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Planta herbácea perene, pertencente à família Violaceae com origem na Europa, Ásia e disseminada pelas Américas e Austrália.

A violeta-selvagem é uma planta silvestre maravilhosa e muito fácil de cultivar. É uma planta que perfuma um jardim e pode ser usada para fins culinários ou decorativos, bem como para perfumar.

Depois de plantada, ela é perene, espalhando-se por meio de ramos que atingem de 20 cm a 30 cm de altura. Ela forma um tapete que compõe uma boa cobertura de solo livre de ervas daninhas. As folhas comestíveis podem ser colhidas durante o ano inteiro, e as flores comestíveis são produzidas no final do inverno e no início da primavera.

É também conhecida popularmente como Violeta-verdadeira, Violeta-de-cheiro, Violeta-perfumada, Violeta-de-florista e Violeta-inglesa.

Como reconhecer a violeta selvagem:
As flores da violeta-selvagem são delicadas, nas cores violeta escuro ou brancas, perfumadas, em pedúnculo floral fino e flexível, ficando na grande maioria das vezes escondidas pela folhagem. Suas folhas são em forma de coração, arredondadas e com pecíolo fino, saindo diretamente do estolão.

São plantas hermafroditas, isto é, possuem as partes masculinas e femininas na mesma flor, polinizadas por abelhas, principalmente.

O florescimento ocorre na primavera e podemos colher suas sementes no verão. Pode ser cultivada em qualquer lugar de clima ameno a frio.

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Como plantar
A violeta precisa ser cultivada à meia sombra, mas ela é bastante tolerante desde que não resseque. Ela precisa ser protegida do sol quente da tarde em climas quentes, mas, se você vive em clima ameno, pode cultivá-la ao sol. Se desenvolve bem melhor sob árvores e arbustos.

O pH do solo deve estar em torno de 6 a 7,5; adicione cal para reduzir a acidez do solo. O solo deve ser bem drenado. Enriqueça-o com adubo e/ou composto bem deteriorado. Se o solo for argiloso, adicione muito cascalho, adubo e restos de vegetais decompostos; solo leve e com cascalho deve ser melhorado pela adição de uma boa quantidade de esterco de vaca e argila misturados.

Se cultivada ao ar livre, a violeta prefere um solo moderadamente rico. Também pode ser cultivada em vasos pequenos ou jardineiras, sozinhas ou em consorciação com outras plantas.

Preparar o canteiro com composto o quanto seja necessário e adubo de aves, cerca de 150 gramas /m2, misturando bem.

Plantar as mudas com espaçamento de 20 cm entre plantas e entre linhas, desencontrando-as.

Abrir a cova no tamanho do torrão, colocar a muda e aconchegar a terra ao seu redor, apertando de leve para fixar. Após o plantio, regar bem.

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Uso decorativo e paisagismo
A planta é excelente para bordadura de canteiros ou como cobertura vegetal  para áreas de meia sombra sob árvores. É bom levar em conta que a planta é sensível a pisoteios.

Usar elementos decorativos para pisar, como madeira de dormentes, bolachas de troncos cortadas ou pedras decorativas. Também pode ser cultivada em vasos em interiores bem iluminados.

Propagação e mudas da violeta
Para fazer a propagação da violeta, basta abrir um pouco o solo do canteiro, descobrindo os estolões, retirar pedaços que estejam enraizados e com pelo menos duas folhas, plantando em recipientes preparados com mistura semelhante à indicada para os canteiros. Conservar em cultivo protegido longe do sol até observar o início de seu crescimento.

Se você já tiver violetas desenvolvidas ou conhecer alguém que as tenha, use-as para propagação. Basta partir uma pequena seção que tenha raízes, colocá-la em um vaso por algumas semanas até que ela se estabeleça e depois plantá-la. A melhor época para a propagação é a primavera ou o outono, mas você descobrirá que qualquer época é boa para a reprodução.

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Propague a violeta a cada 2 anos, assim que tiver um jardim de violetas estabelecidas, para obter os melhores resultados no cultivo. Se você tiver sementes, é melhor plantá-las no outono em clima frio.

A semente requer um período de estratificação frio e a germinação de sementes armazenadas pode ser incerta. Insira as sementes em vasos individuais quando estiverem grandes o bastante para serem manuseadas e plante-as no verão.

