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Ficus lyrata

O Ficus é uma árvore tropical da família Moraceae e sua origem é do sudeste asiático e pode chegar a 12 m de altura. Existem centenas de variedades de Ficus. Algumas são mais apropriadas para a cultura do bonsai, como F. benjamina, F. retusa, F. microcarpa, F. nerifolia ou F. carica.

É uma árvore muito popular, utilizada principalmente na decoração de ambientes internos.

Adapta-se muito bem às condições climáticas, igualmente tropicais, do Brasil e aceita passar algum (pouco) tempo no interior (sempre perto de uma janela).

O Ficus aceita muitos erros dos principiantes, por ser uma árvore forte e com fácil brotação. Também se desenvolve bem rápido.

Plantada em vasos, também pode ser conduzida como arvoreta ou arbusto. Seu caule flexível permite que se realize trançamentos quando jovem, o que lhe dá um charme todo especial.

Além disso, é muito visada em trabalhos de topiaria, adquirindo belas formas arredondadas e compactas. Suas características a tornam bastante apropriada também para a arte do bonsai.

Ficus bonsai
A única dificuldade que apresenta, é quanto ao frio extremo, por isso, em invernos rigorosos (abaixo de 12º), pode-se recolhê-lo ao interior, mas procurar manter uma umidade elevada (borrifar) e boa luminosidade (próximo a uma janela).

Infelizmente, devido a sua popularidade, o ficus vem sendo implantado em locais impróprios, como em calçadas, ruas e próximo a muros e construções.

Com o desenvolvimento da árvore, as raízes agressivas acabam provocando grandes danos às estruturas e tubulações subterrâneas, de forma que já é proibido o seu plantio em diversas cidades. Todo cuidado é pouco ao podar o ficus, sua seiva leitosa é tóxica e pode provocar irritações e alergias na pele.

Seu cultivo deve ser a pleno sol ou meia-sombra, em solo fértil, drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente.

É uma planta bastante rústica, mas quando plantado em vasos, em interiores (residências, escritórios), não aprecia mudanças de lugar, correntes de ar frio, encharcamentos e ar-condicionado.

Quando estressado por estes fatores é comum que suas folhas amarelem e caiam, mas pode rebrotar com vigor depois de resolvido o problema.

Quando envasado deve ser adubado mensalmente na primavera e verão (muito pouco ou nada no inverno), e transplantado para um vaso maior uma vez ao ano.

Sua multiplicação é feita por estacas lenhosas e sementes.

Rega
* Deixe secar a terra entre duas regas. O ficus suporta um solo um pouco seco, sobretudo no inverno (regiões frias). Mas não exagere. No verão, pode-se regar com mais frequência;

* O ficus exige uma grande umidade atmosférica. Se colocá-lo no interior da casa, procure manter uma higrometria elevada.

Poda
* A poda de manutenção pode ser feita durante todo o ano. Pode um galho após este emitir 7 a 8 folhas, deixando três;

* Faça a poda de estrutura (mais drástica) durante o período de menor crescimento (inverno);

* Pode-se podar as folhas de duas maneiras: Desfolha no início da primavera (outubro e novembro), exceto com o F. benjamina. No geral, é melhor podar apenas as folhas maiores, buscando uma melhor proporção foliar.

ficus-benjamina
Seiva do Ficus
Durante a poda, o Ficus libera o látex, uma seiva branca e pegajosa. O “sangramento” acaba após alguns instantes.

Aramação
Não existe um período obrigatório para a aramação. Retire o arame após 5 semanas, mas não deixe de verificar constantemente se não está se incrustando no tronco. O crescimento do Ficus é muito rápido. Cuidado.

Se o seu Ficus produz folhas muito grandes, é porque o adubo utilizado contém muito nitrogênio. Neste caso, deixe de adubar algum tempo e depois recomece com um adubo mais equilibrado. Recomenda-se adubar com NPK (Nitrogênio, Fósforo e Potássio) na proporção 10-10-10. Não deixe de, uma vez ao ano, repor micronutrientes no solo.

Multiplicação
O Ficus é uma das plantas mais fáceis de multiplicar por estaquia. Basta cortar um ramo e plantar em substrato drenante com ou sem hormônios enraizantes.

Curiosidades
O Ficus tem como característica emitir raízes abundantes, inclusive aéreas. Use essa característica para cultivar bonsai em estilos interessantes, como raiz exposta e raiz sobre pedra.
Por causa do crescimento vigoroso das raízes, não é indicada para calçadas.

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Obrigada pela sua visita. Se você tem sugestões ou dicas sobre o assunto, coloque aí nos comentários, eles podem acabar virando temas para novos posts.

OBS: Este site não trabalha com vendas de plantas,sementes e afins, apenas são postados artigos com informações sobre como cultivar as plantas. Você pode adquirir sua planta desejada em qualquer bom Garden Center de sua região.


As folhas perdem o verde e ficam alaranjadas no outono

Aqui no Brasil, a estação do ano da “queda das folhas”, começa no dia 20 de março e vai até o dia 21 de junho. O outono é exatamente o momento de transição do verão para o inverno, por isso, que possui características de ambas as estações do ano, porém, nos dois casos, amenizadas.

