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As Dálias são flores de aparência suave e elegante, sendo perfeitas para enfeitar o jardim ou decorações de ambientes. Pertencem à família das Asteraceaes, tendo características bulbosas, pétalas volumosas e de tamanho pequeno.

As Dálias são belas plantas perenes que são fáceis de cultivar. Existem 32 espécies diferentes, e elas têm uma ampla variedade de cores. A maioria das pessoas planta dálias a partir de tubérculos.

Essa linda flor foi encontrada pela primeira vez na América do Norte, mais especificamente no México, o que a faz se adaptar com maior facilidade em climas Tropical, Subtropical, Temperado e Equatorial, precisando de sol pleno para se desenvolver. A flor pode alcançar de 40 a 60 cm de altura, devendo ser plantada em um local espaçoso.

Você pode ver dálias nos jardins em torno das casas, parques, hospitais, bancos e outras empresas. Se você quiser se aventurar no paisagismo, considere cultivar dálias. Elas podem ser plantadas durante todo o ano, pois florescem em qualquer época. Porém, o que vai determinar a qualidade do caule e das pétalas que nascerão são os cuidados que a planta recebe.

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As Dálias não requerem cuidados especiais, uma vez que não fazem mal à saúde dos seres humanos e animais.

Como cultivá-las
*
Determine quais das variedades de dália você gostaria de cultivar. As plantas variam de 30,48 cm a 2,44 m de altura.

* Selecione um local para plantar as dálias.
Você pode adicionar as plantas a um jardim já existente ou criar um jardim de dálias.
Deve ser cultivada em um local em que o solo seja rico em nutriente, além disso, a incidência de sol deve ser constante, pois ela precisa de luminosidade para se desenvolver.

A Dália também pode ser plantada em vasos, mas eles devem ter mais de 15 cm de profundidade, permitindo que ela cresça sem impedimentos. É indicado adicionar compostos orgânicos na terra para renovar os nutrientes.
Em regiões onde o vento é forte é recomendado instalar pequenas proteções, pois a estrutura da planta é sensível.

* Prepare o seu solo para o cultivo de dálias.
Use uma pá para adicionar fertilizante de batata em seu jardim algumas semanas antes de plantar as dálias.
Adicione areia ao seu solo para melhorar a drenagem do seu jardim.
misture musgo ou composto em jardins de solo argiloso para descompactar o solo. Isso pode facilitar o plantio das dálias.

* Cave buracos para plantar as dálias.
Os furos devem ter de 10,16 a 15,25 cm de profundidade.
Deixe espaço suficiente entre as plantas para que as dálias não bloqueiem ou roubem os nutrientes umas das outras. Para dálias médias ou gigantes, deixe de 0,61 a 0,91 m de espaçamento entre os furos. Para as variedades menores, deixe 0,61 m de espaçamento entre os furos.

* Coloque composto, farinha de ossos e uma pequena quantidade de fertilizante em cada um dos buracos.

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* Plante as dálias nos buracos preparados. Certifique-se que o ponto de crescimento do tubérculo fique voltado para cima.

* Cubra cada tubérculo com terra e ague cada planta antes de ir para a próxima planta.

* Coloque estacas para as dálias se você estiver usando variedades mais altas. Você pode fazer isso enquanto planta ou adicionar estacas quando as plantas começarem a sair do solo.

* Regue as plantas com uma mistura de água e fertilizantes em pó. Fertilizantes podem ajudá-lo a cultivar dálias com uma aparência saudável.

* Incentive plantas fortes, apertando com os dedos a parte superior da dália, uma vez que ela tenha desenvolvido vários ramos de folhas espessas.

* Fertilize suas dálias semanalmente e regue-as com frequência para incentivar belas flores. Uma vez que as flores desabrochem, você pode molhar as dálias com menos frequência.

Dicas
- Se for o caso, espere para plantar dálias na época em que sua região estiver com baixa ameaça de geada.
- Você pode dividir tubérculos de dália na primavera ou no outono. Quando os “olhos” do tubérculo estiverem difíceis de ver, é melhor dividir as touceiras em metades ou quartos.
- Você pode armazenar tubérculos em uma caixa de papelão com uma tampa até a primavera. Colocando uma folha de jornal entre as camadas, armazene os tubérculos para o inverno em um lugar fresco e seco, como num porão.

