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O jacinto é uma planta bulbosa que pertence à família Liliaceae. É originário da Bacia do Mediterrâneo, desde o Norte de África, à Grécia, Ásia Menor e Síria.

Trata-se de uma planta perene, floresce anualmente a partir de um bulbo. Dentro de casa perfumam onde estiverem enquanto mantiverem flores, que podem durar duas semanas. Cada bulbo dá uma haste central com várias pequenas flores lateral, rodeadas por quatro a seis folhas estreitas e compridas que saem da base da planta.

Pode ser plantado um bulbo por vaso ou juntar vários bulbos no mesmo recipiente, de preferência da mesma cor ou tonalidade. Existem cerca de 60 espécies disponíveis (cultivares) e que cobrem quase todas as cores conhecidas. O efeito pode ser espetacular.

Os bulbos em geral e em particular os do jacinto devem ser plantados até ao final do Outono. Qualquer outra época do ano não serve, porque os bulbos devem passar por um período de “dormência” em local frio, in situ, ou seja, no local definitivo, para florirem adequadamente.

Portanto, não adquira bulbos em outra época do ano, embora algumas cadeias e supermercados onde se vendem plantas os ponham à venda a preço reduzido a partir de julho. Já é muito tarde para plantá-los e em geral tratam-se de restos de estoques que não devem ser adquiridos porque provavelmente nunca florirão ou, na melhor das hipóteses, se forem sãos e não tratados contra a auto-reprodução, florescem só na época seguinte.

Escolha então os bulbos mais sãos e fortes, sem “filhotes” na base. Enterre-os a uma profundidade que tenha o dobro do seu tamanho, o pico para cima e a base um pouco mais achatada para baixo, de onde sairão as raízes. Se tiver possibilidade, no fundo da cova, antes de assentar o bulbo, ponha um pouco de terra solta misturada com areia de construção para que a água das chuvas drene bem. Um pouco de adubo orgânico no fundo faz maravilhas. Separe os bulbos uns dos outros à distância de pelo menos, um palmo atravessado. Faça primeiro as covas e só depois coloque os bulbos. No fim cubra e calque suavemente a terra para não deixar bolsas de ar. Regue uma única vez.

No jardim, cubra o bulbo com palha seca ou mesmo folhas de árvore para protegê-lo contra algum animal. Não faça nada durante todo o Inverno e quando o tempo começar a aquecer, em meados de janeiro/fevereiro, retire a cobertura do solo – a palha ou o que tiver colocado por cima. A partir do momento em que despontam as primeiras folhas, o Jacinto aprecia sol fraco e muita luz indireta, devendo manter-se sempre fresca a terra onde se encontra o bolbo.

Durante o inverno os bulbos não são regados. A terra deve estar fresca, mas não excessivamente úmida, para que o bulbo possa alimentar-se e fortalecer-se sem apodrecer. Quando as folhas rebentam passe a regá-lo normalmente uma vez por semana. Evite molhar as flores. O bulbo pode ser retirado do solo durante o verão, para voltar a ser plantado no outono seguinte. Enquanto estiver fora da terra, é guardado em loca fresco e seco.

Os Jacintos gostam de climas frios e por essa razão na região Sul do Brasil o mesmo bulbo dificilmente volta a florir após o primeiro ano de floração. Já no Norte é possível retirar o bulbo do chão, depois das folhas ficarem todas castanhas, cortando as pontas a quatro centímetros do bolbo e guardando-o num local seco, fresco e arejado (uma garagem) até ao outono seguinte.

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Propagação:
Nos bulbos de qualidade, nascem “filhotes” junto à base dos bulbos mais velhos, que se separam no fim do verão, enquanto a planta ainda não está ativa. Se pretender estimular o nascimento destes bulbos menores, faça uma incisão em cruz no bulbo mais velho, antes de guarda-lo para o repouso anual. Estes bulbos menores não dão flor antes de dois ou três anos, por isso há que ter paciência…

Os jacintos dão flor em meados da primavera, assim como quase todos os outros tipos de bulbos plantados no outono. Devido à natureza da sua flor, uma haste única e anual, aconselha-se a plantar o jacinto em grupos da mesma cor ou de cores que tenham afinidade entre si e no maior número possível, para ser mais agradável à vista.

