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ipê rosa

O processo de urbanização nas últimas décadas acarretou em certas condições de artificialidade dos centros urbanos que causado vários prejuízos à qualidade de vida dos habitantes.

A falta de árvores nos centros urbanos é uma dessas condições, sendo que têm sido desvalorizadas nos últimos tempos, reflexo da falta de planejamento e gestão da arborização urbana das cidades brasileiras. Sabe-se que as árvores estão relacionadas com a qualidade de vida da população, portanto, a implantação destas de forma planejada é essencial em áreas urbanas.

Arborizar uma cidade significa atingir objetivos de ornamentação, estética, melhoria do microclima e diminuição da poluição. Para isso, deve-se tomar cuidado com a escolha da espécie, que deve ser compatível com o local, para o pleno desenvolvimento do exemplar.

A implantação de uma diversidade de espécies na arborização urbana resulta em melhorias na qualidade ambiental, quanto à sobrevivência da flora e fauna, que são elementos importantes no ecossistema urbano.

Pata-de-vaca (Acacia-bauhinia)

Ao rever o estado de conservação da flora nativa brasileira nota-se seu estado delicado em que se encontra, constituída de poucos fragmentos espalhados pelo Brasil devido à exploração.

Em razão desse quadro, é essencial o plantio de espécies nativas para a reconstituição da flora brasileira, o que, consequentemente, irá ajudar na conservação da fauna também.

Antes de plantar em áreas urbanas, deve-se analisar bem a espécie. Deve-se evitar aquelas de porte muito elevado ou com raízes volumosas, além das que possuem frutos muito grandes ou que quebram facilmente com o vento. A grande maioria, entretanto, pode ser plantada em praças, parques e grandes avenidas.

Para o plantio em calçadas de ruas, principalmente sob a fiação, deve-se tomar cuidado com a escolha da espécie. A principal restrição está na altura máxima quando adulta, a qual não deve ultrapassar 10 m. Seguindo essas condições, a lista a seguir possui as principais espécies.

Quaresmeira (Tibouchina_Granulosa)

Para a escolha da espécie adequada, a árvore deve conter certas características, tais como:
* Estar adaptada ao clima do local destinado;

* Ser espécie nativa da vegetação local (origem da espécie);

* Ter raízes profundas (pivotante) – sistema radicular adequado;

* Possuir porte adequado ao espaço disponível;

* Apresentar tronco único e copa bem definida;

* Apresentar rusticidade;

* Dar frutos pequenos e silvestres, ou seja, frutos que não sejam comerciais;

* Dar flores pequenas a médias, pouco suculentas e não coriáceas (duras);

* Ter desenvolvimento rápido;

* Não apresentar princípios tóxicos acentuados, ou seja, apresentar baixa toxidade;

* Não apresentar princípios alérgicos;

* Não possuir espinhos.

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Obrigada pela sua visita. Se você tem sugestões ou dicas sobre o assunto, coloque aí nos comentários, eles podem acabar virando temas para novos posts.

OBS: Este site não trabalha com vendas de plantas,sementes e afins, apenas são postados artigos com informações sobre como cultivar as plantas. Você pode adquirir sua planta desejada em qualquer bom Garden Center de sua região.


crisa

O crisântemo é uma planta ornamental pertencentes da família Compositae, possuindo mais de 100 espécies e mais de 800 variações espalhadas pelo mundo todo.

Originário da Ásia, foi adotado como símbolo nacional pelo Japão. Chegou à Europa por volta de 1700 onde começou a ser geneticamente melhorado, permitindo que hoje pudéssemos ter tantas variedades.

Atualmente o tipo “margarida”, bastante comum no Brasil e na Europa; o “spider” com pétalas tipo alfinete e o “pom-pom” crespo e arredondado tem bastante destaque. Com relação ao tamanho, os crisântemos dividem-se entre, largos, médios e minis, dependendo da finalidade (corte ou vaso).

As cores podem ser as mais diversas possíveis, destacando-se: o branco, amarelo, vermelho, lilás, roxo e salmão.