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Obrigada pela sua visita. Se você tem sugestões ou dicas sobre o assunto, coloque aí nos comentários, eles podem acabar virando temas para novos posts.

OBS: Este site não trabalha com vendas de plantas,sementes e afins, apenas são postados artigos com informações sobre como cultivar as plantas. Você pode adquirir sua planta desejada em qualquer bom Garden Center de sua região.


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A Samambaia Chifre-de-veado é comum na América do Sul, África, Austrália, Nova Guiné entre outros. Ela é nativa das matas tropicais onde umidade e temperatura se mantém constantes.

Trata-se de plantas epífitas que se prendem às cascas grossas das árvores, ou às bainhas das folhas mortas nos trocos de coqueiros.

O método mais utilizado para propagar a samambaia chifre-de-veado é aquele feito através da retirada dos filhotes que surgem nas paredes dos vasos e coxins.

Outro método é através da utilização de esporos, mas esse é muito demorado, e somente a natureza tem toda a paciência do mundo para esperar aqueles minúsculos esporos se transformarem em vistosas plantas.

Os procedimentos para a propagação:
- Remover os filhotes da planta matriz, para isso é preciso esperar que eles atinjam certo tamanho, capaz de sobreviver à própria custa, sem as benesses da planta-mãe. E isso se dará quando a muda apresentar algumas folhas compridas.

- De posse de um canivete bem afiado, recorte, com todo o cuidado para não ferir o sistema radicular, o pedaço de coxim onde a muda está presa vegetando.

- Caso a planta matriz esteja plantada em vaso de barro, a remoção do filhote terá que vir acompanhado com parte do substrato em suas raízes.

Substrato utilizado
- O substrato precisará ter uma consistência leve, fértil, rica em nutrientes orgânicos, além de apresentar porosidade e boa drenagem de água.

- Misture fibra de coco, esterco animal bem curtido areia grossa, na proporção de 1:1.

Preparando os vasos:
- Coloque uma camada de cascalho de aproximadamente quatro centímetros no fundo do vaso;
- Complete o vaso com substrato;
- Faça um orifício do centro do substrato;
- Plante a muda, apertando o substrato para fixá-la bem;
- Caso necessite, coloque um tutor para melhor fixar a muda, amarrando nele as folhas mais compridas, com pedaços de barbante;
- Coloque os vasos em locais sombreados e livre de ventos fortes;
- Regue uniformemente o substrato;
- Mantenha a umidade sempre constante.

Notas:
- O chifre de veado tolera temperaturas de 5ºC, mas prefere regiões quentes, úmidas com sombreamento parcial.
- Os esporos situam-se nas pontas da parte inferior das folhas, parecendo uma ferrugem marrom lanosa.
Para colhê-los, passar de leve algodão umedecido embaixo de suas folhas, em seguida colocá-los em locais com grande umidade relativa, dentro de algum tempo irão aparecer as pequenas plantinhas.

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Orquidário
Entre as espécies de flores mais conhecidas do mundo você vai encontrar orquídea. Essas plantas são delicadas, bonitas e bem fáceis de serem cultivadas. Pelo seu valor ornamental e comercial, muitas pessoas resolvem montar o seu próprio orquidário, o que é bem eficiente para qualquer cultivo.

Para cultivar e manter orquídeas bonitas e saudáveis é preciso dedicar-lhes alguns cuidados especiais. O local que escolhe para colocá-las é um dos principais fatores que pode fazer toda a diferença no desenvolvimento das mesmas.

Caso você não tenha um amplo espaço externo, as orquídeas podem ser cultivadas dentro dos ambientes e inclusive em apartamento, basta dispô-las em várias prateleiras ou até mesmo dependurá-las nas paredes ou teto próximo das janelas para que fiquem bem iluminadas, entretanto, se houver sol direto é melhor colocar uma espécie de tela fora da janela para os raios de sol sejam filtrados.

Agora, se tiver um espaço grande, construir um orquidário é sem dúvida uma das melhores opções. O empreendimento pode até custar um pouco mais, porém é simples ter um eficiente orquidário a baixo custo. Importante é ficar atento a determinados pontos.

Apesar de, à primeira vista, poder parecer uma tarefa complexa, a verdade é que com algumas indicações todo o processo se pode tornar bastante simples.

