diluir ou dissolver” e também “composto orgânico”. Esse adubo é um resultado da fermentação de produtos de origem vegetal ou animal.

Existem várias receitas de biokashi e quase sempre esse composto é feito de farinhas de osso, peixe ou sangue (origem animal), além de tortas de mamona, algodão, bagaço de cana e outros componentes de origem vegetal.

O adubo bokashi favorece a estabilidade das estruturas dos agregados do solo, isto é, deixa o solo com mais porosidade para absorção de água e nutrientes, oferece estabilidade do pH, além de deixa-lo mais protegido de condições desfavoráveis.

Esses fatores favorecem o desenvolvimento das plantas. Outra vantagem para o solo é que o bokashi aumenta a diversidade e quantidade de microrganismos que são importantes pra manutenção dos nutrientes disponíveis para a planta.

Tem algumas fórmulas que ainda usam algas na sua composição – só pra lembrar que alga não é, nem planta, nem animal; algas são do reino protista.

Micro-organismos eficientes
Além dos compostos de origem animal e vegetal, o Bokashi também possui micro-organismos eficientes, conhecidos pela sigla EM (efficient microorganisms, em inglês).

Existem receitas para fazer o Bokashi, como a fornecida pela Embrapa, mas, para uso doméstico, compensa investir no adubo já pronto. Existem duas versões: o farelado e o líquido.

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Onde usar o Bokashi
Esse adubo pode ser usado em qualquer planta: espécies ornamentais em vasos, comestíveis (hortas e PANCs), cactos e suculentas, plantas suspensas, samambaias, vandas, qualquer planta. O único, porém é, se a composição do Bokashi leva torta de mamona, evite usar em locais que animais acessem, já que esse componente é tóxico.

Macros e micronutrientes
Adubos tem validade e no caso do Bokashi, isso deve ser levado em consideração também. Como sua composição leva micro-organismos vivos, o Bokashi só fará o efeito se estiver dentro do prazo.

Verifique a informação na embalagem antes de comprar o produto. Assim que abrir a embalagem, use o adubo e o restante, conserve em local seco e escuro.

Além dos nutrientes mais comuns em adubos, como o trio de macronutrientes nitrogênio – fósforo – potássio (NPK), o Bokashi também fornece os micronutrientes como cálcio, níquel, boro, zinco, molibdênio e outros.

Por ser tão completo, não use o Bokashi com outros adubos ou fertilizantes, correndo o risco de matar sua planta com uma superdosagem.

Pets e adubo orgânico
Lembra que um dos componentes do Bokashi é a farinha de osso? O odor desse composto pode atrair cães e gatos, mas não é perigoso para os pets, exceto se a receita leva torta de mamona, essa sim, é tóxica.

Se a receita de Bokashi que usar não tem torta de mamona, o único perigo é algum bicho mais xereta remexer a terra do vaso.

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Adubo de liberação lenta
O Bokashi (também conhecido como biokashi) é um adubo de liberação lenta. Isso quer dizer que os nutrientes são liberados gradativamente por um período que varia entre 1 a 3 meses. As três formas recomendadas para usar o Bokashi são: misturado diretamente no substrato

Como usar Bokashi no solo
Misture o Bokashi no substrato quando estiver trocando uma planta de vaso, preparando um local para o plantio ou então, se já é um jardim, use um rastelinho para afofar a terra e espalhe o adubo.

Lembre-se de cobrir com palhinhas protetoras para que os compostos não evaporem no sol. Uma colher de sopa para um vaso de 20 cm de diâmetro é o suficiente e, para recipientes maiores, multiplique essa quantidade.

Usando Bokashi em suculentas e orquídeas
Se a planta é epífita, como uma orquídea em uma árvore, a melhor forma é diluir o Bokashi na água e usar na rega.

Essa dica vale também para plantas que estão bem densas, onde você não consegue acessar o substrato para distribuir o adubo, como em vasos com suculentas e cactos.

Borrife nas raízes das orquídeas e, em suculentas e cactos, despeje o preparado – nunca borrife água em suculentas, para que as folhas não apodreçam.

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Sachê de adubo
Um truque super esperto é fazer um sachê com um tecido poroso e colocar uma colher de sopa de Bokashi farelado. Deixe esse embrulho dentro do vaso e, quando regar a planta, direcione a água para a trouxinha. Em plantas com raízes expostas ou arranjos de suculentas, o sachê funciona super bem.