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Buxus sempervirens

Arbusto baixo e bastante ramificado procedente da China e regiões do Mediterrâneo. Esse arbusto é muito cultivado graças a sua flexibilidade quanto ao seu formato, podendo ser podado de uma infinidade de formas diferentes.

Suas folhas são pequenas arredondadas e possuem a coloração verde escura. Em clima frio suas folhas ficam vermelhas no inverno. Florescem na primavera e produzem frutos arredondados.

Com uma altura máxima que chega a 5 m, porém podendo ser mantido em estaturas muito menores, essa planta cresce bem a pleno sol e apresenta uma enorme densidade de pequenas folhas verde escuras que lhe dão uma aparência compacta, o que auxilia ainda mais seu esculpimento. Podemos utilizá-lo tanto em cercas vivas quanto para a criação de formas diversas que podem chegar a se tornar verdadeiras obras de arte.

Cultivo
Onde e Como Plantar
Essa planta é bem flexível, podendo ser criada tanto em vasos dentro de casa, o que é bastante feito por pessoas que fazem dela bonsais, quanto fora de casa, compondo cercas vivas. É importante lembrar que em locais onde incidem mais sol existe uma tendência maior de nascer folhas, se o buxinho ficar em local que não pega sol em sua base, é possível que ela fique mais “pelada” que o resto da planta, piorando sua imagem.

Tipo de Solo
Essa planta apresenta uma grande densidade de folhas, que necessitam de uma grande quantidade de nitrogênio para crescerem bem, por isso é aconselhável após escolher o local de plantio de seu Buxus que faça amplas covas e misture um grande percentual de fertilizante orgânico ao solo. Anualmente adicione mais um pouco para mantê-lo devidamente fértil.

Floração Buxus sempervirens

Como Cuidar
Embora seja uma planta de metabolismo bem lento, logo que demora muito para mudar sua forma, devemos podar os ponteiros dos ramos com certa frequência para que a planta mantenha a forma que desejamos.

Não é necessário muito cuidado com o frio nem quantidades muito grandes de água para essa planta se desenvolver bem, porém isso não é motivo para deixá-la esturricada, umedeça o solo sempre que estiver seco, mas sem exageros, geralmente regas em dias intercalados são suficiente.

O Buxinho pode ser colocado em ambientes internos onde possuam muita claridade. Mas se possível periodicamente deve passar temporadas no verão em locais onde o sol possa incidir sobre suas folhas, isso pode ser conseguido colocando-o em uma sacada com cobertura, sob outras árvores ou mesmo dentro de casa próxima a uma janela em local arejado, mas suportam bem à ventos.

Rega
Há duas coisas que precisamos saber para regar um Buxus: Como e com que frequência.
Regar um Buxus é molhar toda a terra que esta dentro do vaso. Coloque água potável por cima da terra em toda a superfície até que esta comece a sair por baixo nos orifícios do vaso. No calor pode-se molhar também a copa e galhos.

á a frequência dependerá principalmente do tamanho do vaso e das condições climáticas como temperatura e umidade do ar. Normalmente vasos com até 30 cm de comprimento e/ou vasos muito rasos devem ser regados todos os dias quando a umidade do ar estiver baixa e a temperatura acima de 20ºC.

Cuidado com os extremos: Em dias de muito calor (acima de 30ºC) regue duas vezes ao dia. Em dias de muito frio (abaixo de 15ºC) regue a cada dois dias.

Vasos maiores do que 30 cm, normalmente a frequência de rega é menor.
As árvores no geral não gostam de muita umidade na terra. Por isso geralmente devemos regar os bonsai somente quando a terra do vaso estiver quase seca.

Vale muito nossa “observação constante”, tanto do clima quanto da umidade da terra. A verificação da umidade da terra pode ser feita facilmente tocando-se a terra com os dedos.

A vaporização das folhas somente é necessária quando a umidade do ar estiver baixa. Nesta situação é conveniente que façamos uma vaporização leve somente sobre as folhas preferivelmente à sombra com água potável, no mínimo, 3 vezes por dia.

O buxinho gosta muito de água, a rega deve ser abundante, mas devemos esperar a terra secar para regar novamente. Umidade constante no tronco e raízes favorece o surgimento de fungos (Pó branco ), estes podem até ocasionar sua morte se não forem tratados. Para evitar problemas com muita umidade é aconselhável molhar a terra do buxinho somente quando esta já estiver com a superfície bem seca.