Se puder, plante vários grupos com alguns dias de intervalo, para que possa ter flores por mais tempo. Em geral no fim de maio já não terá senão folhas a amarelecer e este aspecto é importante – se não quiser que o bulbo enfraqueça: retire sempre as flores murchas, cortando-as, mas deixe as folhas envelhecerem na planta até ficarem amarelas.

Corte então a 4 cm do bulbo ou rente ao solo, antes de guardá-lo. Pode plantar bulbos em canteiros, espalhados pelo gramado e junto a árvores, ou em vasos, onde ficam muito bem com amores perfeitos ou com hera, por exemplo. Pedrinhas roladas sobre a superfície dão um aspecto bonito ao conjunto.

Hyacinthus Orientalis


Forçar os bulbos
Este processo permite obter flores mais depressa, mas enfraquece o bulbo a tal ponto que não serve para nova floração. Coloque o bulbo dentro de uma jarra que tenha um “pescoço” apertado, com água de forma que o bulbo assente a base e toque na água, sem ficar muito mergulhado.

Durante umas 8 a 10 semanas, guarda-se a jarra coberta com um cartuxo de papel pardo num armário escuro e não muito quente. Todas as semanas tira-se o cartuxo e junta-se água morna até repor o que evaporou. Quando os rebentos das folhas tiverem cerca de 5 cm, tira-se o cartuxo de papel e coloca-se a jarra junto da luz (no parapeito de uma janela), continuando a acrescentar-se água morna. Em breve o bulbo florescerá exalando o seu perfume forte e característico.

Outra alternativa para forçar jacintos, é plantar 4 ou 5 num vaso largo com 12 cm de profundidade, mas não enterrando totalmente os bulbos. Tapa-se com papel e coloque no frigorífico a uma temperatura não superior a 9º C. durante 10 a 12 semanas, para que se forme uma boa rede de raízes.

Logo que a temperatura exterior aumente, trazem-se os vasos para um local fresco (cerca de 12º C) e escuro, até se formar um rebento forte de onde sairão as folhas. Quando este tiver 5 cm, procede-se como no método anterior. Neste caso podem plantar-se os bulbos no jardim, mas só voltarão a florir passados alguns anos.

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Características
O bulbo do jacinto pode ser alérgico ao contato para algumas pessoas e em circunstância alguma deve ser ingerido (atenção às crianças mais curiosas) por causar fortes dores de estômago. O aroma, tão agradável para muita gente, chega a ser forte demais para outras pessoas, que podem sentir náuseas e dores de cabeça.

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Obrigada pela sua visita. Se você tem sugestões ou dicas sobre o assunto, coloque aí nos comentários, eles podem acabar virando temas para novos posts.

OBS: Este site não trabalha com vendas de plantas,sementes e afins, apenas são postados artigos com informações sobre como cultivar as plantas. Você pode adquirir sua planta desejada em qualquer bom Garden Center de sua região.


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Trata-se de uma planta que pertence à família Piperaceae. A origem da espécie é a Índia e se caracteriza pelas suas folhas que tem um tom verde que se mistura com um tom de vermelho. É também conhecida como peperomia variegada.

Um dos principais usos da peperomia-tricolor é como planta ornamental, pode ser cultivada em canteiros ou em vasos como uma planta pendente ou ereta. Uma planta que é bem comum de ser encontrada em formações florestais brasileiras principalmente na Mata Atlântica.

Nesse habitat a planta se encontra como pequenos arbustos ou árvores. Geralmente essa planta apresenta algum tipo de alteração, mas ainda assim é bem fácil de reconhecer. Podemos observar essa planta devido a presença de flores grandes e que tem uma base assimétrica.

Quando inserida nesse ecossistema a peperomia-tricolor é um dos principais elementos entre as epífitas. Uma planta que é quase sempre carnosa, bastante bonita e com uma presença marcante.

A peperomia-tricolor é um tipo de planta herbácea perene que chega a ter 0,30 metros, conta com folhas opostas que são carnosas e rígidas. Essas folhas são inseridas no caule da planta que é suculento. Uma das características mais marcantes das folhas dessas plantas é que elas são manchadas de forma irregular.

A combinação de cores pode ser feita de um tom creme e verde claro azulado, já as margens tem um tom de vermelho assim como os pecíolos e ramos. Quando essa planta chega ao momento da floração essa se dá em forma de espiga. As flores são bem pequeninas e esbranquiçadas, um tipo de planta que não tem muita expressão.

