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As violetas são espécies vegetais muito bonitas e de pequeno tamanho que pertencem à família botânica Violaceae. A violeta é uma flor muito bonita, considerada barata e muito utilizada para dar como um presente.

Essas flores bonitas e vistosas se adaptam com bastante facilidade para serem cultivadas em ambientes internos e, quando cultivadas sob as condições apropriadas, elas conseguem ficar floridas por muito tempo, chegando a florir durante todo o ano.

As características da violeta
A violeta é uma espécie vegetal herbácea, isto é, possui um caule sem a presença de lignina – substância que concede caráter lenhoso ao caule – por isso o seu caule é flexível.

O caule da violeta é curto e ramificado e apresenta cor verde escura. As folhas possuem formato cordiforme (coração), oval ou arredondado, apresentando pecíolos carnudos de coloração verde clara.

As flores são muito bonitas e singelas, compostas por uma camada de pétalas. No entanto, existem algumas espécies híbridas que possuem muitas camadas de pétalas. As flores da violeta podem se apresentar em diversas cores, como: azul (nas mais variadas tonalidades), branco, rosa e vermelha.

Geralmente, na parte central da flor existem bolsas douradas que são repletas de pólen, que são os chamados estames. A violeta floresce geralmente no final do inverno, durando até o final do verão. No entanto, se bem cuidadas, as violetas conseguem ficar floridas durante todo o ano.

A violeta é uma espécie vegetal que deve ser podada quando as flores estiverem murchas e quando as folhas estiverem machucadas ou secas. A poda realizada de forma adequada ajuda a aumentar o período de floração da violeta.

A espécie se multiplica através da propagação de suas sementes e por divisão da espécie vegetal, que deve ser feita no período da primavera ou no outono. Atualmente, graças ao grande número de espécies híbridas de violeta, existe em torno de 18 espécies e 6.000 variedades, que acabam gerando espécies vegetais com tamanho, formato e cores bem diferentes com relação às flores.

As violetas são espécies vegetais com características ornamentais muito apreciadas e bastante cultivadas em ambientes interiores, principalmente a espécie denominada de Saintpáulias, que é uma espécie de violeta de fácil cultivo.

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Os cuidados a serem tomadas no cultivo das violetas
Existem uma série de cuidados a serem tomados no cultivo das violetas, para que elas possam ficar floridas por todo o ano:
a) Temperatura do ambiente - as violetas são plantas que conseguem se desenvolver de forma plena quando são cultivadas em ambientes que apresentam temperaturas que oscilam dos 18 24ºC. Quando essas espécies vegetais são cultivadas em locais que apresentam temperaturas fora dessa oscilação, podem ter o seu desenvolvimento prejudicado. Por isso, procure colocar a planta em lugares mais frescos e amenos durante o dia e em lugares mais quentes no período noturno;

b) Umidade - as violetas são espécies vegetais que apreciam a umidade, no entanto a violeta é uma espécie sensível ao excesso de umidade, por isso elas vivem bem em locais úmidos, mas não pode ser extremamente úmido.

Por isso é interessante colocar os vasos onde suas violetas são cultivadas em tabuleiros que sejam molhados e colocados pratos com água na parte de baixo dos vasos, mesmo que sejam suspensos, para manter a condição de umidade ideal para o bom desenvolvimento da planta.

Os vasos de barro são uma excelente solução para manter as condições ideais de umidade, pois eles conseguem absorver a água e por consequência a umidade em excesso, fazendo com que a planta respire de forma correta e adequada;

c) Luminosidade – as violetas são espécies vegetais que apreciam serem cultivadas expostas a uma boa condição de luminosidade, no entanto a planta não deve ficar exposta à luz solar direta, pois essa condição pode queimar as flores e as folhas. O ideal é que a violeta seja cultivada próxima às janelas que estejam voltadas em direção ao nascente do sol.

