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Posts para categoria ‘Pragas e Doenças’

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As rosas não costumam ser atacadas por antracnose, cancro e ferrugem aqui no Brasil, ao contrário do que ocorre na Europa e nos Estados Unidos. Mas, por outro lado, estão sujeitas ao ataque de inúmeros fungos e bactérias que, em pouco tempo, podem acabar com toda a sua linda roseira.

Uma das bactérias que atacam frequentemente as roseiras tem um nome complicado: pseudomonas.

No começo, essa bactéria costuma se instalar em qualquer “ferimento” da roseira, que servirá como ponto de entrada para que ela se instale definitivamente. O grande inconveniente dessa doença, é que, na maioria das vezes, ela só é percebida quase dois anos depois, quando a planta começa a definhar.

A essa altura, muitas vezes não há outro remédio senão queimar a roseira, antes que a doença se alastre por todas as plantas.

Além dessa bactéria, as roseiras podem também ser atacadas por fungos.

Destes, os principais são: o botrítis, o oídio, o míldio e a pinta preta.

O botrítis aparece nas flores, principalmente nas épocas chuvosas. Quando ele ataca, as pétalas mais sensíveis “melam” e a flor apodrece lentamente. O oídio – ou mofo branco – ataca as folhas novas e os brotos e botões das roseiras. Ao contrário do brotrítis, ele costuma aparecer na época mais seca do ano. Um sintoma de que a planta está atacada é o início do apodrecimento dos brotos, antes mesmo de abrirem. Esse fungo deve ser combatido com a aplicação de enxofre solúvel. Siga as instruções do fabricante e aplique o produto de preferência em dias não muito quentes.

Mas o maior inimigo da roseira é o míldio, também chamado de mofo cinzento. Esse fungo provoca o aparecimento de manchas marrons na face das folhas, que acabam ficando deformadas e caem. Além das folhas, o míldio pode atacar também o caule das roseiras, principalmente das mais novas.
O combate deve ser feito com produtos à base de zinco (Maneb, Dithane 45) ou cobre (Cupravit). Faça pulverizações semanais.

A pinta preta costuma aparecer durante o Inverno. Ela se manifesta pelo aparecimento de manchas pretas e redondas nas folhas da roseira. As consequências são quase sempre imediatas: todas as folhas caem.

A forma mais eficaz de combate à pinta preta é a aplicação de produtos à base de zinco ou cobre, como os recomendados para combater o míldio.

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Tatuzinhos

tatuzinho

Classificação científica
Reino:
Animalia
Filo: Arthropoda
Subfilo: Crustacea
Classe: Malacostraca
Ordem: Isopoda
Subordem: Oniscidea
Familia: Armadillidiidae
Genero: Armadillidium

O Bicho-da-conta ou tatuzinho de jardim é membro da subordem Oniscidea da ordem Isopoda e constituem o maior grupo de crustáceos verdadeiramente terrestres. São pequenos animais terrestres de corpo comprido, comumente acinzentado ou rosado, que vice em locais úmidos, debaixo das pedras ou detritos vegetais. Algumas espécies quando ameaçadas, enrolam-se num esfera quase perfeita. Se alimentam de vegetais apodrecidos.

Existem mais de 200 espécies de Crustáceos Isópodes terrestres, pertencentes à subordem Oniscidea, que se distribuem desde regiões litorâneas até desertos. Esses animais são popularmente conhecidos como “tatuzinhos”, “tatuzinhos-de-jardim”, “bichos-de-conta”. São animais que trazem muitos benefícios ao solo, sendo essenciais no processo de decomposição da matéria orgânica, além de ajudar na aeração e na retenção de umidade. Entre todas as mais de 200 espécies descritas, apenas quatro podem trazer algum tipo de dano à agricultura, normalmente em situações em que ocorre diminuição da diversidade de espécies no ambiente e as populações tornam-se muito grandes. São elas: Armadillidium vulgare, Porcellio laevis, Porcellionides pruinosus e Benthana picta.

