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Cyclanthus Bipartitus11

Espécie de planta da família das Cyclanthaceae e tem origem na Floresta Amazônica. Esta é uma planta bem particular e com alguns detalhes diferenciados, principalmente quanto ao seu cultivo que pode ser amplamente feito em diversos locais, somente obedecendo o tipo de solo e clima ideal para o desenvolvimento da planta.

Como a popularidade da espécie é bem abrangente, você pode encontrá-la em diversas outras nomenclaturas populares, mas nenhuma será de fato mais conhecida como a Mapuá e a Ciclanto.

O ciclo de vida desse arbusto é perene, o que indica que ele vai levar um tempo maior para ser concluído e por este motivo, flores, folhas e frutos aparecem pela planta durante o ano inteiro. Quando bem cultivada, a Mapuá pode chegar até 1,80 m de altura.

Características das folhas e folhas
As maiores características de uma planta estão nas suas folhas e em suas flores, porque é esse conjunto que leva a maior identificação da espécie. No caso da Mapuá, as folhas são bem grandes, largas e possuem um pecíolo longo com um formato que cada forma parece ser na verdade duas.

Já as flores não possuem tanto destaque na planta, ficando de fato, escondidas pelo tamanho das folhas.

Cultivo da espécie
Cultivar uma planta é muito simples e você precisa apenas atentar-se para os pequenos detalhes que ela precisa. No caso dessa espécie, elas preferem se desenvolver em locais onde a luminosidade não é tão forte, então as deixe sempre à meia sombra e evite que elas tenham acesso à luz direta do sol entre as 10:00 às 17:00  hs da tarde.

O solo deve ser bem úmido, mas nunca o deixe totalmente encharcado, pois pode  apodrecer a raiz da planta. Uma dica muito eficiente para essa questão é regar a planta normalmente e colocar uma pequena quantidade de cascas de pinos ou pedrinhas de jardim para manter a umidade do canteiro e evitar que a água evapore rapidamente.

Por ser uma planta típica da nossa Floresta Amazônica, ela se desenvolve melhor em locais de clima mais quente e úmido. Regiões onde a temperatura é muito baixa com certeza vai prejudicar o crescimento da Mapuá ou ela não se desenvolverá de nenhuma forma. Temporariamente é indicado que seja retirada todas as folhas secas para que a sua espécie aparente sempre bonita e saudável.

floração-Cyclanthus Bipartitus

Solos e cuidados especiais
Atente-se sobre o solo onde for cultivado a Mapuá, isto é muito importante porque esta espécie é típica de floresta, então deve ser ofertado à planta exatamente isso quando for colocado no jardim. Solos com um valor maior de matéria orgânica e que possuem uma boa capacidade de drenagem porque como citamos no tópico anterior, esta planta não suporta solos encharcados.

Para fertilizar o local onde a Mapuá está plantada, é indicado que se faça uma mistura com 2 partes do composto orgânico que você usa comumente em seu jardim, 1 parte de terra vegetal e 1 parte de terra comum de jardim. Todos esses itens são facilmente encontrados em qualquer loja de produtos para jardim ou floriculturas.

Já para fazer a fertilização do solo, é preciso enriquecer o local com NPK de formulação 10-10-10. Para este produto, deve ser aplicado 1 colher de sopa,  se a Mapuá estiver plantada em um vaso pequeno,  e 3 colheres de sopa se ela estiver plantada em vasos grandes. Na hora de aplicar o fertilizante, jamais jogue sobre a planta. Ele deve ser espalhado ao redor dela para que o solo absorva de uma melhor forma.

Como plantar a Mapuá
Mesmo sendo uma espécie típica de floresta, ela pode ser cultivada facilmente em jardins e precisa apenas que algumas instruções sejam seguidas.

