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Adenium obesum

A Rosa-do-deserto Adenium obesum), também conhecida como Flor-do-deserto, é uma planta originária do Sul da África e da Península Arábica e faz parte da família Apocynaceae.

Estas plantas podem alcançar os 4 m de altura e 1,5 m de largura. Apresentam flores deslumbrantes e como são plantas habituadas ao clima do deserto, também se adaptam e se desenvolvem bem em países tropicais.

Apresenta uma forma pouco usual, com um caule muito desenvolvido na base, porque para subsistir no deserto, tem que suportar fortes ventos e acumular água. As suas flores possuem cores muito variadas, podendo ter tonalidades do branco ao cor de vinho escuro e também lilás e vermelho.

Quanto à polinização, estas plantas requerem polinização manual, ou então é possível adquirir mudas. Podem ser cultivadas nos países com um inverno mais rigoroso, mas têm que ser cultivadas em estufas, visto que as rosas do deserto morrem se estiverem em temperaturas inferiores a 14ºC.

A rosa do deserto possui amantes e colecionadores espalhados por todo o mundo. Tendo em conta que é uma planta que possibilita a enxertia, é possível conseguir diferentes modelagens, com flores de variedades diferentes na mesma planta.

Isto significa que cada planta pode ser personalizada ao gosto do seu dono. Por este motivo, estas plantas são muito apreciadas e muitas atingem preços altíssimos no mercado mundial, sendo neste aspecto parecida com o bonsai.

É uma planta forte que prefere temperaturas altas e solos secos. Elas se desenvolvem melhor em vasos e recipientes dentro de casa, pois assim doenças podem ser monitoradas mais de perto, o que faz delas boas plantas caseiras.

Existem muitas maneiras de plantar rosas-do-deserto: há quem, por exemplo, comece a criá-las a partir de uma semente. Entretanto, será necessário trabalhar com as sementes dentro de casa, pois são delicadas e são jogadas longe até mesmo por brisas leves.

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Vamos aos passos de como a planta ser propagada através das sementes:
Em primeiro lugar obtenha vagens de sementes frescas de uma planta viva. Sementes frescas têm uma maior probabilidade de se desenvolverem, mas as secas têm uma baixa taxa de sucesso.

Outra alternativa é obter sementes frescas de uma loja de materiais de jardinagem ou de outro comerciante confiável.

Quando vagens de semente aparecer em uma planta adulta, envolva-as com arame ou barbante. Se elas se abrirem, as sementes se dispersarão e você não conseguirá usá-las para cultivar uma nova planta.

Remova as vagens da planta assim que amadurecerem. Elas precisam ficar maduras antes da remoção, senão talvez as sementes não estejam desenvolvidas o suficiente para crescerem. Quando as vagens tentarem se abrir, estão maduras e prontas para a remoção. Corte-as com uma faca afiada ou uma tesoura.

Disponha as vagens em uma superfície plana e deixe-as secar. Feito isto retire os laços da vagem e abra-a cuidadosamente com a unha do polegar. Cada uma deve conter várias sementes felpudas.

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Plantando as sementes da Rosa-do-deserto
Prepare uma bandeja plástica para plântulas ou pequenos vasos. Se os recipientes que você usar não tiver furos de drenagem, será necessário fazer um furo no fundo deles antes de prosseguir. Para fazer isso em bandejas plásticas, enfie a ponta de uma caneta ou agulha grande no fundo de cada compartimento. O furo não precisa ser grande.

Encha os recipientes com um meio de plantio de boa drenagem. Vermiculita funciona bem, do mesmo modo que uma mistura de terra e areia ou terra e perlita trarão bons resultados.

Espalhe as sementes sobre o meio de cultivo. Se for usar recipientes ou bandejas de plântulas com um diâmetro de 10 cm ou menos, plante apenas uma semente por compartimento. Se for usar um vaso maior, espalhe várias sementes uniformemente sobre a terra.

Cubra as sementes com terra. Use apenas a quantidade suficiente para cobri-las apenas um pouco, impedindo que sejam sopradas. Elas não devem ser enterradas profundamente.

Encha uma bandeja grande com pedras e água. As pedras devem cobrir totalmente o fundo da bandeja e a água não deve ficar acima do nível das pedras.

Disponha a bandeja para plântulas sobre as pedras. Troque a água diariamente para fornecer às sementes a quantidade suficiente dessa substância.

Borrife o solo com água por cima uma vez a cada três dias. Use um borrifador até a superfície do solo ficar úmida ao toque.

Coloque toda a estrutura sobre uma almofada térmica em potência baixa. Durante a germinação, a terra e as sementes devem ser mantidas em uma temperatura entre 27º e 29ºC. Teste a terra periodicamente com um termômetro para monitorar a temperatura com precisão.

Pare de regar por cima assim que as sementes germinarem em plântulas, o que deve ocorrer dentro de uma ou duas semanas. Ainda será necessário regar as plântulas por baixo pelo primeiro mês.

Transplante as plântulas para recipientes permanentes. Cada plântula deve ter cerca de seis “folhas verdadeiras” no momento do transplante.

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Transplante
Selecione um vaso ou um recipiente de tamanho médio com um ou mais furos de drenagem. Ele deve ter entre 15 a 20 cm de diâmetro. As rosas-do-deserto não se importam que suas raízes fiquem emaranhadas; na verdade, geralmente crescem melhor dessa forma. Entretanto, será necessário trocar a planta de vaso enquanto cresce.