Habitat dos Tatuzinhos
Os “tatuzinhos” encontram-se comumente associados a plantas de hortas, jardins e sementeiras. Como perdem água para o ambiente com facilidade, possuem algumas adaptações comportamentais, morfológicas e fisiológicas que evitam a perda excessiva de água. Assim, tendem a ser noturnos e vivem por baixo de rochas e em outros ambientes úmidos. Em geral são fotonegativos (fogem da luz e claridade) e podem diferenciar pequenas alterações na umidade, razões pelas quais buscam abrigos protetores durante o dia. Comumente, pode-se observar a agregação de tatuzinhos sob determinadas pedras ou madeiras. A agregação diminui a evaporação de água dos indivíduos e é um comportamento resultante, além de uma resposta comum para as mesmas condições ambientais, da atração de um animal pelo odor corporal de outros indivíduos de sua própria espécie. Algumas espécies possuem a capacidade de enrolar-se como uma bola (capacidade volvacional), o que também pode auxiliar na redução da quantidade de água perdida.

Prevenção
Como medidas para impedir os danos que essas espécies podem causar devem-se evitar a perda de diversidade e evitar umidade e acúmulo de material orgânico excessivos no solo.

Métodos de Controle
Antes de utilizar algum método de controle desses animais deve-se avaliar o real dano causado pelos tatuzinhos, tendo em vista os enormes benefícios que, na maioria das vezes, predominam, como: seu papel fundamental na decomposição da serrapilheira, que aumenta a disponibilidade de macronutrientes para utilização pelas plantas; a grande capacidade de suas fezes em melhorar a retenção de água pelo solo; aeração do solo, entre outros benefícios.

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Bambus
Mesmo sendo uma planta muito resistente, o bambu pode sofrer o ataque de algumas pragas e doenças, como é o caso da broca-do-bambu (Rhinastus latistermus) e do caruncho-do-bambu, mal que ataca a planta cortada.
Para evitar que essas pragas prejudiquem toda a cultura, muitas vezes com prejuízo incalculável, são necessários alguns cuidados básicos, como a limpeza da plantação, vigilância quanto ao aparecimento desses insetos, para proceder a seu extermínio, que poderá ser praticado pelo própria pessoa através de métodos simples, ou de métodos mais complexos, sob a orientação de agrônomo ou técnico especializado.

Broca-do-bambu
Controle cultural
Consiste basicamente na remoção manual das pragas adultas localizadas nos caules das plantas e simultaneamente à destruição das larvas novas, que geralmente aparecem nos gomos furados.
O trabalho de remoção manual requer boa observação para prevenir que algum inseto passe despercebido, acarretando a reincidência da praga. O ideal é que o terreno seja delimitado por partes, o que, além de facilitar o trabalho, agilizá-lo-á ainda mais, pois a pessoa saberá mais facilmente qual a área a ser vasculhada, evitando que alguns setores deixem de ser higienizados.

Controle químico
Se verificado que o método aludido não resultou no controle desejado, pode-se optar pelo processo de combate químico, no qual é recomendável a orientação prévia de um técnico especializado, para evitar intoxicação, utilização de processo inadequado e até problemas mais graves como atentar  contra a saúde de pessoas residentes nas proximidades ou transeuntes.
A Coordenadoria de Pesquisa Agropecuária do Instituto Agronômico de Campinas – São Paulo indica como preparado químico para o controle da broca-do-bambu a solução química Lorsban, concentrado emulsionável a 48% (usar 1 ml por litro de água).

Caruncho-do-bambu
É considerada pelos especialistas como uma praga que ataca somente a planta cortada, inutilizando completamente seus caules. A Coordenadoria de Pesquisa Agropecuária do Instituto Agronômico de Campinas recomendava para o controle dessa praga uma solução de óleo diesel misturada com inseticidas atualmente de uso restrito pelo Receituário Agronômico, dada a sua toxidez, por isso, não deixe de consultar um agrônomo.

Seca-do-bambu
Causada por organismo pertencente à família Thelephoraceae, provoca o ressequimento dos caules e impede o desenvolvimento dos brotos novos.
Tomentella é o gênero a que pertence o organismo causador da seca-do-bambu e que faz os brotos apodrecerem, impossibilitando a expansão natural da planta. O sintoma mais típico da moléstia é o crescimento farináceo branco-acinzentado, formado pelas basídias do fungo causador.