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Obrigada pela sua visita. Se você tem sugestões ou dicas sobre o assunto, coloque aí nos comentários, eles podem acabar virando temas para novos posts.

OBS: Este site não trabalha com vendas de plantas,sementes e afins, apenas são postados artigos com informações sobre como cultivar as plantas. Você pode adquirir sua planta desejada em qualquer bom Garden Center de sua região.


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Planta da família Asteraceae, originária da América do Norte – Estados Unidos, também conhecida como Margarida-de-cone, Purpurea, Flor-roxa-cônica

A equinácea é uma planta herbácea, perene e muito florífera, conhecida no mundo todo tanto por seu efeito ornamental como por suas qualidades medicinais. Seu caule é ereto e ramificado, formando moitas densas e arredondadas.

As folhas são lanceoladas, de cor verde escura, serrilhadas e ásperas. A floração é de longa duração e ocorre na primavera e verão. Suas inflorescências são do tipo capítulo, semelhantes às das Margaridas.

Elas são compostas, hermafroditas, com o disco central amarelo-amarronzado e pétalas marginais nas cores rosa, lavanda ou branca, com diversas tonalidades entre essas cores, de acordo com a cultivar. A polinização é realizada por abelhas e borboletas. Os frutos são do tipo aquênio.

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A equinácea também é muito rústica e de baixa manutenção. Em invernos mais rigorosos, a planta perde a folhagem, rebrotando com vigor na primavera. As flores são duráveis e podem ser utilizadas em arranjos florais e buquês, assim como na forma de flores secas, acrescentando um ar campestre à decoração.

Seu cultivo deve ser preferencialmente sob sol pleno, em solos bem drenáveis, enriquecidos com matéria orgânica e irrigados regularmente. Não tolera encharcamentos.

Depois de bem estabelecida, a planta torna-se bastante resistente a curtos períodos de estiagem. O corte das flores velhas, além de devolver a beleza à planta, estimula a floração subsequente. Suscetível ao besouro-japonês e às lesmas.

centro espinhoso da inflorescência

Sua multiplicação é feita pela divisão da ramagem enraizada, estaquia de raízes, mas principalmente por sementes.

A partir do estabelecimento da muda, seu florescimento ocorre do verão até o inverno. Pode ser cultivada em quase todo o país, nas regiões de clima ameno a frio.

Como plantar a Equinácea
O local deve ser ensolarado, embora em regiões de clima mais quente, sombras à tarde propiciam cor mais intensa nas flores.

Não é uma planta exigente em fertilidade, mas solos bem drenados e com pH em torno de 6 a 7,5 são os melhores.

Preparar o espaço do canteiro, retirando plantas mortas e pedras, revolvendo até 25 cm de profundidade. Adicionar cerca de 500 g/m2 de adubo animal de curral bem curtido ou 100 g/m2 de adubo granulado NPK na formulação 4-14-8, incorporando ao solo do canteiro.

Em lugares muito argilosos, a adição de composto orgânico e areia será conveniente.

Plantar as mudas com espaçamento de 0,50 m entre linhas e entre plantas, pois produz touceira de grande diâmetro. Regar após o plantio.

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Abonos anuais no inverno ou durante a estação das chuvas são benéficos para as mudas. Usar o mesmo tipo de nutriente recomendado para o plantio, incorporando ao solo ao redor da muda, regando a seguir.

A propagação da equinácea pode ser feita por sementes, pois sua produção é abundante, embora nem sempre com boa germinação.

Após a colheita dos capítulos secos, abrir sobre um jornal, separando as sementes melhores formadas. O uso de estratificação é muito usado em locais de produção.

Preparar o substrato, peneirando e colocando em um recipiente e semear, cobrindo com areia peneirada. Regar de leve, cobrir e levar ao refrigerador por dois dias.

Após este tempo, colocar o recipiente em lugar quente e iluminado para germinação, o que ocorrerá entre 10 a 20 dias.

Repicar para potes ou canteiros quando estiver desenvolvida, por volta de 8 até 20 semanas após a semeadura. A época melhor para esta prática é a partir da metade da primavera até o verão.