Vasos de cerâmica não esmaltada funcionam melhor, pois o solo pode ressecar entre as regas.

Se for usar um vaso de argila, escolha um que seja um pouco mais largo do que o necessário para fornecer espaço extra para que as raízes se expandam. A argila tem uma maior probabilidade de rachar com a pressão das raízes se expandindo.

Encha o vaso com uma mistura de plantio com boa drenagem. Uma mistura feita com partes iguais de areia grossa e terra de plantio para cacto funciona muito bem. Evite terras pesadas que não drenam bem, pois as rosas-do-deserto preferem raízes um pouco secas e podem apodrecer rapidamente se permanecerem saturadas.

Areia grossa, ou areia de construção, tem bordas irregulares cortantes e parece com pedrinhas de aquário. É frequentemente utilizada para preparar concreto e geralmente é possível encontrá-la em lojas de melhorias para casa.

Misture um punhado de fertilizante de liberação lenta em uma mistura de plantio. Verifique as instruções fornecidas na etiqueta produto para obter medidas mais precisas.

Cave um buraco pequeno no meio da terra. Ele deve ter a mesma profundidade do recipiente atual da plântula.

Retire cuidadosamente a plântula do seu recipiente atual. Se estiver sendo cultivada dentro de uma bandeja plástica fina para plântulas, esprema cuidadosamente as laterais do compartimento até a mesma sair, com terra e tudo, coloque-a no buraco e dê batidinhas na terra ao redor. Ela deve ficar bem fixa.

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Cuidados no cultivo
Coloque o vaso em um local bem ensolarado. Uma janela voltada para o norte que receba bastante luz solar direta é o ideal e sua rosa deve receber ao menos oito horas de sol por dia.

Considere uma iluminação artificial se não puder fornecer luz solar o suficiente. Coloque as plantas 15 cm abaixo de lâmpadas fluorescentes para plantas e deixe-as receberem 12 horas de luz por dia.

Regue a rosa-do-deserto regularmente. Deixe o solo secar entre as regas e apenas adicione água assim que os 2,5 a 5 cm do topo da terra ficarem secos ao toque. Regue cuidadosamente quando necessário, deixando a terra úmida sem saturá-la.

Mantenha suas plantas aquecidas. A temperatura diurna ideal varia entre 24º a 29ºC e a noturna pode cair para até 8ºC. Nunca deixe a terra atingir uma temperatura abaixo dos 4ºC. Nessa temperatura, a planta pode sofrer danos graves ou até mesmo morrer.

Alimente a rosa-do-deserto com aplicações frequentes de um fertilizante líquido até florescer. Use um fertilizante de concentração 20-20-20 diluído à metade da força. Esse fertilizante tem níveis equilibrados de nitrogênio, fósforo e potássio. O nitrogênio estimula o crescimento de folhagem, o fósforo ajuda principalmente com o desenvolvimento da raiz e o potássio mantém as flores que brotam.

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Se o fertilizante contiver uma porcentagem mais alta de um desses elementos, sua rosa pode ter dificuldade para se desenvolver. Continue alimentando sua rosa-do-deserto com boas quantidades de fertilizante mesmo após o florescimento.

Forneça à rosa um fertilizante líquido solúvel à água a cada duas semanas durante a primavera. No verão, mude para uma única aplicação de um fertilizante de liberação lenta para palmeiras.

Alimente a planta com outra aplicação desse fertilizante durante o início do outono. Forneça à flor algumas doses de fertilizante líquido durante o inverno, contanto que você consiga manter a temperatura da terra no mínimo em 27ºC.

Após três anos, quando a planta amadurecer, pare de usar fertilizante líquido. No entanto, ela ainda pode se beneficiar de um fertilizante de liberação lenta.

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Dicas
Se você tiver dificuldade em cultivar rosas-do-deserto a partir da semente, talvez queira tentar propagá-las a partir de mudas. Este é considerado o meio mais fácil e popular de plantar rosas-do-deserto.

Tenha cuidado com pestes e doenças. Ácaros-aranha e cochonilhas estão entre os insetos que de vez em quando atacam essa planta.

Entretanto, são poucas as pestes que a incomodam. Doenças apresentam um problema mais grave, sendo o apodrecimento da raiz a maior ameaça de todas.

Importante saber
A rosa-do-deserto é uma planta venenosa. Não consuma nenhuma parte dela e lave bem as mãos após tocá-la, pois a seiva que produz também é tóxica.

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Obrigada pela sua visita. Se você tem sugestões ou dicas sobre o assunto, coloque aí nos comentários, eles podem acabar virando temas para novos posts.

OBS: Este site não trabalha com vendas de plantas,sementes e afins, apenas são postados artigos com informações sobre como cultivar as plantas. Você pode adquirir sua planta desejada em qualquer bom Garden Center de sua região.


Hibisco-branco ou mimo-de-vênus-branco (Hibiscus rosa-sinensis ‘Albus’)

As flores do hibisco são reconhecidas por seu formato de trompete e pétalas graciosas. Os botões podem ter até 30 cm de diâmetro e atrair borboletas e beija-flores para o jardim.

