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Geralmente tal fato se deve à falta de adubação periódica das mudas. Sendo o solo dos vasos limitado em reservas de alimentos para as plantas neles colocados, com o passar do tempo vai perdendo sua potencialidade nutritiva, transformando-se em mero elemento de fixação para a planta.
Por isso existe a necessidade de renovar a fertilidade através da adição periódica de micro e macronutrientes, ou seja, adubos minerais e orgânicos além de húmus natural.

A adubação deverá ser feita de maneira bastante racional fornecendo a cada espécies de planta aquilo que for mais adequado para seu perfeito desenvolvimento. Portanto, de muito pouco adiantará adubar uma samambaia com um tipo de fertilizante adequado para violetas, pois a formulação dos elementos nobres de um determinado tipo de adubo não atenderá às necessidades de espécies diferentes.

Assim é que as plantas de folhagem viçosa como as samambaias, avencas, heras etc., requerem adubação nitrogenada, ou seja, com maior percentagem de (N) Nitrogênio. Plantas floríferas, como as violetas, begônias, gerânios etc. necessitam fertilizantes com maior teor de (P) Fósforo.

Já quanto ao elemento (K) Potássio deve estar presente de maneira equilibrada em todas fórmulas de adubos sintéticos, pois serve para favorecer o fortalecimento geral da estrutura celular das plantas, tornando-as mais resistentes ao ataque de doenças. Todos os fertilizantes, líquidos, em pó ou granulados, deverão trazer estampada na embalagem sua formulação (N+P+K).

Além da aplicação das fertilizantes anorgânicos (NPK) é necessário proporcionar às plantas a reposição de adubos orgânicos, tais como farinha de ossos, estrume animal, torta de mamona etc. O estrume animal só deverá ser utilizado bem curtido para não prejudicar as mudas. Já a farinha de ossos e torta de mamona são usadas de acordo com a prescrição da embalagem, porém sem oferecerem riscos às plantas

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carrinho-de-plantasVamos aos passos:
1 – Arranje uma caixa grande e forre com plástico, lembre-se de fazer furinhos no fundo para não acumular água;

2 – Coloque uma camada de terra (2 cm) no fundo da caixa;

3 – Adicione restos de vegetais picados (cascas de legumes, restos de verduras ou grama verde recém-cortada, por exemplo), formando uma camada de mais 2 cm;

4 – Coloque uma camada (2 cm) de esterco de seco de boi, de galinha ou coelho (use sempre luvas de plástico para lidar com o esterco);

5 – Cubra com uma camada de terra de mais 2 cm;

6 – Repita os passos 3, 4 e 5 até encher a caixa;

7 – Regue com um pouco de água, de modo que fique tudo bem úmido. Mas não deixe encharcar;

8 – Coloque duas ou mais minhocas (você pode encontrá-las na terra em locais mais úmidos e frescos do jardim ou adquira matrizes Vermelha da Califórnia);

9 – Cubra tudo com um pouco de palha seca (restos de grama), para manter a umidade e ficar bem fresquinho.
Mantenha a caixa na sombra protegida da chuva. Reponha mais água, sempre que necessário e observe as minhocas trabalharem.
embre-se de lavar bem susa mãos sempre que lidar com a composteira. O húmus estará pronto para ser usado quando você não conseguir mais identificar as diferentes camadas que foram colocadas na caixa.
O adubo assim produzido é conhecido como húmus de minhoca ou vermicomposto e é ótimo para as plantas caseiras e para a horta também.

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Ipomoea purpurea

A adubação química é aquela em que o adubo usado é formado por compostos químicos originados por mineração ou industrialmente. Na adubação química, adicionam-se aos solos adubos sintéticos que contêm nitrogênio fixado por meios industriais e transformado em nitrato.

Nos adubos químicos, além de nitratos, geralmente estão presentes outros produtos, como o fósforo e o potássio e o (K).

A fim de atender à crescente necessidade de alimentos ocorrida pelo crescimento populacional, a produção e o uso de adubos sintéticos vêm sendo intensificados progressivamente. Para a produção desses adubos a indústria de fertilizantes retira elevadas quantidades de nitrogênio do ar e fosfatos das rochas.

O uso excessivo de fertilizantes gera um desequilíbrio ecológico. Os agentes decompositores não conseguem reciclá-la na mesma proporção em que são adicionados ao solo provocando eutrofização, bem como alterações características pelo decréscimo de matérias orgânicas e retenção de água.

