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Gladiolus Murielae1

A Flor-pavão é uma planta originária do continente Africano, sendo nativa de países da própria região como Etiópia e Malawi.

É popularmente conhecida por: Gladíolo-da-abissínia e Acidantera. Ela é uma planta considerada parente próxima da Palma-de-santa-rita (Gladiolus Hortulanus).

Ela é uma planta que pertence à família das Iridaceae. As plantas pertencentes a essa família se caracterizam por serem perenes e por terem a presença de órgãos subterrâneos de armazenamento. Possuem folhas persistentes e as flores são bastante vistosas.

A Flor-pavão é uma planta do tipo herbácea, bulbosa (as plantas que se caracterizam por serem bulbosas são aquelas que apresentam bulbos em sua constituição. Bulbos são órgãos de reserva – um tipo de ralo comprimido – onde se desenvolvem as raízes da planta, sendo estas uteis para a reprodução da espécie vegetal).

As suas flores são muito bonitas, delicadas e pendentes (a planta pode ser cultivada pendurada em vasos e outros utensílios, com uma grande função decorativa). É uma planta perene (aquelas que possuem ciclo de vidas longos – os ciclos de vida das plantas perenes são superiores a dois anos), que atinge cerca de 01 m de altura.

As flores da Flor-pavão apresentam coloração branca e normalmente tem a presença de uma mancha marrom que tem uma tendência de cor meio arroxeada no centro. Essa mancha pode se apresentar de forma ocasional também na cor alaranjada, e exalam um perfume de odor bastante agradável, principalmente no período da tarde.

A planta pode florescer em qualquer época do ano, sendo necessário apenas a conservação dos cormos responsáveis pela reprodução da planta. Caso opte pelo florescimento natural, ele tende a acontecer nos períodos da primavera, outono e verão.

Suas folhas são longas, de formato linear, de coloração verde e possuem uma textura opaca.

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Cultivo da Flor-pavão
Esta é uma planta típica de cultivo de regiões com o clima tropical. No entanto, se adapta com extrema facilidade aos climas subtropical, mediterrâneo e temperado. É uma planta que deve ser cultivada a pleno sol.

O solo para o cultivo da planta deve ser fértil, preferencialmente argilo-arenoso e com boas condições de drenagem (capacidade do solo de absorver água). Caso seja necessário, para melhorar o plantio, podem ser feitos canteiros elevados, assim as condições de drenagem do solo serão melhoradas.

O solo também deve ser enriquecido com o uso de material orgânico (adubos e fertilizantes) e devem ser realizadas regas de maneira regular. São necessários alguns cuidados no cultivo da planta.

No caso do solo, deve se evitar o plantio em solos arenosos (os solos arenosos são solos extremamente secos, sendo muito permeáveis e deixam a água passar com extrema facilidade).

Com relação às regas, elas não devem ser excessivas, para evitar que ocorra o encharcamento do solo, pois essa situação faz com que os cormos apodreçam de maneira rápida.

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Propagação
A Flor-pavão é uma planta que se propaga através dos bulbilhos ou pequenos cormos, que a própria planta produz ou fabrica em torno do cormo. Na parte de cima do cormo existe uma gema que fabrica raízes e brotos. Os cormos possuem folhas modificadas e menores que os bulbos-mãe ou principal da planta.

Os pequenos cormos ou bulbilhos devem ser destacados da planta assim que ela começar a amarelar, isso normalmente ocorre no período do outono. Após a colheita dos pequenos cormos, o primeiro passo é retirar todas as folhas dos pequenos cormos, lavá-los e deixá-los passar pelo processo de secagem.

Após esses passos, os pequenos cormos devem ser juntados, guardados e estocados em sacos plásticos em um lugar fresco ou refrigerados (na própria geladeira). Os bulbilhos ficam guardados até a primavera, quando será realizado o plantio e depois o cultivo da planta, para que ela floresça no verão.

Os cormos devem ser protegidos da desidratação excessiva. Devem ser plantados com 10 cm de profundidade, com um espaçamento médio de 20 cm entre os cormos a serem plantados e cultivados.