Há cerca de 200 espécies de hibiscos, que variam em tamanho, cor e resistência. As flores podem ser brancas, vermelhas, cor de rosa, amarelas, azuis, roxas ou bicolores.

O hibisco pode ser usado em espécimes, como adorno, ou para formar uma cerca, valorizando uma parede plana, uma tela ou cerca simples e até dando uma atmosfera tropical perto de uma piscina.

Preparando para plantar
Escolha o tipo de hibisco para plantar. A planta vem em uma variedade de cores e aparências; no entanto, mais importante do que escolher a aparência é encontrar uma que sobreviva no ambiente em questão.

Há dois tipos gerais de hibisco: a tropical e a temperada. O hibisco tropical cresce em áreas de clima quente de temperaturas acima de 10ºC durante todo o ano. Os hibiscos temperados são híbridos e se desenvolveram para crescer em áreas frias cujas temperaturas podem ficar abaixo de zero no inverno.

O hibisco tropical dá mais flores, mas murcha depois de 1 ou 2 dias. É tipicamente de tons rosados, pêssego e roxo.

O hibisco temperado mantém suas flores por mais tempo, mas não as têm em grande quantidade e é mais folhoso. Geralmente é em tons de vermelho, branco e rosado.

Defina como quer cultivar a planta
Assim como as plantas que mais florescem, há três maneiras gerais de fazê-lo: desde a semente, transplantando ou a partir de um corte. Cultivar desde a semente pode ser divertido, pois é possível cruzar duas variedades da planta.

Por outro lado, irá requer mais trabalho e pode não dar certo. Caso esteja procurando por facilidade e resultados imediatos, encontre um hibisco já plantado e o transplante para seu jardim.

Plantar a partir de um corte é a opção que provavelmente menos terá sucesso, já que exige condições muito específicas para que funcione. Caso você não tenha experiência com jardinagem ou com o plantio de hibisco, evite plantá-lo a partir de cortes.

Talvez você não tenha muitas opções ao plantar a partir de uma planta pré-existente, já que o viveiro contém tipicamente poucas variedades de sementes ou transplantes de hibiscos.

Hibisco-crespo ou mimo-crepo ( Hibiscus schizopetalu )

Saiba quando plantar
Como amantes do calor, os hibiscos não devem ser plantados antes do fim do inverno. Espere até que as temperaturas estejam entre 15º e 21ºC antes de considerar plantá-lo. Caso a temperatura caia para 12ºC, a planta deixará de crescer. Caso a temperatura caia para 7ºC ou menos, a planta morrerá. Isso não vale para a variedade temperada, mais ainda é um lembrete importante para as necessidades de calor dessas plantas.

Escolha a localização perfeita
O hibisco é uma planta que gosta de sol, mas não lida bem com luz solar direta, podendo se queimar. Escolha um local onde ele possa pegar de 4 a 6 horas diárias de luz direta e luz indireta no restante do dia. Isso pode ser no lado oeste ou no lado sul do seu jardim. A planta pode ficar sob a sombra de árvores, caso necessário, mas precisará se espalhar, já que pode eventualmente tomar duas ou três vezes o espaço que tomaria originalmente.

Algumas plantas de hibisco viveram 40 anos, o que significa que você pode ter de lidar com um arbusto muito grande por bastante tempo. Certifique-se de encontrar uma localização permanente para a planta.

Tente encontrar uma localização com boa drenagem. Solo encharcado pode afogar a planta. Por outro lado, evite um local com solo arenoso.

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Faça reparos nos solos
O hibisco é exigente, então vale a pena investir tempo cuidando do solo antes de plantá-lo. Teste o pH: essa planta prefere um solo ácido e qualquer medida acima de 6,5 terá que ser ajustada. Além disso, o solo precisará ser suplementado com muitos nutrientes e fertilizantes.

Faça misturas em um composto para jardim por várias semanas (ou meses, caso tenha tempo) antes de plantar. Também será bom adicionar fertilizante à mistura, que tem pouco fósforo e muito potássio.  Caso o pH do solo seja muito “base”, adicione esfagno para balancear. Fertilizantes comuns com pouco fósforo e muito potássio incluem uma mistura de 10-4-12 ou de 9-3-13.

Plantando o hibisco
Cave os buracos
Use uma pá ou uma colher de jardineiro para preparar os buracos para o plantio. Cada um deles (uma semente para cada) deve ser tão fundo quanto às raízes e duas ou até três vezes mais largos. O solo frouxo ao redor da planta permitirá uma drenagem melhor e não deve ser compactado. Plante cada um dos hibiscos a uma distância mínima de 60 cm a 90 cm um do outro.

Plante o hibisco
Posicione cada um cuidadosamente em seu buraco individual, tomando cuidado para não danificar a raiz. Reponha terra no buraco apenas até a altura da base do caule, pois mais do que isso pode matar a planta. Forneça irrigação pesada imediatamente depois do plantio para ajudar a evitar o choque do transplante.

Hibisco-gigante ( Hibiscus rosa-sinensis hybrid )

Regue o hibisco regularmente
Tente mantê-lo úmido, mas não encharcado. Certifique-se de que o solo esteja sempre úmido, já que se ficar ressecado pode murchar e aquecer demais a planta. No inverno, quando a planta estiver dormente, regue apenas quando o solo estiver muito ressecado.