Medidas profiláticas
Essa moléstia ataca preferencialmente os brotos novos e seu controle é difícil. Uma das orientações é que se removam as folhas das touceiras portadoras de sinais da doença, e em seguida se proceda à aplicação de uma calda bordalesa.

natureza

doenca

Doenças de plantas são distúrbios da planta causados por um determinado agente. O ramo da agronomia que estuda as doenças das plantas é a fitopatologia.

Quem causa as doenças?
As doenças de plantas podem ser causadas por diversos tipos de microrganismos: fungos, bactérias, vírus, entre outros. A maioria das doenças de plantas é causada por fungos.

O que pode parecer óbvio para uns, para outros é uma novidade: Doenças de plantas nunca poderão causar doenças em animais, e vice-versa. O que pode causar problemas são as toxinas geradas pela ocorrência da doença na planta, podendo intoxicar os seres humanos.

Fungos?
São muitos os tipos de fungos existentes. O cogumelo, por exemplo, é uma parte de um fungo, chamada de corpo de frutificação. Tente imaginar os fungos como vários fios finos, chamados de “hifas”, que penetram nos tecidos da planta, sugando água e nutrientes da planta. Um aspecto básico dos fungos é que sua reprodução é geralmente favorecida pela presença de água, seja da chuva, da irrigação, do orvalho, ou mesmo da umidade do ar.

Como a doença surge no jardim?
São vários os meios de uma doença se espalhar pelas plantas do seu jardim, mas é possível evitá-las. As causas mais prováveis estão listadas a seguir:
- Excesso de água na rega. Regas sem controle favorecem o aparecimento dos fungos, principalmente na base de algumas plantas.

- O solo não drena bem as águas. Solos compactados, muito argilosos, ou com uma mistura desfavorável de argila e areia podem se tornar quase impermeáveis, acumulando água na base da planta.

- A região tem problemas com a doença. Um bom exemplo, é o mamão, que sempre que plantado na região sudeste pegará um vírus, chamado de mosaico do mamoeiro.

- A planta pode ser suscetível à doença. Determinadas plantas possuem maior tendência a sofrer ataques de doenças.

- A planta pode estar estressada demais. Deixar a planta em condições inadequadas a ela, a torna uma planta estressada. Ao cultivarmos uma planta de pleno sol em ambiente sombreado, há tendência de aparecimento de doenças causadas por fungos.

- Pode estar faltando nutrientes à planta. A falta de nutrientes causa enfraquecimento das plantas, tornando-as mais predispostas a contrair doenças.

- Pode haver insetos, ou mesmo animais, que estejam transmitindo a doença a essas plantas. Os pulgões, por exemplo, podem transmitir alguns vírus às plantas.

Medidas de controle das doenças
Para evitar que seu jardim fique infestado de doenças, alguns são os cuidados que devemos tomar:

- Reguem o jardim na quantidade recomendada para a planta em questão. Nem regue nem muito mais, nem muito menos. Ao observar fungos na planta, reduza as regas.

- Elimine as plantas e ramos doentes. Não adianta, as folhas ou galhos que já foram atingidos não serão mais recuperados. Para evitar que a doença se espalhe ainda mais, corte os galhos e folhas doentes, ou arranque as plantas atingidas.

- Caso esteja empoçando água freqüentemente nos arredores da planta, procure quebrar os torrões da superfície, adicionar matéria orgânica ao solo, não jogar jatos fortes de água no solo, manter o solo coberto com folhas, pedriscos, ou outros materiais.

- Adube corretamente as plantas, com o suprimento total de nutrientes, a planta consegue se defender melhor de ataques de doenças.

- Deixe a planta na luminosidade mais adequada, evitando condições estressantes à mesma, o que favoreceria o aparecimento de doenças.

- Evite a permanência de pulgões em seu jardim, controle-os com pulverização de caldo de fumo.

- Utilize plantas que não são facilmente atingidas por doenças na sua região. Plantas de clima quente, quando plantadas em clima frio, podem contrair mais doenças.

Caso a planta continue com a doença, elimine-a do seu jardim. Não adianta insistir na mesma planta, algumas não podem ser plantadas nas condições do seu jardim.

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