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Produz sementação natural, quando então poderão ser aproveitadas as mudinhas para aumentar o canteiro ou substituir plantas muito antigas que não já não tem a mesma quantidade de flores.

A propagação vegetativa de mudas já desenvolvidas e de boa produção de flores também é outra forma de aumentar seu cultivo.

Abrir a terra ao redor da muda, cortar parte do rizoma, levando com ele raízes e parte de ramos, colocando onde desejar. A melhor época para esta tarefa é após a floração no outono ou no início da primavera.

As pragas da cultura são fungos, como Cercospora rudbeckii e Septoria lepachydis, causando das folhas. Besouros e trips são os insetos mais comuns.

Uso decorativo e paisagismo
No paisagismo, a equinácea é excelente para a formação de bordaduras, maciços e em misturas com outras espécies de plantas. Ela confere uma atmosfera campesina, rural, ao jardim. Mas isso não significa que se deva evitá-la em jardins elegantes. É apenas uma questão de como utilizá-la.

As cores complementares resultam em jardins mais sofisticados, enquanto que composições coloridas, livres e alegres se aproximam mais de jardins estilo cottage ou country.

Em paisagismo a equinácea tem um efeito surpreendente, podendo entrar em projetos para ornamentar grandes canteiros de cultivo único junto a gramados ou como acabamento de plantas altas como palmeiras e árvores grandes.

As flores atraem principalmente borboletas e os frutos são consumidos por pássaros.

A equinácea é considerada planta medicinal e é cultivada para fitoterápicos em diversos países, como Estados Unidos, Austrália, Nova Zelândia, Chile e Costa Rica.

Suas raízes contêm entre outros elementos, ácido cafeico, borneol, cariofileno, echinacina, eqüinosídeo e polissacarídeos.

É considerada afrodisíaca, antialérgica, anti inflamatória e antisséptica, para tratamento de problemas de pele, resfriados e sinusites.

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A espécie é uma espécie de planta pertencente à  família Plumbaginaceae, originária da região do Mediterrâneo.

É uma planta herbácea perene e florífera, apresenta de 40 a 50 cm de altura. As folhas são em roseta, compostas, pinadas e ásperas. As inflorescências são eretas e ramificadas, com numerosas flores de cálice azulado e corola branca, amarela, roxa e rósea.

O florescimento ocorre na primavera-verão. Existem as variedades ‘American Beauty’ – flores rosa claro, ‘Blue Bonnet’ – flores azuis e ‘Gold Coast’ – flores amarela clara. É considerada mais como flor de corte, podendo ser cultivada em regiões de clima ameno a frio.

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Confira as dicas de como plantar estátice em seu jardim.
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Você pode plantar estátice a partir de sementes ou mudas. Se você está comprando mudas para cultivar a planta, então se certifique de comprar as saudáveis. Você deve comprar as mudas antes delas terem florescido, caso contrário elas irão redirecionar a atenção para a formação de raízes, ao invés de floração, quando forem transplantadas .

* Plante estátice em um local onde há muita luz natural. Quanto a época, você pode plantá-la durante a temporada de primavera, uma vez que ela prospera bem em clima quente.

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* A estátice cresce bem em solos pobres. O solo deve ser bem drenado e ter um pH entre 6,0 e 6,5. Um solo de boa compostagem, sem fertilizantes, é a melhor aposta. Estátice é uma planta de regiões à beira-mar; você pode adicionar areia no solo, antes de plantá-la.

* Qualquer tipo de estátice que você optar por plantar vai se desenvolver bem no seu jardim. Você pode semeá-la diretamente no solo. No entanto, como sementes de estátice geralmente têm baixa taxa de germinação, você vai precisar para semear uma maior quantidade. As sementes devem ser colocadas, pelo menos, 30 a 36 cm de distância uma da outra.

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* O estátice é uma planta anual muito resistente e pode suportar qualquer tipo de condições adversas. Você não tem que cuidar dela muito, pois ela pode sustentar períodos de seca e calor, mesmo prolongados, sem qualquer problema.

* Certifique-se de não semear um grande aglomerado de sementes de estátice, pois elas podem desenvolver problemas de mofo e fungos, se não ficarem expostas à luz solar suficiente.

* Estátice alemão, russo, siberiano, e do Cáspio são as variedades que você pode escolher.