Passo a passo bem prático
Passo 1: Com a terra do canteiro já separada, deve ser retirado todas as sujeiras como restos de plantas mortas, pedras e qualquer outro resíduo;

Passo 2: Deve ser acrescentado e bem misturado, um pouco de adubo animal do tipo bem curtido. A medição usada deverá ser: 1kg de adubo para cada 1m quadrado de terreno. Para melhorar ainda mais, pode ser acrescentado um composto orgânico ou então turfa modificada na quantidade que o canteiro precisar. Esses materiais podem ser comprados em qualquer loja de jardinagem;

Passo 3: Com a mistura feita, a muda da Mapuá deverá ser retirada do saco que ela vem envolvida e aplicada na terra. Para isso, é preciso abrir um buraco do tamanho da muda da planta. Não deixe nenhum espaço muito amplo nem apertado, sendo o ideal, aquela cova onde for colocado o torrão e um pouco de areia ao redor. Aperte um pouco a terra para fixar a planta e regue bem.

Cyclanthus Bipartitus

Cultivo em Vasos
Caso a Mapuá for plantada em vasos, o mesmo tipo de mistura de terra citado no passo 2 , pode ser usado. O diferencial desta vez fica por conta do vaso que não pode ter mais que 50 cm de profundidade e também não deve ser muito raso. É necessário que seja passado uma camada de tinta impermeabilizante nas paredes do vaso, deixando secar por alguns dias antes de colocar a planta.

Antes de colocar a areia, deve ser acrescentado um pouco de brita e areia umedecida no fundo do vaso para reter a umidade das regas. Na hora de repor os nutrientes, deve ser usado também, o fertilizante NPK com fórmula 10-10-10, mas a quantidade cai bastante, sendo preciso apenas 100 gramas por vaso.

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Obrigada pela sua visita. Se você tem sugestões ou dicas sobre o assunto, coloque aí nos comentários, eles podem acabar virando temas para novos posts.

OBS: Este site não trabalha com vendas de plantas,sementes e afins, apenas são postados artigos com informações sobre como cultivar as plantas. Você pode adquirir sua planta desejada em qualquer bom Garden Center de sua região.


Cymbidium-floribundum

As orquídeas são as espécies de vegetais mais existem no mundo, ou seja, possuem o maior número de variantes espalhados por aí.

Não há dúvidas de que as orquídeas conquistam quem as planta. Elas existem nas mais variadas cores, para todos os gostos e tipos. Basta escolher a sua cor e o seu formato preferido para iniciar o cultivo.

Para quem gosta mais das amarelinhas e pequenas, porém com design original, não pode deixar de conhecer a espécie cimbídio, uma das variantes da espécie, que mais deixa qualquer jardineiro intrigado, especialmente aquele que são orquidófilos, ou seja, viciados em uma das espécies mais populares do mundo.

Neste caso, é preciso conhecer bem cada uma delas para saber qual a sua escolha preferida. Esta, por sua vez, possui diversas características interessantes. Para começar, ela é conhecida popularmente como Orquídea cimbídio.

Ela está dentro da família chamada Orchidaceae, onde estão todas as outras variantes de orquídeas, além de estar inserida em duas categorias do reino das plantas: a das flores perenes e das orquídeas.

A espécie costuma se adaptar a quase todos os climas, dentre eles, os seguintes: Mediterrâneo, subtropical, temperado e o tropical, é claro. Seus primeiros vestígios foram encontrados no Himalaia e na Ásia como um todo. As orquídeas deste tipo são consideradas de pequeno porte, mas algumas podem atingir uma altura maior do que 1,5 m.

Orchidacea_Cymbidium

Por outro lado, as variedades das mini-cimbidiuns são pequenas o suficiente para serem cultivadas em parapeitos de janelas e podem tornar o processo mais fácil, elas podem ter de 0.6 a 0.9 m. Podem ser cultivadas a meia sombra e possuem ciclo de vida extremamente perene.

É uma das únicas espécies que crescem na terra, sendo considerada uma das primeiras terrestres que já existiram dentre tantas. Ela possui um crescimento simpodial, ou seja, formando rizomas e pseudobulbos horizontalmente, o que por si só já é uma característica bastante interessante da espécie.

No Brasil, é uma das espécies mais famosas, já que, devido a sua beleza e rusticidade, é bastante comercializada no país, especialmente em vasos, para dar o ar de sua graça no paisagismo brasileiro, sendo cultivada em jardins, quintais e especialmente em ambientes fechados.