No outono as chuvas acontecem com menos frequência e algumas regiões ainda sofrem com os nevoeiros. Sendo assim, as plantas também sofrem saindo de um momento de chuvas abundantes e iluminação, para pouca água e períodos de baixas temperaturas e estiagem.

As plantas em casa, por sua vez, devem passar por esse momento de fortes chuvas do verão e temperaturas altas, para aquele que é praticamente o contrário. Por isso, é o momento de dar um “descanso” ao jardim. Para que ele se recupere e consiga suportar o inverno.

Sendo o Brasil um país muito grande, as diferenças das características das estações de uma região para outra são grandes. O inverno é mais forte nos lugares que estão mais afastados da linha do Equador. Nestas regiões, as estações do ano são bem definidas e diferentes entre elas, no caso do outono, logo se percebe a chegada da estação porque as árvores perdem todas as folhas e o chão fica cheio de folhagens amareladas.

Considere o outono, o momento para fazer uma faxina no seu jardim e deixar as suas plantas prontas para primavera e verão. Uma das boas coisas do outono para as plantas é o fato de ser uma época em que os raios solares são mais suaves, principalmente, se comparamos com o verão. Por isso, é bom dar uma ajuda para que as plantas para que no outono elas consigam tomar sol por completo.

camélia

O segundo passo importante que deve ser feito durante o outono é na faxina, retirar os galhos secos, assim como as folhas mortas e qualquer outro empecilho que esteja atrapalhando o crescimento da sua planta. A iluminação é fundamental para que a planta realize a fotossíntese, então, não perca o sol de vista e vá atrás dele com o vaso de planta.

As podas são necessárias para que as plantas consigam receber a luz e o ar necessários. É muito importante que essa limpeza seja feita com a ajuda de uma tesoura apropriada e na hora de retirar limite-se os ramos doentes, os galhos secos e improdutivos.

O ideal é que a tesoura usada para a poda seja comprida e afiada para facilitar o corte sem ferir a planta e não danificar ramos e galhos. As temperaturas amenas e o clima úmido do outono são ótimos para quem precisa fazer a enxertia das roseiras.

Outra dica importante para os cuidados das plantas no outono é fazer com que as raízes recebam oxigênio e para isso, a terra deve ser revirada de forma suave, para que as camadas superiores mudem de posição. Além disso, use a técnica de aeração, muito aconselhada no outono, serve para evitar que fungos se proliferem e raízes apodreçam.

É necessário investir em um tipo de adubo mais eficiente, para isso é necessário colher uma amostra do solo para ter certeza de que as plantas estão recebendo potássio na quantidade suficiente, fósforo e nitrogênio, para suportam bem o inverno.

Como adubação natural, o húmus da minhoca é o mais adequado e pode ser o suficiente para dar as plantas o que elas precisam, sem falar que fazem a aeração do solo.

flor de quaresmeira

Quando chega o outono as temperaturas gradualmente vão ficando mais baixas e o que significa que a evaporação da umidade do solo vai diminuindo, o que na prática, significa que você deve regar menos as plantas nesse período. Água somente de acordo com a necessidade da planta, que você deverá observar.

O solo não pode ficar encharcado, deve ser somente úmido. As plantas que precisavam receber água todos os dias passarão a exigir o líquido a cada dois dias, por exemplo, para evitar o encharcamento.

Além disso, o húmus de minhoca que você vai usar para adubar ajuda a manter úmido o solo, hidratando sem fazer com que as plantas tenham suas raízes podres. Verifique a cada mês se existe a presença de fungos e ou pragas no seu jardim. A falta da luz do sol é um fator que contribui para esse aparecimento. Quanto antes você detectar o problema, mas rápido encontrará uma solução.

No outono é importante manter os cuidados que você sempre tem com as plantas e observar aqueles que a nova temperatura faz com que sejam necessários. Observe sempre as suas plantas para dar o cuidado que elas precisam.

Transplante de mudas
O transplante de mudas feito até meados do outono, isso garante o pegamento antes da planta entrar em dormência vegetativa.  No entanto faz-se necessário manter o solo com umidade constante.

Folhas caídas
As folhas caídas deverão ser enterradas.  Pois, aquele tapete de material orgânico em decomposição, irá atrair diversos agentes nocivos às plantas, como: caramujos, lesmas, ácaros, aranhas, etc.

As folhas mortas deverão ser enterradas para se decompor e servir de adubo orgânico para as plantas.

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Flor da Vanilla fragrans (2)

A Vanilla fragrans é uma orquídea trepadeira, originária do México e Bolívia, de caule flexível, de ciclo de vida perene, que na natureza sobrevive e se desenvolve, hospedando agarrada em troncos de árvores, nos arredores de regiões alagadas e em margens de córregos e rios.

Locais esses, onde há grande evaporação de água, cuja umidade relativa do ar, estará mantida sempre em altos níveis.

