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Quem cultiva plantas floríferas não vê a hora de chegar a época de floração das espécies para ter o jardim cheio de cores e aromas.

É pena que, às vezes, os jardineiros ficam só na vontade. Mesmo com luz e regas adequadas, algumas plantas simplesmente não encontram forças para se desenvolver e dar origem a belas flores. O problema, quase sempre, é a falta de adubo.

Felizmente, hoje o mercado oferece soluções bastante eficazes – e rápidas – para esse tipo de impasse. Graças a versões especiais dos adubos minerais, os famosos NPK é possível ver as flores pipocando no jardim em poucos dias após a aplicação dos produtos.

Para esses casos em que a espécie aparenta fraqueza e não floresce na época em que deveria, é recomendado o NPK 10-14-10, de liberação controlada. Ele vem em forma granulada e solta os nutrientes aos poucos, com a água das regas, sem nenhum perigo de danificar a planta,

A dica é depositar os grãos no solo, ao redor da planta, e irrigar o espaço imediatamente depois. Em uma semana, os primeiros botões aparecem.

A dosagem difere conforme o fabricante e vem especificada na embalagem do adubo, que serve tanto para exemplares cultivados em vasos como para aqueles em canteiros. Dependendo do produto, o efeito perdura de três a seis meses, quando a fertilização deve ser repetida.

Se você tem mais pressa, aposte nos fertilizantes de formulação 4-14-8, que precisam ser reaplicados de 15 em 15 dias. Este tipo de adubo pode ser encontrado nas formas líquida, usado misturado na água das regas , ou em pó,  que pode ser diluído em água ou aplicado sobre o substrato.

Como vão diretamente para o sistema vascular das plantas, agem ainda mais rapidamente que os adubos de liberação controlada. O problema é que, se errar na mão, a folhagem pode se queimar e, em casos mais extremos, a espécie perecer.

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Alternativas orgânicas
Ao invés de usar produtos minerais, que são industrializados, algumas pessoas preferem recorrer aos adubos orgânicos, de procedência natural: São materiais como húmus de minhoca e esterco de curral, que, além de serem ricos em nutrientes, melhoram a estrutura do solo, propiciando boas condições para o desenvolvimento do sistema radicular das plantas.

Para floríferas cultivadas em vasos de 1 litro, por exemplo, o indicado é a combinação de uma colher de sopa de farinha de osso, uma colher de sopa de cinzas de árvores e 100 ml de húmus.

Em canteiros, usar 4 kg de cama de aviário – uma mistura de esterco de galinha e serragem dos recintos onde se criam aves,  por m² de terra. A substância é rica em fósforo, cálcio e potássio. Em recipientes ou diretamente no solo do jardim, as reposições de nutrientes devem ser feitas a cada seis meses.

Adubos como esterco de curral, húmus de minhoca ou cama de aviário não oferecem nenhum risco de super dosagem ou possibilidade de queimar as folhas das espécies. Seu efeito, entretanto, demora um pouco mais a aparecer em relação aos NPK: Em geral, a planta volta a florir em um ou dois meses.

florífera

Procedimento rotineiro
Como prevenir é sempre melhor que remediar, é importante ter em mente que a adubação deve ser feita rotineiramente desde o início do cultivo das floríferas – e não somente quando as espécies apresentarem sintomas de deficiência nutricional.

Por isso, considere os fertilizantes minerais ou orgânicos como aliados no trabalho de jardinagem e use-os sempre. Pode ter certeza: na hora certa, as floríferas não vão decepcionar você.

Entendendo o NPK
A sigla NPK, usada para designar os adubos minerais, corresponde aos elementos nitrogênio (N), fósforo (P) e potássio (K). Nas embalagens dos adubos, ela é sempre seguida de três números que apontam a porcentagem de cada um dos elementos na composição do fertilizante.

O NPK 4-14-8, por exemplo, indica que no produto há 4% de nitrogênio, 14% de fósforo e 8% de potássio, os outros 74% são material de preenchimento.

Os valores mudam porque cada um dos nutrientes tem uma função diferente e deve ser usado em menor ou maior quantidade de acordo com as necessidades das espécies.

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As formulações ricas em fósforo (NPK 4-14-8 e NPK 10-14-10) são as mais indicadas para plantas floríferas, pois este elemento favorece a floração e a frutificação.