Chrysanthemum

O crisântemo pode ser cultivado tanto em vaso quanto em canteiros. Recomendações a serem seguidas para que tenham sucesso no cultivo do crisântemo:
* Luminosidade – Manter a planta em local com luz indireta;
* Água – Colocar água a cada dois ou três dias, mantendo a terra sempre úmida, porém sem encharcar a planta. Evitar deixar água no pratinho. Não molhar flores e folhas;
* Adubo – Como existem vários destes produtos adube conforme instruções da embalagem do adubo que irá comprar.

Outro cuidado importante para manter os crisântemos bonitos é retirar folhas e flores murchas e secas.

crisantemos

O crisântemo é suscetível a algumas doenças (ferrugem, podridão das raízes e hastes, Botrytis, etc.) e a algumas pragas (mosca minadora, tripes, ácaros, etc.) o combate deve ser preventivo.
Atenção: seguir apenas uma dessas recomendações não garante plantas saudáveis. Dedique-se mais às plantas no seu dia-a-dia.

O crisântemo se desenvolve bem em períodos de dias curtos, florescendo naturalmente no inverno. Mas a produção durante o ano inteiro é possível quando o plantio é realizado em estufas dotadas de tecnologia para escurecimento artificial.

O crisântemo para fins comerciais é propagado exclusivamente de forma vegetativa. Empresas especializadas – com boas condições de fitossanidade, renovação constante de matrizes e frequente introdução de novas cultivares – produzem estacas de brotos terminais cultivados em dias longos.

Devem ser cultivados em solo fértil em regiões com clima de 18 a 25ºC e podem ser plantadas em vasos, canteiros ou jardins.

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narciso

Os narcisos pertencem à família Amaryllidaceae e são originários da Europa e da Ásia. Possuem numerosas folhas estreitas e compridas e um único caule, do qual brotam as flores que emergem de um bulbo subterrâneo. Têm majestosas flores, que se assemelham às flores das orquídeas, com diversas formas e variedades de cores.

As folhas crescem verticais, com um comprimento máximo de 15 a 76 cm inclinando-se para baixo. Os caules podem atingir 10 cm de altura nas variedades miniaturais, até 61 cm nas variedades padrão mais comuns. Por cada caule podem coexistir uma ou mais flores, chegando a atingir uma dúzia.

As cores mais comuns são o branco e o amarelo, mas algumas variedades podem ter flores cor de laranja, rosa ou vermelho. Há cerca de 50 espécies de narcisos e muitos milhares de cultivares e híbridos resultantes de jardins naturais.

Existem várias espécies de narcisos, sendo o nome junquilho largamente adotado para um tipo específico de narcisos (divisão 7 entre 13 outras reconhecidas pelos especialistas). Estes são caracterizados por folhas quase cilíndricas, muito finas, com 1 a 5 flores perfumadas por caule. Raramente chegam a ter 8 flores. A maior parte dos outros narcisos têm folhas lisas, quase todos têm algum perfume.

A maior parte dos narcisos floresce entre a 4ª e a 6ª semana após surgirem os primeiros sinais de vegetação, no início da primavera. Dependendo do local e do cultivar, a duração da estação das flores pode durar até 8 semanas nos locais mais a norte ou quase 6 meses, no sul.

narcisos

Cultura
Os narcisos desenvolvem-se melhor em solos ricos, neutros ou quase neutros, arenosos e bem drenados. Não tente obter um solo adaptado a narcisos, juntando adubo orgânico a um terreno arenoso, pois os narcisos preferem solos muito leves, com a possibilidade de juntar perlite para melhorar o arejamento. O terreno deve ser limpo de troncos de árvores ou raízes de outras plantas.

Os narcisos, tal como outras plantas perenes, não gostam de competir com raízes de outras plantas e árvores. Um solo bem preparado proporciona um retorno extraordinário, com flores de maior dimensão e bulbos maiores.

Contrariamente ao que acontece com outros bulbos, as folhas do narciso não devem ser cortadas ou trançadas, porque isso reduziria a capacidade da planta de produzir e armazenar energia, necessárias ao crescimento e floração do ano seguinte.

Logo que termine a floração deixe as folhas ficarem amarelas enquanto o bulbo se nutre e prepara para a época seguinte. Como o aspecto das folhas não é agradável à vista, há quem lhes dê um “nó” até que murchem completamente, altura em que podem ser cortadas um pouco acima do solo.