Para garantir o crescimento pleno e simétrico da violeta, pode-se girar o vaso a cada 07 dias, de forma que seja obedecido um sentido. A violeta é uma planta que consegue se desenvolver mesmo quando iluminada por luz artificial. A questão da luminosidade é importante para a violeta ficar sempre florida, por isso, se essa planta for exposta de forma correta e adequada ao sol, ela conseguirá florir sempre;

d) Irrigação - as violetas são espécies vegetais que necessitam ser regadas de maneira moderada, colocando a quantidade de água necessária para manter o substrato ou a terra umedecida. Para saber o momento adequado de regar a sua violeta, basta verificar o estado (se está seco ou molhado) da parte superior da terra ou do substrato.

A irrigação excessiva pode causar o sufocamento e a podridão das raízes que podem levar a violeta à morte. De uma maneira geral, os especialistas em cultivo de violetas indicam que a planta deve ser regada 1 vez por semana nos períodos mais frios (inverno) e 2 vezes por semana nos períodos mais quentes (verão).

Nos períodos mais frios é interessante que a água utilizada para regar a violeta seja morna. Um cuidado a ser tomado na irrigação é que deve ser evitado o fato de molhar as flores e folhas, pois isso favorece as condições para surgimento de doenças e fungos;

e) Adubação - as violetas devem ser adubadas quinzenalmente. O adubo aplicado deve ser rico em fósforo e potássio. Contudo, deve-se ter atenção para colocar o adubo apenas ao redor da violeta. A quantidade de adubo aplicada deve ser igual a 1 colher de café.

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Os cuidados com as doenças que acometem as violetas
As violetas são espécies vegetais vistosas e bastante sensíveis, por isso, elas facilmente contraem algumas doenças que precisam ser tratadas de forma adequada para que a sua planta continue bonita e florida por um bom tempo.

Entre as doenças mais comuns que atacam as violetas estão: os ácaros (devem ser eliminados através da aplicação de acaricidas), pulgões e insetos (devem ser eliminados através do uso de inseticidas).

As violetas podem sofrer ataques de outras pragas (exemplo: as cochonilhas), mas para esses problemas você pode fazer uso do chá de alamanda. É necessário cuidado com a quantidade de remédio a ser utilizada, pois a aplicação inadequada pode prejudicar a saúde de sua violeta.

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Obrigada pela sua visita. Se você tem sugestões ou dicas sobre o assunto, coloque aí nos comentários, eles podem acabar virando temas para novos posts.

OBS: Este site não trabalha com vendas de plantas,sementes e afins, apenas são postados artigos com informações sobre como cultivar as plantas. Você pode adquirir sua planta desejada em qualquer bom Garden Center de sua região.


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A adubação verde é uma técnica agrícola desenvolvida a milhares de anos, que permite que o solo utilizado para o cultivo de espécies vegetais aumente a sua capacidade de produção.

A prática visa realizar a recuperação dos solos que foram estragados pelo cultivo de alguma espécie vegetal; melhorar a qualidade nutricional dos solos que são de natureza pobre quanto a nutrientes; e procura manter a qualidade dos solos que se encontram produtivos.

O nome adubação verde vem pelo fato do processo consistir em cultivar espécies vegetais, fazendo uma rotação entre as culturas cultivadas, de forma que as propriedades biológicas, físicas e químicas do solo tenham o seu potencial aumentado e melhorado.

As plantas usadas como verdadeiros adubos verdes possuem características:
* De recuperar o solo;
* De proteger o solo;
* De melhorar o solo;
* E condicionar o solo com nutrientes para serem fornecidos as espécies vegetais a serem cultivadas no local;

Existem diversas espécies vegetais que podem ser usadas como adubo verde, como por exemplo: as espécies vegetais gramíneas e as espécies vegetais leguminosas, que são uma boa alternativa, pois as leguminosas possuem uma grande capacidade de captar nitrogênio da atmosfera através da simbiose ajudando sobremaneira as condições do solo.