Quando for colocar suas orquídeas opte por um lugar que tenha o sol da manhã, para que a iluminação seja a mais adequada para a planta. O tamanho certo do orquidário vai ser de acordo com a quantidade de orquídeas que você possui. Por exemplo, num ambiente de 20 metros quadrados é possível que se monte um orquidário com capacidade para aproximadamente 200 plantas.

Para compor a estrutura do orquidário, uma solução muito boa solução é utilizar ripados de bambu ou madeira, cobertos por sombrites ou telhas, que conseguem fazer a filtragem dos nocivos raios solares. É fundamental que o local seja bem protegido e ventilado livre de animais e insetos. Em lugares com bastante vento, use um sombrite ou uma lona transparente inclusive na parte lateral.

Outra coisa que não pode ser esquecida é que as orquídeas não são iguais, por isso precisam de adequações diferentes. As plantas maiores e que precisam de mais aeração  próximo das raízes devem ficar dependuradas.

Além disso, uma bancada é um excelente local para deixar as mudas plantadas recentemente ou aquelas que estão em fase de crescimento. Já embaixo o melhor é colocar as orquídeas que preferem a sombra.

As dicas são informativas e úteis para pessoas que desejam montar seus orquidários dos menores até aqueles mais extensos.

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As Orquídeas
As orquídeas podem ser cultivadas em qualquer ambiente. Apesar de ser uma flor típica de matas e florestas, um orquidário simples pode ser montado e ter diversas orquídeas em casa. Hoje encontramos mais de 30 mil espécies de orquídeas ao redor do mundo, excluindo-se ainda aquelas que não possuem reconhecimento biológico e os híbridos que são comumente criados por orquidófilos. A sua variação de flores, folhas e frutos, assim como as suas cores vai variar muito de espécie para espécie.

As frequentes dúvidas
Principalmente aqueles que estão começando o seu orquidário, algumas dúvidas surgem e que no decorrer desse processo de montagem do ambiente, vão fazer uma diferença muito grande.

Vejamos as dúvidas mais frequentes então.
1 – Prato embaixo do vaso:
Em nenhum caso deve ser deixado pratos sob os vasos da orquídea. Esses utensílios são muito comuns para evitar sujeira, mas no caso das orquídeas, os vasos podem acumular água e o excesso de umidade mata a planta com muita rapidez;

2 – Plantando diretamente na terra: Algumas espécies de orquídeas são terrestres, mas a maioria não sobrevive sem um substrato. Para não arriscar, utilize uma mistura com carvão, casca de coco e tronco de árvore. Esses três itens podem ser facilmente encontrados em floriculturas;

3 – Regas: Como foi citado mais acima, a umidade excessiva mata a planta rapidamente. É mais fácil perder a orquídea por excesso do que por falta de água. O ideal é que a planta seja regada 2 ou 3 vezes por semana e se não existir chuvas nesse intervalo.

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O local ideal
Como as orquídeas são fáceis de serem cultivadas, pode-se plantar as orquídeas em qualquer ambiente, tanto externo como interno. Claro que dependendo do tipo de orquídea que for escolhido, ela vai precisar de mais ou de menos sol para manter-se viva e florescer. Se o local for um apartamento, não fiquem preocupados porque elas podem também ser plantadas em vasos.

Independente do tamanho do seu orquidário, sempre é bom ficar atento para aqueles ambientes que recebam sol pela manhã.

A escolha da espécie
Claro que diante a diversidade de espécies de orquídeas que existe na natureza, você vai ficar com uma dúvida imensa na hora de escolher a que mais deseja ter no orquidário. Se quiser um ambiente sempre com flores brotadas, o ideal é que seja escolhido as espécies que floresçam em diferentes épocas do ano. Assim poderá ser evitado tenha um ambiente sem flor por alguns períodos.

Além das espécies que florescem em diferentes épocas, é bom também atentar-se para os tipos de orquídea ideal para cada região do nosso país. Claro que pode misturar as espécies, mas saber aquela que se adapta melhor ao clima de sua região faz toda a diferença.

As espécies mais comuns do nosso país são:
- Região Sul – Aspásia (Aspasia lunata)
- Região Centro Oeste – Encíclia (Encyclia)
- Região Sudeste – Cimbídium (Cymbidium)
- Região Nordeste – Cirtopódium (Cyrtopodium)
- Região Norte – Cocheleantes (Cochleanthes amazonica)
- Todo o Brasil – Catleia (Cattleya), Chuva de ouro (Oncidium) e Falenópsis (Phalaenopsis)

Agora é só misturar as espécies que acharem mais bonitad e começar o orquidário.