Em geral o florescimento da planta se dá durante o verão, a Peperomia tricolor é perfeita para cultivar nos locais com um clima mais quente. Trata-se de uma planta que não tolera geadas.

Peperomia_magnoliifolia


Como cultivar
Para que o cultivo da Peperomia tricolor seja bem sucedido é importante que ela se desenvolva a meia sombra. O ideal é que a planta receba cerca de 4 horas de sol por dia para que se desenvolva mais forte. Ajude o crescimento da planta enriquecendo o solo com matéria orgânica.

Em relação a irrigação é indicado que o solo da Peperomia tricolor seja mantido úmido. Para evitar encharcar as raízes confira sempre se o substrato está umedecido, se estiver não precisa regar, se estiver completamente seco vale a pena colocar mais água. Outro ponto importante é ajudar a planta com adubação.

Coloque um pouco de adubo de gado ou mesmo adubo de aves, deve estar bem curtido. Acrescente ainda composto orgânico e areia, no caso de o adubo estar muito compactado. Em seguida plante as mudas mantendo uma distância de mais ou menos uns 15 cm entre elas.

Obtenha um resultado melhor cultivando em linhas desencontradas, faça extensos maciços em torno das árvores.

Cuidado com a floração
Por mais curioso que pareça nem sempre o objetivo do jardineiro é que a sua planta floresça. Isso se dá porque quando a planta emite um pendão floral estaciona no crescimento e assim para o surgimento de folhas do tamanho convencional. Pode ser que a planta passe a ter folhas pequenas para acompanhar o tamanho das flores.

No caso de você estar cultivando a Peperomia tricolor pela sua folhagem quando perceber que o pendão floral começou a ser emitido retire-o usando um podão, é importante que o mesmo esteja bem limpo.

Propagação da peperomia
Dentre os métodos possíveis para fazer a propagação dessa planta estão o de estaquia de ramo. Para isso comece cortando 10 cm de ponteiros de plantas que estejam escondidas ou mesmo que sejam do meio do canteiro ou maciço. Vale lembrar que no caso dessa planta as folhas também têm a capacidade de criar raízes.

O cultivo da peperomia-tricolor pode ser feito num primeiro momento em potes, caixotes que tenham areia, casca de arroz carbonizada, vermiculita e perlita. O substrato deverá ser mantido sempre úmido, fique de olho para ver se o enraizamento da planta já começou.

Depois que a planta criar raízes chegará o momento de fazer o seu transplante para os sacos ou então para um vaso. A planta deverá crescer até chegar a mais ou menos uns 15 cm. Nesse ponto ela estará pronta para ser comercializada.

peperomia variegada

Uso no paisagismo
Como já foi destacado a peperomia-tricolor é bastante utilizada para fins paisagísticos. Em geral esse uso pode ser feito sob a forma de bordaduras de canteiros de plantas que tenham um tom de verde mais escuro bem como também com plantas que tenham floração sazonal como jasmim-do-cabo ou azaleias. Quando as flores surgirem o colorido será intenso e maravilhoso.

Fique atento, pois o crescimento da jasmim-do-cabo acontece de forma bem irregular. Sendo assim você deverá utilizá-la dessa forma se desejar cobrir a borda dos tijolos ou que as plantas cresçam além do canteiro. Nos casos das bordas gramadas sem proteção de separador de grama é necessário ter uma atenção especial para as possíveis manchas que poderão surgir no solo que ficar desprotegido em que a planta cresce.

Jardins de Feng shui
A peperomia-tricolor é uma planta bastante utilizada em jardins de Feng shui principalmente com o objetivo de ajudar a tornar mais suaves as linhas que são muito rígidas como nos canteiros de borda de alvenaria de linhas retas ou então no setor da fama em que o seu tom vermelho das bordas se encaixa nos ensinamentos da filosofia milenar.

espalhando folhas

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Lycaste macrophylla

As orquídeas, nos tempos antigos eram consideradas como espécies ornamentais. Nos dias de hoje elas estão presentes com maior frequência nos jardins. Em termos práticos essa não consiste em espécie que aprecia água. Porém, como quase todos os tipos de plantas há a necessidade de regar de forma qualitativa.

Importante ressaltar que há valor aproximado de 35 mil espécies distintas que requer tipo de rega distinta.