O nitrogênio, por sua vez, estimula o crescimento dos brotos e das folhas, e o potássio fortalece os tecidos vegetais.

É comum ainda que, além de fósforo, nitrogênio e potássio, chamados de macronutrientes, as fórmulas incluam micronutrientes – elementos como boro, cálcio, cobre, enxofre, ferro e zinco – de que as plantas precisam em menores quantidades.

Eles contribuem para floradas mais viçosas e aumentam a resistência da planta a pragas e doenças.

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horta

Se você tem ou pretende cultivar uma horta caseira, legitimamente orgânica, mas ainda está em dúvida sobre como deixar a terra rica em nutrientes, vai gostar de saber que é possível fazer adubo com os restos de alimentos gerados em sua residência.

A compostagem, método de decomposição da matéria para obtenção de fertilizante natural, pode ser feita a partir de cascas de frutas, legumes, ovos, restos de vegetais, folhas secas, entre outros.

Pode ser uma alternativa prática e barata para quem busca nutrir o solo de forma saudável, ou seja, sem a adição de compostos químicos ou adubo de origem animal.

O que é preciso fazer para produzir adubo orgânico?
Para preparar uma composteira, selecione dois recipientes: um para colocar matéria orgânica e o outro para recolher o “chorume” gerado por ela.

Como o objetivo é colaborar com o meio ambiente, a dica é reutilizar objetos como baldes, potes de sorvete, latas de tintas, etc.

Em seguida, faça vários furos no fundo do recipiente que vai abrigar os restos de alimentos para que haja a entrada de oxigênio e facilite a saída do líquido eliminado pela decomposição. Embaixo deste pote, deve haver outro que vai ficar responsável por armazenar o chorume.

Mesmo que o método seja simples, existem algumas técnicas que aceleram o processo de degradação dos alimentos.

Fazer a compostagem não é só colocar o lixo orgânico de qualquer jeito: o segredo está na sobreposição dos resíduos que são responsáveis por agilizar a decomposição.

Portanto, para virar adubo, o material orgânico precisa ser montado em camadas. A primeira delas deverá ser feita com serragem e terra, pois estes elementos possuem fungos e bactérias, que ficarão responsáveis por atuar no processo de degradação dos resíduos.

Depois disso, basta colocar os restos de alimentos por cima e intercalar com uma camada de material seco, como folhas moídas. É importante que a última camada (que vai ficar exposta) seja sempre seca para evitar mau cheiro.

Uma boa alternativa para combater os odores é colocar cal virgem por cima. A estrutura deve permanecer aberta para o composto respirar.

adubo orgânico

Quanto tempo o adubo orgânico leva até ficar pronto?
Depois de montada, é hora de dar tempo ao tempo. A primeira fase é de decomposição, que dura cerca de 20 dias.

Após esse período, a matéria orgânica deve ser mexida para que haja entrada de oxigênio na mistura.

Essas “mexidas” devem ser feitas sempre com o uso de luvas e com auxílio de um “garfo de jardim”.

Vale lembrar que não é recomendável inserir resíduos diariamente na composteira. O ideal é acrescentar a cada 15 dias. Nesse intervalo, guarde os restos dos alimentos na geladeira, dentro de um pote fechado.

O adubo orgânico pode levar de dois a três meses para ficar pronto, mas tudo vai depender da quantidade de lixo utilizado. Para saber se a mistura está pronta para uso, preste atenção no cheiro, na textura, na temperatura e na cor.

O fertilizante natural tem cheiro de terra e não suja a mão. Ele não pode estar quente e deve ter a coloração marrom escuro.

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Bokashi é o nome do adubo de origem oriental e, em japonês, seu nome tem dois significados: “diluir ou dissolver” e também “composto orgânico”. Esse adubo é um resultado da fermentação de produtos de origem vegetal ou animal.

Existem várias receitas de biokashi e quase sempre esse composto é feito de farinhas de osso, peixe ou sangue (origem animal), além de tortas de mamona, algodão, bagaço de cana e outros componentes de origem vegetal.

O adubo bokashi favorece a estabilidade das estruturas dos agregados do solo, isto é, deixa o solo com mais porosidade para absorção de água e nutrientes, oferece estabilidade do pH, além de deixa-lo mais protegido de condições desfavoráveis.