As folhas da espécie são bastante ornamentais, sendo consideradas são coriáceas. Normalmente, as folhagens deste tipo de orquídea costumam ser longas com os pseudobulbos sendo ovóides. Uma representação bem interessante para o paisagismo.

Raízes
As raízes costumam ser bastante resistentes, bem grossas e fixas ao substrato. Por mais que sejam duráveis, elas costumam ser altamente delicadas. Se manuseadas de forma errada podem se quebrar com muita facilidade.

Flores
As flores são comercializadas em diversos tamanhos, possuindo uma coloração própria da variante e questão. Apesar do labelo da planta apresentar sempre as cores mais vibrantes, as pétalas podem surgir em variadas combinações, como aquelas com as seguintes cores: o amarelo, o rosa, o vinho e finalmente o branco. As flores começam a nascer na primavera, como já era de se esperar, crescendo em flores de diferentes cores e muito numerosas, dando a beleza que caracteriza mais esta variante de orquídea.

Como cultivar
Geralmente essas variantes se adaptam muito bem em vasos, já que são consideradas de pequeno porte, além de ficarem muito bem ornamentadas nos mesmos, sendo este um espaço ideal para elas.

Para que possam sobreviver por bastante tempo, os vasos devem ter a terra bem drenada, colocando muitas vezes areia e terra vegetal, misturadas. Orquidários são locais ideais para proteger a plantinha, mas se for o caso, o melhor mesmo é cultivá-la em locais mais fechados, que possuam meia sombra e a luz do sol ideal para que elas não morram. Estes locais podem ser telados ou então, vale a pena investir em logo como uma estufa, por exemplo.

As plantas como este tipo de orquídea precisam ser irrigadas regularmente para ela mostre as suas exuberâncias, como flores e folhas. Porém, uma das vantagens desta espécie é que, mesmo precisando de pouca luminosidade pra se desenvolver, consegue exibir uma folhagem bem volumosa, bonita e ornamental, independente da sua floração ou não.

A planta aprecia muito bem o frio do inverno e consegue se desenvolver sem problemas nesta época do ano. Portanto, é uma planta de fácil manutenção que se adapta a quaisquer condições climáticas, exceto quando há o calor intenso.

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Truques
Para cultivar o famoso e exuberante cimbídio, às vezes é preciso te alguns truques na manga, até mesmo para ajudar na plantação e tornar a sua vida de jardineiro muito mais fácil.

Para começar, coloque vaso da planta para pegar sol direto, durante todos os dias. No final do dia, especialmente na primavera, regue-a abundantemente usando água gelada. Assim, você ira garantir um florescimento muito mais bonito durante esta época do ano, tão essencial para que a planta comece a se desenvolver corretamente.

Outro truque muito importante é sempre regar a planta pelo menos uma vez por semana, uma vez que a terra do vaso nunca poderá ficar seca. As orquídeas apreciam a umidade em seu substrato. Porém, antes de realizar as regas sucessivas, certifique-se se o vaso está mais leve e que a água colocada ainda não foi suficiente para deixar a terra mais pesada. Não exagere na rega e coloque exatamente a quantidade necessária para que a planta não morra.

No esqueça de regar com água pobre em cloro ou então com algo mais fluvial. Deixe o substrato escorrer bem para que a terra fique úmida e não encharcada.

Propagação da espécie
Assim como todas as outras, esta espécie de orquídea também possui facilidade em se multiplicar e se propagar, quando plantadas da forma correta.

A principal forma de propagação  é através da divisão da própria planta após a sua rústica floração, na primavera especialmente. Ela vai se separando em pequenas mudas completas. Para identificar, veja que cada uma delas cresce com pelo menos dois pseudobulbos.

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Dicas
* As orquídeas cimbídio crescem geralmente em “espigas de flores”. No hemisfério norte, a partir de fevereiro, elas florescem de três a oito semanas e perdem a última haste em agosto; no hemisfério sul, ao invés disso, este período dura de agosto a Janeiro.