Buxus

Adubação
Todos nós comemos diariamente, os alimentos são imprescindíveis para se viver. As plantas alimentam-se dos sais nutritivos que extraem do solo.

É preciso adubar principalmente nas épocas de grande crescimento das plantas e esta adubação deve ser feita sem exageros. É muito melhor adubar em pequenas quantidades com maior frequência do que fazê-lo esporadicamente em grandes quantidades.

O recomendado é o uso de produtos de ótima procedência e com instruções claras de uso.

A sugestão é uma adubação muito simples usando Torta-de-mamona e Farinha-de-osso, que são facilmente encontrados em supermercados. Estes podem ser usados sempre separadamente numa frequência bimestral, ou seja, se usar Torta-de-mamona em Janeiro, somente irá adubar novamente em março com Farinha-de-osso. E assim teremos 6 aplicações anuais.

Use sempre as dosagens recomendadas. Caso não haja indicação para dosagens referente à planta, use metade da dose recomendada para vasos pequenos.

Já uma adubação melhor e mais balanceada pode ser conseguida facilmente com produtos de boa qualidade encontrados em lojas especializadas. Siga sempre uma orientação profissional. O Buxinho pode ser adubado com adubos orgânicos de decomposição lenta e químicos ricos em Nitrogênio (N), podendo ser adubos líquidos por via foliar ou sólidos na terra. Como sugestão de adubos químicos, escolha traços de proporção de NPK na formulação 10-10-10 ou 10-05-10.

Não esqueça que no mínimo uma vez por ano é necessário a adubação com micro nutrientes Ca (Cálcio), Mg (Magnésio), S (Enxofre), B (Boro), Cl, Cu, Co, Fe…..

As Melhores épocas para a adubação do Buxinho vai desde o Início da Primavera ao fim do Outono. No inverno adubar com mais moderação.  Nunca adube plantas doentes ou recém transplantadas.

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Obrigada pela sua visita. Se você tem sugestões ou dicas sobre o assunto, coloque aí nos comentários, eles podem acabar virando temas para novos posts.

OBS: Este site não trabalha com vendas de plantas,sementes e afins, apenas são postados artigos com informações sobre como cultivar as plantas. Você pode adquirir sua planta desejada em qualquer bom Garden Center de sua região.


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Trata-se de uma planta suculenta de vida anual originária da Argentina, Brasil, Uruguai.

Suas flores podem ser simples ou dobradas, em variadas cores e tons entre o branco, rosa, amarelo, vermelho, laranja, púrpura, etc.

São plantas totalmente adaptadas a climas: equatorial, tropical, subtropical e, deverá ser cultivada em pleno sol.

Sua floração ocorre nos meses mais quentes do ano.

As flores só se abrem quando o calor do sol começar a ficar mais forte, por volta das 11:00 horas, e permanecem abertas enquanto houver sol forte. À tarde, quando a luz do sol perder a sua intensidade, elas se fecharão novamente. É por esse motivo, deu a origem do seu nome popular.

A planta é de fácil cultivo, propaga-se por sementes e por estaquia de ramos.

Propagação por sementes
A melhor época para plantar as sementes é o início da estação chuvosa, (primavera). As sementes deverão ser semeadas em seus locais definitivos, (vasos, jardim, etc.).

O solo deverá ser afofado, e as sementes lançadas aleatoriamente, porém, bem distribuídas. Cobrir as sementes com uma fina camada de solo peneirado.

Regar sem provocar encharcamento, e manter o solo levemente umedecido. Em poucos dias as sementes germinarão.

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Propagação por estaquia de ramos
Cortar ramos com mais ou menos 10,0 cm de comprimento, e enterrar até a metade no solo, diretamente em seu local definitivo. Num período de mais ou menos 15 dias, a estaca já estará enraizada emitindo brotos

Solo
Trata-se de uma planta rústica, tolerante a pequenas estiagens e a baixa fertilidade do solo. Mas para demonstrar toda sua beleza e exuberância floral, deverá ser cultivada em solo fértil, rico em matéria orgânica, e totalmente drenável.

Regas
O solo deve ser mantido ligeiramente umedecido com regas periódicas, sem provocar exageros.

A planta poderá ser cultivada em vasos, jardineiras, jardins, etc. Por tratar-se de uma planta suculenta, não suportará pisoteio.

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Com cerca de 30 espécies, o gênero Petrea inclui desde arbustos até trepadeiras, como é o caso da graciosa trepadeira Viuvinha. O gênero faz parte da família Verbenaceae e são originárias da América do Sul – Brasil. Sua altura varia de 3 a 5 m.

