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sementes

A produção de mudas de plantas através de sementes é tarefa geralmente simples, mas que exige alguns cuidados básicos. Ela pode ser feita em bandejas, tubetes, vasos ou saquinhos próprios para mudas. Em casa é possível aproveitar embalagens de garrafas pet, caixas de leite, latas, potes, bandejas plásticas, caixas de ovos, etc, perfazendo uma infinidade de recipientes recicláveis. O tamanho do recipiente é importante e está diretamente relacionado com o tamanho esperado da muda na época de transplante. Mudas de árvores e arbustos se desenvolvem melhor em embalagens maiores, enquanto que plantas herbáceas, como flores anuais, temperos e hortaliças, ficam bem nos menores. Recipientes de mudas podem ser reutilizados, mas é imprescindível que sejam escrupulosamente lavados e esterilizados antes de cada uso, evitando assim a transmissão de doenças entre os lotes. Algumas sementes exigem semeadura diretamente no local definitivo, pois são muito sensíveis ao transplante, como as cenouras por exemplo. Neste caso, prepare bem os canteiros e dispense os recipientes.

A escolha das sementes deve ser criteriosa. Elas devem possuir boa genética e serem livres de pragas e doenças. Sementes fracas e contaminadas são certeza de insucesso. Adquira sementes de empresas idôneas e responsáveis por sua qualidade, que fazem testes de germinação regularmente em todos os lotes. Escolha as sementes tendo como critério o local de origem das plantas e a estação do ano. Algumas espécies podem necessitar de frio para o seu desenvolvimento e desta forma não é indicado o seu plantio no centro-oeste, norte e nordeste, por exemplo. Outras só devem ser plantadas na primavera, evitando-se as outras estações do ano.

Na maioria das vezes, quanto mais frescas as sementes, melhor é o seu poder germinativo. No entanto, muitas sementes de árvores, arbustos e plantas anuais, possuem dormência, o que faz com que o passar do tempo e das estações seja importante para a sua germinação. Essa dormência pode ser superada no caso de sementes duras de diversas árvores. Técnicas especiais de quebra de dormência, que podem incluir escarificação mecânica, imersão em água quente, ou até mesmo ácido sulfúrico, garantem germinação em tempo recorde e de maneira mais uniforme, facilitando o futuro manejo das mudas. Verifique sempre se as sementes que você está adquirindo necessitam quebra de dormência, para realizar os procedimentos corretamente, evitando frustrações futuras.

Tenha em mente que o substrato ideal para o plantio está estritamente relacionado com o habitat da espécie escolhida. Cactáceas por exemplo, vão necessitar de um substrato mais arenoso. Plantas carnívoras preferirão turfas levemente ácidas e esfagno. Utilize substrato preferencialmente esterilizado, evitando assim que suas sementes entrem em contato com bactérias, fungos ou pragas, e desta forma apodreçam ou sejam devoradas antes mesmo de germinar.

É possível comprar substratos prontos para semear, já fertilizado e esterilizado, mas a tarefa de encontrá-los pode ser difícil, então disponibilizamos uma receita simples, que deve funcionar bem na maioria dos casos: Veja mais »

bolbos

Quando plantar?
Para o bolbo florescer na Primavera devem ser plantados de Setembro a Dezembro.
Se o objetivo é obter uma floração intercalada devem ser plantados em alturas diferentes. Um mês de intervalo entre plantações faz com que floresçam com um intervalo de 5 dias.
Os bolbos não devem ser plantados quando os solos estiverem muito úmidos ou quando a temperatura for muito baixa.

Onde plantar?
Local com sol ou com pouca sombra.
Preferir solos bem drenados e soltos com bom escoamento de água.

Como plantar?
Um bolbo planta-se a uma profundidade 2 vezes superior ao seu diâmetro. Se o bolbo tem 4 cm de diâmetro deve ser plantado a uma profundidade de pelo menos 8 cm.
A distância entre bolbos varia entre os 10 e os 20 cm dependendo do tamanho da planta. Costumam ser plantados em grupos.
Podem ser plantados debaixo de árvores, sob heras através das quais crescerão, em canteiros misturados com outras flores de Inverno, em vasos ou floreiras.

Rega e Fertilização
As necessidades de água e de adubação são maiores antes da floração porque é a altura em que têm de acumular mais reservas para a altura da floração.
A rega regular ajuda ao enraizamento e ao desenvolvimento da planta.
O adubo pode aplicar-se com a água da rega ou sob a forma de adubo de libertação lenta.

