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No outono, os jardins transformam-se graças à dormência de bulbos de flores, há também a troca de folhagem de diversas árvores, arbustos e herbáceas. É a época de manutenção, onde a natureza fecha para balanço para ser mais eficiente durante o reinado do Sol e do calor.

Isso não significa que não haja cores e flores permeando o outono. Muitos jardineiros aproveitam esta quase entressafra para manutenção de substratos, podas e reforço de adubação, mas não se esquecem de reservar espaço para as plantas que florescem e frutificam justamente nesta época. A flor-de-maio é uma destas plantas.

Nativa da Mata Atlântica do Sudeste brasileiro, a flor-de-maio é uma suculenta da extensa família Cactaceae, com cladódios sem os tradicionais espinhos.

Na natureza ela é originariamente epífita, sendo ideal pata cultivo em vasos pendentes. O caule da flor-de-maio ramifica-se em vários artículos a cada florada, podendo dispor-se em “cachos” quando dependurada.

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Apesar do nome, e da maioria da florada realmente acontecer em maio, a flor-de-maio tem o auge da floração durante meados de Abril a Junho , sendo muito procurada e apreciada principalmente no chamado mês das Mães e das Noivas. As flores são multicoloridas, com pétalas formando um semi-círculo quando abertas. As cores mais comuns são os tons de rosa, branco, amarelo e vermelho.

A flor-de-maio aprecia temperaturas amenas em ambientes sombreados ou à meia-sombra. O segredo da manutenção perfeita é o local onde a planta ficará durante a floração e após ela; quando estiver florida, mantenha a flor-de-maio à meia-sombra e com regas semanais, dependendo do substrato, até duas regas por semana.

No período de dormência, coloca-se o vaso ou floreira sob o sol por períodos curtos, com regas de dez em dez dias em média.

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O substrato ideal para se plantar a flor-de-maio é uma mistura de terra vegetal com cascas de pinus ou jacarandá, não muito ácido, assim como suas irmãs epífitas orquídeas. O solo deve ser bem drenado. O reforço de adubo deve ser feito após a floração.

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Obrigada pela sua visita. Se você tem sugestões ou dicas sobre o assunto, coloque aí nos comentários, eles podem acabar virando temas para novos posts.

OBS: Este site não trabalha com vendas de plantas,sementes e afins, apenas são postados artigos com informações sobre como cultivar as plantas. Você pode adquirir sua planta desejada em qualquer bom Garden Center de sua região.


Lobelia

A lobélia-azul é uma planta da família Campanulaceae e sua origem é da África do Sul. É uma planta de uma beleza exuberante, podendo ser utilizada amplamente no paisagismo, com efeito calmante provocado pelas flores azuis. É muito usada na hora de decorar jardins, já que geram surpreendentes efeitos visuais.

É adequada para a formação de bordaduras ou densos maciços, assim como em grupos com outras forrações e floríferas de pequeno porte, em composições criativas. Existem diferentes variedades e espécies que farão variar a cor das flores de lobélia. As variações pendentes são muito apropriadas para cestas, vasos suspensos ou muros, onde sua linda floração ficará mais destacada.

Sua altura fica entre 15 a 20 cm e se adapta a qualquer tipo de clima, ainda que prefira as zonas úmidas.

Seu cultivo pode ser sob sol pleno ou meia sombra, em substrato fértil, drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente. Após a floração deve-se remover as flores com poda para que floresça novamente.

A lobélia precisa de irrigações constantes, mas como todas as plantas, não deve ser demasiado regada porque então suas raízes apodrecem.

Aprecia o clima ameno e adapta-se a diversas regiões, comportando-se como anual em climas temperados a subtropicais e bienal em climas tropicais a equatoriais. Multiplica-se por sementes que germinam rapidamente. A floração inicia-se cerca de quatro meses após o plantio.

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Dessa forma, recomenda-se não molhar as flores da lobélia, já que têm um tato aveludado e poderiam estragar-se.

Existem muitas espécies desta planta, embora a mais usada para decorar jardins e casas seja a Erinus, mas também podemos optar por outras variedades com flores brancas, púrpura, malva… e combiná-las entre si.

A lobélia é uma planta que, além de ser usada como decoração, também é usada para fins medicinais. Destaca-se por melhorar as condições respiratórias, bem como por suas propriedades analgésicas.

Apesar da sua beleza, são plantas ligeiramente tóxicas, é preciso ter algum cuidado ao ter contato com elas, principalmente para quem tem animais ou crianças pequenas em casa.

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Muitas espécies de plantas são atacadas pela doença mais conhecida como ferrugem, mas embora o nome seja o mesmo, muitas vezes o agente causador da ferrugem não é o mesmo.

As partes afetadas são as folhas, os caules, flores e colmos. Os sintomas são as lesões de coloração amarela a vermelha e em alguns casos branca, de formato arredondado a oblongo. Presença de esporos pulverulentos semelhantes à ferrugem. A parte inferior da folha pode conter caroços nas mesmas zonas onde surgem as manchas no topo. É nesses caroços que se encontram os esporos do fungo.

Os esporos estão sobre as plantas aos milhares, mas basta que um deles consiga germinar para generalizar uma infecção. São facilmente disseminados pelo vento até muitos quilômetros de distância.

As ferrugens gostam de climas amenos, com temperaturas moderadas e muita umidade. Daí que apareça mais em anos muito chuvosos porque, para que o esporo germine, é necessário que a planta esteja molhada. Uma das grandes causadoras do desenvolvimento da ferrugem é a rega.

Se já teve a visita de ferrugem no seu jardim, regue sempre o pé ou o sol, evitando a todo o custo molhar as folhas das plantas.