Os benefícios da adubação verde
Segue abaixo uma série de benefícios ocorridos para o solo e as espécies vegetais cultivadas com a adoção do adubo verde:
* Permite que o solo consiga ter uma maior condição de armazenar água no próprio solo;
* Faz o controle da presença de nematoides junto a espécies hospedeiras e antagônicas;
* Faz com que o solo seja descompactado, estruturando e arejando o mesmo;
* Reduz a extensão da variação térmica tanto diurna como noturna existente no solo;
* Consegue fornecer nitrogênio fixado da atmosfera;
* Estimula a realização da atividade biológica por parte do solo;
* Ajuda a aumentar a eficiência e o próprio aproveitamento dos adubos e corretivos aplicados no solo;
* Fornece ao solo material orgânico para manter o mesmo rico em nutrientes;
* Realiza a produção de fitomassa para ser usada pela cobertura que s encontra morta;
* Realiza a proteção das mudas e das plantas contra a ação dos raios solares e do próprio vento;
* Realiza a recuperação dos solos que se encontram em estado de degradação;
* Diminui a possibilidade do solo e das plantas serem infestados por ervas daninha e da ação das pragas;
* Ajuda a reduzir a quantidade de alumínio e realiza a liberação de fósforo fixado;
* O adubo verde se torna matéria prima para a realização da compostagem;
* Realiza a proteção do solo com relação aos agentes causadores da erosão;
* Realiza a proteção do solo com relação a radiação do sol;
* Faz a cobertura do solo com massa verde em pouco tempo;
*Realiza a desintoxicação do solo (metais pesados, resíduos defensivos e etc.);
* Realiza a reciclagem dos nutrientes que se encontram lixiviados de forma profunda.

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Resultados conquistados com a adubação verde
O uso da adubação verde para tratar o solo, traz diversos benefícios para o solo e o meio ambiente, e isso geram alguns resultados que podem ser vistos tanto no aspecto econômico quanto no aspecto ambiental.
Segue abaixo alguns dos resultados que são obtidos com a adoção da adubação verde:
* A adubação verde gera um aumento da produtividade do solo;
* A adubação verde gera uma melhoria na qualidade do produto obtido pela atividade agropecuária;
* A adubação verde diminui os gastos de adubação, pois diminui o consumo de adubo nitrogenado;
* A adubação verde diminui os gastos para controlar ervas daninhas e demais pragas;
* A adubação verde consegue recuperar e estabilizar a capacidade de produção do solo.

Como fazer à adubação verde.
A adubação verde consiste em realizar um processo de fertilização do solo fazendo uso reduzido de fertilizantes que possuam origem mineral.

Esse tipo de adubação é uma forma de gerar uma economia financeira ao produtor, além de ser uma alternativa sustentável para o meio ambiente, pois a adubação verde consiste em fazer a utilização de espécies vegetais (leguminosas – exemplo: amendoim, soja, feijão e outras), que atraem nutrientes para o solo, entre os quais: nitrogênio, fosfato e carbono, de forma que ocorra o crescimento de material orgânico no lugar, que auxilia a reter agua, a diminuir a erosão e melhorar a conservação daquele terreno.

Abaixo segue as instruções de como fazer a adubação verde:
* O produtor precisa fazer a escolha de uma espécie vegetal para adubo verde, que seja adaptada ao clima do local em que ele vive. Procure escolher uma espécie vegetal que possua boa resistência a pragas, produzir massa seca para se transformar em material orgânico e sementes para ter um menor tempo de crescimento;

* Antes de iniciar o cultivo do adubo verde, o solo precisa ser preparado: é interessante que o solo seja arado e sofra adubação, com a aplicação de húmus ou algum adubo orgânico que seja rico em nitrogênio;

* A leguminosa precisa ficar localizada perto das outras plantas, essa atitude é para que as raízes das demais plantas absorvam os nutrientes que as leguminosas já absorveram;

* Caso o produtor deseje, ele pode cultivar uma nova espécie vegetal sobre o húmus que foi gerado pelas leguminosas cultivadas;

* Como vai ser realizado o corte das leguminosas determinará a melhor condição da adubação verde. As espécies vegetais cortadas antes, de forma precoce, serão muito úteis no processo de decomposição, tornando este mais rápido, pois haverá uma massa vegetal menor.