* Para a colheita do estátice tanto anual quanto perene, você precisa escolher as flores antes que elas desabrochem completamente.

* Se você quiser secar as flores e usar durante todo o ano, amarre os caules juntos e coloque em um pacote. Pendure-os em um local seco e fresco. Para manter a cor das flores por um longo tempo, pendure-as em um lugar mais escuro.

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A Hortência é um arbusto originário do Japão e espalhou-se pelo mundo levando cor e beleza aos jardins.

Elas são admiradas por sua generosa floração e também são popularmente conhecidas como rosa-do-japão e hidrângea. Pertence á família Hydrangeaceae (ex-Saxifragaceae).

Veja dicas e saiba como cultivar a sua.
Pouco comum entre as plantas, a cor azul é a característica marcante da hortênsia, uma flor de cultivo fácil, rápido e simples para produção comercial. Rústica e de boa adaptação a diferentes tipos de solos, a hortênsia ainda se destaca quanto à exuberância dos cachos que possui, os quais são muito utilizados para adornar diferentes ambientes.

Plantio e reprodução
Em qualquer época do ano pode-se fazer o transplante de uma muda, menos nos meses mais quentes, pois dificilmente vingarão. Caso adquira ou tenha produzido uma muda de hortência e queira transplantá-la tome alguns cuidados.

O solo no qual será plantada deve ser bem rico em matéria orgânica. Plantando diretamente no solo, faça um buraco que tenha duas vezes o diâmetro da raiz da planta. A planta deve ficar no mesmo nível do chão.

Afofe um pouco a terra que a envolve, mas sem descobrir as raízes. Com a terra afofada as raízes espalham-se melhor. Aperte levemente o solo ao redor da planta para eliminar bolsões de ar. Regue bem. Procure colocar uma cobertura vegetal junto à base para que ela não perca umidade facilmente.

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Deve ser adubada na primavera, com adubos que contenham potássio, mas pouco nitrogênio e fósforo. Existem adubos específicos para hortências que devem ser utilizados em intervalos de 15 a 20 dias. No inverno deve ser adubada com orgânicos para estimular seu crescimento. Excesso de adubo pode prejudicar a planta, levando-a produzir muitas folhas e poucas flores.

Quando acabar a floração é hora de podar as hortências, para que no ano seguinte a floração seja mais intensa. Não corte os galhos que não tenham dado flores pois são os que darão flores no ano seguinte.

A reprodução das hortências faz-se por estaquia, sendo o outono a melhor época do ano tanto para a multiplicação como para o transplante. As mudas podem ser feitas a partir dos galhos cortados durante a poda, dando preferência aos mais jovens e saudáveis. Para facilitar o enraizamento pode-se utilizar um hormônio enraizador. Leva cerca de 60 dias para que se desenvolvam as raízes.

O segredo das cores
Ao contrário do que muita gente imagina, não existem hortências de várias cores, mas sim, plantas que adquirem cores variadas de acordo com o pH (potencial de acidez, neutralidade e alcalinidade de uma substância ou solução) do solo onde estão plantadas.

Uma mesma planta pode dar flores azuis, rosas ou brancas, se a terra que a cerca tiver o PH alterado. Qualquer pessoa pode escolher a cor das flores das hortências que tem no jardim de casa. Basta tornar o solo mais ácido ou mais alcalino.

Existem fertilizantes à venda que ajudam a ativar a tonalidade das flores, tornando-as azuis ou rosas. Mas caso você queira fazer seus próprios experimentos sem recorrer às facilidades do mundo moderno, mãos à obra.

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Flores azuis – Para que sua hortênsia produza flores azuis o solo deve ser ácido. Em um solo rico em alumínio elas nascerão lindamente azuis, chegando ao violeta. Caso o solo não seja ácido faça uma mistura de 20 g de sulfato de alumínio, sulfato de ferro ou pedra ume, diluído em 5 litros de água e regue a planta com esta mistura duas vezes por semana, começando cerca de 40 a 50 dias antes do início da floração.

Quanto mais alumínio contiver o solo onde está plantada a hortênsia mais escura será sua cor podendo nascer buquês de flores violetas. Há, porém outra “receita” específica para que a hortênsia produza flores violetas.