Esta espécie é muito vistosa, precisa só de um tutor ou um caramanchão de apoio para que possa escalar e soltar seus ramos de folhas grandes e verde-escuras. Se bem conduzida e plantada em ambiente de sol pleno, a viuvinha rapidamente rouba os olhares no jardim.

Facilmente encontrada no cerrado brasileiro, essa trepadeira tem ramos flexíveis e verdes quando novos, que vão ficando marrons e lenhosos depois de velhos. Por isso, prefira conduzir o direcionamento da planta enquanto os galhos ainda são jovens. Pode ultrapassar facilmente os 6 metros de altura caso tenha um suporte adequado para crescer.

Suas abundantes flores, pequenas e perfumadas, são compostas de duas estruturas: uma de pétalas azuis finas e longas, outra de pétalas roxas, curtas e arredondadas, o que lhe confere uma aparência inconfundível. Há ainda uma variedade de flores brancas, mais difícil de ser encontrada. Nos dois casos, a textura das pétalas é levemente peluda, bem suave ao toque.

Pode ser plantada tanto na terra quanto em vaso desde que tenha contato direto com o sol. Seu substrato preferido é constituído por terra e composto orgânico (ou húmus de minhoca) adicionados em partes iguais – cuide apenas para que o solo seja mantido sempre úmido, nunca encharcado, o que atrai doenças causadas por fungos e bactérias.

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A viuvinha é sensível a podas, mas tolerante a geadas e a mudanças bruscas de temperatura, tornando-se uma espécie bastante comum nos jardins ao Sul do país. A floração ocorre entre setembro e outubro, sendo muito visitada por abelhas e borboletas, seus polinizadores naturais.

É uma planta de sol pleno e gosta de solo úmido, mas nunca encharcado, a rega deve ser moderada 2 vezes por semana, com maior quantidade nos meses mais quentes e menos vezes nos meses mais frios. É uma planta de clima quente e úmido.

Por ocasião do plantio para uma cova de 40 x 40 cm, misture bem na terra retirada, cerca de 30 litros de esterco de gado, sempre curtido.

Podas devem ser feitas, para retirada de ramos secos, mal formados e brotações indesejadas.

A fertilização deve ser feita de 3 a 4 vezes por ano, cerca de 1 a 5 colheres  (conforme o tamanho da planta) com NPK na formulação 04-14-08. Colocar sempre ao redor do caule, nunca junto à ele.

Fica muito bonita no revestimento de grades, muros, cercas e caramanchões. Sua multiplicação se dá normalmente por estacas, que se desenvolvem mais rápido do que as sementes.

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estaquia
O que é estaquia?
A estaquia, ou “multiplicação por estacas”, é um meio de reprodução assexuada (propagação vegetativa), muito utilizada nas produções de mudas de plantas, principalmente as ornamentais e frutíferas.
O método consiste no plantio de um ramo ou folha da planta, desenvolvendo-se uma nova planta a partir do enraizamento das mesmas.

Nem todas as plantas podem ser reproduzidas assim

Não são todas as plantas que podem ser reproduzidas por estaquia. Cada espécie de planta possui um método diferente mais adequado para sua multiplicação. Algumas espécies muito difíceis de multiplicar por estaquia, podem ser reproduzidas facilmente por outro método: a alporquia.

As vantagens de usar estacas
As grandes vantagens de multiplicarmos as plantas por estaquia são a facilidade de fazê-la, e a possibilidade de propagarmos as melhores plantas, conservando as características da mesma.

Fazendo a estaquia
Como já foi dito, cada planta possui um método mais adequado de propagação. Há alguns tipos diferentes de estaquia, que apresentaremos a seguir. Para fazer a estaquia, é recomendável que procuremos saber qual é o melhor método para a planta que se pretende reproduzir. Caso você não encontre essa informação, tente alguns métodos até que dê certo, já que é um processo relativamente fácil.

Em alguns casos, o uso de hormônios enraizadores (em geral auxinas), ajuda a melhorar a formação de raízes nas estacas. Mas o uso domiciliar é raro, devido ao alto custo e dificuldade de manuseio.

Várias partes da planta podem ser usadas como estacas, com procedimentos levemente diferentes que detalhamos a seguir:

A) Estacas de ramos novos (ponteiros)
É o método mais adequado para ser utilizado para grande parte das plantas ornamentais, já que as plantas geradas por esse método são em geral, mais parecidas com a planta que as originou.