Quando o corte é feito de forma tardia, a decomposição se torna mais lenta, no entanto existe uma maior quantidade de massa vegetal sendo gerada, o que permitirá uma geração maior de húmus. O corte tardio das leguminosas também protegem as outras espécies vegetais na época da chuva, segurando a agua, reduzindo assim as enxurradas e a própria erosão;

* Desta maneira, a adubação verde se torna uma técnica, simples, viável economicamente e que ainda é sustentável, gerando benefícios diversos ao lugar onde ela é feita, pois o solo ganha em nutrientes e em material orgânico, passa a ser mais poroso, consegue reter mais agua, entre outros benefícios.

Enfim, a adubação verde é um processo totalmente ligado com as tendências de um mundo sustentável que procura preservar o meio ambiente. O uso da adubação orgânica gera alimentos produzidos de forma mais natural, pois terá a redução da aplicação dos fertilizantes e adubos de origem química, o que acaba gerando benefícios para a qualidade de vida das pessoas.

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Talvez haja alguém que não conheça a orquídea branca-de-neve, mas pode ser que já tenha ouvido falar em orquídea-anjo, orquídea-branca ou pelo nome científico Coelogyne, o que é bem menos provável. Trata-se de uma entre tantas espécies de orquídea, neste caso, epífita, cuja suas origens são registras das montanhas do Himalaia. Esse tipo de orquídea é uma das que são mais cultivadas no mundo inteiro entre todas as espécies dessa planta.

Suas flores são um espetáculo à parte porque suas sépalas são de um branco branquíssimo, o mesmo pode-se falar das pétalas franjadas com uma mancha amarelo ouro no labelo. Falando nas belas flores, para vê-las é preciso esperar o fim do inverno e o início da estação das flores, a primavera.

É dentro desse período que os pseudobulbos velhos e pendentes começam a ganhar flores na base, bem no plural, cada um pode receber até 10 delas. As flores da orquídea branca-de-neve podem ser perfumada ou não, dependerá do tipo de cultivo que foi feito. Além do perfume o seu charme faz com que ela seja usada para decorar vasos suspensos.

É um tipo de planta que não exige sol direto e por isso, pode ser perfeitamente usada para enfeitar os ambientes da casa, até mesmo o banheiro, bastando somente que fique próximo a uma janela com boa luz natural.

Porém, se queremos falar de um lugar verdadeiramente apropriado a uma orquídea branca-de-neve devemos pensar em um local bem protegido de ventos fortes, pois ela não os suporta e que possa usufruir do ar fresco das noites.

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Outro detalhe sobre a orquídea branca-de-neve é se comparada com outras espécies de orquídea é uma daquelas que se mantém com flores por pouco tempo e é muito usada em buquês ou arranjos. Ela pode ser cultivada sem muitos cuidados particulares, precisa: de um substrato feito com materiais porosos, que o cultivo seja feito sob luz difusa, que solo tenha excelente drenagem e que consiga reter bem os nutrientes e a água.

Ela exige regas com frequência de modo que o solo sempre esteja úmido e nunca encharcado. Outro detalhe importante é que ela exige fertilização a cada semestre na primavera e no outono e para isso devem ser usados somente os fertilizantes próprios para elas, consultar o florista.

Quando a branca-de-neve se vê em um lugar que faz muito frio é importante, sempre que possível, fazer com que ela tenha a luz direta do sol. Os momentos mais apropriados são à tarde e pela manhã bem cedo. No caso de orquidários se usa deixá-la em local com 70% de umidade. Enquanto a sua multiplicação se faz deixando 4 pseudobulbos por muda, através de multiplicação.

Como proteger a orquídea Branca-de-neve
Ao contrário do que muita gente imagina as orquídeas não são sensíveis, são robustas e resistentes. Mas, como é normal a qualquer ser vivo podem morrer ou adoecer. Elas também estão sujeitas a ataques de insetos e parasitas, que podem gerar infecções e acabar levando-as à morte.

