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TulipFes

Tulipa é um gênero de plantas angiospermas (com flores) da família Liliaceae. Com cerca de 100 espécies, as tulipas têm folhas que podem ser oblongas, ovais ou lanceoladas (em forma de lança).

Teve a sua origem na Ásia Central. Mas também é possível achar tulipas na Rússia, China e França. É a espécie de flor mais difundida na Holanda. A sua altura ronda entre os 30 e os 60 cm, dependendo da variedade. Existem muitas variedades cultivadas e milhares de híbridos em diversas cores, tons matizados, pontas picotadas, etc.

Apesar de não ser uma espécie exigente, o solo solto e moído é mais favorável porque é rico em matéria orgânica. Suportam bem o frio, até porque precisam passar um período de baixas temperaturas no Inverno para conseguir florescer com qualidade. Em climas de Inverno quente, muitas variedades de tulipas podem ter problemas, pois porque com altas temperaturas elas produzem uma floração rápida, mas pequenas.

Há que ter em conta que as tulipas são muito sensíveis a concentrações de sal demasiado elevadas no solo. Ambientes de baixa umidade provocam queimaduras nas flores e perdas excessivas de água causando assim uma diminuição de qualidade da flor. A floração das tulipas é curta e tem que se prever o escalonamento das variedades para que vão tomando o relevo.

tulipas

Cultivo
Embora as tulipas não se adaptem bem ao clima brasileiro, é possível induzir a planta a dar, pelo menos, mais uma floração, simulando as condições climáticas do seu habitat natural para estimular os bulbos a rebrotarem.

Para isso, ao adquirir um vaso de tulipas dê preferência aos que ainda estejam com as flores em botão, permitindo-lhe usufruir da beleza da flor por mais tempo. O vaso deverá ser conservado em um local fresco e com luminosidade, evitando-se os ventos e o sol forte. Alguns colocam algumas pedras de gelo sobre o substrato (mistura de terra) no vaso, pela manhã e ao entardecer, a fim de diminuir o excesso de calor.

Logo que as flores da planta murchem, corte-as, inclusive as folhas. Retire então os bulbos do substrato, limpe-os cuidadosamente com o auxílio de uma escova macia e mantenha-os em local fresco e arejado por cerca de 3 meses, sem deixar que se molhem.

Após esse período, plante os bulbos num novo vaso, com terra vegetal umedecida, sem que esteja encharcada. Embrulhe o vaso assim preparado num plástico e guarde-o no congelador da geladeira durante cerca de 6 meses, a uma temperatura ideal entre 2º e 5ºC.

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Passado esse tempo, retire o vaso da geladeira e coloque-o num local fresco e com boa luminosidade por mais 2 meses, mantendo a terra sempre úmida. Após esse procedimento, o vaso novamente embrulhado em plástico deve retornar ao congelador, onde deve permanecer por mais 6 meses.

Concluída esta etapa, o vaso deverá ser colocado num local iluminado: a tulipa deverá florescer num período entre trinta a cinquenta dias.

As tulipas são uma bela adição a qualquer jardim ou gramado. Elas podem ser cultivadas, ano após ano, com os cuidados corretos. É bem fácil: sem cronograma para molhar, nem técnicas de fertilização complicadas. Seja você um iniciante ou profissional, essa flor é uma ótima escolha para seu jardim.

Plantado os bulbos de Tulipas
Plante as tulipas no outono, entre 6 a 8 semanas antes do inverno. É melhor plantar os bulbos de tulipa entre maio e junho (quanto mais quente o clima, mais tarde deve-se plantar). O solo deve ter temperatura abaixo de 15°C.

Os bulbos podem ser mantidos na geladeira (ou em outro local frio e seco) por uns 2 meses antes de plantá-los, se os comprar no verão. Entretanto, não os guarde perto de maçãs, pois elas liberam eteno, que destrói os bulbos.

A maioria dos bulbos precisa de 12 a 14 semanas de “período frio” para ficarem bonitos na primavera. Não compre bulbos depois de 1º de junho, a menos que eles tenham sido “pré-refrigerados”.

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Escolha um local com alguma sombra. O local onde você plantar as tulipas deve pegar sol em parte do dia. Em locais muito quentes, plante-as onde elas peguem apenas o sol da manhã. Tulipas gostam de sol, mas também de solo frio: não deixe que elas fiquem chamuscadas.

Em locais mais frios, elas podem pegar sol o dia todo, pois o solo vai estar naturalmente frio o bastante. Se você vive em um local mais quente, deixe-as na sombra à tarde, para deixar o solo mais frio.

Escolha um solo arenoso, com boa drenagem e com pH entre 6 e 6,5. Nenhuma sub-espécie de tulipa prefere umidade excessiva. O solo deve ter boa drenagem, ser de neutro a levemente ácido, fértil e até mesmo arenoso.

Solo molhado é a morte para as tulipas. Nunca molhe demais as tulipas de propósito. Tudo o que você pode fazer é garantir a drenagem adicionando cascas de pinheiro moídas ou areia ao local.

Plante os bulbos a uma profundidade de mais ou menos três vezes o tamanho deles. Quanto maior o bulbo, mais fundo o buraco deve ser. Ele deve ter, no mínimo, 20 cm de profundidade. Afofe o solo para garantir a drenagem ou crie uma cama levantada. Quanto maior o bulbo, mais ele florescerá.

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Se você mora em local com clima muito quente, pode ser bom manter os bulbos na geladeira nas primeiras 4 a 6 semanas para simular clima frio. Molha um pouco, a cada duas semanas, para que ele retenha um pouco de umidade.

Plante os bulbos com 10 a 15 cm de distância uns dos outros. Eles precisam desse espaço para crescerem o suficiente, senão eles roubam os nutrientes uns dos outros. Escolha um local que tenha espaço o bastante para que cada tulipa tenha seu próprio território. Plante cada bulbo com a parte pontuda para cima.

