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primavera

A tradução literal da palavra bonsai, que é de origem japonesa, é “plantado na bandeja”.
Bonsai é a arte que consiste em manter uma planta por tempo indeterminado em um pequeno recipiente (vaso), controlando seu crescimento e forçando-a a crescer de maneira mais lenta e com o formato desejado; formato este que deve aparentar o mais próximo possível uma árvore perfeita na natureza (mini árvore). Bonsai é uma terapia, um hobby, um desafio, uma escultura viva! Uma ótima opção para presente!

Os bonsais podem ser de árvores, arbustos, cedros, flores, frutíferas, trepadeiras, desde que formem troncos (madeira lenhosa).

Para que seu bonsai continue uma miniatura bonita e saudável por muitos anos, ele necessitará dos seguintes cuidados:
Luz:
As plantas usadas para bonsai são, na sua grande maioria, plantas de exterior e por isso necessitam de luz intensa e natural para sobreviverem. Há plantas que sobrevivem bem dentro de uma casa, perto de uma janela, mas certamente, tanto a planta como suas folhas crescem mais rápido quando estão num local ventilado e sem cobertura, fora de casa. Além de crescerem aceleradamente estragando o seu bonsai, as plantas mantidas dentro de casa permanecem úmidas por muito mais tempo, ocorrendo assim o apodrecimento de suas raízes.

Portanto, o local ideal para o bonsai é em local aberto onde a planta recebe luz e vento de todos os lados. Em locais semi cobertos, gire o vaso para que pegue luz em todos os lados. Muito cuidado há que se ter com o horário e a quantidade de sol direto que o bonsai deve receber. Lembramos que o sol direto sem proteção nos horários entre 10:00 h e 4:00 h pode ser fatal para o bonsai. Portanto, encontre um local em que seu bonsai possa ficar mais á sombra nos horários de sol intenso. No verão, o sol da tarde é muito forte e prejudicial para a maioria das plantas cultivadas em vasos.

Nesta estação evite deixar o bonsai exposto ao sol forte ou cubra-o com tela de sombrite 50% (são vendidas em casa de produtos agropecuários), isto para as plantas em locais que ficam expostas ao sol direto o dia todo. A falta de luz natural (que não é o sol direto necessariamente), a queima pelo sol forte direto e a permanência do bonsai em locais fechados e abafados estão entre as principais causas de morte de bonsais.

Rega:
Ao regar a planta, deve-se molhar toda a área do vaso proporcionalmente. Utilize um regador de chuveirinho ou mangueira de esguicho fino. Regue com intervalos de alguns segundos para que a água possa penetrar até o fundo do vaso. No verão o bonsai deve ser molhado obrigatoriamente uma a duas vezes por dia e no inverno pode-se espaçar mais (de 2 em 2 dias).

Ao regar, certifique-se que a água penetrou e vazou pelo orifício de drenagem. Em casos de viagens curtas (até uma semana), você pode deixar o bonsai dentro de uma bacia com água até a metade da altura do vaso até o retorno, evitando-se assim as regas diárias. Lembre-se quanto menor e mais raso o vaso do bonsai, mais regas por dia deverão ser feitas.

Se houver falta de água por um longo período, mergulhe o bonsai em água por cerca de 5 min. Se tiver dificuldade nas regas devido ao endurecimento exagerado da terra do vaso, faça pequenos furos na superfície da terra para a água penetrar melhor. A falta de água é a principal causa de morte dos bonsais, portanto não economize água nas regas!

Ventilação:
Uma boa ventilação seca rapidamente o solo, ajudando a controlar, indiretamente, o crescimento acelerado do bonsai, além de proteger a planta de certas pragas, como ácaros e fungos. Portanto, mantenha o seu bonsai a maior parte do tempo ao ar livre!

Limpeza:
Uma vez por mês, retire com as mãos as folhas mortas e secas de dentro do bonsai, e com uma tesoura faça a poda e elimine os ramos secos. Em seguida, para retirar todo o pó, sujeira e ácaros, lave com um esguicho de água.

Adubação:
A maneira mais fácil e prática de fornecer nutrientes para seu bonsai é utilizar adubos líquidos NPK que contenham todos os nutrientes essenciais (N, P, K, mais nutrientes), na metade da dosagem proposta pelo fabricante e através das regas. Ex.: Biofert Plus – dilua 2,5 ml em 1 litro de água e regue a cada 15 dias na primavera e outono, cada 20 dias no verão e cada 40 dias no inverno.