Para combater as pragas e as doenças, o principal hábito que devemos observar é a higiene, por exemplo, que usa telas na estufa para proteger as plantas deve mantê-la sempre muito bem limpa.
Não se deve também cuidar das orquídeas ao mesmo tempo e no mesmo espaço que está se cuidando de outra planta.  E mais, acabe com os desníveis do solo quando esses existirem, tampe os furos, acabe com frestas ou buracos nas paredes no local onde elas estão e não deixe que se acumule lixo perto das plantas. Todas as dicas citadas acima “ajudam” as pragas a chegarem mais próximo da sua planta e gerarem doenças perigosas.
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Limpeza é fundamental para garantir o bem-estar da Orquídea
Considere essa uma daquelas dicas que servirá para usar com qualquer espécie de planta você tenha em casa. O lugar onde elas serão mantidas deve sempre ser muito bem limpo.

Limpe o chão com água e sabão, além disso, utilize produtos com cloro, que ajudam a desinfetar o ambiente. Essa é uma forma de prevenir a entrada de insetos e fungos. Além disso, não se esqueça de aplicar os inseticidas e fungicidas. O ideal é que esses produtos sejam usados a cada 3 meses.

Falando um pouco das pragas que podem atacar a sua orquídea e que por isso, você deve estar sempre atento para defendê-la, a mais comum é o percevejo da orquídea. Podemos dizer que essa praga faz aquele estrago porque suga a seiva da sua planta e depois de “colocar o seu veneno”, consegue matá-la em pouco tempo.

Outro grande vilão contra a boa saúde das orquídeas são os pulgões porque eles conseguem se espalhar muito rapidamente e também as levam à morte. Sempre, porque como os percevejos, sugam a seiva e a planta acaba desnutrida. Esse tipo de praga é levado até a planta pelas formigas.

Também não menospreze o “pode de destruição” das cochonilhas, que são capazes de não acabar com uma única orquídea, mas com uma plantação inteira, e isso em bem pouco tempo. Porém, essa praga é mais fácil de ser combatida, basta lavar a área que ela atacou com sabão neutro e água com a ajuda de uma escova macia.

Fique de olho também na vespinha negra que prefere atacar os bulbos, enquanto os caracóis, outro problema para as orquídeas, elas devoram exatamente o lugar onde as flores da planta deveriam nascer.

E não para por aí, além dessas pragas que foram citadas, vírus, fungos e parasitas também podem criar problema para o seu cultivo de orquídeas. Então, use o ditado que diz “antes prevenir do que remediar”, cuide bem das duas plantas, principalmente observando a questão higiênica.

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A orquídea Cimbídio é nativa do continente asiático, da região onde se localiza o Himalaia (Nepal), sendo encontrada na China, no Japão, na Austrália e na Indonésia. Esse tipo de orquídea se caracteriza por apreciar viver em locais com altitude e clima frio.

É uma espécie vegetal pertence a família botânica Orchidaceae, famosa por abrigar um dos mais belos grupos de flores existentes que são as orquídeas. A orquídea Cimbídio tem flores muito bonitas, e é considerada uma das maiores existentes no reino vegetal, pois existem mais de 25.000 diferentes espécies de orquídeas em todo o planeta. Encontramos orquídeas sendo cultivadas nos mais diversos tipos de clima, desde o tropical (onde existem uma boa parte das espécies e os principais países produtores) ao clima temperado.

Características da Orquídea Cimbídio
Esta belíssima flor é típica de regiões que possuem clima temperado, se adaptando melhor aos locais que apresentam clima ameno, tanto que o seu florescimento acontece de melhor forma em locais que possuem climas ligeiramente frios. As cimbídios são  orquídeas de ciclo de vida perene, isto é, são plantas que possuem tempo de vida maior que 2 anos.

Essa espécie vegetal é de pequeno porte, e atinge uma altura média de 90 cm. A cimbídio é uma das poucas espécies de orquídea que se caracterizam por serem terrestres. Essa planta possui crescimento de forma simpodial, pois forma rizomas e falsos bulbos de forma horizontal.

Essa espécie de orquídea é bastante conhecida no Brasil, e caiu no gosto popular devido a sua grande beleza e por ser uma planta rústica, isto é, não necessita de maiores cuidados da parte de quem a cultiva para se desenvolver. As folhas da cimbídio possui aspecto coriáceo, possui textura similar ao couro.