Neste caso coloque palhas de aço usadas dentro de água. Deixe até que a água esteja da cor da ferrugem. Depois regue a hortênsia com esta água uma vez por semana.

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Flores rosas – Para que sua hortênsia produza flores rosas o solo deve ser alcalino. No caso de que sua hortênsia de flores azuis produza flores rosas, antes de mais nada, pode-a eliminando a maioria das folhas (isto é necessário para eliminar o máximo possível do alumínio que a planta contenha).

Replante-a em um local com a terra preparada com uma mistura de 200 a 400 g de calcário dolomítico por m2. O calcário dolomítico é um corretivo para o solo que pode ser encontrado em viveiros ou lojas de plantas e produtos para jardinagem. Assim têm-se flores rosas de tonalidades variadas, podendo inclusive dar origem a flores brancas. Quanto mais alcalino o solo ficar mais clara será a cor das flores, culminando em hortências de buquês brancos.

Adicionando Carbonato de Sódio (não confunda com bicarbonato de sódio) à terra pode-se conseguir flores multicoloridas.

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Controle de pragas
Galhas:
folhas e pétalas atacadas tornam-se espessas e deformadas apresentando, às vezes, manchas esbranquiçadas. As extremidades dos ramos também podem manifestar o problema, tornando-se “esgalhadas”.
Controle: elimine as partes afetadas e utilize um fungicida do tipo Calda Bordalesa (sulfato de zinco, cal e água).

Oídio: a planta apresenta manchas esbranquiçadas na frente e verso das folhas e até no cálice da flor. Com o tempo, as folhas apresentam coloração cinza escuro e começam a cair prematuramente.
Controle: reduza a quantidade de água nas regas, isole as plantas atacadas ou suspeitas e faça pulverizações com fungicida em casos mais severos.

Seca de ponteiros: apresenta-se na forma de uma podridão marrom escura, que se inicia na ponta do ramo e se espalha para baixo, atingindo a haste principal. Pode provocar até a morte da planta.
Controle: faça a poda dos ponteiros atacados e proteja o corte com uma pasta à base de oxicloreto de cobre.

Clorose: toda a folhagem pode tornar-se amarela.
Controle: normalmente, o problema surge por deficiência nutricional. Deve-se observar a adubação correta, verificando se há carência dos nutrientes.

Multiplicação: É realizada por estacas que podem ser extraídas da planta mãe o ano inteiro, apesar de a melhor época ser após o florescimento. As estacas podem ser herbáceas – brotações laterais que ocorrem ao longo dos ramos –, desde que tenham cerca de 8 cm e de quatro a seis folhas pequenas e sejam usados reguladores de crescimento para garantir o enraizamento –, e semilenhosas, utilizando ramos que contenham, no mínimo, duas gemas laterais, sendo uma para ficar sob o substrato para formação das raízes e outra acima, para a parte aérea. As estacas levam 40 dias para enraizar.

Luminosidade: Em lugares muito quentes, como na Amazônia, esta planta floresce durante o ano todo, porém suas flores são menores. Nestas regiões, a planta precisa ficar na sombra algumas horas do dia.

Espaçamento no plantio: Varia de acordo com as condições físicas do ambiente, a variedade utilizada, o manejo adotado, entre outros fatores. A cova, no entanto, deve ser grande, com no mínimo 50 x 50 x 50 cm, pois as plantas ficarão no terreno por cerca de 8 anos ou mais. Prepare a cova com adubação química e orgânica indicada pela análise do solo. É importante contar com a orientação de um engenheiro agrônomo.

Cuidados: Ao terminar a floração, faça poda drástica do ramo que floresceu. Corte-o a 10 cm do solo, para que a planta emita novas brotações e cachos florais de bom tamanho. Podas mais altas (a 30 cm do solo) são recomendadas quando a intenção é obter mais quantidade de brotos e de cachos. Apesar do controle fácil, pragas e doenças necessitam de monitoramento.

Doenças: Os fungos causadores de doenças podem surgir em locais muito úmidos e quentes, por isso evite que os ramos inferiores entrem em contato com o solo.

Poda: É usada em jardins ou como flor de corte. Quando as flores perderem a coloração, pode-a para estimular o surgimento de novos ramos e botões florais.

Adubo: Farinha de osso, farinha de peixe ou torta de algodão, uma vez por ano.

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