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Determinando o Tamanho
Se você tem espaço para construir um orquidário grande, claro que vamos indicar que você faça isso, pois ter essas flores em casa é de uma beleza única. Agora se você só tem aqueles poucos metros quadrados disponíveis, não precisa se preocupar, pois seu orquidário ficará bonito e eficiente do mesmo jeito.

Atente-se para detalhes sobre os cuidados com a planta, já que será preciso manter um ambiente sempre limpo e livre de insetos e pragas. Então é necessário manter o orquidário sozinho, ter aquele espaço imenso pode não ser eficiente e assim terminará com um super trabalho em mão e não poderá aproveitar as plantas como elas devem ser aproveitadas.

Um bom tamanho é aquele espaço com aproximadamente 4 por 5 m, pois assim terá um orquidário com capacidade para manter até 200 orquídeas tranquilamente. Se a coleção que quiser ter se aproxima dessa quantidade, então esse é o tamanho ideal.

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A escolha da cobertura
Claro que você não as orquídeas não vão ficar a céu aberto. Uma dica prática para se montar um orquidário caseiro é usando ripas de madeira, com fechamento nos lados sem ou com porta.

A parte coberta pode ser feita com o uso de madeira, bambu ou telhas, é o mais indicado porque elas filtram melhor os raios do sol e fornece à sua planta exatamente o que ela precisa de luz.

Em locais da região Norte do Brasil o uso de um plástico branco que possua a proteção UV, sem se esquecer do sombrite, irá minimizar a luz solar direta.

Condições diversificadas às orquídeas
Nem todas as orquídeas são iguais e já foi mencionado sobre isso, então não se deve focar apenas em uma espécie a não ser que só vá cultivar um tipo de orquídea. Para que todas as orquídeas encontrem no orquidário um ambiente ideal para elas, pense nas condições perfeitas para os seus desenvolvimentos. Então veja sempre um material de revestimento do local que não prejudique nenhuma planta, cobertura, substrato, entre outros detalhes.

Dicas
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Em locais onde o vento é muito forte, o que não é bom para a orquídea, use lonas transparentes tanto no teto como nas laterais do orquidário. Isso faz com que o vento seja controlado, mas não impede a entrada do sol;

- Se passar por problemas de plantas doentes, evite deixar as espécies infectadas em locais mais altos para que elas não contaminem as que estão abaixo;

- Quando for comprar mudas, analise sempre a qualidade das plantas para ter a certeza de que elas não possuem nenhum fungo ou doença.

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A maioria das orquídeas agrada a qualquer jardineiro, seja ele de longa data ou apenas um aprendiz de jardineiro.

Existem diversos tipos de orquídeas  desde aquelas mais conhecidas, como as violetas e de pétalas pequenas, como as que ainda mal foram estudadas por botânicos especializados.

Uma delas é Rodriguezia lanceolata, uma espécie difícil de se ver por ai. Porém, devido os tons das pétalas de suas flores e por causa do seu design exótico, ela tem sido usada para decorar vasos, jardins, varandas, pátios e outros jardins ao ar livre.

A espécie ainda está sendo estudada e recentemente, por causa de uma mudança de ambientes, passou a ser amplamente pesquisada. O nome do gênero da espécie foi dado em  homenagem ao botânico e médico espanhol do século 18, Manuel Rodriguez.

Além das informações científicas pesquisadas por especialistas, existem aquelas botânicas que ditam as características mais úteis da espécie para os jardineiros de plantão.

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Para começar, a forma de produção da espécie é sementeira e pode atingir até 15 cm quando já é uma planta madura, ou seja, já adulta. Bem como a expectativa de floração, o tamanho da muda corresponde a uma fase mais adulta em seu desenvolvimento. O cultivo da planta é considerado difícil, até mesmo por causa da sua manutenção complicada. A forma de cultivo da espécie ajuda a dificultar ainda mais o seu plantio.

A origem da espécie não é apenas uma. Ela já foi encontrada em diversas regiões do planeta. Em algumas delas, foi descoberta em grandes quantidades. Os locais onde a Rodriguezia lanceolata foi mais encontrada são: Panamá; Guiana; Equador; Suriname; Venezuela e sudeste do Brasil

Como já deu para perceber, a espécie é nativa da América do Sul, sendo extremamente resistente ao clima tropical de todo o continente.