As folhas são longas e os falsos bulbos possuem forma ovoide. As raízes da cimbídio são grossas, no entanto possuem aspecto delicado que são facilmente quebradas se forem manuseadas sem maiores cuidados. Possui possui diversas espécies híbridas, que possuem aspecto comercial.

Essas espécies vegetais possuem diversas cores, entre as quais: amarela, rosa, vinho, branco e outras cores e combinações. Uma das diferenças é que esta orquídea tem o labelo com cores vibrantes e diferenciadas.

A inflorescência da orquídea cimbídio normalmente se forma na época da primavera, de tamanho grande e tem muitas flores em sua composição. A floração se caracteriza por ser duradoura, ocorrendo apenas uma vez por ano, mas chegando a durar por cerca de 75 dias.

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Cultivo da cimbídio
A orquídea cimbídio é uma espécie vegetal típica de clima temperado, no entanto ela é encontrada sendo cultivada em locais que apresentam climas: tropical, subtropical e mediterrâneo.

Por ser uma espécie vegetal que aprecia o clima frio e ameno, e é cultivada em locais que possuem climas mais quentes, ela se torna uma planta apropriada para o cultivo sob meia sombra. No entanto, é necessário cuidado com a questão da luminosidade, pois quando essas plantas são cultivadas em locais que apresentam baixas condições de luminosidade, conseguem apresentar folhagem bonita e exuberante, contudo elas não florescem.

Uma dica dos especialistas para que o florescimento seja incentivado, é fazer com que a orquídea cimbídio receba a luminosidade solar no período da manhã, contudo não deixe a orquídea exposta diretamente ao sol.

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Essas plantas podem ser cultivadas em vaso, inclusive, normalmente a cimbídio é comercializada neste tipo de recipiente. Os vasos precisam ser preparados com a aplicação de substrato, composto por areia e terra vegetal, com boa capacidade de drenagem, para absorver bem a água aplicada na rega.

O substrato pode ser adubado, contudo deve ser evitado o uso excessivo de adubo, pois essa situação pode ocasionar a morte de sua orquídea cimbídio. O substrato indicado para o cultivo da orquídea cimbídio são os fabricados com a fibra do xaxim e a fibra de coco.

A orquídea cimbídio é uma planta que aprecia uma ligeira umidade, por isso ela deve ser regada com regularidade. Contudo, é importante frisar que a planta não aprecia a água em excesso, preferindo o solo seco ao extremamente úmido.

Para gerar o ambiente úmido ideal para o cultivo da cimbídio, pode ser realizado uma  pulverização de água sobre as folhas da planta. Para avaliar se a planta está precisando ser regada, é indicado que seja colocado o dedo no substrato e verifique o estado em que este se encontra.

Estando seco, pode regar novamente sem nenhum problema para as raízes da planta. A irrigação com água bastante gelada quando se inicia a primavera ajuda a orquídea cimbídio a florescer. É importante que os vasos para o cultivo da orquídea sejam colocados em locais com boa condição de proteção, como por exemplo, as estufas e os orquidários.

É indicado que seja evitado o cultivo da orquídea cimbídio em locais que apresentem ventos muito fortes. Ela se caracteriza por apresentar grande beleza o que a torna muito vistosa, por ser bastante resistente e conseguir sobreviver e florescer mesmo que a planta não seja bem cuidada, isto é, o cultivo seja negligenciado por parte da pessoa que aprecia essas belas flores.

No entanto, quando a orquídea cimbídio é cultivada de forma correta e adequada, ela consegue gerar belíssimos cachos florais que chamam bastante atenção das pessoas. Graças a sua grande resistência, essa planta consegue resistir à ocorrência de pragas. Uma das que atacam a orquídea cimbídio é o ácaro vermelho, que acontece se o ambiente se encontrar seco ou no caso da orquídea não ser regada por muito tempo.

Multiplicação da orquídea cimbídio
A espécie vegetal se propaga por meio da divisão da planta após a ocorrência da floração.

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