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phaelenopsis
Antes de aplicar qualquer adubação é preciso separar as orquídeas em grupos. Não se pode generalizar. Há orquídeas que necessitam de adubo, como todas as orquídeas terrestres, há plantas que aproveitam bem um adubo, como por exemplo as Laelias e principamente as Laelia purpurata, por serem plantas vigorosas e muitas veze encontradas crescendo sobre pedras em seu habitat, em cima de camadas de terra vegetal e assim podem até ser consideradas semiterrestres, e há orquídeas, que dispensam o adubo, como Rodriguezias, Miltonias e outras de raízes delicadas. E mesmo as Cattleyas, se não usarmos uma adubação muito criteriosa, faremos a elas mais mal do que bem. Uma planta saturada de adubos deixa de gerar raízes e a planta sem raízes deixa de se alimentar e acaba morrendo.

Há quem afirme que as orquídeas epífitas se alimentam exclusivamente de ar e de água. Mas não é bem assim. Se observarmos um tronco de árvore veremos líquens, musgos, detritos entre os galhos e também folhas em vários estágios de decomposição, misturados com corpos de insetos , tudo isso representa matéria orgânica, que as orquídeas assimilam pelas raízes e pelas folhas. E também já sabemos que elas realizam a chamada fotossíntese através da clorofila de suas folhas e pseudobulbos verdes.

Estudando o fenômeno nutrição e adubação das orquídeas epífitas, fica claro e evidente que elas exigem muito pouco para o seu crescimento e sua sobrevivência. O fato de elas possuírem os pseudobulbos que armazenam reservas durante 7 a 10 anos de sua formação, funcionam como depósitos de nutrientes, e também num ambiente úmido da mata, existe uma evaporação muito maior e muito mais contínua e é essa evaporação que deve elevar para o ar elementos e substancias contidas no solo das florestas, também acontecem as vezes queimadas espontâneas nas florestas, e então o vento leva as cinzas para a atmosfera, fertilizando as plantas epífitas.

Uma coisa é certa, todas as plantas, sem exceção, precisam do que chamamos de elementos básicos de crescimento que são: água, luz, ar, temperatura e nutrientes. Os nutrientes além da matéria orgânica são compostos de três elementos básicos e compõem o conhecido NPK (nitrogênio, fósforo e potássio) e mais 2 elementos auxiliares que são o cálcio e magnésio, e uma série de micronutrientes como: boro, cloro, ferro, zinco. manganês, sódio, molibdênio, cobalto, iodo, vanádio e outros.

Como na cultura artificial dificilmente conseguimos condições ideais ou idênticas ás da natureza, então seria aconselhável usar uma adubação leve e criteriosa, como à base de fosfatos para melhorar a floração ou à base de potássio, que tem efeito o fortalecimento da estrutura física das plantas, aumentando a sua rigidez e maior resistência às moléstias e pragas, desde que tenhamos condições ambientais mínimas exigidas e principalmente de luminosidade, sem as quais as orquídeas não se beneficiarão dos adubos.

Não adianta adubar uma planta sem raízes, porque ela não tem como assimilar o adubo, ou plantas crescidas a sombra, onde não podem realizar fotossíntese e assim aproveitar o adubo.
Não é aconselhável o uso de adubo animal para orquídeas epífitas, em forma de estrume seco triturado e esparramado em cima ou no meio do xaxim, principalmente o estrume de aves, pois este é forte demais e queima as raízes. O estrume de cavalo introduz a praga de tiririca, o que não acontece com o estrume de vaca, porque a vaca é um animal ruminante e então a semente de tiririca passa duas vezes pelo seu estômago, deixando-a inativa.
E este é o único que se pode usar, quando bem curtido e diluído em água, em uma razão de um quilo de estrume para 20 litros de água, deixar o estrume por uma semana na água e depois colocar uma xícara dessa diluição em cada planta. Essa diluição também só deve ser usada na época de brotação.

Quanto aos adubos químicos, podem ser aplicados se o NPK estiver muito bem equilibrado. Há várias fórmulas conhecidas, como: 30 10 10, 10 6 14, 10 10 10. Esta mistura de NPK é usada em uma razão de 1 grama por litro de água. Também deve ser usada uma vez por ano, na época de brotação, essa mesma adubação pode ser usada para orquídeas saprófitas.

Para orquídeas terrestres, segue aqui a receita: 30% de argila, 40% de terra vegetal, 20% de pó de xaxim, 5% de farinha de osso e 5% de farinha de sangue.
Existe também adubo foliar para orquídeas epífitas como o Hyponex, que é especifico e fabricado no Estados Unidos . Esse adubo deve ser aplicado depois de uma rega ou uma chuva, pulverizando as folhas úmidas, ele é absorvido pelos estômatos e também pelas raízes.

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