Muito cuidado com os excessos de regas
Esse é um dos pontos que devem ser levados em consideração.  As orquídeas são espécies que apreciam ficar nos cantos úmidos das florestas e não demandam de H2O frequente como se fosse uma planta de caatinga, por exemplo.

Existem três aspectos que interferem de forma direta na evaporação da água ao que tange às orquídeas:
- (A) Condições climáticas, ou seja, tenha em mente de existe excesso de vento, aumento de calor, entre outros aspectos que se relacionam com o clima da residência;
- (B) As características do vaso no qual se estabelece a espécie. Por exemplo, quando a orquídea se encontra em vaso de plástico, então a umidade vai ser mantida por maior tempo do que se estivesse na parte interna das composições de barro, que embora seja ótimo para esse tipo de flor, também pode ressecar rápido, o que varia também com as condições do clima.

- (C) Orquídeas possuem capacidade em nível extraordinário para conseguir fazer a retenção da água.

Fiquem de olho na estrutura
Uma diferença fundamental para regar a orquídea consiste em considerar como existe a estrutura na sua parte externa, no principal ao que tange à presença de folhagem. Por exemplo, espécies que não possuem folhas em excesso na parte superior não precisam de grande quantidade em termos de água.

Por outro lado, com folhagem em excesso há maior demanda para regar em consequência do conjunto de folhas que necessitam do H2O para manter em condições plenas. Fique de olho também nas partes com maior gordura que pode existir na orquídea que na prática representa em elementos que serve para reter os nutrientes.

Nesse sentido, espécies que não possuem esse tipo de estrutura no caule precisam de maior demanda da água do que às orquídeas que deixam de ter esse tipo de estrutura.

Gastrochilus retrocallus

Molhar as orquídeas
Um modo simples e eficaz de molhar as orquídeas consiste no fato de colocar a espécie de baixo da água corrente que corre nas torneiras. Por consequência comece com o solo e o nível de estrutura em termos de folhagem.

Procure molhar todo o substrato. Não se esqueça de que os vasos precisam de pequenos buracos para ajudar no sentido de melhorar a flor sob a ótica da respiração. Porém, pessoas que possuem jardins repletos de orquídeas não precisa tirar cada vaso da estrutura, colocar de baixo da água corrente de torneiras e por consequência fazer o processo.

Para simplificar o sistema, é necessário usar a mangueira e realizar o processo sem ter que retirar as unidades do local. Não se pode ignorar o fato que por vezes a orquídea se encontra dentro do cachepot, o que representa estar com uma proteção adicional para proteger não apenas o vaso como também a orquídea em si.

Nesse sentido, não tem jeito, a prática consiste em retirar o vaso da proteção e colocarem baixo da água que corre das torneiras. Tenha em mente de que ao molhas a espécie coloque água nos dois lados das folhas e também não se esqueça de colocar o conteúdo dentro do substrato.

Depois que a planta escorrer o H2O nos espaços dos buracos do vaso o processo pode ser concluído e a flor pode voltar ao cachepot. Não se pode ignorar o ponto no qual se faz necessário ter paciência para esperar acontecer o completo vazamento antes de voltar com a espécie ao local no qual repousa ou serve como ponto de decoração no jardim.

Quando regar as Orquídeas?
Levando em conta o clima tropical que existe em terras nacionais a rega da orquídea precisa acontecer pelo menos uma vez em cada dia. De forma prática as variações possuem relação com as condições climáticas.

Na parte Sul e Sudeste do Brasil durante épocas frias do ano a rega por acontecer uma vez por semana. Procure não encharcar o substrato, tenha em mente de que a medida não deve ultrapassar a casa dos dois centímetros, conforme indica grande parte de especialistas no cultivo desse tipo de espécie.

Coloque o dedo na terra e sinta o limite no qual existe umidade, visto que se a mesma existir em quantidade excessiva não há a necessidade de fazer a rega, visto que o excesso de água pode apodrecer a estrutura. Também existe a possibilidade de colocar um palito, caso não queira ou possa sujar o dedo. Se o pedaço de madeira sair com umidade não regue ao ponto que se ficar seco existe a necessidade de colocar água. Não se pode ignorar o fato de que em casos de dúvida é melhor não aplicar a rega, visto que espécies do gênero preferem a falta ao excesso.