Devido as suas características extremamente ornamentais, a Flor-pavão pode ser cultivada de diversas formas, por exemplo, elas podem ser aproveitadas na formação de maciços e bordaduras. De uma forma geral, essas plantas não ultrapassam os 30 cm de altura.

As forrações cobrem o solo, e conseguem manter a sua umidade, no entanto elas não podem ser pisadas como a grama. Na formação de maciços da Flor-pavão, quando a planta é cultivada todas juntas, irá gerar uma floração mais bela e mais longa. Outra possibilidade ornamental de cultivo para o jardim é fazer uma mistura (mix) da planta em questão com outras espécies de plantas bulbosas de porte parecido com ela, o que oferece uma agradável visão para os apreciadores de um belo jardim.

Para as pessoas que não possuem tanto tempo, como a Flor-pavão é uma espécie de bulbosa de cultivo simples, ela pode ser cultivada em vasos, jardineiras e como flor de corte, sendo útil para fazer belíssimos buquês e como lindos arranjos de flores.

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Obrigada pela sua visita. Se você tem sugestões ou dicas sobre o assunto, coloque aí nos comentários, eles podem acabar virando temas para novos posts.

OBS: Este site não trabalha com vendas de plantas,sementes e afins, apenas são postados artigos com informações sobre como cultivar as plantas. Você pode adquirir sua planta desejada em qualquer bom Garden Center de sua região.


Viburnum tinus

Existem três diferentes sub-espécies desta planta, que é originária da região do Mar Mediterrâneo e da Macaronésia, estando também presente nas Ilhas Canárias. Esta planta pertence à família da família Adoxaceae e é frequentemente usada como ornamentação na América do Norte e na Europa Ocidental, pois é sempre verde e floresce mesmo no inverno.

Pode aparecer, ainda que raramente, como uma pequena árvore, mas a maior frequência é de arbustos. Seu tamanho pode chegar até 7 m de altura, embora seja mais comum que tenha apenas pouco mais do que 2 m.

Suas folhas são perenes e podem durar entre dois e três anos. São distribuídas em pares opostos, variando de tamanho, entre 4 e 10 cm de largura por 2 a 4 cm de comprimento.

Produz, sobretudo, flores brancas e em grande densidade, que aparecem durante o inverno. O fruto tem coloração entre o azul escuro e o preto, com cerca de 7 mm de comprimento

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Esses frutos não podem ser consumidos, isso em virtude de serem venenosos, o que faz com que a planta não seja recomendada para quem tem animais domésticos com tendência a mexer em tudo, por conta do risco de intoxicação.

Seu crescimento natural é mais comum em florestas de carvalhos. Tem preferência por lugares úmidos e com bastante sombra, em altitudes de até 800 m. O cultivo da planta criou variações, sobretudo na coloração das flores e frutos, ainda que mantendo as características originais.

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Há cultivares apropriadas para cada função no jardim, algumas com folhagens mais densas, outras mais floríferas, etc, de acordo com a necessidade.

Seu cultivo deve ser a sol pleno ou meia-sombra, em solo fértil, drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado a intervalos regulares, principalmente no primeiro ano após o plantio.

Se for queimado por geadas, ele rebrotará na primavera.  É frequentemente a fonte de alimentação de besouros comedores de folhas, que podem acabar por matar a planta. Apesar de preferir climas medianos, pode aguentar o frio de até -10ºC.

Sua floração dura entre os meses de janeiro e abril em sua região natal, enquanto os frutos aparecem durante o verão.

A propagação pode ser feita tanto através de sementes quanto por meio de estacas. Ao propagar as sementes, a planta deve ser colocada na terra quando madura, aguardando uma germinação lenta e que pode durar até 18 meses.

As sementes verdes que são semeadas rapidamente por vezes germinam durante a primavera. As armazenadas precisam de 2 meses de estratificação amena e 3 meses de frio. Quando a planta atingir o tamanho suficiente, pode ser transplantado para seu vaso individual e plantado no local onde ficará de forma definitiva, o que deve ser feito durante a primavera.

Na propagação por estaca, podem ser usados ramos verdes, maduros ou semi maduros, dependendo da época do ano em que será feita. Assim que os ramos começarem a ganhar raízes, podem ser transportados para seu local definitivo.