Elimine qualquer praga que aparecer
Pode ser benéfico adicionar uma manta ao jardim, já que ela bloqueará ervas daninhas e reterá a umidade. Remova todas as ervas daninhas visíveis para que o hibisco não seja forçado a competir por espaço e nutrientes. O hibisco tropical tende a ter problemas com pragas ocasionais, mais do que as variedades temperadas. Caso você perceba um foco ou folhas murchas, tente usar inseticida orgânico para eliminar doenças ou insetos que possam estar atacando.

Pode as plantas
Apesar de soar contra-intuitivo, isso ajuda a promover o crescimento e estimula o aparecimento de flores. Há vários métodos de poda, mas todos eles consistem no corte de ramos acima das juntas das folhas em um ângulo longe do centro do arbusto. Isso enviará um sinal à planta para que cresçam mais ramos nessa localização, para fora em direção divergente.

Caso qualquer parte do hibisco morra, faça uma poda corretiva e retire a parte morta. Isso não só removerá a parte morta como estimulará a regeneração. Nunca corte mais que ⅔ de um único ramo por vez, já que isso pode danificar ainda mais a planta em vez de ajudar.

Hibisco-variegado ou hibisco-americano ( Hibiscus rosa-sinensis ‘Variegata’ )

Aproveite as belas flores
O hibisco produzirá flores por muitos meses, apesar de cada botão durar apenas alguns dias. Você pode deixar as flores no arbusto ou cortá-las para usar na cozinha ou em chás.

Dicas
Faça a poda dos hibiscos na primavera e estimule o crescimento de novas flores. Remova as flores mortas se necessário.

Importante saber
Não plante hibiscos a não ser que deseje dar a eles o tratamento especial de que precisam. Pulgões, cochonilhas, moscas brancas, ácaros, lagartas e besouros japoneses pode ser um problema. As plantas podem ser suscetíveis à ferrugem, manchas fúngicas foliares, murcha de Verticillium, crestamento bacteriano e vírus.

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Ascidio - gênero Nepenthes_

As plantas carnívoras sempre despertaram o interesse do público em geral, acendendo a imaginação das pessoas, devido à sua natureza exótica quando comparada com os demais membros do reino vegetal.

Em primeiro lugar, é preciso dizer que elas não são monstros de casas mal-assombradas, nem devoradoras de exploradores inocentes perdidos em florestas tropicais africanas. Pelo contrário, na maioria são plantas pequenas e delicadas que capturam pequenos insetos ou animais aquáticos microscópicos.

Sua beleza exótica engana muitas pessoas, levando-as a crer que suas folhas, altamente especializadas, são flores – mais ainda, nem se apercebem de que elas são carnívoras. Portanto, a menos que você tenha o tamanho de um inseto, elas lhe são perfeitamente inofensivas.

Para que uma planta possa ser considerada carnívora, é preciso que ela tenha a capacidade de: atrair, prender e digerir formas de vida animais.

A grande maioria das flores tem a capacidade de atrair insetos para fins de polinização, algumas chegam até a prendê-los para garantir a polinização; exemplos destas são o papo-de-peru e algumas orquídeas. Mas não os digerem, portanto não são carnívoras verdadeiras.

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O que elas “comem”?
Com frequência encontra-se na literatura o nome “insetívora” para estas plantas, mas tal termo não é correto. Insetos podem ser o principal elemento de seu cardápio, mas a dieta pode ser bem variada, incluindo desde organismos aquáticos microscópicos, moluscos (lesmas e caramujos), artrópodes em geral (insetos, aranhas e centopéias), e ocasionalmente pequenos vertebrados, como sapos, pássaros e roedores.

Na verdade supõe-se que os vertebrados tornam-se presas acidentalmente, quando procurando por insetos presos nas armadilhas, em busca de alimento, os mais debilitados não conseguem escapar, e acabam passando de predador à presa.

Como capturam suas presas?
Inicialmente, elas precisam de algum mecanismo para atrair as presas às suas armadilhas. Muitas carnívoras atraem-nas da mesma forma que as flores atraem seus polinizadores: com vívidas cores e odor de néctar. Outras aproveitam-se de padrões de luz ultravioleta de suas armadilhas para atrair insetos voadores. Mais ainda, a luz refletida pelas numerosas gotículas de mucilagem ou pelo revestimento externo das folhas de certas bromélias também atrai insetos voadores.

Há vários tipos de armadilhas utilizadas pelas plantas carnívoras para capturar suas presas:
(1) armadilhas tipo “jaula”,
(2) armadilhas de sucção,
(3) folhas colantes,
(4) ascídios.

As armadilhas “jaula” são as mais famosas por serem a própria representação da ação carnívora por meio de vegetais. As folhas são modificadas em duas metades com gatilhos no interior. Quando os gatilhos são tocados por presas potenciais, as metades da folha se fecham em incríveis frações de segundo, esmagando a presa e digerindo-a.

carnívora Darlingtonia californica

Armadilhas de sucção consistem de pequenas vesículas, cada qual com uma diminuta entrada cercada por gatilhos que, quando estimulados, provocam a abertura desta entrada. Devido à diferença de pressão entre o interior e o exterior da vesícula, quando a entrada é repentinamente aberta, tudo ao redor é sugado para dentro, incluindo a presa que estimulou o gatilho.