Encha o buraco com solo e pressione a terra firmemente. As tulipas se multiplicam rapidamente. Mesmo que você só tenha plantado algumas, em poucos anos você terá uma família inteira.

Depois de plantar os bulbos de tulipas, cubra-os com folhas cortadas, lascas de madeira ou húmus. Se há roedores ou outros animais que preocupam você, pode ser necessário colocar uma cerca em volta dos bulbos.

Faça camadas de 2,5 cm a 5 cm com húmus, folhas ou lascas de madeira para proteger os bulbos, controlar ervas daninhas e reter umidade.

tulipas amarelas

Se você plantou tulipas perenes, será necessário dar nutrientes todos os anos para que elas floresçam de novo. Você pode usar material orgânico, compostagem, ou um fertilizante de liberação controlada a cada outono para recomeçar o processo.

Os cuidados com as Tulipas
Logo depois do plantio, molhe as tulipas, elas realmente precisam de água para instigar o crescimento. É provável que essa seja uma das poucas vezes que você vai precisar molhar.

Não molhe de novo até que você veja folhas. Nesse momento, você pode dar uma leve borrifada, e pronto.

Somente molhe tulipas em desenvolvimento durante um período de estiagem. Se não chove há algumas semanas na sua região, borrife um pouco de água nas tulipas. Essa deve ser uma das raras ocasiões em que você precisará se intrometer e umedecer o solo.

Normalmente, durante a primavera, as tulipas precisam de menos água, em razão da chuva e da umidade. Na maior parte do tempo, o clima vai cuidar da planta por você. Uma chuva normal é tudo que elas precisam.

Se houve muita chuva na sua região, não deixe as tulipas ficarem em poças de água, drene a água em excesso, se puder. Tulipas não suportam ficar com as raízes molhadas, e o solo encharcado pode levar a uma despedida antecipada de suas lindas flores.

Se você notar que a área onde plantou as tulipas acumula água, é melhor movê-las para um local mais seco. Desenterre-as, levando o solo do entorno junto, e encontre uma área que pegue chuva, mas que consiga drená-la.

Tulipas hybridas

Fertilize as tulipas uma vez no começo do outono e uma vez no começo da primavera para que o crescimento se mantenha. Um fertilizante líquido balanceado funciona bem na 3ª ou 4ª semana após o plantio. Isso é especialmente importante para plantas perenes.

Borrife ou derrame cerca de uma colher de sopa de fertilizante para flores ou plantas em volta de cada bulbo. Isso vai bastar para todo o período de “hibernação” no inverno. Tulipas são ótimas em guardar nutrientes por longos períodos.

Caso esquecer-se de fertilizar a planta no outono, use um fertilizante de nitrogênio de liberação rápida nas folhas em desenvolvimento.

Tulipas são bem tranquilas, em geral. Plantas anuais sequer precisam ser fertilizadas. Com o clima certo, você pode plantar a tulipa e, basicamente, esquecer-se dela, sem molhar, nem fertilizar.

Os cuidados após o florescimento
Verifique se há pragas ou doenças. O “blight”, ou fogo de tulipa, cria manchas marrons nas folhas e deixa a flor acinzentada. Se algum dos seus bulbos estiver doente, desenterre-o e jogue-o fora, para evitar que a doença se espalhe para outras tulipas. Se apenas parte da planta estiver danificada, corte a parte com problemas para ver se consegue salvar a planta.

A única coisa a fazer para evitar doenças é cuidar adequadamente das tulipas. Você só pode garantir que elas recebam pouca quantidade de umidade, de sombra e que estejam plantadas num solo bom e levemente ácido.

Pulgões também podem ser um problema, mas podem ser controlados com borrifador de água.

Depois do florescimento, faça a poda das flores mortas. Tulipas produzem sementes assim que começam a murchar, e essas sementes enfraquecem o bulbo, deixando-o feio.

Fazer essa poda é melhor com plantas perenes e anuais. Veja aqui como fazer:
* Corte o topo da flor quando ela murchar.

* Deixe a maior parte do caule por mais ou menos seis semanas, ou até que a folhagem comece a amarelar.

* Corte as folhas no nível do solo e jogue folha a planta murcha depois do fim do período de seis semanas. Marque o local, se quiser, para conseguir encontrar os bulbos depois.

* Mas não faça isso com tulipas botânicas. É bom que elas se reproduzam a partir das sementes e se transformem em colônias inteiras.

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No caso de tulipas anuais, desenterre o bulbo também. Algumas tulipas são anuais, ou seja, a vida inteira dela dura um ano e suas sementes não irão germinar. Depois que todas as tulipas tiverem florescido e morrido, jogue toda a planta fora, do bulbo ao topo.

Muitos jardineiros e fãs de jardinagem preferem as tulipas anuais. Elas são fáceis de cultivar, baratas, e, ao fim do ano, acabou. No ano seguinte, eles podem cultivar mais e testar outras variedades, se quiserem.

Saiba se sua tulipa pode voltar. Se você plantou uma perene, deixou o bulbo na terra e cuidou adequadamente das tulipas, no próximo ano você pode ter mais uma colheita de belas tulipas (você pode descobrir que tem tulipas demais também, pois elas se reproduzem rapidamente).

Informações importantes
- Desenterre os bulbos depois que as folhas e o caule tiverem ficado marrons, para ter mais bulbos para plantar em outro lugar.
- Tenha cuidado ao fertilizar tulipas logo após elas terem florescido. Isso pode aumentar a chance de doenças.
- Usar mais de 5 cm de húmus pode danificar as tulipas, por deixá-las com pouco contato com a luz do sol.

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Obrigada pela sua visita. Se você tem sugestões ou dicas sobre o assunto, coloque aí nos comentários, eles podem acabar virando temas para novos posts.