Passo-a-passo:
* Cortarmos uma ponta de ramo lateral, formando uma estaca de aproximadamente 7 a 12 cm de comprimento. Devemos escolher sempre os ramos mais vigorosos, saudáveis e sem flores;

* Retiramos as folhas da base das estacas, o que estimula o crescimento de raízes, principalmente nas bases das folhas retiradas;

* Colocamos os ramos em substrato adequado (terra, areia, entre outros), enterrando a base sem folhas. Assim, novas raízes se formam na planta, originando novas mudas. Em alguns casos, colocam-se as bases da estaca em água ao invés de substrato, plantando as mudas em terra assim que enraizadas;

* Cortarmos uma ponta de ramo lateral, formando uma estaca de aproximadamente 7 a 12 cm de comprimento. Devemos escolher sempre os ramos mais vigorosos, saudáveis e sem flores;

* Retiramos as folhas da base das estacas, o que estimula o crescimento de raízes, principalmente nas bases das folhas retiradas;

* Colocamos os ramos em substrato adequado (terra, areia, entre outros), enterrando a base sem folhas. Assim, novas raízes se formam na planta, originando novas mudas. Em alguns casos, colocam-se as bases da estaca em água ao invés de substrato, plantando as mudas em terra assim que enraizadas.

B) Estacas de ramos semi-lenhosos (tenras na ponta e firmes na base)
Em plantas ornamentais, esse método é muito utilizado para propagar plantas arbustivas.

* Cortamos um ramo lateral, formando uma estaca de aproximadamente 10 a 15 cm de comprimento. Devemos escolher sempre os ramos mais vigorosos, saudáveis e sem flores;

* Retiramos as folhas da base das estacas, o que estimula o crescimento de raízes, principalmente nas bases das folhas retiradas. É recomendado que se corte as folhas restantes pela metade, para diminuir as perdas de água por transpiração;

* Cortamos um ramo lateral, formando uma estaca de aproximadamente 10 a 15 cm de comprimento. Devemos escolher sempre os ramos mais vigorosos, saudáveis e sem flores.

* Retiramos as folhas da base das estacas, o que estimula o crescimento de raízes, principalmente nas bases das folhas retiradas. É recomendado que se corte as folhas restantes pela metade, para diminuir as perdas de água por transpiração;

* Colocamos os ramos em substrato adequado (terra, areia, entre outros), enterrando a base sem folhas. Assim, novas raízes se formam na planta, originando novas mudas.

C) Estacas de ramos lenhosos (firmes, lignificados)
É o método mais utilizado para árvores (a maioria das frutíferas), arbustos e roseiras. Para as plantas cujas folhas caem no inverno (planta decíduas), é recomendado que as estacas sejam feitas quando a planta estiver sem folhas, perto do período de rebrota das folhas;

* Cortamos um ramo lateral firme, formando uma estaca de aproximadamente 15 a 30 cm de comprimento. Devemos escolher sempre os ramos mais vigorosos, saudáveis e sem flores;

* Caso a estaca possua folhas, retire as folhas da base das estacas, o que estimula o crescimento de raízes, principalmente nas bases das folhas retiradas. É recomendado que se corte as folhas restantes pela metade, para diminuir as perdas de água por transpiração. No caso das roseiras, recomenda-se a utilização de ramos que já floriram, mas sem flores no momento;

* Colocamos os ramos (estacas) em substrato adequado (terra, areia, entre outros), enterrando a base sem folhas. Essas estacas podem ser plantadas também diretamente no local definitivo, apesar disso, é recomendado o seu plantio anteriormente em vasos ou sacos de mudas. Assim, novas raízes se formam na planta, originando novas mudas.

D) Estacas de folhas
É um método utilizado em plantas ornamentais principalmente em suculentas, mas são utilizadas comercialmente na produção de mudas de algumas espécies de eucalipto. As plantas geradas por este método são muito parecidas com a planta que as originou, sendo por isso um processo interessante.

violetaafricana
Como exemplo, mostraremos a reprodução da violeta-africana.
* Cortamos uma folha saudável da planta, retirando-a até a base;

* Enterramos aproximadamente um terço da folha em um substrato adequado, com a base da folha para baixo.

Para o substrato, pode ser utilizada areia, terra, etc. O mesmo processo pode também, em alguns casos, ser realizado na água. Assim, as folhas enraizarão e formarão novas plantas.

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