Luz
Todos os narcisos apreciam o sol da manhã, seguido de um período de sombra parcial ou encoberta no resto do dia. As espécies mais precoces também se dão bem com sol durante todo o dia e os narcisos miniatura, assim como os vermelhos, laranja ou brancos requerem pelo menos 8 a 12 horas de sombra. Se o calor for intenso no final da estação das flores, é possível que as flores comecem a murchar mais cedo.

Umidade
Para um maior número de flores, mantenha na primavera o solo úmido, pelo menos uma vez por semana e de forma profunda, por um período que vai desde o aparecimento das primeiras folhas verdes, até que as últimas flores da estação tenham lugar.

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A partir desse momento os bulbos podem ser ignorados até ao ano seguinte, no início da primavera. Porém, se o solo estiver demasiado úmido e for mal drenado, os bulbos apodrecem facilmente.

Se o seu solo for excessivamente úmido, faça uma cama elevada com boa terra e acrescente areia ou perlite para tornar mais leves os solos pesados. Pode também melhorar a permeabilização do solo juntando 2 cm de gravilha na cova onde vai plantar o bulbo.

Propagação
Muitas espécies de narcisos podem ser reproduzidos por semente. Como porém o processo de maturação é longo (leva 5 a 7 anos a dar flor), a maior parte dos reprodutores propagam os narcisos a partir dos bulbos que se multiplicam naturalmente a partir da base do bulbo inicial. O número de novos bulbos formados por divisão varia bastante de caso para caso e depende de tão variados fatores que não é possível aqui especificá-los a todos. Porém, após dois anos de terem sido plantados, os novos bulbos começam a ser gerados e podem ser divididos para dar origem a novas plantas.

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Aplicação
O efeito estético dos narcisos resulta melhor se forem da mesma cor, de cores harmoniosas entre si, e plantados em grupo e não em linhas estreitas ou dispersos. O espaço entre cada conjunto pode ser usado para plantar outras plantas com raiz profunda ou plantas perenes de formato maciço, que se desenvolverão de forma a ocupar o lugar dos narcisos quando o solo fica nu por as folhas dos narcisos secarem durante o período mais quente.

Como regra em geral os bulbos de narciso são plantados a uma profundidade de 15 a 20 cm. Os bulbos menores devem ser colocados a uma profundidade duas a três vezes maior do que o seu diâmetro. Se ficarem a uma profundidade um pouco maior do que o indicado, a maior parte dos bulbos conseguirá desenvolver-se, desde que o solo não seja excessivamente pesado.

Na primeira vez que plantar bulbos, nunca ponha fertilizante dentro da cova. Em alternativa, pode espalhar um pouco de super fosfato por cima do local onde os bulbos foram plantados e no final do Inverno, antes das folhas verdes emergirem do solo, pode cobrir-se o solo com um pouco de fertilizante NPK 10-10-10. Em épocas posteriores deve fertilizar-se no fim do Inverno e de novo imediatamente após a floração. Utilizar um fertilizante NPK 5-10-5 ou 6-24-24.

Se tiver uma lareira e queimar lenha, cubra uma vez ao ano a cama de bulbos com uma camada de 1,3 cm de cinza fria. Se puder, espalhe sobre a zona dos bulbos uma camada de 7,5 a 10 cm de folhas secas ou de agulhas de pinheiro, para evitar o nascimento de ervas daninhas.

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amaranto

O amaranto é um gênero botânico da família Amareanthaceae. Várias espécies são conhecidas pelos nomes de bredo ou caruru. Compreende cerca de 70 espécies, das quais cerca de 40 são nativas dos Andes. Ele inclui pelo menos 17 espécies com folhas comestíveis.

A espécie produz pendões aveludados, terminais estreitos, que chegam a atingir 24 cm, onde produzem pequeninas flores em grande quantidade. É uma espécie perene, de poucas folhas na cor verde médio a verde claro.

Pode ser encontrado com floração em diversas cores, como: verde, bege, roxa e rosa,  porém a mais cultivada em forma de ornamento é a de floração vermelha.