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Planta herbácea pertencente à família Asteraceae e tem sua origem na Europa, mais precisamente na Zona do Mediterrâneo.

A Santolina é uma planta arbustiva, entouceirada e popularmente conhecida pelo seu aroma delicioso.

Apresenta porte baixo, alcançando de 30 a 90 cm de altura, com ramagem ramificada, formando moitas densas. As folhas são cinzentas, finamente divididas, aromáticas e pontiagudas, que lembram folhas de cipreste. As inflorescências são delicadas e assemelham-se a pequenos pompons de cor amarelo brilhante, perfumados.

O florescimento desta planta normalmente acontece no verão, apesar disto a planta é mais cultivada pela sua beleza da cor de sua folhagem do que exclusivamente pelas cores.

Os tons acinzentados de sua folhagem formam interessante contraste com plantas de cor verde. As flores da santolina, quando colhidas, podem compor belos arranjos florais.

Santolina chamaecyparissus

Como cultivar
Esta é uma planta que precisa de muito sol para ser cultivada, podendo ser criadas em vários lugares como, por exemplo, os vasos, as jardineiras como pendentes, canteiros grandes ou unitários e até mesmo em alguns casos servindo para acompanhamento de árvores e também palmeiras.

No paisagismo, é possível encontrar esta planta como formação de maciços e bordaduras, demarcando canteiros e caminhos. É uma planta bastante tolerante a temperaturas mais frias, e por isso seu cultivo tende a ficar um pouco mais restrito a regiões de clima temperado ou altitude, aqui no Brasil o local perfeito para criação das plantas é o sul do Brasil e as regiões de serra.

Propagação da planta
A propagação da planta acontece de duas formas, como por sementes e também estaquia de galhos. A forma de propagação por sementes poderá ser feita a partir de uma retirada de partes maduras da planta, estas que deverão ser colocadas para secar em um jornal e também fora do sol.

Depois disto, em seguida é só se separar todas as sementes que na maioria das vezes podem parecer estar perfeitas e ainda colocar em sementeiras ou mesmo caixotes que tiverem substratos de casca de arroz e ainda uma mistura de solo mineral e também areia, estes que poderão ficar mantidos úmidos.

Depois de ocorrer a semeadura, é importante que se regue os substratos e eles deverão ser cobertos com sacos plásticos para que se ajude a manter a umidade na sua criação. Assim que elas tiverem emergido, procure retirar o plástico que estava envolvendo as plantas, apesar disto procure manter toda a umidade dos substratos até que as plantas possam se desenvolver.

Os transplantes desta planta deverão ser realizados quando ela estiver com um volume maior e mais de seis folhas que deverão ser manuseadas. É interessante que o cultivo tenha alguns substratos ricos em matérias orgânicas sendo assim é possível se misturar em partes iguais de areia, além de solo mineral e compostos orgânicos que deverão ficar bem misturados.

Santolina

Propagação por estaquia de galhos
Outra forma de realizar a propagação das plantas é retirando os ponteiros existentes de ramos mais jovens e procurar os colorar em um substrato de areia ou ainda casca de arroz que deverá ficar mantido até o seu enraizamento.

É importante ainda cobrir todo o substrato para se evitar a existência da perda de umidade. Depois que ocorrer o enraizamento, é importante se cobrir o substrato para que se evite a perda de sua umidade natural.

Depois do enraizamento é interessante se transplantar a planta para potes que tenham um mesmo preparado que for descrito acima. Em seguida para que você possa colocar em um canteiro ou mesmo em vasos definitivos, procure preparar o seu solo revolvendo em até 15 cm de profundidade, colocando assim um pouco de adubo animal de gado, e aves que deverá estar bem curtido, e ainda compostos orgânicos procurando misturar bem.

Se quiser poderá ainda colocar uma adição de adubo químico NPK formulação 10-10-10 esta que deve ser feita em um solo muito pobre, em uma quantidade relativa a 100 g/m² e que deverá ficar muito bem incorporada nas terras.

Procure em seguida fazer uma boa cavidade do tamanho do torrão que você for utilizar, acomode a sua muda e a deixe chegar a terra procurando apertar levemente para fixar o material. Depois da realização de todo o plantio procure regar com jatos que sejam leves e finos.