* Orquídeas se alimentam de luz solar por várias horas, mas podem queimar se expostas diretamente ao sol da tarde. Uma janela voltada para leste ou sul é uma boa escolha no hemisfério norte, e em direção a leste ou norte quando no hemisfério sul. Caso não seja possível a exposição a, pelo menos, quatro horas regulares de sol, considere usar um espectro luminoso para crescimento.

* Folhas saudáveis são de cor verde claro ou verde amarelado. Caso elas estejam amarelas brilhantes ou manchadas, a planta está recebendo luz demais; se a cor das folhas for verde escuro, a luz recebida não está sendo suficiente.

* Exponha a planta às mudanças de temperatura do dia e da noite. A planta deve ser mantida em condições temperadas, mas também deve ser exposta a temperaturas menores se possível. Em condições ideais, a planta em botão pode ser exposta a temperaturas noturnas de 4º a 10º C e diurnas de 18º a 24ºC. Uma vez que a planta floresceu, ela pode suportar calor significante no verão, mas o ideal seria mantê-la a 17ºC durante o tempo todo.

* Regue a planta regularmente. Mantenha o solo úmido, mas não encharcado, regando por volta de uma vez por semana pela maioria do tempo de floração. Durante o verão, pode ser necessário regar a planta a cada 3 ou 5 dias. Toda vez que regar a planta, molhe o solo até a água escorrer pelo vaso; se a água não escorrer imediatamente, talvez você precise replantar sua orquídea para prevenir apodrecimento.  Regue sua planta bem cedo se possível, assim a água nas folhas evapora antes da noite cair; água deixada nas folhas durante a noite pode aumentar a chance de infecções.

* Aplique um fertilizante com alto teor de nitrogênio. Embora você possa usar um fertilizante balanceado comum, aplicar mais nitrogênio pode auxiliar no desenvolvimento da planta, tornando-a maior e com flores mais duradouras. Dilua um fertilizante de nitrogênio em uma mistura 22-14-14 ou 30-10-10 com água, à força de 50%. Aplique de acordo com as instruções do fertilizante a cada 10 -14 dias, ou use fertilizante de liberação lenta, que deve ser aplicado uma ou duas vezes durante a estação.

* Sustente os caules que estão crescendo com estacas. Uma vez que os caules que amparam as espigas de flores crescem vários centímetros, amarre frouxamente cada um a uma pequena estaca para prevenir quebra e guiar os botões para cima. Você pode usar barbante, arame encapado, clipes de jardinagem e qualquer tipo de estaca ou cano. Não reutilize estacas de outras plantas, pois isso pode transferir infecções.

* Pode a planta apenas quando o caule se tornar marrom. Flores de cimbídio geralmente caem na primavera, mas elas podem permanecer no verão. Uma vez que todas as flores tiverem caído e o caule estiver completamente marrom, corte o caule na base; pelo resto da estação de crescimento, o desenvolvimento deve estar focado nas folhas. Quando o outono começar, e chegar o período de dormência da planta, siga as recomendações da próxima seção.

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Cuidando da cimbídio no período de dormência
*
Siga essas recomendações durante o outono e o começo do inverno. Esta seção cobre os cuidados à orquídea cimbídio durante a estação em que não existem as flores, que dura, tipicamente, de agosto até janeiro no hemisfério norte e de janeiro a julho no hemisfério sul.

* Mantenha as orquídeas em uma temperatura mais fria, especialmente durante a noite. Ao passo que as baixas temperaturas da noite são recomendadas para as orquídeas durante o ano todo, elas são vitais no outono, pois provocam o desenvolvimento das novas flores que estão no seu interior. Temperaturas ideais giram em torno de 7,2º a 12,8ºC, mas nesse estágio a planta suporta temperaturas de até 1,1ºC (lembre-se de que esta planta é originária de climas mais frios e está habituada a temperaturas baixas). Temperaturas diurnas podem ser mais altas, mas temperaturas altas demais podem prejudicar seu desenvolvimento.