OBS: Este site não trabalha com vendas de plantas,sementes e afins, apenas são postados artigos com informações sobre como cultivar as plantas. Você pode adquirir sua planta desejada em qualquer bom Garden Center de sua região.


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A dioneia é uma planta carnívora que pega e digere presa animal (em geral insetos e aracnídeos). A estrutura de captura é formada por dois lóbulos unidos pela base e presos na ponta de cada uma das folhas. A planta também é conhecida como Vênus papa-moscas.

A planta tem a forma de uma pequena roseta com cerca de quatro a sete folhas, que brotam de um curto caule subterrâneo (Plantas que parecem ter mais folhas geralmente são colônias, formadas por rosetas que se dividiram sob o solo). Cada folha chega a cerca de 3 a 7 cm, dependendo da época do ano: folhas mais longas são geralmente formadas após a floração.

A dioneia é uma das poucas plantas capazes de movimento vegetal, como a Dormideira e Drosera.

O mecanismo pelo qual a armadilha dispara e envolve uma complexa interação entre elasticidade, turgidez e crescimento. Quando aberta, a armadilha é convexa, mas quando ativada, ela se torna côncava. É a rápida alternância desses estados que fecha a armadilha, embora a forma exata como isso ocorre ainda seja mal compreendida.

Quando os pelos de disparo são estimulados, um impulso (envolvendo principalmente íons de cálcio) é gerado, que se propaga através da armadilha e estimula células dos lóbulos e do fulcro entre eles.

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O que esta estimulação faz ainda é objeto de especulação: células nas camadas externas dos lóbulos e do fulcro podem rapidamente secretar prótons em suas paredes celulares, afrouxando-as e permitindo que inchem rapidamente via osmose; ou então células na parede interna da armadilha podem secretar outros íons, permitindo que a água saia em seguida, fazendo tais células entrarem em colapso. Talvez algum, ambos ou nenhum desses mecanismos seja o responsável por fechar a armadilha.

Se a presa for incapaz de escapar, seus movimentos continuarão a estimular os pelos de disparo, o que fará com que a armadilha se feche com mais força, de maneira quase hermética, permitindo então que o processo de digestão comece (na ausência desse estímulo adicional, a armadilha se abre, possivelmente como forma da planta evitar o esforço de digerir uma pedra ou uma presa que escapou).

A digestão é catalisada por enzimas secretadas por glândulas nos lóbulos, e dura aproximadamente 10 dias. Após esse período, a presa está reduzida a um exoesqueleto de quitina. A armadilha então se abre, pronta para ser reutilizada – embora raramente ela vá digerir mais de três insetos antes de ser inutilizada, ficando permanentemente aberta e ocupando-se apenas da fotossíntese.

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O habitat da Dioneia
A dioneia é encontrada em pântanos pobres em nitrogênio no sudeste dos Estados Unidos, principalmente no raio de 160 quilômetros de Wilmington, Carolina do Norte.

Cultivo
As dioneias são plantas populares, apesar da sua reputação de ser ‘difícil’. Muito dessa reputação se deve ao tratamento incorreto dado às plantas pelos vendedores (ou a manipulação por vários curiosos, que frequentemente ativam as armadilhas), o que resulta em uma planta doente já na ocasião da compra.

Embora um terrário seja o ambiente ideal para cultivo, as dioneias podem ser criadas em uma jardineira, contanto que alguns requisitos sejam atendidos.

O solo ideal é uma mistura de areia e esfagno, ou musgo esfagno apenas. O pH do solo deve estar entre 4.0 a 4.5.

Elas crescem com ao menos algumas horas de luz solar direta diariamente. Entretanto, sol forte combinado com baixa umidade pode matar mudas recém-cultivadas. Luz insuficiente pode levar a folhas compridas e moles, sem a coloração vermelha no interior das armadilhas.

As dioneias não devem ser regadas com água de torneira; os sais acumulados são fatais para a maioria das plantas carnívoras – dioneia inclusive. Água destilada, água pura da chuva ou água artificialmente tratada com ácido sulfúrico deve ser usada em seu lugar. O solo deve ser mantido úmido (e a umidade alta) constantemente, pondo o vaso em um vaso com água. Não há perigo de afogar a planta, sabe-se inclusive que as dioneias inclusive sobrevivem várias semanas sob a água.

Alguns horticultores tentam administrar pequenas quantidades de fertilizante às dioneias, na folhagem – geralmente fertilizante para orquídeas, usando um cotonete para aplicar soluções diluídas. Principiantes, entretanto, e aqueles sem plantas “descartáveis”, devem preferencialmente evitar fertilizantes em favor de insetos vivos.

Cultivadores em potencial devem resistir a tentação de ativar as armadilhas manualmente, seja cutucando ou as alimentando com coisas como carne, por exemplo, que fará com que a armadilha apodreça devido ao alto conteúdo de gordura.

flores de dioneia

As dioneias são capazes de caçar seu próprio alimento, não é necessário alimentá-las manualmente. A planta não precisa de insetos para se desenvolver, e pode sobreviver sem eles, se necessário.

Se, por alguma razão, o dono quiser alimentar a planta manualmente, um inseto de cerca de 1/3 do tamanho da armadilha será suficiente. Algas crescendo perto da planta indicam alimentação em excesso.

Dioneias saudáveis produzirão um talo com flores na primavera. Entretanto, é aconselhável retirá-los antes de florescer, pois isto consome grande parte das forças da planta, e reduz a taxa de crescimento de novas folhas.

No inverno, as dioneias entram em dormência, o que pode tornar seu cultivo problemático em áreas tropicais. Nesta época do ano as folhas ficam mais fracas, o crescimento diminui, e as folhas podem chegar a ficar pretas e secar.