Criando um jardim utilizando Santolina
Antigamente nos jardins romanos existia uma influência grega bastante considerável além de persa da santolina. Os jardins eram criados para a recreação sendo sempre em locais fechados de observação externa. Este tipo de jardim se caracteriza principalmente por uma simetria, e também utilizando fontes bem como elementos artificiais como as mesas através de colunas e estátuas relativas de mármore.

É importante neste caso utilizar alguns números reduzidos de espécies consideradas vegetais como, por exemplo, o buxinho, a santolina, e a murta, o louro anão, ciprestes, entre outras plantas são espécies bastante interessantes que poderão permitir este tipo de criação, e utilizadas nos estilos de jardins. As heras, por exemplo, poderão ser utilizadas de forma bem vinda cobrindo todos os muros e também as suas paredes. É importante também utilizar alguns canteiros simétricos de ervas tanto aromáticas, medicinais e ainda poucas flores.

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Regas sempre na medida certa
Procure sempre se informar de todas as suas plantas sobre a quantidade de água que cada uma das espécies ficam ao longo do dia. Procure evitar regar as plantas á noite. Sem ter uma luz natural, a sua umidade é um pouco maior o que poderá ainda facilitar a proliferação dos fungos. É importante se pensar em toda a irrigação antes das espécies serem plantadas.

E desta forma não irá ser necessário se rasgar gramados para instalar tubos. Mas se for molhar as plantas com mangueiras comuns, procure fazer torneiras de 20 metros para facilitar a rega ao trabalho com as suas mangueiras menores. Entre as plantas medicinais é fundamental que se tenha melissa, que é excelente contra a gripe, o orégano é um ótimo expectorante, e por isso você deverá as ter no seu jardim porém não podem ficar em sol direto já que poderão ficar queimadas facilmente.

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Em tempos de economia de água, cultivar plantas é quase um luxo do qual muitos abriram mão diante das constantes reduções dos níveis dos reservatórios e da falta de chuva que atingiram principalmente a região sudeste do Brasil.

Se tamanho não for um problema, cultivar terrários pode ser uma alternativa para quem não dispensa um “verdinho” em casa. Sem precisar de água abundante para sobreviver – alguns necessitam de algumas gotas por mês – esses mini jardins ainda ocupam pouco espaço.

Um terrário é um recipiente onde se reproduzem as condições ambientais necessárias para diferentes seres vivos total ou parcialmente terrestres Os terrários podem ter diversos tamanhos e ser feitos de diversos materiais, não apenas vidro; são comuns os terrários de madeira, rede metálica, acrílico, pvc, etc.

Há também as opções de terrários abertos e fechados, que funcionam como uma espécie de microecossistema e sobrevivem praticamente sozinhos. Ambos são criados dentro de um recipiente – normalmente de vidro –, com camadas de terras e areia.

Possui sempre pelo menos uma de suas paredes feita de algum material transparente, geralmente vidro ou acrílico, para facilitar a visão do interior, e normalmente contém pedras, carvão, terra e plantas que permitem observar o comportamento vegetal.

Dentro do vidro, as plantas necessitam de pouca manutenção, água e poda, sendo perfeitas para as pessoas que não têm tempo para cuidar de um jardim. Você pode usar uma grande variedade de plantas e colocá-las nestes pequenos recipientes de vidro, que podem adornar mesas e outros locais onde o espaço for limitado. Um terrário irá adicionar um pouco de beleza natural e paz em qualquer espaço.

No âmbito da botânica, um terrário refere-se a pequenas estufas em que se recriam as condições de um ambiente tropical, ou seja umidade e temperatura altas e constantes, possibilitando o cultivo de plantas tropicais e subtropicais.

Os valores variam de acordo com o tamanho, com as plantas – musgos e bromélias – e com os cenários criados em cada um deles, caso o cliente queira um. Os preços dos mini jardins partem de R$ 35, mas podem chegar a R$ 250.

terrario fechadoTerrário aberto

Como funciona
Um terrário aberto é como se fosse um mini jardim mesmo. Você cria dentro do recipiente um sistema de camadas para drenar aquela composição e não precisa se preocupar com todo o sistema completo de drenagem que um jardim de verdade teria. As plantas crescem lentamente e, caso a pessoa queira, pode transplantar seu mini jardim para um jardim maior.