Pragas e doenças:
A sugestão é que que tenham em casa o inseticida Dimy pronto Spray e o fungicida Cuprodimy. Pulverize a planta com estes produtos após efetuar a limpeza.

Poda, pinçagem e aramagem:
Para manter a forma original do seu bonsai, procure pinçar com os dedos o excesso de brotações dos ramos (pinçagem), várias vezes ao ano. Uma vez por ano, no final do inverno ou início da primavera, você pode podar os galhos para diminuir o tamanho do bonsai ou modificar o seu formato (poda). Você pode ainda conduzir os galhos do seu bonsai com arames. Para isso, enrole o arame, entorte os galhos e mantenha-o preso por 5 meses.

Replantio:
Uma vez por ano, o bonsai deve ser retirado do vaso no final do inverno ou início da primavera. Após isso, utilizando-se de um garfo, desmanche a metade do torrão e pode com uma tesoura afiada cerca de 30% a 50% das raízes. Em seguida plante-o novamente da seguinte maneira: lave bem o vaso antigo ou escolha um vaso novo; coloque um pedaço de tela no orifício de drenagem e uma pequena camada de areia grossa ou pedriscos; no caso de cedros e pinheiros plante com uma mistura de 40% de areia grossa + 60% de terra preta com um pouco de húmus; para bonsais de arbustos, frutíferas e floríferas, plante com uma mistura de 20% a 30% de areia e 80% a 70% de terra preta com húmus; regue bem mantenha à sombra por 1 mês.
Seguindo esses cuidados, você terá um lindo bonsai para a vida toda.

janela florida

Obrigada pela sua visita. Se você tem sugestões ou dicas sobre o assunto, coloque aí nos comentários, eles podem acabar virando temas para novos posts.

OBS: Este site não trabalha com vendas de plantas,sementes e afins, apenas são postados artigos com informações sobre como cultivar as plantas. Você pode adquirir sua planta desejada em qualquer bom Garden Center de sua região.


jardim sustentável

A maioria dos jardineiros tem a sustentabilidade em suas mentes. Afinal de contas, o crescimento de seu próprio alimento é um grande passo em direção a uma vida sustentável.

Métodos de cultivo livres de produtos químicos são inerentemente mais sustentável para a saúde humana, fauna, solo e o abastecimento de água, do que as técnicas não orgânicos. Mas jardinagem sustentável vai além de apenas usar métodos orgânicos. De água e conservação de energia para redução de resíduos e semente, existem infinitas maneiras que podemos fazer nossas práticas de jardinagem mais sustentáveis.

Segue algumas dicas de como criar formas mais sustentáveis de jardinagem que também trará uma economia de dinheiro. Espero que você tente estas ideias criativas em seu jardim e passe as dicas para seus amigos e vizinhos.
– Crie gaiolas para tomates a partir de madeira velha.

– Em vez de pagar caro por pesticidas para ervas daninhas, faça seu próprio pesticida a partir de receitas caseiras.

– Use pedaços velhos de concretos para criar caminhos no jardim.

– Recicle copos plásticos para plantar sementes de flores e verduras. Quando elas estão prontas para o transplante, remova alguns centímetros do fundo do copo e plante diretamente no solo. Isso evita que pragas ataquem sua planta.

– Meias calças velhas podem encapar melões que crescem em treliças, assim os frutos tem apoio extra.

– Colocar mulch ao redor das plantas é uma excelente forma de economizar água. Você pode fazê-lo a partir de restos de plantas mortas, lascas de galhos, restos de grama cortada, etc.

cadeira de jardim
– Faça pequenas valas entre as linhas de plantas para canalizar a água para as plantas.

– Use um tanque velho e um pedaço de mangueira para levar a água colhida da chuva para suas plantas.

– Para conservar o calor adequado para as plantas, construa camas com tijolos. O calor absorvido pelos tijolos mantém as plantas aquecidas.

– Não desperdice nada. Se não puder comer as galinhas podem. Se você tiver um galinheiro use o esterco em sua compostagem.

– Se for comprar sementes prefira as orgânicas e não híbridas. Caso contrário use sua própria semente.

– Plante flores entre os legumes isso vai atrair pássaros e abelhas e vai ajudar na polinização.

– Coloque mulch entre as camas da sua horta, ele oferece um excelente habitat para lagartos que ajudam a combater as pragas.

– Escolham plantas que atraem animais e insetos benéficos para o jardim.

– Se a sua horta produz uma grande quantidade de alimentos. Faça doações de hortaliças, verduras, frutas, sementes e mudas para a comunidade local ou programas escolares.