* Reduza a quantia de luz. No outono, coloque a planta onde receberá menos luz do sol, mas não em um local completamente escuro; isto também ajudará a planta no desenvolvimento das flores para a próxima floração. Caso você esteja no hemisfério norte, tente uma janela voltada para o norte; no hemisfério sul, uma boa opção é uma janela voltada para o sul.

* Reduza a quantia de água. Nesse período, a planta não está crescendo com evidência e não precisa de muita água. Para prevenir apodrecimento das raízes, o que é um problema comum para orquídeas, regue apenas com quantidade suficiente para não deixar o solo seco, podendo até mesmo deixá-lo levemente árido entre as regas.

* Use um fertilizante de baixos níveis de nitrogênio. Enquanto que alguns cultivadores usam um fertilizante balanceado durante o ano inteiro, muitos percebem que suas orquídeas respondem melhor a diferentes fertilizantes em épocas diferentes. Durante o período de dormência, tente usar um fertilizante com baixos níveis de nitrogênio, em uma mistura 6-6-30 que vai ajudar o desenvolvimento das raízes e flores e prepará-las para uma estação de crescimento forte. Dilua o fertilizante para que ele fique com metade da força e aplique de acordo com as instruções na embalagem, não mais do que uma vez ao mês.

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Replantando a cimbídio
* Replante sua orquídea a cada dois ou três anos. Orquídeas preferem um vaso cheio, portanto você não precisa transplantar uma orquídea apenas porque ela está grande demais para o recipiente. Entretanto, se brotos estão se projetando para fora da borda do vaso, talvez seja a hora de você replantá-la. Caso água esteja se acumulando na superfície do vaso ao invés de se escoar rapidamente, o substrato pode estar deteriorado e precisar ser substituído. Replante sua orquídea a cada dois ou três anos.

* Escolha um vaso ligeiramente maior para acomodar a planta. Orquídeas se desenvolvem em recipientes pequenos, com distâncias de 5 a 7,5 cm entre a borda do vaso e suas raízes.  Para orquídeas jovens ou pequenas, use um vaso com apenas 2,5 cm de distância elas.
Caso você divida sua orquídea, como descrito abaixo, você precisará de dois ou mais vasos menores, um para cada parte da planta.
Vasos de terracota são melhores do que os de plástico, pois eles são mais porosos e reduzem o risco de a água ficar depositada ao redor das raízes da orquídea.

* Adicione uma camada de cascalho ao vaso novo (opcional). Caso você pretenda manter seu vaso em um pires, recomenda-se uma camada de cascalho de 2,5 cm no fundo do recipiente, pois ela vai prevenir que água em excesso fique depositada ao redor das raízes e cause podridão.  Isto também vai prevenir que areia ou outro componente do substrato se desvie do buraco de drenagem.

* Prepare um substrato de rápida drenagem para ser adicionado mais tarde. Você pode adquirir substrato para orquídeas em um viveiro de plantas especializado ou fazê-lo por conta própria; recomenda-se um substrato de rápida drenagem, com 40% de casca de orquídea, 40% de musgo de turfa e 20% de areia de rio. Casca orquídea de tamanho médio é preferível para recipientes maiores do que 15 cm de diâmetro.
Muitos cultivadores fazem suas próprias misturas preferidas. Você pode pedir ajuda a um expert local. Em uma área úmida, talvez não seja necessário colocar areia no vaso para reter a umidade.

* Considere dividir uma orquídea grande. À medida que crescem, orquídeas produzem bulbos na base da planta, chamados pseudobulbos. Caso eles tenham formado um cacho maior, você pode dividir sua orquídea em partes e plantá-los separadamente. Cada parte deve apresentar abundância de raízes e pelo menos quatro bulbos firmes com folhas. Caso bulbos sem folhas (chamados “backbulbs”) estejam presentes, não os retire, pois eles guardam energia extra para a planta.  Você pode tentar dividir orquídeas pequenas manualmente, mas orquídeas maduras requerem que sejam cortadas com uma faca.
A fim de reduzir o risco de infecção, esterilize uma faca ou uma tesoura de podar antes de dividir a orquídea, use luvas descartáveis e trabalhe em cima de uma folha limpa de jornal. Antes de manusear outra planta, mude as luvas e o jornal e limpe a faca novamente.
Você também pode plantar pequenas partes da orquídea, mas elas devem levar de dois a três anos para florescer pela primeira vez.