Esses fatores favorecem o desenvolvimento das plantas. Outra vantagem para o solo é que o bokashi aumenta a diversidade e quantidade de microrganismos que são importantes pra manutenção dos nutrientes disponíveis para a planta.

Tem algumas fórmulas que ainda usam algas na sua composição – só pra lembrar que alga não é, nem planta, nem animal; algas são do reino protista.

Micro-organismos eficientes
Além dos compostos de origem animal e vegetal, o Bokashi também possui micro-organismos eficientes, conhecidos pela sigla EM (efficient microorganisms, em inglês).

Existem receitas para fazer o Bokashi, como a fornecida pela Embrapa, mas, para uso doméstico, compensa investir no adubo já pronto. Existem duas versões: o farelado e o líquido.

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Onde usar o Bokashi
Esse adubo pode ser usado em qualquer planta: espécies ornamentais em vasos, comestíveis (hortas e PANCs), cactos e suculentas, plantas suspensas, samambaias, vandas, qualquer planta. O único, porém é, se a composição do Bokashi leva torta de mamona, evite usar em locais que animais acessem, já que esse componente é tóxico.

Macros e micronutrientes
Adubos tem validade e no caso do Bokashi, isso deve ser levado em consideração também. Como sua composição leva micro-organismos vivos, o Bokashi só fará o efeito se estiver dentro do prazo.

Verifique a informação na embalagem antes de comprar o produto. Assim que abrir a embalagem, use o adubo e o restante, conserve em local seco e escuro.

Além dos nutrientes mais comuns em adubos, como o trio de macronutrientes nitrogênio – fósforo – potássio (NPK), o Bokashi também fornece os micronutrientes como cálcio, níquel, boro, zinco, molibdênio e outros.

Por ser tão completo, não use o Bokashi com outros adubos ou fertilizantes, correndo o risco de matar sua planta com uma superdosagem.

Pets e adubo orgânico
Lembra que um dos componentes do Bokashi é a farinha de osso? O odor desse composto pode atrair cães e gatos, mas não é perigoso para os pets, exceto se a receita leva torta de mamona, essa sim, é tóxica.

Se a receita de Bokashi que usar não tem torta de mamona, o único perigo é algum bicho mais xereta remexer a terra do vaso.

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Adubo de liberação lenta
O Bokashi (também conhecido como biokashi) é um adubo de liberação lenta. Isso quer dizer que os nutrientes são liberados gradativamente por um período que varia entre 1 a 3 meses. As três formas recomendadas para usar o Bokashi são: misturado diretamente no substrato

Como usar Bokashi no solo
Misture o Bokashi no substrato quando estiver trocando uma planta de vaso, preparando um local para o plantio ou então, se já é um jardim, use um rastelinho para afofar a terra e espalhe o adubo.

Lembre-se de cobrir com palhinhas protetoras para que os compostos não evaporem no sol. Uma colher de sopa para um vaso de 20 cm de diâmetro é o suficiente e, para recipientes maiores, multiplique essa quantidade.

Usando Bokashi em suculentas e orquídeas
Se a planta é epífita, como uma orquídea em uma árvore, a melhor forma é diluir o Bokashi na água e usar na rega.

Essa dica vale também para plantas que estão bem densas, onde você não consegue acessar o substrato para distribuir o adubo, como em vasos com suculentas e cactos.

Borrife nas raízes das orquídeas e, em suculentas e cactos, despeje o preparado – nunca borrife água em suculentas, para que as folhas não apodreçam.

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Sachê de adubo
Um truque super esperto é fazer um sachê com um tecido poroso e colocar uma colher de sopa de Bokashi farelado. Deixe esse embrulho dentro do vaso e, quando regar a planta, direcione a água para a trouxinha. Em plantas com raízes expostas ou arranjos de suculentas, o sachê funciona super bem.

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As plantas, assim como nós, precisam de nutrientes para se desenvolver adequadamente. As raízes crescem e se espalham justamente para encontrar e absorver essas vitaminas.

Ao todo são 17 minerais essenciais para elas: nitrogênio, fósforo, potássio, cálcio, magnésio, enxofre (os principais, chamados de macro-nutrientes); e ferro, manganês, boro, molibdênio, cobre, zinco, cobalto (que são os micro-nutrientes); e em pequenas quantidades o cloro e o alumínio; já que em demasia podem se tornar tóxicos. Fora isso elas retiram o carbono, hidrogênio e oxigênio da água e do ar.