Armadilhas do tipo folhas colantes são as mais simples, e encontradas em algumas famílias sem parentesco próximo. Basicamente, são glândulas colantes espalhadas pelas folhas ou até pela planta toda. As presas são, na maioria, pequenos insetos voadores.

Ascídios são folhas altamente especializadas, inchadas e ocas como se fossem urnas, com uma entrada no topo e líquido digestivo no interior, como se fossem urnas, com uma entrada no topo e líquido digestivo no interior.

Estão presentes em algumas famílias sem parentesco próximo : Cephalotus, Darlingtonia, Heliamphora, Nepentes e, Sarracenia etc. Capturam desde pequenos vertebrados até diminutos invertebrados. As presas caem no líquido digestivo, aonde se afogam e são digeridas; seus restos se acumulam no fundo, às vezes enchendo a armadilha até o topo.

Heliamphora

Atualmente, são conhecidas mais de 500 espécies de plantas carnívoras, espalhadas pelo mundo todo (exceto a Antártida). Podem ser encontradas em regiões desde as quentes e úmidas florestas tropicais, até as tundras gélidas da Sibéria, ou os desertos esturricantes da Austrália.

No Brasil, existem mais de 80 espécies diferentes (exceto pela Austrália, o Brasil é o país que mais tem espécies carnívoras no mundo). Elas crescem principalmente nas serras e chapadas, e podem ser encontradas em quase todos os estados, sendo mais abundantes em Goiás, Minas Gerais e Bahia.

Habitat
As plantas carnívoras crescem em solos pobres de nutrientes. A maioria, em solos encharcados (como brejos), de pH baixo (ácido), às vezes pedregosos. A falta de nutrientes, especialmente o nitrogênio, é um fator crítico que limita o crescimento das plantas de maneira geral.

Este problema foi resolvido pelas primeiras plantas carnívoras que surgiram na Terra, ao desenvolverem métodos para aprisionar e digerir animais e assim utilizarem-se de suas proteínas (ricas em nitrogênio) como fonte de nutrientes. Como sugerem fósseis de pólen, isso foi há cerca de 65 milhões de anos – na época dos dinossauros.

Mas vamos falar especificamente das plantas carnívoras do gênero Ascídios ou Planta-jarro. Elas  são capazes de usar suas folhas em forma de tubo para capturar e digerir insetos. Os insetos são atraídos por um néctar doce e também por atrações visuais.

Dentro do tubo é sempre muito escorregadio para o inseto sair. Quando eles caem dentro da piscina de água lá dentro, eles são digeridos pelas enzimas ou bactérias. A razão pela qual estas plantas criaram este método de nutrição se deve ao fato que em seus solos nativos faltavam minerais ou estes eram muito ácidos. Este método possibilitou que elas compensassem isso conseguindo os nutrientes dos insetos.

Sarracenia

Mas saibam que é possível cultivar estas plantas fascinantes em casa: apenas siga os passos.

Em primeiro lugar, pesquise sobre as exigências de cada espécie. Plantas carnívoras desse tipo podem ser encontradas por todo o mundo, então as exigências para cultivá-las variam de acordo com a região de origem. Leiam alguns livros de qualidade sobre o assunto para ter um entendimento sólido das plantas e suas necessidades.

Segue uma visão geral breve dos diferentes tipos de plantas carnívoras de jarro:
* Nepenthes, copos de macaco – Existem cerca de 120 espécies no gênero Nepenthes e elas crescem nos trópicos do Velho Mundo (principalmente no arquipélago malaio). Muitas destas espécies requerem alta umidade, muita água e níveis de moderados a altos de luz (semelhante às orquídeas). Estas não são plantas “iniciantes” das mais ideais.

* Sarraceniaceae – Esta família cresce no Novo Mundo e pode ser dividida em três gêneros (grupos de espécies):

* Sarracenia – Todas as plantas desta espécie crescem na América do Norte. Requerem um verão e inverno distintos, luz solar forte direta e muita água.

* Darlingtonia -
Estas espécies estão limitadas aos estados americanos do Oregon e norte da Califórnia e são difíceis de cultivar. As raízes precisam ser mantidas mais frias do que o resto das plantas porque elas crescem em ambientes com água corrente fria.

* Heliamphora – Estas espécies são nativas da América do Sul. Elas também são difíceis de cultivar.

* Cephalotus – Só há uma espécie neste gênero (Cephalotus folicularis) e pode ser cultivada como qualquer outra planta subtropical.

* Bromeliaceae – Esta é a mesma família dos abacaxis. Acredita-se que uma ou duas espécies desta família são carnívoras. Elas não geram o formato característico de jarro.

Cephalotus

Assim que tiver decidido quais espécies você está melhor preparado para cultivar, comece a procurar por uma fonte. A melhor hipótese é que você encontre uma estufa de boa reputação e compre uma planta carnívora ascídio de lá. Peça mais algumas dicas aos assistentes de como cultivar aquela espécie em particular.

É possível comprar online, mas as plantas podem ser danificadas e morrer durante o envio. Embora seja possível cultivá-las a partir de sementes ou mudas, não se aconselha tal medida para iniciantes.

As temperaturas ideais para o cultivo dessas plantas variam de 15ºC a 29ºC. A linda coloração das plantas carnívoras ascídios serão muito mais intensas se elas receberem pelo menos algumas horas da luz do sol, mas crescerão razoavelmente bem na sombra parcial. A maioria das pessoas cultiva estas plantas em ambiente de estufa ou em um terrário.

