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Trocar uma planta de vaso é uma tarefa imprescindível quando a muda está crescendo rapidamente ou muito grande para permanecer onde está. Para que as flores continuem bonitas e saudáveis, essa tarefa precisa ser desempenhada com cuidado e atenção. Confira algumas dicas:

Regue:
É necessário regar a planta poucos dias antes de mudá-la de solo, pois a umidade da superfície facilita o trabalho.

Remova a planta:
Segure o caule com delicadeza e retire a muda suavemente caso ela deslize com facilidade. Se for difícil removê-la, vire o vaso e bata-o com cuidado num local rígido, puxando-a aos poucos. Se mesmo depois de muitas tentativas a planta não sair, desgrude-a do vaso com o auxílio de uma faca e, caso não seja suficiente, quebre o vaso. Não se preocupe se durante o processo algumas raízes quebrarem. Isso não irá prejudicar o desenvolvimento da planta.

Diminua o solo em volta dela:
Remova em média um terço da terra acoplada na planta.

Acrescente terra ao novo vaso:
Com a ajuda de uma pá ou de outro instrumento de jardinagem, adicione alguns centímetros de terra ao vaso em que a planta ficará – o qual, em circunferência, deve ser no máximo 2,5 cm maior que o antigo – e observe se o nível do solo está adequado, a quase 2,5 cm abaixo do topo do vaso. Se estiver baixo, coloque mais terra no fundo.

Adicione terra ao redor da planta:
Quando a flor estiver plantada, preencha todo o espaço disponível no vaso com mais terra. Pressione bem com a ponta dos dedos ou uma espátula para desmanchar possíveis bolsas de ar presentes entre as raízes.

Dê uma batidinha no vaso:
Bater com suavidade o vaso num local firme auxilia no ajuste do solo e no crescimento das raízes.

Regue mais uma vez:
Molhe o solo da planta até que a água comece a escorrer pelo vaso. Pronto! A troca está finalizada.

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Obrigada pela sua visita. Se você tem sugestões ou dicas sobre o assunto, coloque aí nos comentários, eles podem acabar virando temas para novos posts.

OBS: Este site não trabalha com vendas de plantas,sementes e afins, apenas são postados artigos com informações sobre como cultivar as plantas. Você pode adquirir sua planta desejada em qualquer bom Garden Center de sua região.


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Pertencente à família Moraceae e originária de florestas subtropicais úmidas do sudeste da Ásia, a figueira-de-jardim é uma árvore muito decorativa, de folhagem perene a semi-decídua.

De copa densa, arredondada e larga, ela apresenta tronco curto e porte pequeno, sendo que dificilmente ultrapassa 8 m de altura. Apresenta folhas alternas, grandes, de formato ovalado a orbicular e textura fina, com pecíolos longos e nervuras bem marcadas. Suas folhas são vermelhas quando jovens e gradualmente tornam-se verdes.

Os frutos pedunculados são como os figos comuns, que surgem de inflorescências do tipo sincônio, só que nesta espécie são maiores e mais duros. Eles despontam o ano todo nos principais ramos e no tronco, desde a base.

A polpa interna dos frutos é gelatinosa e comestível, muito apreciada pelos povos da Ásia. Pode ser consumida crua ou cozida, em diversos pratos doces e salgados.

Em alguns países ela é também cultivada como forrageira, para aproveitamento das folhas e frutos pelos animais de criação.

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De crescimento vigoroso, esta figueira é muito exuberante e ornamental, seja pela folhagem larga e tropical, seja pelos frutos curiosos. Ela ganha destaque especial quando planta isolada em gramados bem cuidados.

Envasada, a figueira-de-jardim jovem também pode ser utilizada na decoração de interiores, em ambientes amplos e muito bem iluminados, que recebem a luz difusa ou direta do sol.

Deve ser cultivada sob sol pleno ou meia-sombra, em solos férteis, profundos e enriquecidos com matéria orgânica. Aprecia regas regulares.

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Adapta-se a uma ampla faixa climática, tornando-se caducifolia em climas temperados e de folhagem perene em climas tropicais. É bastante rústica, exigindo pouca manutenção, apenas podas de formação, caso sejam necessárias, e recolhimento dos frutos caídos.