* Transfira a orquídea para o recipiente novo. Use uma faca esterilizada longa, se for preciso, para separar as raízes da orquídea da borda do vaso. Sempre é necessário empregar uma quantia considerável de força para retirar uma orquídea, pois elas crescem bem rentes às paredes do vaso. Uma vez que a planta estiver fora do vaso, faça a transferência para o novo vaso com cuidado.
Caso você esteja plantando uma parte dividida de uma orquídea, espalhe cuidadosamente as raízes a fim de que elas fiquem distribuídas de maneira uniforme, mas evite quebrá-las.

* Pressione o substrato sobre a planta. Adicione o substrato preparado ao vaso até que 1/3 dos bulbos estejam cobertos; pressionar o substrato ao redor das raízes fornecerá mais amparo a elas, mas isso não é recomendado se seu substrato contém musgo de turfa.

* Tome precauções antes de envasar a planta. Mantenha por alguns dias a planta recém envasada em uma área com mais sombra. Enquanto ela se ajusta ao novo recipiente; regue a planta como de costume. Caso sejam orquídeas que foram divididas, mantenha as plantas levemente mais secas e em temperaturas mais baixas por alguns dias para encorajar o crescimento de novas raízes.

* Há espécies de mini cimbídio que tomam consideravelmente menos espaço.

* Há mais de 40 espécies de cimbídio. Procurar por informações específicas para suas espécies pode ser útil, principalmente se você se deparar com problemas inesperados.

* Orquídeas não são exigentes quanto à umidade. Entretanto, se você vive em um clima seco ou está mantendo a planta em áreas externas durante clima quente, pode ser sensato borrifar as folhas ocasionalmente ou manter uma vasilha com pedras e água por perto para aumentar a umidade do ar.

* Remova a poeira das plantas em áreas externas sempre que notar sua ocorrência.

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margarida

As margarida são flores muito populares, além de serem muito bonitas são sempre bem vindas em qualquer arranjo ou jardim.

Elas recebem vários outros nomes, e por isso podem ser conhecidas também como crisântemo, bem-me-quer quer, mal-me-quer e outros nomes. Esta flor é uma planta bucólica, simples e de cultivo simples, assim se afirma porque com ela não se precisa de atenção especial para seu desenvolvimento.

Elas podem ser cultivadas em vários tipos de solos, menos nos solos muito úmidos, pois são difíceis das sementes germinarem.

As flores se desenvolvem duas vezes no ano (no verão e no outono), eles podem atingir de 60 cm a 1 m de altura. São flores da linhagem das Asteraceaes, é uma planta perene, herbácea. Elas têm caules dividido (ramificado), longos de cor verde que pode variar do verde médio ao  glabro.

Curiosidades
No mundo inteiro existem mais de 20 mil variedades de margaridas, como as Margaridas-céu-estrelado, a Olga, Margarida-de-paris, elas podem diferenciar no tamanho e na cor. As margaridas de pétalas brancas e com miolo amarelo são as mais comuns.

As margaridas são pequenas plantas onde as folhas são da cor verde médio ao acinzentado e às vezes levemente prateado, suas folhas são alternadas, dentadas, semi-caducas, sésseis, suas flores são bissexuais e seus frutos são um aquênio. São delicadas propensas a serem contaminadas por várias pragas ou por doenças  como : as aranhiços, a ferrugem, nematódeos, mosca branca, tripés, os afídeos e outras.

Podemos semear a margarida entre abril e junho de preferência no local definitivo (jardins, vasos), quando plantada em estufa podemos semear de março a maio e podemos transplantá-las entre maio e junho, elas crescem muito rápido, assim teremos as primeiras (flores) margaridas entre junho e setembro.