As flores da Rodriguezia lanceolata chamam muita atenção por causa da sua cor exuberante em rosa e até mesmo meio avermelhada. O tamanho das flores é considerado pequeno. Muitas dessas espécies chegam a ter somente 2 cm a pétala.

Elas passam a brotar com um ou mais cachos para cada pseudobulbo existente na espécie, com brácteas idênticas a folha principal. A base do seu labelo é considerada uma pequena mácula branca e/ou amarelada, tendo em vista que a inflorescência será sempre mais puxada para o vermelho do que para o rosa propriamente dito.

Conforme o ângulo de visualização da espécie, as flores podem parecer brilhantes e translúcidas. Por isso, a localização da espécie do jardim é um fator muito importante para a sua função paisagística.

Há quem diga que o principal componente da espécie são as flores que nascem sempre na primavera, se estendendo por outras épocas do ano. Sem a folhagem magnífica que a espécie possui, jamais seria possível usá-la como design de interiores ou exteriores.

As folhas podem ser realmente pequenas, assim como as flores, e possuem tamanho de mais ou menos 10 a 25 cm, sendo bastante flexíveis no geral. Em sua maioria, são estreitas e lanceoladas.

O gênero da espécie Rodriguezia lanceolata está presente em vastos locais da América do sul e já compreende mais de 41 espécies diversas. Uma de suas principais características, bem como de suas variantes, são seus pseudobulbos uni ou bifoliados.

As flores da planta saem das axilas da folhagem bráctea e são idênticas àquelas do ápice do pseudobulbo formado, deixando uma bainha em formato de “V” na sua base como um todo.

A maioria das plantas desta espécie sobrevivem à florestas úmidas e são verdadeiras epífitas. Elas costumam vegetar em árvores de galhos finos ou cipós nessas mesmas florestas e ambientes frequentemente sombreados, do nível do mar até 1.500 metros de altitude.

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Cultivo da Rodriguezia lanceolata
Uma das dicas de cultivo mais recomendadas, seguindo sempre as suas características gerais, é plantá-las em pés de laranja e pés de goiaba com galhos finos e úmidos e que estejam sempre à sombra.

A espécie também pode ser facilmente cultivada dentro de casa, desde que siga alguns pré-requisitos básicos:
* Telhado de sombreamento 70%;
* Regas abundantes durante períodos secos;
* Plantio preferencial em galhos de cafeeiros ou placas de madeira cortadas de forma mais estreita e disposta em vasos de garrafa pet, sabugos de milho ou mesmo em caixas de madeira, sendo elas guarnecidas com pedaços de coco seco dessalinizado.

Para cultivar da forma mais eficaz possível, não esquecer de utilizar 20% de sphagno misturado com 40% carvão e 40% de cascas moídas. Coloque tudo isso da muda da espécie em um local com 70% de sombreamento preferencialmente.

Uma das coisas que se deve ter muita atenção no cultivo da Rodriguezia lanceolata é que ela não tolera raízes úmidas e por isso, deverá ser plantada em cachepot e outros recipientes feitos com madeira. Com isso, é preciso regar a espécie pelo menos a cada dois, evitando o encharcamento.

O substrato da espécie deverá estar bem seco para que as regas voltem a ser feitas de forma constante. As regas e a adubação devem ser frequentes. Também podem se retirar os substratos dos cachepot, mas observe se a sua espécie vai se desenvolver bem nessas condições.

É preciso ficar atento ao período de floração da espécie que pode se relacionar e muito com as formas de cultivo da planta. Mesmo que as flores da espécie cresçam maravilhosamente na primavera, é preciso diminuir as regas neste período, por exemplo.

Outras regras básicas para o cultivo eficaz da Rodriguezia lanceolata são:
* Propiciar uma boa ventilação;
* Insistir em uma boa luminosidade indireta à planta.

Ainda que digam que o seu cultivo é bastante complexo, ainda existem aqueles especialistas que defendem a idéia de que a espécie é uma das mais fáceis de plantar.

Mesmo assim, vale muito a pena investir neste cultivo para quem quer deixar o jardim com um aspecto renovado. Este é um dos objetivos da bela Rodriguezia lanceolata.

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