Já os terrários fechados são mini ecossistemas. A água dentro do terrário evapora e condensa nas paredes do vidro, fazendo ‘chover’ nas plantinhas. Ao voltar para a terra, as camadas de solo, pedra e carvão filtram essa água que vai evaporar novamente e recomeçar o ciclo. Ele praticamente vive sozinho, só precisa ficar longe da luz direta do sol e ser regado uma vez por mês.

É possível fazer terrários fechados com vários tipos de plantas que vivem bem na umidade e com pouca luz natural.

Vamos então ao passo a passo da construção de um terrário
1 – Primeiro você deve decidir quais plantas você deseja usar.

Quase todas as plantas que exigem pouca água e poda podem ser usadas para a construção de um terrário. Escolha plantas que apresentem estas características e que vão crescer bem. São plantas tradicionalmente utilizadas em terrários: samambaias, musgos, plantas suculentas e cactos.
* Escolha uma planta pequena. Você pode fazer um terrário grande o suficiente para abrigar plantas maiores, mas começar com plantas pequenas (ou mini plantas) é muito mais fácil. Também escolha plantas que não vão superar o tamanho do recipiente;
* Opte por plantas que preferem sombra. As plantas mantidas dentro de um terrário têm de ser tolerantes a baixos níveis de luz – se você manter uma planta amante do sol no escuro, a planta pode morrer;
* Escolha plantas que tolerem alta umidade. Os níveis de umidade em terrários sobem rapidamente, então, escolha plantas de florestas ou bosques, que vão se dar bem em um ambiente como este (ao contrário de plantas e ervas do Mediterrâneo);
* Se você é um iniciante, de início, escolha uma plantinha barata e fácil de cuidar.

2 – Escolha o seu recipiente.
Você deve escolher um recipiente simples, de vidro ou outro material transparente, mas profundo o suficiente para a alocação das raízes de suas plantas. Você pode comprar um recipiente novo (específico para terrários) ou simplesmente limpar e usar um que você já possua.
* Estufas fechadas: terão altos níveis de umidade, e devem ser abertas ocasionalmente, para que as plantas possam tomar ar fresco;
* Estufas cupulares: embora também apresentem altos níveis de umidade, são mais fáceis de ventilar;
* Potes em forma de sino ou frascos de farmácia são uma opção bastante interessante para um terrário alto;
* Aquários: aquários funcionam muito bem como terrários, e podem ser deixados abertos ou equipados com uma tampa de vidro;
* Vasos, terrinas, ou recipientes de compota: os terrários sempre podem crescer com a parte superior do recipiente aberta, mas você vai ter que regar as plantas no interior destes recipientes não fechados.

3 – Você deve decidir onde manter o terrário.
Terrários são ótimos porque não precisam de muita jardinagem. Porém, para que se mantenham vivos, é imprescindível que sejam colocados em uma localização ideal, como por exemplo:
* Luz: Todas as plantas necessitam de luz. As do seu terrário não serão exceção. No entanto, escolha um local de luz indireta tendo em vista que o vidro pode funcionar como uma lente de aumento (intensificando a luz e o calor no interior do terrário). Você pode usar lâmpadas fluorescentes para nutrir as plantas com luz, mas precisará de equipamentos e conhecimentos especiais para isto;
* Temperatura: Os terrários devem se manter aquecidos, porém, evite temperaturas intensas demais ou alterações bruscas no clima do ambiente onde o terrário será mantido;
* Superfície: Evite colocar um terrário sobre móveis finos ou facilmente danificáveis, além disso, evite lugares onde as crianças ou animais de estimação possam alcançar.