Você pode fazer uma versão barata usando um pires e uma garrafa pet; corte a parte de cima da garrafa e coloque sobre a planta no pires. O jardim só vai ser adequado se replicar o ambiente exato onde estas plantas crescem naturalmente.

pinguiculas mexicanas

A iluminação inadequada é uma causa comum de morte de plantas carnívoras ascídios em ambiente caseiro. Se você não tem uma estufa ou lugar úmido e ensolarado para as plantas, considere o uso de iluminação artificial.

Ilumine com várias lâmpadas fluorescentes brancas frias ou mornas, colocadas a 30 cm da planta. Apenas coloque plantas carnívoras ascídios mais resistentes no peitoril da janela, e mesmo assim somente se tiver luz solar e umidade adequada. Embora banheiros sejam maravilhosamente úmidos, suas janelas são normalmente escuras demais para prover a quantidade de luz necessária para a planta.

As plantas mais resistentes incluem as Droseras, Utricularias, e Pinguiculas. A Vênus papa-moscas provavelmente não vai gostar de estar situado no parapeito da janela. Cuidado, pois ar condicionado deixa o cômodo muito seco para plantas carnívoras de jarro.

Depois de situar a planta apropriadamente, encha o jarro da planta com 1,2 cm a 2 cm de água para manter a umidade interna. Durante a viagem, o fluido já presente nos jarros pode sair de dentro dele às vezes. Se os jarros secarem, a planta pode morrer.

Providencie um solo bem drenado. Um bom solo é aquele composto de uma mistura de musgo e perlite ou a combinação de musgo do gênero esfagno, carvão e casca de orquídea. No entanto, o tipo de solo e as proporções devem ser pesquisados com muito cuidado para a espécie de planta que você tem.

Se sua planta carnívora ascídio não gostar do solo, ela não vai crescer e vai morrer. Não use substrato ou fertilizantes – plantas deste tipo estão preparadas para o solo pobre e o solo rico vai sobrecarregá-las.

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Mantenha o solo muito molhado durante o período vegetativo. Um vaso drenado deve conter 2,5 cm de água parada. Não deixe as plantas secarem completamente. Certifique-se de que a água que você usa é da chuva ou destilada, com baixos níveis de sais. Arejar a água antes de regar a planta pode ajudar ela a crescer. Para arejar a água, encha um recipiente até a metade com água e agite-o vigorosamente.

Mantenha o habitat úmido. Plantas carnívoras de jarro podem tolerar baixa umidade, mas elas normalmente param de produzir os jarros se a umidade for inadequada. Cerca de 35% de umidade está bom para as plantas. Estufas e terrários podem fornecer a umidade necessária, mas garanta uma ventilação apropriada para que o ar não superaqueça ou fique estagnado.

Alimente a planta. Se estas plantas estiverem crescendo em algum lugar sem acesso aos insetos por um período extenso de tempo, você pode dar alguns insetos pequenos, como uma mosca ou uma barata para uma planta adulta. No entanto, isto normalmente não é necessário.

Muitas espécies se beneficiam de uma pequena quantidade de um fertilizante solúvel adicionado ao jarro (por exemplo, um fertilizante para plantas de solos ácidos misturado com 1/8 de uma colher de chá por quarto de água). Coloque esta solução nas plantas até que 3/4 delas estejam preenchidos.

Mantenha o bem-estar da planta. Além de regar, manter a planta em boa forma requer que você assegure que ela tenha espaço para crescer e que seja protegida:
* Tire todas as folhas mortas com tesouras quando o período de dormência começar. O período de dormência varia por espécie, mas normalmente é de 3 a 5 meses durante o inverno. Durante este tempo, elas devem ser mantidas mais frias e mais secas do que o normal.

* Proteja as plantas carnívoras que estão do lado fora. Deixe qualquer planta carnívora ascídio no vaso ou providencie uma camada grossa de súber e cubra com plástico ou um recipiente em zonas de rusticidade seis a oito durante os meses de inverno quando deixadas do lado de fora.

* Divida a planta e mude o vaso quando ela sair da dormência antes do crescimento rápido das novas plantas e iniciar o ciclo de novo. As plantas carnívoras de jarro pode viver por vários anos se forem bem cuidadas.

Sarracenia flava

Importante saber
* Plantas carnívoras ascídios tropicais como as Nepenthes ou copo de macaco precisam de uma estufa para crescerem adequadamente. Uma estufa onde se cultiva orquídeas produz o ambiente certo para as Nepenthes.

* Plantas carnívoras de jarro podem ser dividias e replantadas quando elas estiverem fora do período de dormência, mas isto deve ser feito antes que o novo crescimento comece.

* Para melhores resultados, apenas compre plantas cultivadas em viveiros. Contate seu viveiro local para saber da disponibilidade ou compre de fornecedores de plantas carnívoras na internet.

* Se estiver cultivando a planta dentro de casa, coloque-a numa janela que dê para o sul ou forneça de 12 a 14 horas de luz artificial.

* Caso cultive ela no vaso, mova-a para o porão ou outro lugar frio durante os períodos de dormência em áreas frias e mantenha o solo úmido. As melhores temperaturas estão em torno de 4°C durante este período de três a quatro meses.