No ciclo natural das coisas, as plantas crescem, morrem, se decompõem devolvendo nutrientes para o solo para que outras plantas os utilizem, mas nós colhemos, desmatamos e por aí vai.

É preciso dar uma ajuda para que nosso jardim se desenvolva adequadamente. E é aí que entra a adubação.

Leia este post até o final e aprenda quando adubar, como adubar, adubos orgânicos e químicos e até como fazer seu próprio adubo líquido.

Existem muitos tipos de adubos (fertilizantes), divididos basicamente entre a adubação orgânica (natural) e a química.

Mas antes de aplicar uma ou outra, um componente importantíssimo deve ser utilizado: o calcário.

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Calcário
Ele corrige a acidez do solo e melhora bastante a capacidade de absorção de nutrientes dos demais adubos pelas plantas, além de adicionar cálcio e magnésio.

O solo ácido não permite que as plantas absorvam corretamente os nutrientes das adubações, fazendo com que joguemos tempo e dinheiro fora. Pesquisas facilmente encontradas no Google, de fontes confiáveis, apontaram em 30% no mínimo a perda de adubação em solos muito ácidos. 30% de tempo, dinheiro e esforço perdidos.

Para saber se o solo onde iremos plantar é ácido, só mesmo fazendo testes laboratoriais. Porém, é sabido que a maior parte do solo brasileiro, em especial o de São Paulo e estados do Sul são naturalmente ácidos.

Na internet há pesquisas de órgãos públicos da área de agricultura confirmando que à exceção do Nordeste, o solo do restante do país tem tendência a ser ácido.

Dito isso, a aplicação de calcário é imprescindível para o bom crescimento e resistência das plantas.

Exceto em espécies que preferem solos ácidos; Camélias, Azaleias e Rododendros, por exemplo. Por isso pesquise para saber se a espécie prefere solo ácido ou não.

Quando aplicar o calcário
O ideal é aplicar cerca de dois meses antes do plantio. Para quem já tem uma horta, vale a pena aplicar uma vez por ano como forma de manejo adequado, neste caso em menores quantidades nas reaplicações.

Nem sempre é possível fazer isso com tanta antecedência. Eu mesmo já espalhei calcário sobre o solo de um canteiro, com muitas plantas antigas, apenas afofando o solo, sem necessariamente incorporar; a reação foi positiva (apesar de não ser o ideal).

Qual a quantidade correta e o modo de usar o calcário?
A dose depende do tamanho de onde irá plantar. A quantidade correta de calcário é a que possa ser espalhada uniformemente na superfície do solo para depois ser incorporada numa profundidade de aproximadamente 20 cm.

Caso não seja possível incorporar, é possível aplicar apenas na superfície, sem problemas. O resultado pode ser tão bom quanto, segundo artigos técnicos sobre o tema encontrado facilmente na internet.

Não adianta exagerar, pois ao invés de ajudar pode prejudicar sua plantação. Ao contrário do húmus de minhoca, o calcário em excesso pode fazer mal. Use com moderação.

Obs: o calcário só reage com água. Por isso, caso o local aplicado não receba água da chuva, não se esqueça de regar, mesmo que ainda não tenha nada plantado.

Seja qual for a adubação escolhida – Orgânica ou Mineral (química) –, a aplicação de calcário vai potencializá-la, melhorando o resultado e compensando seu esforço, que dependendo do tamanho do seu jardim ou quantidade de vasos, é bem grande.

NPK

NPK
Os adubos químicos (também chamados de fertilizantes químicos ou adubos minerais) são vendidos como fórmulas de NPK. A mais comum é a 10-10-10, que como os números mostram, contém partes iguais de Nitrogênio (N), Fósforo (P) e Potássio (K).

Essa fórmula pode ser usada em todas as plantas, mas pessoalmente utilizo nas que não tem flores nem frutos. Para flores e frutíferas (que precisam de mais potássio e fósforo) a fórmula mais comum é a 4-14-08.

O que significa e para que serve o NPK?
O NPK é associado a adubos químicos, mas as letras representam apenas as propriedades dos nutrientes principais necessários para nossas plantas.