As plantas podem ser propagadas por sementes, embora a maturação das mudas assim obtidas possa levar anos. É mais prático propagá-las por divisão da roseta ou folhas (que devem ser retiradas com a parte branca do caule) durante a primavera.

É provável que as dioneias estejam entre as plantas mais diferentes que existem. Com suas “garras dentudas” e tendência de capturar presas vivas, elas são difíceis de ignorar. Estas plantas são também uma adição atraente e assustadora para qualquer quintal, parapeito ou jardim. Com um pouco de pesquisa e um terno amor e carinho, você também pode plantar sua própria planta bonita e bizarra.

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Plantando sua dioneia
Uma dioneia deve, preferencialmente, ser cultivada em um vaso. Esta é uma boa planta para se ter em casa, embora necessite de cuidados especiais.

O vaso deve então ser mantido em lugar fresco e apenas úmido. É possível também colocar o vaso em um saco plástico e deixá-lo na geladeira, começando no período de outono. Se tudo for feito corretamente, a planta começará a crescer novamente na primavera, com folhas cada vez maiores e mais fortes.

Compre sua dioneia
Estas plantas são comuns o bastante que você pode encontrá-las até em supermercados ou lojas de jardinagem, mas se você quiser uma planta mais velha ou mais resistente a doenças, procure um viveiro confiável que venda dioneias.

Também existem sites que se especializam em plantas carnívoras. Embora nesses sites você não possa escolher a planta específica que você prefere, eles poderão te enviar uma dioneia, além de fornecer informações sobre sua planta.

Escolha seu vaso
Dioneias têm raízes relativamente longas, então elas preferem vasos fundos. Em geral, um vaso que dê à sua planta 10 cm de espaço de crescimento para a raiz é bom. Suas raízes também são sensíveis às mudanças de temperatura, então um vaso isotérmico é ideal. Embora vasos plásticos funcionem, você realmente deve considerar procurar vasos isotérmicos em lojas locais de jardinagem.

Tendo dito tudo isso, dioneias não são muito exigentes em relação aos seus vasos. Você pode usar um terrário de verdade, um vaso de vidro (acrílico), um aquário velho ou um aquário de vidro redondo grande. As raízes só precisam de espaço para crescer.

É importante que você dê à sua planta o solo que ela quer
Como já foi mencionado, a dioneia é nativa por esta razão dos brejos e pântanos das Carolinas do Norte e do Sul, por esta razão, elas gostam de umidade alta e solo úmido, pobre e ácido. Este solo pode ser imitado misturando partes iguais de turfa e perlita. Nunca use areia de praia, que é muito salgada. Perlita é um tipo de obsidiana hidratada que se parece com pequenos pedaços de areia branca. A perlita ajuda as plantas em vasos a reterem umidade.

Outra combinação de mistura que alguns criadores de dioneias gostam é cinco partes de musgo de turfa, três partes de areia de sílica e duas partes de perlite. Areia de sílica ajuda a aeração e tanto a areia de sílica (que é o quartzo) quanto a perlita não liberam minerais no solo, o que é bom para as plantas carnívoras.

Não use terra para vaso normal, pois este tipo de terra vai matar a planta queimando suas raízes. Deve-se também evitar fertilizar a dioneia, pois fertilizantes também podem queimar as raízes, matando a planta. Não utilize qualquer tipo de solo enriquecido, pois eles contêm fertilizantes.

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Escolha um lugar para deixar a sua planta
As dioneias gostam da luz do sol direta. Durante o período de crescimento, elas precisam de 12 horas de luz para poder fazer a fotossíntese corretamente. Pelo menos quatro dessas horas devem ser de luz solar direta. Não se esqueça de que quanto mais luz solar direta sua planta receber, mais saudável ela será.

Se está pensando em deixar a sua planta dentro de casa, será necessáreio colocá-la em uma janela virada para o leste, oeste ou sul. A planta deve receber no mínimo quatro horas de luz solar direta por dia. Pode-se também criar a planta em um terrário com uma “luz para plantas” ou luz fluorescente por perto. O mais perto que a planta ficar da luz, o mais saudável ela será.

Uma maneira mais fácil de garantir que a planta receba a quantidade de luz necessária é colocando-a ao ar livre (ou cultivando-a no jardim). Apenas certifique-se de colocar a planta onde ela receberá luz solar direta.

Cuidados durante o período de crescimento
Saiba quando ocorre o período de crescimento da sua planta
De abril a outubro ou sempre que você fizer sua planta pensar que é primavera, ela precisa de muita água e sol. O período de crescimento é quando sua planta estará em plena atividade, capturando “presas”, fazendo fotossíntese e produzindo flores.

Você deve sempre usar apenas água pura. Água destilada, deionizada e água da chuva são opções viáveis. Água da torneira contém substâncias como cloro, sódio e enxofre (entre outras) que vão se acumular no solo da sua planta ao longo do tempo, causando doenças e, eventualmente, matarão a planta.

Você pode usar água da torneira, se medir a água com um medidor de TDS (sólidos totais dissolvidos). A água tem que possuir menos de 50 partes por milhão (ppm) do medidor de TDS para que seja segura para sua planta.

Dê à planta a quantidade de água que ela precisa
Durante o período de crescimento, a o solo da sua planta nunca deve estar completamente seco. Tente fazer a manutenção do ambiente da planta, para que esteja sempre úmido ao toque (e não encharcado).

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Há duas maneiras de regar a planta, cada uma com seus próprios benefícios:
- Método com Bandeja: O método de rega com bandeja é o melhor método para uma planta em crescimento que está em contato direto com a luz solar. A planta deve estar em um vaso que tenha furos de drenagem no fundo. Coloque o vaso em uma bandeja cheia de água. O solo da planta irá absorver a água, dando à planta toda a água que ela precisa. Entretanto, lembre-se que se o vaso for relativamente raso (13 cm) este método poderá ser prejudicial para a planta, porque as raízes também podem ficar rodeadas de água, causando o crescimento de fungos ou bactérias.