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Cultivo
Com cores vivas, essas flores são muito resistentes, contrariando a aparência frágil. As margaridas apresentam mais de 20 mil espécies que variam amplamente de tamanho e tons, sendo a mais conhecida a de cor branca com o miolo amarelo.

Por florescer o ano todo, se bem cultivada, as margaridas são muito utilizadas em buquês de flores e vasos, pois conseguem se manter bonitas por muito mais tempo. No entanto, mesmo sendo uma planta conhecida pelo fácil cultivo, dispensando cuidados especiais para o crescimento, algumas importantes medidas são necessárias para garantir melhores resultados no plantio.

Sempre que uma flor começar a murchar, ela deve ser imediatamente arrancada do vaso, já que só assim poderá dar lugar para uma nova flor nascer. A poda também é fundamental para manter o crescimento e o florescimento da planta.

As margaridas gostam muito de sol, portanto devem ficar posicionadas em local com iluminação o dia todo, ou pelo menos uma parte do dia. Por serem plantas de calor, não é necessário colocar muita água na hora de regar, bastando apenas deixar a terra úmida. Em caso de grandes plantações, é aconselhável separá-las quando aglomerações forem perceptíveis, para evitar a competição por nutrientes.

Outro cuidado importante para garantir flores mais belas e radiantes está no adubo. Para evitar gastos maiores, um composto de restos de alimentos orgânicos complementado com algum fortificante com fósforo já é o suficiente para deixar a planta saudável, condição que é refletida em talos e folhas verdes e firmes.

Alguns sinais de que há algo errado com a planta são folhas amarelas, que podem indicar falta de vitamina ou alguma praga, e também flores mortas antes mesmo de abrir, sinal de falta de água, sol ou adubo.

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Mammillaria

Os cactos são plantas espinhentas, pertencentes à família das Cactáceas (Cataceae). Conseguem sobreviver em ambientes extremamente quentes ou áridos, pelo fato de terem a capacidade de acumular água em seus tecidos.

São tipos de plantas rústicas que pouco vemos em ambientes. O certo “preconceito” para/com essa planta se dá principalmente devido seus espinhos e o risco de acidentes. Acontece que apesar dessa beleza estranha, o cacto tem uma significância bem especial para a natureza e está presente em algumas crenças.

Eles se caracterizam por serem cilíndricos, globosos, angulosos ou achatados, e possuem variados tamanhos.

Na natureza são encontradas uma variedade muito grande de cactos e todas estas plantas fazem parte da família das cactáceas. Existem alguns cactos que ainda dão flores e estas possuem uma beleza sem igual.

A grande característica dos cactos é a ausência de folhas na maioria das variedades desta planta. Os espinhos são substituições a estas e não é à toa que eles existem. Os espinhos ajudam a planta a não perder água na transpiração, já que são plantas que encontramos em regiões áridas e isoladas, geralmente com pouca incidência de regas ou chuvas.

A resistência dessa planta ao calor é impressionante, não sendo por acaso que se destacam nas regiões mais secas do mundo. Isso se dá porque o cacto possui uma espécie de “pele” que é bem espessa e revestida por uma cera. Esse revestimento faz com que a planta perca pouca água e consiga manter-se hidratada por mais tempo do que outras plantas na natureza.

coroa-de-frade - Melocactus ZehntneriCoroa-de-frade (Melocactus Zehntneri)

Cadeira-de-sogra - Echinocactus grusoniiCadeira-de-sogra (Echinocactus grusonii)

figueira-da-índia (Opuntia-ficus-indica)Figueira-da-índia (Opuntia-ficus-indica)

São encontrados tamanhos diversos de cactos no meio ambiente, sendo dos menores como é o caso da Coroa-de-frade e da Cadeira-de-sogra, até os maiores como a Figueira-da-índia que pode crescer até 6 m de altura. Existe de fato uma diversidade muito grande na natureza e você pode escolher a mais adequada para você e seu ambiente. Podendo ter a planta tanto dentro como fora de casa.