Em linhas gerais, veja as características de cada letra e a importância delas para as plantas:

N (Nitrogênio) – É o responsável pela ‘parte verde’, vamos dizer assim; que são as brotações, os caules e as folhas, ajudando no crescimento e vigor das folhagens.

P (Fósforo) – É o nutriente responsável por dar energia às plantas, estimulando surgimento e força de flores e frutos. Plantas que demoram a florir e a dar frutos certamente estão com deficiência de fósforo.

K (Potássio) – Esta letra é responsável pelo fortalecimento dos tecidos das plantas, tornando-as mais resistentes à pragas, frio, seca e mudanças climáticas em geral, além de ajudar e incentivar o crescimento e fortalecimento das raízes.

Qual combinação de NPK devo usar?
Geralmente as fórmulas mais comuns de NPK são as seguintes:

NPK 8-8-8 – Fórmula específica para plantas delicadas; bromélias e orquídeas, por exemplo.

NPK 10-10-10 – Esta combinação pode ser definida como a padrão. Com certeza se perguntar para vendedores de plantas qual o melhor adubo, 90% indicarão o 10-10-10, inclusive para frutíferas (o que não é o ideal), a não ser que a pessoa realmente conheça um pouco mais do que vende.

NPK 04-14-08 – Esta sim é a formulação ideal para estimular flores e frutos. Ela contém mais potássio e (principalmente) fósforo.

NPK 20-20-20 – Esta combinação é voltada para árvores e plantas de grande porte.

Por fim temos a 20-10-10 ou 20-05-20 voltada para a adubação de gramados.

Veja mais detalhes abaixo na seção “como adubar” para saber a forma correta de uso.

A quantidade vem sempre especificada na embalagem e varia de planta para planta. A quantidade utilizada num vaso de morangos será bem menor do que a que colocaremos numa árvore frutífera de dois anos, por exemplo.

Geralmente o rótulo mostra inclusive a quantidade indicada para cada idade da planta. 100 gramas para uma árvore de 1 ano, 200g para uma árvore de 2 anos e assim por diante.

Se não tiver nenhum rótulo, siga o bom senso: use pouco! Espalhe grãos suficientes para ‘salpicar’ o entorno da planta. Em se tratando de adubação, principalmente química, menos é mais! Você pode matar uma planta por excesso, não se esqueça disso.

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Adubação orgânica
Na fertilização natural, chamada de orgânica, também temos de fornecer para as plantas o Nitrogênio, o Fósforo e o Potássio. A diferença é que a velocidade de liberação/absorção pelas plantas é mais lenta do que em relação à química.

Resumindo, a química/mineral não é melhor que a orgânica, é apenas mais rápida. E não apenas mais rápida. Em excesso ela pode contaminar lençóis freáticos.

Eu acho melhor utilizar adubos químicos apenas em plantas que não são para o consumo e que de preferência estejam em vasos. Nos canteiros prefiro adubos naturais.

E esses são os adubos orgânicos a serem usados:

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Húmus de minhoca
As minhocas são essenciais para a qualidade do solo. Quanto mais minhocas encontrarmos, melhor a qualidade daquele solo (e as plantas agradecem bastante). O Húmus é o excremento das minhocas; riquíssimo em matéria orgânica decomposta.

Elas basicamente comem folhas, restos de alimentos, etc que se tornam húmus depois de digeridos pelas milhares de bactérias presentes no intestino delas.

Os seguintes nutrientes são encontrados no húmus: Nitrogênio (N) para as folhas, Fósforo (P) para flores, frutos e Potássio (K) para raízes e para o fortalecimento do sistema imunológico das plantas, tornando-as mais resistentes à pragas, doenças e mudanças climáticas.

Se você tiver de escolher apenas um adubo orgânico, escolha o húmus. E o melhor é que se você errar na dose, o excesso de húmus não faz mal!

A maneira correta de utilizar é espalhar na superfície e afofar delicadamente a terra, sem necessidade de cavar. Se tiver disponível na hora do plantio não há nenhum problema em adicionar diretamente nas covas das plantas.

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Esterco de aves
Rico em Cálcio, Fósforo, Magnésio, Nitrogênio e outros nutrientes, melhora bastante a qualidade do solo e o desenvolvimento das plantas. Evidente que é um esterco já devidamente curtido, por mais de dois meses, adquirido em agropecuárias ou lojas de jardinagem.