– Inspire outras pessoas a criar jardins ecológicos, essa é uma parte importante da sustentabilidade. Convide amigos e familiares a conhecerem sua horta.

– Envolva-se, leia, participe de organizações e clubes sociais.

– Para ter um jardim ecologicamente correto não se precisa gastar muito. Use o que você tem, peça emprestado ou crie você mesmo o que precisa reaproveitando tudo .

– Sustentabilidade é um processo, uma jornada. Todos os anos, se tem a a oportunidade de fazer melhor do que no ano anterior evitando o desperdício e usando o que você tem de forma eficiente, seja espaço, água, sementes, materiais ou tempo. Todo mundo pode criar um jardim sustentável, as pessoas apenas tem que usar o que eles têm.

Sustentabilidade é quando você cuida do seu jardim e ele cuida de você. Não há nada mais gratificante do que ver algo crescer a partir de uma pequena semente. Ela preenche o corpo, bem como a alma. A jardinagem sustentável traz uma grande paz de espírito.

riachoflor

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irrigacao-de-jardim
Ter um jardim lindo e florido é capaz de acalmar qualquer mau humor e ajudar a relaxar em dias de descanso. Mas para que ele permaneça sempre bem cuidado e saudável, algum tempo e muita dedicação são necessários. Entre as exigências está a irrigação, que pode ser feita de muitas maneiras.

Se você não tem tempo de encher um regador e cuidar pessoalmente das suas plantas, saiba que para que para que todas as plantas de um jardim recebam a água necessária é preciso ter um bom sistema de irrigação automática, porém, não é tão simples assim colocá-lo em prática.

Os chamados sistemas aspersores podem ser encontrados em diferentes formatos: os estáticos são fixados na grama por uma base ligada diretamente em uma mangueira e a água cai no jardim imitando chuva; os giratórios são bem semelhantes aos estáticos, mas alcançam uma área ainda maior com o movimento que realizam; os oscilantes têm um suporte cheio de furinhos, ligado a uma mangueira que, quando aberta, faz que ele se mexa com a pressão da água e balance em meia lua.

E para começar é necessário projetar uma diagramação do sistema, rever um plano, que inclui principalmente atenção as áreas que deverão ser irrigadas.

Outro ponto que deve ser observado é a topografia do terreno e também quais são as plantas que fazem parte do jardim e os climas que se “formam” nele por conta das partes com sombra ou ensolarada do espaço.

Passo a passo de como fazer irrigação no jardim:
1 - O primeiro passo é desenhar uma planta de todo o jardim que deverá ser irrigado com os aspersores. Nesse desenho é necessário marcar as medidas de cada espaço ocupado por cada planta. Com essa medida é que é possível calcular os circuitos e os aspersores. Não se esqueça de fazer indicação na planta de qualquer tipo de inclinação no terreno quando esse é superior a 10%. Esse ponto é importante para que o escoamento funcione perfeitamente.

2 - O segundo passo é diagramar as plantações e nesta etapa distingua as árvores, a grama, os vegetais, os arbustos e as flores. Cada planta exige uma irrigação diferente.

3 - Seguindo o projeto, o passo seguinte é marcar os locais de fonte de água de cada uma das plantas. O tubo de distribuição deve ser colocado perto da fonte de água porque o encanamento deverá levar o líquido nos lugares desejados. Considere as medidas do comprimento do trajeto da fonte de água até chegar aos aspersores.

4 - Depois de desenhada a planta, divida ela em circuitos, cada um deles representa um grupo de aspersores, mas todos eles devem ser controlados por uma válvula que sai do tubo de distribuição. Em seguida, leve em consideração cada planta e a necessidade de irrigação de cada uma delas, assim como o espaço que elas ocupam e o quanto ficarão expostas ao sol.

No caso da grama, lembre-se que ela precisa de circuitos próprios. Já os arbustos, por exemplo, devem ser regados com menos frequência, como vegetais e flores. Por exemplo, todas as espécies que ficam na área do seu jardim que bate mais sol terá o terreno seco bem antes e então, naquele ponto, a irrigação deverá ser diferente.

5 - Depois faça o mapeamento dos tipos dos aspersores e dos locais que serão irrigados. Lembre-se que cada tipo é adequado para um determinado alcance de pulverização de água. E outro ponto importante é fazer com o spray dos aspersores adjacentes estejam por cima. A regra é “ter a sobreposição e fazer com que o spray de cada aspersor quase chegue na “cabeça” do próximo”. Outro detalhe é que essas cabeças também possuem formatos diferentes, o que faz com que você consiga molhar sem encharcar tudo o que está em volta.