Onde há espaço para se desenvolver seus talos chegam a mais de dez metros de comprimento.

As flores de cor, amarelo-esverdeado, surgem em forma de pencas.

Os frutos em formas de bagas, (cápsulas), na cor verde amarelado, são longos e finos. À medida que essas bagas vão amadurecendo, a cor vai adquirindo tons de marrom. Cada baga contém uma infinidade de sementes.

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Na natureza a planta propaga-se por sementes. Mas, a propagação, em escala doméstica, é feita por estaquia de pedaços dos talos, (ramos).

Para isto basta cortar pedaços de ramos com aproximadamente 20 cm de comprimento, enterrar de 8 a 10 cm no solo do vasinho e tutorar a parte aérea.

Coloque os vasinhos em locais sombreados, protegidos da incidência direta da luz solar.

Mantenha o substrato do vasinho sempre com umidade constante. A muda plantada em local definitivo necessitará de um tutor, para que se agarre e se desenvolva.

O substrato de cultivo deve ser poroso e bem drenado, com muita matéria orgânica, proveniente de composto orgânico de folhas onde foi adicionado adubo animal de curral bem curtido, acrescentando areia para que a mistura fique de textura grosseira, facilitando a drenagem.

Vanilla fragrans

Processe uma mistura homogênea de: terra comum, terra vegetal e esterco animal bem curtido, na seguinte proporção de 1:1:2

A Vanilla fragrans é uma planta adaptada para clima: tropical, subtropical e temperado. Com temperatura oscilando em torno dos 20 a 30º C. Ela aprecia a umidade relativa do ar em níveis elevados.

Por se tratar de uma planta, que na natureza, geralmente sobrevive sob as copas das árvores onde hospeda, terá que ser cultivada à meia sombra.

As regas deverão ser efetuadas a fim de manter o solo sempre umedecido, sem provocar encharcamento.

Em regra geral, em determinados locais onde plantas específicas são originárias, a natureza se encarregou de fabricar os agentes naturais de polinização, para perpetuação das espécies. Porém, em lugares onde essas mesmas plantas foi recentemente introduzidas, esses agentes naturais ainda não chegaram, e talvez demorem um pouco mais.

Enquanto não houver a mamangava ou outros insetos polinizadores a polinização das flores da baunilha terá ser feita manualmente.

A Vannila fragrans é o único membro da família das orquídeas, que do seu fruto é extraído essências perfumadas. Dela se extrai a Baunilha

Segundo especialistas as bagas deverão passar por um processo de defumação onde a essência perfumada se cristaliza em formas de pequenos grânulos.

ouvindo-a-chuva

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Cordyline_terminalis_

A Cordiline, como assim é chamada popularmente, é uma planta da família Laxmanniaceae, sua origem é asiática, com ocorrência na Índia, Malásia Oceania e Polinésia.

Trata-se de um arbusto que já conquistou os jardins tropicais e hoje podemos encontrar muitas variedades, além da vermelha original. Todas, do gênero, apresentam, no entanto, folhas grandes, largas e com textura coriácea e inflorescência terminal de baixa importância ornamental.

Podemos encontrar a cordiline arroxeadas, róseas, esbranquiçadas, verdes, variegadas, manchadas e listradas em diversas combinações.

inflorescência Cordyline terminalis
Muitos a plantam em vasos e cachepôs, principalmente a variedade tradicional, vermelha, que é justamente a mais sensível ao sol, sendo indicada para ambientes a meia-sombra.

Graças a cruzamentos, naturais ou artificiais, há espécies com folhas arroxeadas, variegadas, e com diversos tons listrados. Ela é perfeita em composições maciças exclusivas e em conjunto com outros arbustos verdes e floridos, além de muros e delimitações arquitetônicas, quase uma cerca-viva.

As versões coloridas das cordilines são resistentes a sol pleno. Em comum, a preferência por solos férteis, uma boa opção de fertilização é o uso de esterco de aves em conjunto com húmus e com boa drenagem, pois apesar de as regas precisarem ser constantes, ela não tolera encharcamento, pois pode comprometer as raízes.

Cordyline terminalis

Podem ser cultivadas isoladas em vasos e formando maciços, conjuntos e bordaduras no jardim, principalmente junto a muros. Devem ser cultivadas a pleno sol ou meia-sombra, em solo fértil e rico em matéria orgânica.

É uma planta que tolera muito bem o frio e multiplica-se por estacas e mais raramente por sementes.

Dependendo das condições de clima e solo, a cordiline pode atingir até 2 m de altura. O caule escuro e maleável, porém resistente, retém a memória das folhas que caíram.

Dicas para cultivo:
Cultive sob meia sombra;
Realize mudas através da separação de brotos que nascem entorno da planta mãe;
Regue uma vez na semana;
Adube com fertilizante NPK na formulação 10-10-10;
Realize limpeza da planta retirando folhas velhas no inicio do outono.

Seguindo estas dicas e cuidados sua cordyline terminalis se manterá com boa aparência e livre de doenças e pragas, trazendo vida e colorido para o ambiente.

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