Por ser muito forte (mais forte que o esterco de gado e cavalo) deve ser usado em pequenas quantidades; o excesso pode até matar a planta.

De preferência deve ser bem misturado com a terra duas ou três semanas antes de plantar. Caso queira adicionar após o plantio, a quantidade deve ser menor ainda e deve ser aplicado longe do caule.

Na hora do plantio, abra uma cova bem mais funda que o torrão da planta e adicione uma grande quantidade no fundo, cobrindo com uns 10, 20cm de terra e só depois coloque a planta.

Meses depois, quando as raízes se desenvolverem e encontrarem o esterco, ele já estará ainda mais curtido e incorporado ao solo, beneficiando ainda mais sua planta.

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Farinha de Osso
Um excelente fertilizante orgânico, rico em cálcio (que corrige a acidez do solo) e fósforo (essencial no desenvolvimento de caules e raízes) além de outros nutrientes, em quantidades menores.

Este adubo é feito com ossos bovinos, incinerados até a queima total e depois resfriados e moídos. Os cães são atraídos pelo cheiro da farinha de osso, então certifique-se se cobrir com terra e proteger a planta adubada.

Ela não faz mal para os animais, mas os estragos que eles podem fazer para encontrar a fonte do cheiro não são nada agradáveis.

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Torta de Algodão
Mais um ótimo fertilizante natural, riquíssima fonte de nitrogênio, fósforo, potássio e outros micronutrientes. Sua liberação de forma lenta atua como condicionador de solo, provendo um aumento considerável do nível de matéria orgânica.

A combinação com a Farinha de Osso é uma das melhores adubações que podemos fazer.

Recomendo que use a Torta de Algodão ao invés da Torta de Mamona (mais fácil de ser encontrada, infelizmente), pois esta última é tóxica e pode ser fatal se for ingerida por animais de estimação.

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Cinzas de madeira
As cinzas são uma excelente fonte de potássio e também diminuem a acidez do solo, tal como o calcário. Por isso devem ser evitadas em plantas que preferem terra ácida como Azaleias, Camélias e Mirtilos, por exemplo. As melhores são obtidas ao queimar madeira de lei, que rende mais.

ATENÇÃO: Não use cinzas de papelão, embalagens ou madeira pintada, já que esses tipos de materiais contêm substâncias químicas que podem fazer muito mal para as plantas.

Se você é adepto da compostagem, aproveite e misture cinzas sobre as camadas da composteira. Elas também ajudam na decomposição e enriquecem ainda mais seu futuro adubo. Podem ainda ser incorporadas em solos argilosos, descompactando a terra.

E tem ainda mais vantagens: para combater lesmas, pulgões, taturanas e outras pragas, jogue as cinzas ao redor da planta, neste caso sem incorporar na terra. Se chover, jogue de novo.

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Cascas de ovos
Quer economizar e fazer seu próprio adubo? Use cascas de ovos! Elas são ricas em cálcio, magnésio e potássio e podem ser usadas no momento do plantio, sendo incorporadas ao solo, ou apenas espalhadas na cobertura das plantas, em vasos ou não.

Para usá-las, separe as cascas e lave-as para retirar resquícios de gema e clara. Quando tiver uma quantidade razoável (uma ou duas dúzias) coloque todas no liquidificador ou processador e bata até formar uma farinha bem fininha. É essa farinha que você vai utilizar.

Se preferir, antes de triturar, coloque as cascas no forno por 1 minuto, apenas para que sequem completamente.

Qual a quantidade certa para cada adubo
Com exceção do húmus, que pode ser usado sem medo em qualquer quantidade, os demais adubos, mesmo naturais, podem matar suas plantas se usados em quantidades muito grandes.

A tabela abaixo mostra recomendações de utilização deles para cada metro quadrado do seu jardim:
Calcário: 200 gramas
Composto orgânico (galhos, folhas e alimentos decompostos): 1 kg
Esterco de aves (frango, galinha, peru): 1 kg
Esterco de gado: 5 kg
Esterco de coelho: 5 kg
Farinha de osso: 100 a 300 gramas
Torta de algodão: 100 a 300 gramas
Cinzas de madeira: 500 gramas

Escolha um dos tipos de esterco e misture com o calcário, composto orgânico, farinha de osso, torta de algodão e cinzas. Terá um excelente substrato para um excelente desenvolvimento das suas plantas, principalmente horta.

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