- Método com Regador: É assim que a maioria das plantas é regada. É derramado ou borrifado água no solo em torno da planta e deixa a água escorrer para o fundo do vaso. O solo da planta deve estar sempre úmido, mas não molhado. Isso significa regar a planta de duas a cinco vezes durante o período de crescimento.

Os cuidados durante o período de latência
Entre novembro e março sua planta irá passar por uma fase de latência. O estado de latência é quando a planta para de produzir flores ou de crescer. Muitas dioneias morrem durante o período de latência, porque as pessoas continuam a cuidar delas como se fosse o período de crescimento normal.

Você não deve usar o método de rega com bandeja quando a planta estiver em latência. Em vez disso, regue a planta à mão. Enquanto dioneias em crescimento precisam de muita água, essa necessidade é reduzida durante o período de latência. A maioria das dioneias só precisa ser regada a cada 10 ou 14 dias. O solo deve tornar-se muito mais seco (embora nunca totalmente seco). O solo diretamente em torno da base e das raízes deve ficar ligeiramente úmido, enquanto o resto do solo fica seco. Regue a planta normalmente, certificando-se de regar tudo completamente.

Quando for regar a planta, faça-o de manhã para que ela tenha o dia inteiro para secar um pouco antes de a temperatura ficar mais fresca à noite.

Não regue a planta em excesso, regue apenas quando o solo começar a parecer seco ao redor da base da planta. Se der muita água para a planta, pode ocorrer o crescimento de bactérias e fungos.

Embora possa parecer que a planta não faz absolutamente nada no período de latência, dioneias, na verdade, continuarão a fazer a fotossíntese durante esse período. Portanto, a planta ainda deve ficar exposta à luz solar. Se possível, traga-a para dentro de casa e coloque-a debaixo de uma forte luz artificial durante o período de latência.

O que você irá fazer vai depender do clima da sua região e se você está criando suas plantas fora ou dentro de casa. Se você está criando ela ao ar livre, você tem duas opções:
* Se você está criando a planta ao ar livre e vive em um clima que permanece relativamente quente (onde a temperatura geralmente nunca fica abaixo de -12°C), então pode deixá-la no lado de fora o ano todo, sem proteção.

* Se você está criando uma planta ao ar livre, onde o clima é mais frio e, ocasionalmente, cai geada ou neve, você deve plantar sua dioneia no chão durante o inverno (os vasos absorvem a temperatura do ar ao seu redor). Plante-as em um jardim de pântano ou em solo bom para dioneias. Você também deve cobrir suas plantas com adubo ou folhas para mantê-las seguras do mau tempo.

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Outros cuidados básicos
Na verdade, dioneias recebem a maior parte de seus nutrientes do sol, através do processo de fotossíntese. No entanto, quando elas estão ao ar livre, eles realmente pegam insetos (e, ocasionalmente, pequenos animais como rãs) que fornecem nutrientes que farão com que a planta fique mais saudável.

Tenha em mente que a boca não fecha a menos que o item que ela pegou esteja se movendo. Isto significa que você deve alimentar sua dioneia com presas vivas, como moscas e larvas de farinha.

Uma dica útil quando for usar presas vivas é colocar a presa no congelador por alguns minutos, para que ela se torne muito lenta. Você deve dar apenas uma ou duas presas para a sua dioneia de cada vez e somente quando a planta estiver saudável e forte.

Se você decidir dar um inseto morto à sua planta, você deve colocar o inseto na boca e, em seguida, esfregar suavemente a boca a cada 20 ou 30 minutos até que ela feche totalmente. Esfregar a boca a faz pensar que a coisa que ela pegou está se movendo.

Não alimente sua planta com comidas “exóticas” como pedaços de hambúrguer ou bolo. Isto provavelmente vai matar a planta, especialmente se você der carne, pois a planta terá uma reação negativa à gordura.

Cuidar da aparência da sua planta ajuda a mantê-la saudável. Folhas mortas podem impedir que o sol chegue às folhas jovens, que precisam de luz para crescer. As folhas da sua planta vão ficar marrons ao morrerem. Estas são as folhas que você deve cortar. Você pode cortá-las quando elas ficam marrons usando tesouras pequenas. Certifique-se de não cortar folhas que ainda estejam parcialmente verdes. Estas folhas ainda podem fotossintetizar.

Conforme as folhas se tornam marrom, elas enfraquecem e caem da planta. Na maioria das vezes, você deve conseguir simplesmente puxá-las para fora da planta. Para as mais duras, tesouras de costura cortam bem. Você também deve estar ciente de que folhas de dioneias tendem a morrer em grupos.

Replante sua dioneia
Se você notar que sua planta parece estar apertada no vaso, que ela se dividiu em duas (ou mais) plantas, ou que ela resseca muito rápido, é hora de replantar a sua dioneia. Esse procedimento é igual a plantar no vaso original. Certifique-se de usar a composição correta de solo.

Tente não tocar a boca da sua planta
Desencadear o fechamento da sua planta, quando não há nada em sua boca, é um desperdício desnecessário da energia dela. Embora não seja errado esfregar suavemente a parte exterior da boca após alimentá-la com um inseto, você deve limitar os carinhos que faz na planta. Nunca coloque nada dentro das bocas, exceto insetos.

Importante saber
Nunca regue suas plantas em excesso. Se elas ficarem alagadas, pode crescer mofo, que pode facilmente matar a planta.

Não jogue sua planta fora porque, de repente, parece que ela “morreu” durante o outono e o inverno. Ela está simplesmente dormente e vai crescer novamente na primavera.

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Adenium obesum

A Rosa-do-deserto Adenium obesum), também conhecida como Flor-do-deserto, é uma planta originária do Sul da África e da Península Arábica e faz parte da família Apocynaceae.