6 - Para que o seu sistema de irrigação funcione bem é necessário que o fluxo e a pressão da água sejam suficientes, isto é, o equipamento seja de qualidade. Nada mais seguro do que pegar as informações com o vendedor e no manual de instalação. Para saber o quanto de água o seu sistema vai consumir, some 10% para os equipamentos de roteamento e para canos.

Sistema de irrigação no jardim por gotejamento
A irrigação por gotejamento é indicada para determinadas áreas do jardim, que fornece água de maneira controlada, eficiente e ajuda a reduzir o desperdício. Mas, as plantas também são beneficiadas por ele, que consegue reduzir a probabilidade de aparecimento de fungos e a água consegue ser absorvida pela terra antes de evaporar. Então, o primeiro passo é criar o projeto de tubulação e pulverizadores.

Passo a passo para fazer um sistema de irrigação por gotejamento:
1 – Primeiro tire as medidas do jardim, de onde você gostaria de instalar o sistema de irrigação por gotejamento. O ideal é fazer um esboço num papel quadriculado colocando nele as plantas que serão independentes e os canteiros. Para marcar os caminhos dos canos use linhas pontilhadas.

2 – Depois use parafusos para fixar a válvula de prevenção de refluxo do regulador de pressão. É aconselhável colocar um filtro de rede de 150 m em forma de T, que deverá ser acoplado a torneira.

3 – Uma das extremidades da mangueira deverá ser presa a torneira e leve até o jardim, a parte que você quer irrigar. Outra opção é fazer a mesma coisa, porém criando uma vala de 10 cm de profundidade e escondendo a mangueira dentro dela.

4 – A outra extremidade do cano deverá ser acoplado a emissores, veja na loja, e ligados à mangueira com conexão farpada. Depois é só estender o sistema de tubos em linha ao longo das plantas e no fim, faça um corte no cano e use um conector nele.

5 – Neste conector você deverá colocar um outro cano de 1,5 cm sempre levando em direção a linha das plantas, também poderá usá-la em circulando as plantas que ocupam espaços individuais. Esses canos devem manter espaço entre eles de 30 centímetros.

6 – Depois é só colocar em torno de arbustos individuais e de árvores canos de 0,5 cm e em fazer um furo no tubo de 1,5 cm, dele deverá partir um cano menor e a conexão deverá ser feita com um “T”.

7 – A tubulação deverá ser fixada com estacas de plástico enfiadas no chão.

8 – Para completar você deverá colocar micro pulverizadores onde existe plantação densa. No cano de 1,2 cm, faça um furo para colocar um conector e e martele no chão com uma estaca de modo que fique um pouco mais no alto. Coloque um outro cano de 0,5 cm junto ao conector e faça a extensão da parte de cima da estaca. Depois de presa a tubulação, coloque um micro pulverizador na parte de cima.

9 – Agora é só ligar a água e deixar funcionar por 15 minutos para que os canos do sistema fiquem limpos. Depois feche a água e controle as extremidades do cano.

Não é um sistema simples de montar, mas nem completamente impossível. Com um pouco de paciência e seguindo as instruções, você também pode tirar as dúvidas com o seu vendedor.

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Catasetum pileatum
As Orquídeas sempre encantam muitas pessoas em vários lugares do mundo. Existem exemplares e espécies de orquídeas que podem ser adquiridos por preços mais baratos, e elas são facilmente encontradas. São flores delicadas que exigem cuidados especiais para poderem florescer todo ano.

Luz
A exposição direta com os raios solares pode causar queimaduras nas folhas de várias espécies de orquídeas. As condições de luz mais recomendada pelos especialistas é a de 50 a 70% de sombra, por isso muitas orquídeas são cultivadas debaixo de árvores, varandas e áreas de serviço, mas quando são cultivadas em local fechado, devem pelo menos tomar o sol da manhã para que seu desenvolvimento não seja prejudicado.

Alguns especialistas ainda afirmam que quando se cultiva orquídeas em local fechado, o ideal é próximo a janelas de vidro, onde a iluminação é filtrada. Para saber mesmo se a iluminação está adequada é só observar a planta, se as folhas começarem a ficar amareladas, significa que está havendo excesso de luz, já se as folhas estiverem estreitadas, alongadas e com a cor verde escura indica que a iluminação não está sendo o suficiente.