O amaranto trata-se de uma espécie cultivada como safra de grão em alguns países da América do Sul. Por este motivo não é uma planta utilizada em projetos de paisagismo, pois há uma forte tendência na separação das espécies cultivadas para: ornamento, consumo, pastagens etc.

Mas é necessário dizer que trata-se de uma postura que segue uma tendência, portanto não se trata de uma regra, e se você desejar introduzir esta ou qualquer outra espécie, não muito comum, em projetos de paisagismo, será um jardim inovador e criativo.

Muito consumido no Peru, desde o tempo dos Incas, o amaranto é um cereal rico em proteína de alto valor biológico, possui muito cálcio e zinco. Ideal para quem procura uma nutrição saudável, pois possui quantidade elevada de fibras e reduz os níveis de colesterol total do sangue.

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Dicas para o cultivo saudável do amaranto
*
Regue a planta duas vezes na semana na primavera e verão e uma vez  no outono inverno, mas suspenda a rega na temporada de chuva;
*
Cultive-o sob meia sombra;
*
O solo deve ser fértil e bem drenado;
* Realize mudas através de sementes e estacas aproveitas da poda;
* Adube com fertilizante mineral, NPK 04-14-08.

Como plantar amaranto
Há dezenas de espécies de amaranto e como já foi dito, a maioria delas nativa da América. Algumas espécies são cultivadas especialmente para a colheita de suas sementes, enquanto a maioria das delas pode ter suas folhas consumidas quando cozidas ou refogadas, ou mesmo cruas quando as folhas são bem jovens. Tanto as sementes quanto as folhas tem alto valor nutritivo, sendo especialmente ricas em lisina, um aminoácido essencial na alimentação humana.

Clima
O amaranto é uma planta que prefere clima subtropical ou tropical, podendo ser cultivado em temperaturas entre 22°C e 30°C.

Luminosidade
Estas plantas precisam de luz solar direta ao menos por algumas horas diariamente.

Solo
O ideal é que o solo seja bem drenado, profundo, fértil, rico em matéria orgânica e com pH entre 5,5 e 7. Entretanto, estas plantas são bastante tolerantes quanto ao tipo de solo, tolerando até mesmo solos levemente salinos ou solos sujeitos a encharcamento por curtos períodos.

Irrigação
Irrigue com frequência para que o solo seja mantido úmido enquanto as plantas são jovens. Quando bem desenvolvidas, as raízes profundas das maiores espécies podem permitir que as plantas suportem curtos períodos de seca.

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Plantio
O plantio do amaranto é feito por sementes, que são pequenas e devem ficar próximas a superfície para germinarem. Assim, apenas uma leve camada de terra peneirada deve ser usada para cobrir as sementes.

As sementes podem ser plantadas no local definitivo ou em sementeiras, pequenos vasos, copos feitos com papel jornal e outros recipientes. O transplante deve ser feito quando as mudas têm de 7 a 10 cm de altura.

O espaçamento utilizado varia muito conforme a espécie e o cultivar, e não há recomendações estabelecidas para todas. Algumas recomendações gerais são usar um espaçamento de 75 cm a 1 m entre as linhas e de 20 cm a 60 cm entre as plantas destinadas a produção de sementes, ou de 20 a 30 cm entre as linhas e de 10 a 15 cm para o cultivo como hortaliça.

O amaranto, dependendo da espécie e do cultivar, pode ser plantado em jardineiras e vasos. Algumas espécies ou cultivares podem crescer muito, também apresentando raízes profundas, e portanto não são adequados para vasos e outros contêineres.

sementes de amaranto

Tratos culturais
Retire plantas invasoras que estejam concorrendo por nutrientes e recursos enquanto as plantas são jovens. A maioria das espécies apresenta uma abundante folhagem quando as plantas estão bem desenvolvidas, raramente permitindo que plantas invasoras cresçam.

Note porém que várias espécies de amaranto são elas próprias plantas invasoras em hortas e plantações, podendo causar prejuízos em plantações de outras culturas. A presença natural destas plantas em um local geralmente indica que o solo apresenta uma boa fertilidade.

Adubações podem ser feitas a cada três semanas para promover um bom crescimento, tomando o cuidado de não usar adubos ricos em nitrogênio, pois estas plantas têm a capacidade de armazenar nitratos em suas folhas e ramos.

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