Sua multiplicação é feita por sementes, estaquia e alporquia.

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Jabuticabeira
Árvore frutífera brasileira da família das Mirtáceas, nativa da Mata Atlântica. Cultivada em todo o Brasil, a jabuticabeira é uma planta de origem subtropical que se adapta bem a regiões tropicais, além de tolerar geadas.

De casca brilhante, fina e coloração que vai do roxo claro ao escuro – quase preto – os frutos da jabuticabeira são bem mais saborosos do que podem aparentar. As frutinhas de 1 a 3 cm de diâmetro têm polpa branca e suculenta; são consumidas geralmente in natura, mas com elas também são preparados sucos, licores, aguardentes e doces.

Por causa do crescimento lento, a primeira frutificação da planta pode levar alguns anos, mas a espera compensa. A beleza dos frutos, ramos e folhas, e a luminosidade interna na copa fazem da jabuticabeira uma árvore bastante ornamental, além de pouco exigente no cultivo.

O diferencial da frutífera é a beleza de suas flores e frutinhas, que se formam nos troncos; fator característico das espécies caulifloras.

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No jardim
A jabuticabeira pode ser cultivada em jardins, quintais, pomares comerciais e como planta ornamental, em vasos.

Como as mudas produzidas por meio de sementes normalmente frutificam somente após o décimo ano. É indicado o uso de plantas enxertadas, compradas em viveiros de boa procedência.

Normalmente os paisagistas recomendam plantar junto à jabuticabeira, outras frutíferas, árvores floríferas e áreas gramadas. Além disso, como as árvores costumam chegar a dez metros de altura, é preciso um planejamento de espaço.

Mantenha uma distância de seis metros entre as espécies. Escolha um local ensolarado para o cultivo e faça a(s) cova(s) com as medidas 60 x 60 x 60 cm. Se a planta estiver em local sombreado, ocorre secamento de ramos e redução na produção.

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No vaso
A planta se desenvolve bem em vasos, sendo uma ótima opção para pequenos espaços como varandas. Por se tratar de condições adaptadas de solo, o cultivo isolado requer cuidados principalmente de irrigação e adubação.

Escolha um recipiente com no mínimo 50 cm de boca e 50 cm de altura. Embora não tenha raízes profundas, o ideal é que estejam acomodadas em suportes grandes com um bom volume de terra para se desenvolverem mais adequadamente.

Para que não haja acúmulo de água e consequente apodrecimento das raízes, aconselha-se que o fundo do vaso tenha um furo de mais ou menos 2 cm de diâmetro.

Depois, coloque uma camada de 5 cm de argila expandida ou pedra britada, sem tampar o orifício.

Por fim, cubra com um pedaço de manta acrílica, seguida por uma camada de cinco centímetros de areia grossa. Sobre essa base, é só completar o vaso com a terra preparada e plantar a muda.

É indicado para o cultivo em vasos, as plantas chamadas de jabuticabeira híbrida: elas já produzem frutos graúdos e doces a partir do quarto ano, além de apresentar várias floradas a cada doze meses.

Preparo do solo
Para o preparo do solo pré-plantio em casa, misture:
- 60 litros de terra (se for muito argilosa, coloque 40 litros de terra e 20 litros de areia grossa);
- 40 litros de esterco curtido ou composto orgânico;
- 200 gramas do adubo químico superfosfato simples;
- 200 gramas de calcário;

Siga a proporção de três partes de terra para duas partes de esterco ou composto orgânico. Em caso de plantio direto no solo, misture à terra que retirar para a cova as mesmas quantidades de esterco, adubo químico e calcário.

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O mandacaru é uma fruta de espinheiro que podemos comer. Seu nome vem do tupi e também pode ser chamada por outros nomes, que são: Jamacaru, Cacto-candelabro e Pytaia-arbórea.

O fruto da árvore chamada mandacaru é bem doce, ele faz parte da mesma família da pitaya, mas não é se trata de uma fruta plantada para fins comerciais no Brasil, o que acontece em Israel, por exemplo.