Outros cuidados
Não usar herbicidas. Para impedir o crescimento de ervas daninhas coloque casca de pinheiro sobre a terra.
Durante a floração convém ir cortando as flores à medida que estas vão murchando.

Recuperação e conservação dos bolbos
Uma vez que a totalidade das flores tenha murchado corta-se a planta ao nível do solo e desenterram-se os bolbos.
Deixam-se secar os bolbos 1 ou 2 dias ao ar livre, retiram-se as folhas secas sobrantes e guardam-se em lugar seco, fresco e escuro atá à sua plantação no ano seguinte.

Alternativa
Os bolbos podem ser cultivados como flores anuais sendo recolhidos e replantados todos os anos ou, no caso dos bolbos mais resistentes, serem tratados como plantas vivazes e ser deixados plantados de ano para ano, conservando a capacidade de voltarem a crescer e florir na devida altura. Neste caso não devem ser arrancadas as folhas secas porque vão gerar reservas para o ano seguinte.

bulbos

raizes

A principal diferença entre os três é o local em que as reservas de nutrientes são acumuladas. Enquanto em bulbos e tubérculos elas aparecem no caule do vegetal, nas tuberosas elas ficam nas raízes. Para entender melhor essa diferença, observe as três figuras acima.

A primeira imagem é uma raiz tuberosa, como a beterraba e a cenoura.
Nesse tipo de vegetal, os nutrientes se acumulam dentro da raiz, embaixo da terra, e o caule fica acima da superfície.

A segunda figura é de um tubérculo.
Ele se caracteriza por ter um caule subterrâneo em formato geralmente arredondado, com gemas, ou olhos, em reentrâncias, que é capaz de armazenar energia em forma de amido e inulina, entre outras substâncias. As raízes do tubérculo apenas fixam o vegetal ao solo, absorvem e conduzem água e nutrientes, sem acumulá-los. Um exemplo clássico de tubérculo é a batata.

A terceira imagem refere-se ao bulbo.
Como o tubérculo, ele também apresenta um caule subterrâneo, mas seu formato é bem diferente.
O caule do bulbo é reduzido a um disco basal ou a um eixo cônico achatado, denominado prato.
São exemplos de bulbo a cebola – composta de uma pequena parte mais dura em sua base, que corresponde ao caule (observe a imagem acima), e uma parte maior branca, formada pela sobreposição de estruturas foliares – e o alho – constituído de muitos bulbilhos, cada um com a mesma estrutura básica do bulbo.
As raízes desse vegetal também não acumulam nutrientes.

bulbos

Beladona

Nome científico: Amaryllis belladonna.
Família: amaryllidaceae.
Também conhecida por: Amarilis, Var.; Beladona; ou Sogras e Noras
Altura: 30 cm (60cm. max.).
Originária: África do Sul, de uma zona rochosa do Cabo.

Planta de exterior e semi-sombra, apesar de também gostar de sol direto.
Fica linda, plantada em redor de troncos de árvores velhas onde o nascimento das flores dá um toque muito especial.

É muitas vezes encontrada em canteiros e vasos colocados perto de casa, onde o seu adocicado cheiro envolve as casas, e aqueles que passam perto dela.
Dá folhagem em Março que se mantém alguns meses sem flor alguma. Esta folhagem seca, e lá para Setembro ou nos meses seguintes surge uma haste com a bela e aromática flor da beladona que nasce sem uma única folha.
Neste período o bolbo fica dormente.
Os bolbos são grande com 5 a 10 cm. de diâmetro (Atenção que podem ser confundidos com cebolas e são extremamente tóxicos).

É uma planta rústica e quase que não precisa de cuidados se estiver plantada livre no campo, mas em jardim ou quando em vasos, regue moderadamente até aparecer as folhas e depois regue generosamente até as folhas secarem. Depois deixe a terra seca, no período de repouso.

Deve ser plantada em grupo para maior impacto visual.
Transplante-a de dois em dois anos em Outubro, usando qualquer terra de boa qualidade para vasos, e deixando a ponta superior do bolbo a descoberto.
Reproduza-a pela remoção de bolbilhos ao transplantar que nascem agarrados ao bolbo principal.
A Beladona foi introduzida no século XVIII para o cultivo na Europa.
O nome de Amaryllis deriva das “Écloga” de Virgílio, do grego αμαρυσσω (em latim amarysso) que significa “brilhar”
O nome “Sogras e noras”, aplicado sobretudo no Alentejo em Portugal onde é muito comum, dá-se por estas flores estarem, normalmente, de costas viradas umas para as outras.

regador  e flores