Plantas como a Vanda, o Dendrobium, Cymbidium e várias espécies de Oncidium, suportam uma luminosidade mais intensa, já as Phalaenopsis, Miltonia, Laelia e Pumilam preferem uma luminosidade mais moderada.

Temperatura
A maioria das orquídeas tolera uma variação de tempera bem grande, que varia de 10 a 40°C, mas a temperatura ideal para esse tipo de planta fica entre os 25°C. Orquídeas como a Phalaenopsis e a Vanda preferem uma temperatura mais alta, já as Miltonias, o Cymbidium e a Paphilopedilum se dão melhor com temperaturas mais suaves e amenas.

Vasos e substratos
É bastante recomendado que não se utilize vasos muito grandes para plantar orquídeas, no entanto o vaso pode ser tanto de barro como de plástico, mas aqueles que são de fibra de coco são os que dão melhor resultados. Uma novidade atual agora, é a fibra de coco, é igualmente eficiente e mais ecológica ainda.

Algumas espécies como a Cattleya walkeriana, C. nobillor, C. scilleriana, C. acladiae e a maioria das espécies de Oncidium se desenvolvem melhor em placas de xaxim ou pedaços de casca de madeira do que em xaxim desfibrado.

Adubação
Existem várias fórmulas de nitrogênio, fósforo e potássio (NPK) que devem ser aplicadas quinzenalmente com a proporção de 1 colher de café por litro de água, durante toda a primavera e o verão, podendo ser suspensas no meses de outono e inverno. Uma ótima opção é a adubação orgânica, que pode ser fornecida uma vez por ano depois que o sistema radicular já esteja desenvolvido.

Ventilação e umidade
Como as orquídeas são plantas epífitas, elas possuem raízes aéreas, e suportam bem uma brisa suave e contínua, mas ventos fortes devem ser evitados. Se as plantas estiverem num orquidário, é recomendado que haja proteção do vento sul, com um plástico resistente. Por possuírem raízes aéreas, as orquídeas preferem a falta do que o excesso de água nas raízes.

As regas devem ser feitas apenas quando o substrato estiver seco. Uma boa medida de saber a quantidade na hora de fazer a rega é esperar que a água comece a escorrer pelo fundo do vaso. Outro detalhe importante é que as orquídeas são plantas totalmente adaptáveis à condições de umidade relativa do ar e umidade, nas regiões mais secas, é recomendado que elas sejam borrifadas  com água de tempos em tempos.

Para ter sucesso no cultivo de orquídeas, tudo que é em excesso deve ser evitado, apensar de ser uma planta que gosta de umidade, ventilação e claridade, as orquídeas não suportam grande parte dessas coisas em excesso como vento, sol e chuva. Em jardins elas crescem sadias sob árvores e até mesmo fixadas em troncos como trepadeiras.

Dicas para cuidar melhor das Orquídeas
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Prefira vasos de barro aos de plástico, são mais caros, mas sua porosidade drena melhor a água, dessa forma evita que a planta fique encharcada por muito tempo.

- Quando a base da orquídea já estiver a menos de um dedo da boca do vaso, significa que você precisa replantá-la em outro local. Procure deixá-la com dois dedos de altura abaixo da boca do vaso.

- Quando for acomodar a planta em um vaso novo, o lado onde aparecem os novos brotos é a frente da planta, sendo assim a parte posterior da planta é que deve ficar encostada em um dos lados do vaso para firmar o desenvolvimento do exemplar.

- Para fazer a troca dos vasos, adicione chips de fibra de coco, ou musgo junto à planta. O musgo precisa ser lavado com bastante água para ser tirado o excesso de areia.

- Sempre que for fazer a poda, não só em orquídeas, mas em qualquer planta é necessário que se esterilize a tesoura, e depois que ela já estiver esfriada é que pode ser usada. E isso deve ser repetido sempre que for fazer a poda em outra planta, para evitar a transmissão de doenças.

- Quando arrancar uma folha ou podar, passe canela em pó no local, é um cicatrizante natural.

- Manchas das folhas pode ser sinal de fungo, pode ser tratado com fumo, e alguns outros fungicidas naturais.

- Cochonilhas e pulgões podem ser eliminados das folhas das orquídeas com sabão de coco. As folhas podem ser esfregadas com uma escova.

- Se as folhas estiverem muito escuras, mude a orquídea para um local onde ela receberá mais luz, quanto mais luz ela receber mais irá florir.

- Instale plaquinhas de identificação em suas orquídeas. Além de anotar o nome da espécie, anote também o período de floração, e estimula as florações com o NPK.

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