O mandacaru é nativo de várias tipologias de formações vegetais e normalmente, mas que o solo seja arenoso ou ainda, prefere locais com clima semiárido. Por isso, é muito fácil encontrá-lo nas seguintes regiões do Brasil: Centro Oeste, estados do Norte, Sul do Brasil e Sudeste.

Quando essa árvore se encontra em meio de uma mata fechada a sua altura pode chegar a 16 m. Do seu caule saem hastes ramificadas e ascendentes, que vão crescendo verticalmente, elas ficam umas paralelas às outras, além de vários cladódios, a medida, normalmente é de 40 cm, no mínimo, e pode chegar a 4 m de comprimento, enquanto o diâmetro fica entre 10 a 26 cm.

Quando jovens, os brotos são na cor verde azulada e possuem um tipo de lã cinzenta e possui ainda espinhos na cor marrom com a medida de 1 a 6,5 cm arredondados e ficam escondidos nessa espécie de lã.

A planta é coberta por um tipo de cera e se percebe o quanto cresceu observando as constrições, que se observa graças a juntas e os artículos. Em cada uma das hastes saem de 4 a 6 vértebras ou também chamadas de costelas, que podem ter altura entre 4 a 8 cm e a espessura entre 2 a 3,5  cm.

Nos troncos também é possível observar aréolas que chegam a medir 2,5 cm de diâmetro cada uma delas com espinhos com coloração marrom enegrecido.

As flores do mandacaru possuem forma de funil e aparecem na lateral da árvore e possuem o diâmetro que varia entre 10 a 20 cm.

Dicas de cultivo
O mandacaru exige pouco quando o assunto é clima para o seu cultivo, aliás, por esse motivo é considerado uma planta rústica. Um exemplo disso é que um mandacaru pode resistir a temperatura de 45ºC durante o verão do Nordeste, porém, suportaria 7ºC negativos em locais do Sul.

Outra característica que demonstra o quanto essa planta é forte é quando falamos de chuva, ela aceita índices baixo de 511 mm. Porém, na hora do cultivo é melhor evitar plantá-la em solos argilosos e também na beira de rios.

Falando das mudas do mandacaru ela pode ser cultivada através de pedaços de hastes. Para que isso seja possível é necessário cortá-las nas articulações. Depois, elas devem ser colocadas em um lugar arejado, na vertical, de modo que a base fique encostada na terra e sob semi-sombreado. Sendo assim, normalmente, as raízes começarão a aparecer 2 meses depois de feito o cultivo e é o momento de transplantá-la.

Quando recolhidas as sementes elas devem ser colocadas imediatamente em um substrato feito de metade de folhas secas moídas e a outra de areia. Conte que a germinação pode acontecer entre 25 a 45 dias. E quando germinadas as mudas podem chegar entre 8 a 10 meses a altura de 30 cm.

Plantando um Mandacaru
* Pode ser plantado em dois momentos: sob meia-sombra em reflorestamentos ou em pleno sol;

* Pode ser usado na decoração, neste caso, poderá ser plantado em fileiras pela beira da estrada (verificar o espaço entre cada uma das árvores de 3 x 3 m) ou em renques;

* Se for o caso de plantá-la em um pomar doméstico, verificar o espaço necessário de 4×4 m em cada uma das plantas;

* O mandacaru exige que as covas tenham uma preparação especial que se inicia 3 meses antes de plantá-lo. Ver tamanho: 40 cm de altura, profundidade e de largura, de terra são 20 cm para cobrir e a colocação de 5 quilos de composto orgânico, de preferência bem curtido e mais 100 gramas de fosfato de roxa, 500 gramas de calcário e 500 gramas de cinza;

* Depois do cultivo somente quando se formar copas é que deverá ser feita a poda. Nela, todos os ramos que nascem dentro da copa ou na base do caule deverão ser retirados;

* Sobre o adubo, faça uma coroa de 30 cm do caule e coloque dentro 30 gramas de nitrogênio ou ureia e 5 quilos de matéria orgânica;

* As frutas do mandacaru aparecem entre janeiro e março. Elas possuem uma casca avermelhada e lisa. Come-se a polpa cortando a fruta ao meio.

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