Avisos
*
Não use substrato – ele vai matar a planta.
* Nunca deixe o solo secar, mantenha a água no pires mesmo no período de dormência.
* As plantas carnívoras ascídios variam em altura de 10 cm (Sarracenia psittacina) a mais de 1 m (Sarracenia flava). Tenha cuidado ao escolher a variedade mais adequada às suas exigências.
* Use apenas água da chuva ou água destilada para regar suas plantas carnívoras.
* Plantas carnívoras de jarro no vaso podem ser cultivadas do lado de fora durante o período vegetativo. Elas vão ficar dormentes durante o inverno. As plantas que são tropicais não aguentam temperaturas congelantes. As que forem da América do Norte podem ser deixadas do lado de fora de acordo com a zona de crescimento.
* Nunca fertilize uma planta carnívora deste tipo; ele adquire seus nutrientes dos insetos que captura. Se estiver alimentando com insetos, mantenha isto no mínimo porque muitos insetos podem fazer com que a planta murche e morra.

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Os girassóis são planta anuais da família Asteraceae. São plantas originárias da América do Norte cultivada pelos povos indígenas para alimentação, recebe esse nome porque sua flor acompanha a trajetória do sol, do nascente ao poente.

São muito usados para a produção de bio-diesel e óleo de cozinha. Mas o melhor uso de um girassol é colocá-lo para alegrar o seu jardim durante os meses mais ensolarados do ano, ou mesmo para alegrar a estufa ou uma marquise em qualquer época do ano.

Este guia rápido para cultivar um girassol em um vaso é algo que até mesmo as crianças podem desfrutar como um rápido e divertido projeto de jardinagem. Alegre o seu dia com girassóis caseiros.

Em primeiro lugar compre sementes de girassol
Você pode conseguir sementes de girassol apropriadas em um berçário local ou centro de jardinagem. Porém, cuidado com a qualidade que você compra, apenas o girassol anão é realmente adequado para ser cultivado em um vaso. As qualidades de girassóis anões adequadas incluem (e como os nomes variam, peça ao seu vendedor local orientação específica para sua região):
* Pacino: este girassol amarelo brilhante cresce cerca de 30 cm de altura.
* Big Smile: este girassol tem pétalas amarelas e o centro preto e cresce cerca de 30 cm.
* Teddy Bear: este girassol cresce cerca de 40 cm.
* Sunspot: este girassol tem uma flor surpreendentemente grande (cerca de 25 cm ou 10 cm de diâmentro), mas ainda é uma variedade anã, crescendo cerca de 60 cm de altura.
* Music Box: este girassol atinge cerca de 60 cm e tem muitas flores pequenas.

sementes de girassol

Compre ou reaproveite recipientes ou vasos que são apropriados para o cultivo de girassóis. Os recipientes devem ser limpos e esterilizado você está plantando, juntamente com quaisquer outras considerações como quantos girassóis você gostaria de colocar por vaso, mas alguns tamanhos sugeridos são:
* Se você começar com um vaso de raio muito pequeno, o girassol precisará ser transplantado cedo; algumas pessoas fazem isso para dar ao girassol uma vantagem enquanto o solo do jardim ainda está frio, mas esteja ciente de que os girassóis não são muito parciais para serem transplantados.

* Recipientes de 30 a 40 cm de largura, para a maioria dos girassóis anões, deve ser o suficiente.

* Uma jardineira de janela – uma caixa de janela ou de varanda pode ser ideal para uma linha de sementes de girassol anão. Você precisará arrancar as mudas mais fracas no início (explicado abaixo).

* Girassóis mamutes ou grandes precisam de recipientes de pelo menos 18 ou 20 litros:
- Um engradado pode ser usado – apenas tenha o cuidado de forrá-lo bem para não derramar a terra.
- Metade de um barril para girassóis muito altos. Obviamente ele precisará ficar numa varanda ensolarada ou no jardim, a menos que tenha um local ensolarado livre dentro de casa.

girassol flor dobrada

Coloque o solo no engradado, vaso ou jardineira
Primeiro adicione uma camada de material de drenagem, como pedras, cascalho, pedaços de terracota ou pequenos pedaços de espuma de poliestireno. Em seguida, despeje no recipiente a mistura de compostagem e a mistura de solo comercial. Deve chegar a um nível de cerca de 2,5 cm a partir do topo do recipiente. Regue bem.

Leve em consideração a adição de cristais de retenção de água para aliviar a quantidade de rega necessária e garantir que os girassóis tenham quantidades adequadas de água.
A adição de composto bem deteriorado é importante como fonte de alimento para o girassol, então tente fazer isso se você puder.

Coloque as sementes de girassol no recipiente
Semeie de 2 a 10 sementes em pares, dependendo do tamanho ou comprimento do recipiente escolhido. Nem todas as mudas serão mantidas, então não se preocupe muito se esmagá-las nesta fase, mas esteja preparado para descartar todas as mudas mais fracas que aparecerem mais tarde. Ao plantar coloque cerca de 2,5 cm dentro da terra e pelo menos 10cm para fora.

É possível colocar cerca de 8 plantas de girassol em um recipiente com comprimento de 90cm, então, use isso como um guia, você planta cerca de 16 plantas em tal recipiente e espera colher cerca de oito.