O habitat dos cactos
É encontrado naturalmente, uma variedade de cactos em lugares bem áridos, porém essas plantas podem ser cultivadas em diversos ambientes. Como vamos encontrar mais de 2 mil espécies diferentes de cactos catalogadas, a diversidade de habitat é praticamente incontável.

A região de maior incidência de cactos no mundo é no Brasil, com mais de 300 variedades nativas de nossas terras, também aparecendo facilmente em todo o continente americano, fato que levou os cactos a serem chamados de plantas do “Novo Mundo”. Ainda são encontradas algumas espécies do Canadá à Patagônia.

Apesar de serem plantas de locais bem secos, podemos encontrar algumas variedades de cactos em florestas abertas ou fechadas o que comprova a diversidade de cultivo para esta planta.

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O cultivo dos cactos
O cultivo dessa planta é bem simples porque os cactos são espécies rústicas e por esse motivo não “cobram” muitos cuidados de seus donos. Existem apenas algumas poucas regrinhas básicas para o seu cultivo de forma que a planta se desenvolva muito bem em qualquer ambiente.  O cacto pode ser cultivado diretamente no solo ou em vasos, dependendo do tamanho da sua planta claro. Pode também tê-los em ambientes abertos como jardins ou em locais internos como salas e outros cômodos de casa..

Apesar de ser de cultivo simples, é importante que você siga algumas regrinhas bem básicas e atribuídas a todos os cactos, independente de sua variedade. As plantas precisam de acesso ao sol direto. Se for cultivar um cacto em ambientes internos, certifique-se de que ele estará localizado em um local com a luz do sol aparente. Não se preocupe com o sol direto  e em excesso porque isso não vai danificar a planta.

A terra deve ser parcialmente drenada e não ter umidade alguma. Claro que o cacto vai precisar de água para sobreviver, mas evite deixar a areia umedecida para não matar a planta. A quantidade de regas vai depender diretamente do local onde a planta for cultivada.

Se a planta estiver em um local com muito acesso ao sol, o ideal é que as regas sejam feitas uma vez por semana. Já aquelas que estão em ambiente fechados ou sob a sombra, uma vez a cada duas semanas é o suficiente para manter a planta bem hidratada. Se nesse intervalo de tempo chover, suspenda as regas se perceber que a areia do seu cacto está umedecida.

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Forma de cultivo
Os cactos podem ser mantidos em vasos ou diretamente ao solo. Se a primeira opção for mais viável para quem for cultivar e também para a planta, já que o tamanho dela influencia diretamente nessa escolha, alguns cuidados devem ser tomados sobre a areia de cultivo. A medida correta para cada vaso é de três partes de areia para uma de terra. Deve-se ainda acrescentar argila para que a drenagem seja melhor.

Adicione também um pouco de areia grossa lavada, uma parte de terra e outra com húmus ou fibra-de-coco. A quantidade ideal para cada um desses componentes vai variar de acordo com a temperatura da região e também com a quantidade de sol que o seu cacto recebe por dia. Quanto mais hidratação a planta precisar, mais partes desses itens deve ser acrescido no vaso.

Já para àqueles que vão cultivar o cacto diretamente no solo, o melhor ambiente para se fazer isso é em locais secos. Procure a parte do seu jardim onde o acesso ao sol é maior, o solo deve ser formado por cascalho e areia, pois esses itens ajudarão no escoamento da água das regas, evitando que a terra fique umedecida e prejudique o crescimento do seu cacto.

Evite locais que sejam muito baixos e/ou que estejam em desnível, esse tipo de terreno faz com que a água da chuva se acumule e forme poças acumulando dessa forma umidade desnecessária para a sua planta. Caso o seu terreno possua essas características naturalmente, você pode improvisar um morrinho e manter seu cacto sempre elevado.

Luz e adubação
Estes são também dois itens fundamentais para a planta. A quantidade de luz ideal para um cacto vai depender muito do habitat natural dele. Espécies de desertos, por exemplo, precisarão de mais luz para sobreviver.

Já a adubação deve ser sempre combinada com as regas. É necessário aplicar um pouco de fertilizante diluído a cada três ou cinco semanas, durante a fase de crescimento do cacto.

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