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Qual a quantidade de água?
De uma forma prática, embora seja espécie que aprecie a umidade, tenha em mente de que ao começar o processo de rega coloque água abundante. As orquídeas apreciam sim água, desde que não estejam com umidade. Nesse sentido, ao notar a presença de seca, comece a colocar água de forma abundante e de modo lento, demorado, para o conteúdo chegar com calma nas raízes depois de ultrapassar o substrato. Procure iniciar o movimento até o H2O começar a vazar nos buracos compostos para acontecer a drenagem.

O melhor momento para fazer o processo de rega acontece durante a manhã no sentido da planta conseguir absorver o conteúdo com calma e a favor do clima. Tenha em mente de que os períodos noturnos são péssimos no sentido de ajudar na secagem da folhagem.

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janelooutono
Quem gosta de plantas e flores não abre mão de tê-las sempre bonitas em casa, mesmo em estações como o outono, quando elas começam a “adormecer” para enfrentar o inverno. Mas para que isso aconteça, a escolha correta da espécie e o cuidado adequado são essenciais para mantê-las viçosas também neste período, que vai até o dia 20 de junho.

O outono é a estação que prepara a natureza para suportar as agruras do inverno. Ainda poderão ocorrer chuvas fortes e repentinas. Mas, as instabilidades na temperatura começam a ocorrer.  Serão normais serrações e nevoeiros pela manhã, etc.

Com dias mais curtos e temperatura mais amena, no outono a evaporação do solo diminui. Como forma de proteção do frio e gasto de energia, algumas espécies de plantas perdem suas folhas. Por isso, o ideal é manter as plantas em lugares arejados e com luz.

Nessa estação a grande maioria das plantas encerra o seu ciclo reprodutivo para na estação seguinte, (inverno) entrar em dormência vegetativa. Diante disso, alguns cuidados extras são necessários, para proteger as plantas de doenças e prepara-las para que entrem nessa nova estação saudáveis.

Geralmente, no final do outono a grande maioria das plantas perde as folhas, para evitar a perda d’água pela transpiração vegetal.

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Tratos culturais no outono
Dois cuidados básicos serão necessários durante o outono: rega efetiva e adubação equilibrada.

Essas duas providências deixarão o jardim e as plantas de interiores, totalmente preparadas para receber o inverno, época em que a grande maioria das espécies entra em estado de hibernação vegetativa.

Uma informação importante é, nada de podar plantas que vão florir no inverno ou início da primavera, pois sua floração pode ser prejudicada. Podas educativas (aquelas que dirigem o crescimento das folhagens) também não são recomendadas. O certo é fazer apenas uma poda de limpeza, retirando folhas amareladas e galhos secos para favorecer a penetração dos raios solares entre os galhos da planta. Essa poda de limpeza é especialmente indicada para as cercas vivas.

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Regas
A dica é reduzir a frequência da irrigação, pois a evaporação é mais lenta. As regas devem acompanhar a necessidade das plantas. Molhe somente quando a terra de vasos e canteiros começar a secar.

Adubação
O primeiro passo é escolher um adubo pela praticidade. Ou seja: um fertilizante que poderá ser aplicado em todos os tipos de plantas. E os compostos orgânicos se encaixam dentro desse quadro e, poderão ser aplicados tanto em plantas de vasos como uso geral em jardins.

Porém, para surtir o efeito desejado, o fertilizante orgânico precisará entrar em contato direto com as raízes da planta, para isso o solo da superfície do vaso ou, do jardim, deverá ser revolvido (afofado), antes de receber uma porção razoável do composto.

Misturar o composto com o solo revolvido de forma homogênea. Em seguida, regar o local revolvido, pois, a água das regas se encarregará de ir levando gradativamente os nutrientes, para junto das raízes da planta. (Com o tempo, as raízes crescerão rumo aos nutrientes, por isso, a importância de deixar o solo fofo).

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Transplante de mudas
O transplante de mudas feito até meados do outono, garante o seu pegamento antes da planta entrar em dormência vegetativa. No entanto faz-se necessário manter o solo com umidade constante.

Gramados
Para conservar o solo do jardim com umidade o gramado deverá ser mantido um pouco mais alto, (3 a 5 cm).

Folhas caídas
As folhas caídas deverão ser enterradas.  Pois, aquele tapete de material orgânico em decomposição, irá atrair diversos agentes nocivos às plantas, como: caramujos, lesmas, ácaros, aranhas, etc.

As folhas mortas deverão ser enterradas para se decompor e servir de adubo orgânico para as plantas.

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