Esteja preparado para regar os girassóis mais do que muitas outras plantas
Acrescente cerca de 25 ml de água para cada semente plantada. Regue a cada um ou dois dias na mesma quantidade, dependendo da umidade do solo. Certifique-se de que o solo permaneça úmido até germinar as sementes.

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Espere as sementes germinarem
A germinação deve ocorrer dentro de três a oito dias. Se não, espere um pouco mais, mas por 13 dias é definitivo que a semente não crescerá.

Após a germinação, arranque as mudas mais fracas de cada par e remova qualquer muda doente ou malformada. Se o espaço é um problema, mova-as para outros recipientes, mas lembre-se que girassóis não prosperam se forem transplantados.

Continue regando como antes até que cada girassol obtenha cerca de 30cm de altura, momento em que você deve dobrar a quantidade de água que eles vinham recebendo.

Coloque o recipiente de girassol em uma parte ensolarada e agradável de sua casa, no jardim ou na varanda se você preferir. Um girassol deve ser posicionado de modo que tome sol o dia todo ou a maior parte do dia; o girassol não pode ficar na sombra durante a maior parte do dia.

Se você estiver cultivando-o dentro de casa, escolha um quarto ensolarado, mas evite colocar muito perto de uma janela porque o ar próximo às janelas é muitas vezes mais quente ou mais frio que a temperatura ambiente e isto pode ser prejudicial para a planta. Tente manter o recipiente longe de chuva extrema.

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Continue tratando da planta com água e cuidados de planta em geral. Em duas semanas o girassol deve estar com um tamanho considerável. Nesse momento dê aos girassóis 75 ml de água. Os botões do girassol agora devem começar a aparecer.

Embora os girassóis não precisem de alimentação suplementar, dando-lhes uma nutrição extra pode dar um impulso nas flores. Aplique um fertilizante de uso geral como Osmocote (siga as instruções na embalagem para flores).

Em um mês o botão de girassol deve estar ainda em desenvolvimento pelas próximas duas semanas (a medida de água deve aumentar para 100 ml). O botão já deve estar pronto para florescer.

Desfrute do girassol como um elemento decorativo em sua casa ou onde quer que você coloque o recipiente. Em muitos casos, você verá que o girassol se torna pesado na parte superior e precisa ser escorado para manter a gloriosa flor erguida.

Um simples bambu ou estaca amarrada ao caule será suficiente para manter a cabeça do girassol no alto. No entanto, a estaca deve ser ancorada fora do recipiente se não tiver a certeza absoluta de que ele é forte o suficiente para segurar sem cair.

Você pode amarrar a estaca em um tubo de parede, a uma estante de livros ou objetos semelhantes dentro da casa, ou em um cano de esgoto, parede ou outros objetos se fora de casa. Esteja ciente de que nem todos os girassóis requerem suporte – basta observar como o girassol está por si só antes de decidir.

Se você deseja fazer uso culinário do girassol, as pétalas das flores fazem uma adição bonita para saladas, e tanto as sementes quanto os botões também podem ser comidos.

Para pegar as sementes, você tem que deixar a flor morrer na planta e esperar. Enquanto a flor seca, as sementes amadurecem e secam também. Embora não seja muito bonito, pelo menos os pássaros não poderão levar as sementes, se você tem seu girassol dentro de casa.

Se for comer os botões, ferva-os primeiro para remover a amargura deixando no vapor ou fervendo por três minutos. Eles ficam deliciosos passados na pasta de alho.

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Dicas
*
Quanto maior o vaso, maior o girassol, especialmente se você não estiver cultivando variedades anãs.
* Se semear girassóis no chão, quanto mais cedo você semeá-los no final da primavera, mais cedo eles vão florescer. Para o cultivo em vasos, desde que você tenha um lugar ensolarado para eles, eles podem ser cultivados durante todo o ano.
* Os girassóis são nativos da América do Norte e são cultivados como as plantas mais altas do jardim.

Importante saber
Girassóis mamutes (aqueles que crescem mais de 180 cm) não são adequados para se cultivar em vasos a menos que você esteja usando um recipiente grande, como um barril cortado ao meio.

Se você forçar o cultivo desses girassóis em um recipiente menor, é improvável que eles prosperarem e você mesmo poderá ver o processo inteiro ocorrer de forma totalmente atrofiada (o que é bastante triste ver que uma flor tão magnífica nunca atinge todo o seu potencial).

Certifique-se de que o vaso tenha furos de drenagem ou a semente corre o risco de apodrecer.

Materiais necessários
* Sementes de girassol de um berçário em pacotes com etiquetas de identificação.
Nota: embora você possa tentar plantar as sementes que você compra para comer no supermercado, o tipo será desconhecido e elas podem não ser férteis também. Não tente cultivar sementes de girassol sem a casca visto que a remoção do revestimento expõe as sementes ao ar e à luz e definitivamente não tente plantar qualquer semente que tenha sido assada ou salgada.

*Água

* Um vaso de barro ou outro recipiente redondo (30cm de diâmetro no mínimo, mais largo se for plantar muitas sementes); ou, uma caixa de janela ou varanda, engradado, barril cortado ao meio, etc. Como preferir.

* Terra.

* Esterco ou adubo para nutrição. Para melhorar a drenagem, adicione algumas pedras no fundo.

espalhando folhas

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