Estas plantas podem alcançar os 4 m de altura e 1,5 m de largura. Apresentam flores deslumbrantes e como são plantas habituadas ao clima do deserto, também se adaptam e se desenvolvem bem em países tropicais.

Apresenta uma forma pouco usual, com um caule muito desenvolvido na base, porque para subsistir no deserto, tem que suportar fortes ventos e acumular água. As suas flores possuem cores muito variadas, podendo ter tonalidades do branco ao cor de vinho escuro e também lilás e vermelho.

Quanto à polinização, estas plantas requerem polinização manual, ou então é possível adquirir mudas. Podem ser cultivadas nos países com um inverno mais rigoroso, mas têm que ser cultivadas em estufas, visto que as rosas do deserto morrem se estiverem em temperaturas inferiores a 14ºC.

A rosa do deserto possui amantes e colecionadores espalhados por todo o mundo. Tendo em conta que é uma planta que possibilita a enxertia, é possível conseguir diferentes modelagens, com flores de variedades diferentes na mesma planta.

Isto significa que cada planta pode ser personalizada ao gosto do seu dono. Por este motivo, estas plantas são muito apreciadas e muitas atingem preços altíssimos no mercado mundial, sendo neste aspecto parecida com o bonsai.

É uma planta forte que prefere temperaturas altas e solos secos. Elas se desenvolvem melhor em vasos e recipientes dentro de casa, pois assim doenças podem ser monitoradas mais de perto, o que faz delas boas plantas caseiras.

Existem muitas maneiras de plantar rosas-do-deserto: há quem, por exemplo, comece a criá-las a partir de uma semente. Entretanto, será necessário trabalhar com as sementes dentro de casa, pois são delicadas e são jogadas longe até mesmo por brisas leves.

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Vamos aos passos de como a planta ser propagada através das sementes:
Em primeiro lugar obtenha vagens de sementes frescas de uma planta viva. Sementes frescas têm uma maior probabilidade de se desenvolverem, mas as secas têm uma baixa taxa de sucesso.

Outra alternativa é obter sementes frescas de uma loja de materiais de jardinagem ou de outro comerciante confiável.

Quando vagens de semente aparecer em uma planta adulta, envolva-as com arame ou barbante. Se elas se abrirem, as sementes se dispersarão e você não conseguirá usá-las para cultivar uma nova planta.

Remova as vagens da planta assim que amadurecerem. Elas precisam ficar maduras antes da remoção, senão talvez as sementes não estejam desenvolvidas o suficiente para crescerem. Quando as vagens tentarem se abrir, estão maduras e prontas para a remoção. Corte-as com uma faca afiada ou uma tesoura.

Disponha as vagens em uma superfície plana e deixe-as secar. Feito isto retire os laços da vagem e abra-a cuidadosamente com a unha do polegar. Cada uma deve conter várias sementes felpudas.

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Plantando as sementes da Rosa-do-deserto
Prepare uma bandeja plástica para plântulas ou pequenos vasos. Se os recipientes que você usar não tiver furos de drenagem, será necessário fazer um furo no fundo deles antes de prosseguir. Para fazer isso em bandejas plásticas, enfie a ponta de uma caneta ou agulha grande no fundo de cada compartimento. O furo não precisa ser grande.

Encha os recipientes com um meio de plantio de boa drenagem. Vermiculita funciona bem, do mesmo modo que uma mistura de terra e areia ou terra e perlita trarão bons resultados.

Espalhe as sementes sobre o meio de cultivo. Se for usar recipientes ou bandejas de plântulas com um diâmetro de 10 cm ou menos, plante apenas uma semente por compartimento. Se for usar um vaso maior, espalhe várias sementes uniformemente sobre a terra.

Cubra as sementes com terra. Use apenas a quantidade suficiente para cobri-las apenas um pouco, impedindo que sejam sopradas. Elas não devem ser enterradas profundamente.

Encha uma bandeja grande com pedras e água. As pedras devem cobrir totalmente o fundo da bandeja e a água não deve ficar acima do nível das pedras.

Disponha a bandeja para plântulas sobre as pedras. Troque a água diariamente para fornecer às sementes a quantidade suficiente dessa substância.

Borrife o solo com água por cima uma vez a cada três dias. Use um borrifador até a superfície do solo ficar úmida ao toque.

Coloque toda a estrutura sobre uma almofada térmica em potência baixa. Durante a germinação, a terra e as sementes devem ser mantidas em uma temperatura entre 27º e 29ºC. Teste a terra periodicamente com um termômetro para monitorar a temperatura com precisão.

Pare de regar por cima assim que as sementes germinarem em plântulas, o que deve ocorrer dentro de uma ou duas semanas. Ainda será necessário regar as plântulas por baixo pelo primeiro mês.

Transplante as plântulas para recipientes permanentes. Cada plântula deve ter cerca de seis “folhas verdadeiras” no momento do transplante.

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Transplante
Selecione um vaso ou um recipiente de tamanho médio com um ou mais furos de drenagem. Ele deve ter entre 15 a 20 cm de diâmetro. As rosas-do-deserto não se importam que suas raízes fiquem emaranhadas; na verdade, geralmente crescem melhor dessa forma. Entretanto, será necessário trocar a planta de vaso enquanto cresce.

Vasos de cerâmica não esmaltada funcionam melhor, pois o solo pode ressecar entre as regas.

Se for usar um vaso de argila, escolha um que seja um pouco mais largo do que o necessário para fornecer espaço extra para que as raízes se expandam. A argila tem uma maior probabilidade de rachar com a pressão das raízes se expandindo.

Encha o vaso com uma mistura de plantio com boa drenagem. Uma mistura feita com partes iguais de areia grossa e terra de plantio para cacto funciona muito bem. Evite terras pesadas que não drenam bem, pois as rosas-do-deserto preferem raízes um pouco secas e podem apodrecer rapidamente se permanecerem saturadas.