terrario fechadoTerrário fechado

Para fazer um terrário, você vai precisar de:
* Terra para vaso: Escolha terra leve e fofa, bem drenada e de preferência umidificada. Para diagnosticar uma boa drenagem feche no punho um pouco de terra: quando você abrir, notará que ela formou um montinho na palma de sua mão (a terra seca lembra muito mais areia).
* Seixos ou cascalho: Estes materiais fornecem tanto a drenagem necessária quando colocados na parte inferior do viveiro, quanto uma aparência bonita e natural, quando colocados na parte superior do terrário. Escolha pedras pequenas para a drenagem mais a fundo do recipiente. Escolha também as pedras que você quiser usar para adornar a parte superior do terrário;
* Pedaços de carvão ativado: A menos que o recipiente da planta tenha um furo de drenagem, use pedaços de carvão ativado comprados em lojas de aquário ou de jardinagem. Este material irá manter o solo fresco e arejado;
* Folhas de musgo: As folhas de musgo (adquiridas em lojas do ramo) são muito úteis quando alinhadas no fundo do viveiro. Elas acabam funcionando como uma “esponja”, absorvendo o excesso de água;
* Luvas: Sempre que manusear musgo você deve estar usando luvas e uma camisa de mangas compridas, para evitar infecções por fungos. As luvas também lhe serão úteis no manuseio do carvão;
* Decoração:
Escolha objetos de decoração diversos que você gostaria de adicionar ao seu terrário, contanto que não sejam objetos facilmente danificáveis pela exposição à água. Ex.: gnomos de jardim em miniatura, conchas, pedras, pequenas estátuas ou decoração de aquário;

Evite adicionar “criaturas” em seu terrário, pois elas podem danificar as plantas e causar doenças.

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Plantando em seu terrário
1- Lave o recipiente de vidro. Se o recipiente que você escolheu foi usado anteriormente, lave-o bem com água e sabão. Enxague completamente para remover qualquer resíduo: um terrário sujo pode nutrir bactérias ao longo do tempo. Para melhor resultado, use um sabonete anti-bacteriano se puder;
2 – Adicione rochas para uma boa drenagem. Misture cascalho, pedras e um punhado generoso de carvão vegetal. Coloque uma camada de cerca de dois centímetros deste material no fundo do terrário;
3 – Adicione uma camada de musgo. O musgo auxiliará na retenção da água;
4 – Adicione terra. Adicione uma camada de terra (de cerca de dois ou três cm) dependendo do tamanho do terrário e do comprimento das raízes das plantas utilizadas. Empurre-a suavemente para baixo para remover bolhas de ar e nivelar a superfície. Cave pequenos buracos onde você vai colocar as plantas;
5 – Adicione as plantas. Retire as mudas dos pacotinhos e remova o excesso de terra de suas raízes, para que elas possam crescer no solo novo. Aninhe a planta cuidadosamente no buraco que você cavou, adicionando terra em suas raízes. Repita o mesmo processo com o restante das plantas que você pretende acrescentar;
6 – Adicione a decoração. Decore o terrário da maneira que mais lhe agradar;
* Regue o terrário. Levemente molhe seu terrário, para oferecer um pouco de umidade para as plantas, e está pronto.

Manutenção de seu Terrário
1 – Regue as plantas toda semana. Se o seu terrário for aberto, regue as plantas ocasionalmente. Embora isso não seja necessário para viveiros fechados, as plantas terrários abertos terão de receber um pouco de água uma vez ou duas por semana. Plantas suculentas e cactos só precisam ser regados uma vez por mês;
2 – Mantenha suas plantas saudáveis​​. Se você ver ervas daninhas, fungos ou plantas doentes, retire imediatamente a área afetada. Você também deve ter o cuidado de remover partes murchas da planta, tais como flores velhas e folhas secas;
3 – Deixe entrar no terrário um pouco de ar fresco. Se o seu terrário for fechado, às vezes deixe entrar um pouco de ar fresco nele. Embora isto não seja normalmente necessário, quando as plantas estiverem murchando ou você notar água condensada nas paredes do terrário isso pode ser uma boa ideia e pode salvar a plantinha de morrer.

Dicas
* As plantas tropicais funcionam melhor para os terrários porque gostam muito de umidade e são extremamente belas e exóticas;
* Não coloque o terrário em um canto extremamente escuro. Prefira um lugar com luz indireta e suficiente;
* Muitas mudinhas vão começar a nascer de estacas ou folhas. Se você conhece alguém que cultiva plantas, as dê de presente para esta pessoa;
* Terrários fechados são muito mais fáceis de se manter.

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