Areia grossa, ou areia de construção, tem bordas irregulares cortantes e parece com pedrinhas de aquário. É frequentemente utilizada para preparar concreto e geralmente é possível encontrá-la em lojas de melhorias para casa.

Misture um punhado de fertilizante de liberação lenta em uma mistura de plantio. Verifique as instruções fornecidas na etiqueta produto para obter medidas mais precisas.

Cave um buraco pequeno no meio da terra. Ele deve ter a mesma profundidade do recipiente atual da plântula.

Retire cuidadosamente a plântula do seu recipiente atual. Se estiver sendo cultivada dentro de uma bandeja plástica fina para plântulas, esprema cuidadosamente as laterais do compartimento até a mesma sair, com terra e tudo, coloque-a no buraco e dê batidinhas na terra ao redor. Ela deve ficar bem fixa.

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Cuidados no cultivo
Coloque o vaso em um local bem ensolarado. Uma janela voltada para o norte que receba bastante luz solar direta é o ideal e sua rosa deve receber ao menos oito horas de sol por dia.

Considere uma iluminação artificial se não puder fornecer luz solar o suficiente. Coloque as plantas 15 cm abaixo de lâmpadas fluorescentes para plantas e deixe-as receberem 12 horas de luz por dia.

Regue a rosa-do-deserto regularmente. Deixe o solo secar entre as regas e apenas adicione água assim que os 2,5 a 5 cm do topo da terra ficarem secos ao toque. Regue cuidadosamente quando necessário, deixando a terra úmida sem saturá-la.

Mantenha suas plantas aquecidas. A temperatura diurna ideal varia entre 24º a 29ºC e a noturna pode cair para até 8ºC. Nunca deixe a terra atingir uma temperatura abaixo dos 4ºC. Nessa temperatura, a planta pode sofrer danos graves ou até mesmo morrer.

Alimente a rosa-do-deserto com aplicações frequentes de um fertilizante líquido até florescer. Use um fertilizante de concentração 20-20-20 diluído à metade da força. Esse fertilizante tem níveis equilibrados de nitrogênio, fósforo e potássio. O nitrogênio estimula o crescimento de folhagem, o fósforo ajuda principalmente com o desenvolvimento da raiz e o potássio mantém as flores que brotam.

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Se o fertilizante contiver uma porcentagem mais alta de um desses elementos, sua rosa pode ter dificuldade para se desenvolver. Continue alimentando sua rosa-do-deserto com boas quantidades de fertilizante mesmo após o florescimento.

Forneça à rosa um fertilizante líquido solúvel à água a cada duas semanas durante a primavera. No verão, mude para uma única aplicação de um fertilizante de liberação lenta para palmeiras.

Alimente a planta com outra aplicação desse fertilizante durante o início do outono. Forneça à flor algumas doses de fertilizante líquido durante o inverno, contanto que você consiga manter a temperatura da terra no mínimo em 27ºC.

Após três anos, quando a planta amadurecer, pare de usar fertilizante líquido. No entanto, ela ainda pode se beneficiar de um fertilizante de liberação lenta.

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Dicas
Se você tiver dificuldade em cultivar rosas-do-deserto a partir da semente, talvez queira tentar propagá-las a partir de mudas. Este é considerado o meio mais fácil e popular de plantar rosas-do-deserto.

Tenha cuidado com pestes e doenças. Ácaros-aranha e cochonilhas estão entre os insetos que de vez em quando atacam essa planta.

Entretanto, são poucas as pestes que a incomodam. Doenças apresentam um problema mais grave, sendo o apodrecimento da raiz a maior ameaça de todas.

Importante saber
A rosa-do-deserto é uma planta venenosa. Não consuma nenhuma parte dela e lave bem as mãos após tocá-la, pois a seiva que produz também é tóxica.

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OBS: Este site não trabalha com vendas de plantas,sementes e afins, apenas são postados artigos com informações sobre como cultivar as plantas. Você pode adquirir sua planta desejada em qualquer bom Garden Center de sua região.


Hibisco-branco ou mimo-de-vênus-branco (Hibiscus rosa-sinensis ‘Albus’)

As flores do hibisco são reconhecidas por seu formato de trompete e pétalas graciosas. Os botões podem ter até 30 cm de diâmetro e atrair borboletas e beija-flores para o jardim.

Há cerca de 200 espécies de hibiscos, que variam em tamanho, cor e resistência. As flores podem ser brancas, vermelhas, cor de rosa, amarelas, azuis, roxas ou bicolores.

O hibisco pode ser usado em espécimes, como adorno, ou para formar uma cerca, valorizando uma parede plana, uma tela ou cerca simples e até dando uma atmosfera tropical perto de uma piscina.

Preparando para plantar
Escolha o tipo de hibisco para plantar. A planta vem em uma variedade de cores e aparências; no entanto, mais importante do que escolher a aparência é encontrar uma que sobreviva no ambiente em questão.

Há dois tipos gerais de hibisco: a tropical e a temperada. O hibisco tropical cresce em áreas de clima quente de temperaturas acima de 10ºC durante todo o ano. Os hibiscos temperados são híbridos e se desenvolveram para crescer em áreas frias cujas temperaturas podem ficar abaixo de zero no inverno.

O hibisco tropical dá mais flores, mas murcha depois de 1 ou 2 dias. É tipicamente de tons rosados, pêssego e roxo.

O hibisco temperado mantém suas flores por mais tempo, mas não as têm em grande quantidade e é mais folhoso. Geralmente é em tons de vermelho, branco e rosado.

Defina como quer cultivar a planta
Assim como as plantas que mais florescem, há três maneiras gerais de fazê-lo: desde a semente, transplantando ou a partir de um corte. Cultivar desde a semente pode ser divertido, pois é possível cruzar duas variedades da planta.

Por outro lado, irá requer mais trabalho e pode não dar certo. Caso esteja procurando por facilidade e resultados imediatos, encontre um hibisco já plantado e o transplante para seu jardim.

Plantar a partir de um corte é a opção que provavelmente menos terá sucesso, já que exige condições muito específicas para que funcione. Caso você não tenha experiência com jardinagem ou com o plantio de hibisco, evite plantá-lo a partir de cortes.

Talvez você não tenha muitas opções ao plantar a partir de uma planta pré-existente, já que o viveiro contém tipicamente poucas variedades de sementes ou transplantes de hibiscos.

Hibisco-crespo ou mimo-crepo ( Hibiscus schizopetalu )

Saiba quando plantar
Como amantes do calor, os hibiscos não devem ser plantados antes do fim do inverno. Espere até que as temperaturas estejam entre 15º e 21ºC antes de considerar plantá-lo. Caso a temperatura caia para 12ºC, a planta deixará de crescer. Caso a temperatura caia para 7ºC ou menos, a planta morrerá. Isso não vale para a variedade temperada, mais ainda é um lembrete importante para as necessidades de calor dessas plantas.

Escolha a localização perfeita
O hibisco é uma planta que gosta de sol, mas não lida bem com luz solar direta, podendo se queimar. Escolha um local onde ele possa pegar de 4 a 6 horas diárias de luz direta e luz indireta no restante do dia. Isso pode ser no lado oeste ou no lado sul do seu jardim. A planta pode ficar sob a sombra de árvores, caso necessário, mas precisará se espalhar, já que pode eventualmente tomar duas ou três vezes o espaço que tomaria originalmente.

Algumas plantas de hibisco viveram 40 anos, o que significa que você pode ter de lidar com um arbusto muito grande por bastante tempo. Certifique-se de encontrar uma localização permanente para a planta.

Tente encontrar uma localização com boa drenagem. Solo encharcado pode afogar a planta. Por outro lado, evite um local com solo arenoso.

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Faça reparos nos solos
O hibisco é exigente, então vale a pena investir tempo cuidando do solo antes de plantá-lo. Teste o pH: essa planta prefere um solo ácido e qualquer medida acima de 6,5 terá que ser ajustada. Além disso, o solo precisará ser suplementado com muitos nutrientes e fertilizantes.

Faça misturas em um composto para jardim por várias semanas (ou meses, caso tenha tempo) antes de plantar. Também será bom adicionar fertilizante à mistura, que tem pouco fósforo e muito potássio.  Caso o pH do solo seja muito “base”, adicione esfagno para balancear. Fertilizantes comuns com pouco fósforo e muito potássio incluem uma mistura de 10-4-12 ou de 9-3-13.

Plantando o hibisco
Cave os buracos
Use uma pá ou uma colher de jardineiro para preparar os buracos para o plantio. Cada um deles (uma semente para cada) deve ser tão fundo quanto às raízes e duas ou até três vezes mais largos. O solo frouxo ao redor da planta permitirá uma drenagem melhor e não deve ser compactado. Plante cada um dos hibiscos a uma distância mínima de 60 cm a 90 cm um do outro.

Plante o hibisco
Posicione cada um cuidadosamente em seu buraco individual, tomando cuidado para não danificar a raiz. Reponha terra no buraco apenas até a altura da base do caule, pois mais do que isso pode matar a planta. Forneça irrigação pesada imediatamente depois do plantio para ajudar a evitar o choque do transplante.

Hibisco-gigante ( Hibiscus rosa-sinensis hybrid )

Regue o hibisco regularmente
Tente mantê-lo úmido, mas não encharcado. Certifique-se de que o solo esteja sempre úmido, já que se ficar ressecado pode murchar e aquecer demais a planta. No inverno, quando a planta estiver dormente, regue apenas quando o solo estiver muito ressecado.

Elimine qualquer praga que aparecer
Pode ser benéfico adicionar uma manta ao jardim, já que ela bloqueará ervas daninhas e reterá a umidade. Remova todas as ervas daninhas visíveis para que o hibisco não seja forçado a competir por espaço e nutrientes. O hibisco tropical tende a ter problemas com pragas ocasionais, mais do que as variedades temperadas. Caso você perceba um foco ou folhas murchas, tente usar inseticida orgânico para eliminar doenças ou insetos que possam estar atacando.

Pode as plantas
Apesar de soar contra-intuitivo, isso ajuda a promover o crescimento e estimula o aparecimento de flores. Há vários métodos de poda, mas todos eles consistem no corte de ramos acima das juntas das folhas em um ângulo longe do centro do arbusto. Isso enviará um sinal à planta para que cresçam mais ramos nessa localização, para fora em direção divergente.

Caso qualquer parte do hibisco morra, faça uma poda corretiva e retire a parte morta. Isso não só removerá a parte morta como estimulará a regeneração. Nunca corte mais que ⅔ de um único ramo por vez, já que isso pode danificar ainda mais a planta em vez de ajudar.

Hibisco-variegado ou hibisco-americano ( Hibiscus rosa-sinensis ‘Variegata’ )

Aproveite as belas flores
O hibisco produzirá flores por muitos meses, apesar de cada botão durar apenas alguns dias. Você pode deixar as flores no arbusto ou cortá-las para usar na cozinha ou em chás.

Dicas
Faça a poda dos hibiscos na primavera e estimule o crescimento de novas flores. Remova as flores mortas se necessário.

Importante saber
Não plante hibiscos a não ser que deseje dar a eles o tratamento especial de que precisam. Pulgões, cochonilhas, moscas brancas, ácaros, lagartas e besouros japoneses pode ser um problema. As plantas podem ser suscetíveis à ferrugem, manchas fúngicas foliares, murcha de Verticillium, crestamento bacteriano e vírus.

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