Saiba como evitar a ferrugem nas plantas e aprenda como manter um jardim saudável e bonito.
Não existe tratamento curativo para esta doença, apenas preventivos, sendo o mais eficaz de todos a calda bordalesa.

Para combater o fungo da ferrugem, procure produtos derivados do enxofre. Extrato de cavalinha ou uma solução de alho podem ser pulverizados na planta para sensibilizar o fungo no começo da manhã. Para fazer o remédio de alho, bata duas ou três cabeças com um litro de água no liquidificador e coe a mistura.

Mas o mais eficaz é a calda bordalesa. As aplicações devem ser feitas preventivamente. Devem ser regulares e, após uma grande chuvada, por exemplo, deve voltar a aplicar-se. Esta calda age por contato, se reparar em algum tipo de efeito tóxico nas folhas das plantas, pode diluir a calda, mas, não deixe de a aplicar.

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Nota: Numa fase inicial da doença, pode apenas remover as partes afetadas para evitar a distribuição. Remova as folhas infectadas e desinfete as tesouras que usar neste processo.

A higienização do jardim é importante para prevenir a ferrugem na planta ou árvore. Se estão aparecendo doenças no seu jardim, procure fazer uma limpeza na vegetação esgotada. O fim da estação é propício ao aparecimento de fungos nas folhas, que são dos órgãos mais sensíveis da planta.

Nota: Nunca coloque folhas infectadas em composto ou pode contaminar as demais plantas.

Quando o fungo da ferrugem ataca uma planta, ele pode até não contaminar outra planta próxima. Não use produtos fungicidas indiscriminadamente ou pode criar resistência ao fungo.

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mancha parda

Um dos problemas que mais atrapalham o desenvolvimento das plantas e ainda as destroem é a doença das manchas pardas. É uma doença bastante conhecida na região sul do Brasil – América do Sul. É causada pelos fungos do gênero Bipolaris.

Esse é um problema que pode se desenvolver em uma planta em qualquer uma das etapas do seu crescimento, por isso muitas pessoas buscam maneiras para descobrir como evitar essas manchas tão indesejáveis na plantas.

Estes fungos causam danos em arroz, coqueiro, pastagens, girassol, lupino, pândano, confete, dália, entre tantas outras plantas. As infecções são mais acentuadas em regiões tropicais, embora estes fungos sejam cosmopolitas.

O principal dano causado pela doença da mancha parda nas plantas é o envelhecimento precoce da planta.

As lesões normalmente são manchas marrom-escuras em folhas, caules e grãos sendo mais comumente encontradas nas folhas. Estas manchas são redondas ou circulares, tendo o centro mais claro e acinzentado.

Na região externa às manchas, caracteriza-se um halo amarelo-claro. Em casos extremos, as manchas podem cobrir até a metade da área foliar. As infecções ocorrem principalmente na germinação e no florescimento e são de difícil controle.

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A dispersão destes fungos ocorre prioritariamente devido à ação do vento e, em menor escala através de sementes e mudas infectadas. Além disso, em pequenas distâncias, gostas de chuva e/ou irrigação podem servir como meio de transporte aos esporos, infectando plantas próximas ao foco inicial.

As condições favoráveis ao desenvolvimento destes fungos são temperaturas amenas associadas à alta umidade relativa do ar e molhamento frequentes. Além do mais, plantas com deficiência nutricional ou hídrica são mais propensas a ficar doentes.

O controle é realizado com aplicação de fungicidas, como a calda bordalesa, mas nunca de forma curativa e sim, preventiva visto que altas infecções são praticamente impossíveis de controlar.

Em pequenos cultivos ou jardins ornamentais, recomenda-se principalmente ações que evitem o estabelecimento e disseminação da doença, como aquisição de sementes, mudas e plantas adultas livres de doenças, advindas de comerciantes confiáveis e preferir variedades, se disponíveis, com tolerância conhecida à doença.

Ainda, manter as plantas podadas para que sempre haja ventilação e a água de irrigação não permaneça empoçada nas folhas, regulando tanto a temperatura como a umidade. A própria irrigação sempre que possível deve ser efetuada sobre o solo ou substrato e não sobre as folhas.

Outro fator importante é a nutrição que afeta a fisiologia das plantas. Quando bem nutridas, as defesas dos vegetais em geral contra patógenos como Bipolaris são mais eficientes.

O fungo causador da mancha parda se alastra entre as plantas principalmente por ser levada pelo vento, locais com a temperatura do ambiente em um nível mais ameno e com uma umidade considerável no ar são mais favoráveis para o desenvolvimento da doença, plantas que desenvolveram problemas de deficiência nutricional também estão mais propensas a desenvolver a mancha parda.

Vamos ver agora como evitar mancha parda nas plantas, o primeiro cuidado que é importante para se evitar a mancha parda nas plantas é o uso de fungicidas por meio de uma aplicação nas plantas, o fungicida não deve ser usado com a intenção de curar a mancha parda da planta, é sim antes do problema se desenvolver para que ele seja evitado.

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É importante que as sementes e mudas que serão usadas estejam isentas de contaminação pela mancha parda, pois caso a muda já esteja contaminada o problema se desenvolverá pelas plantas.

O ideal é que as mudas sejam adquiridas num local onde seja garantido que estejam livres da mancha parda, você pode ainda escolher variedades de plantas que possuem tolerância ao desenvolvimento essa doença.

Outra dica que pode ajudar a evitar mancha parda nas plantas é ter o cuidado de manter as plantas sempre podadas, pois dessa maneira a ventilação circulará melhor e a água usada para irrigar a planta não ficará empoçada nas folhas. Essa é uma dica que evita a umidade na planta e a falta de temperatura ideal, que são fatores que auxiliam o desenvolvimento da mancha parda.

Irrigar a planta diretamente sobre o solo evitando a água nas folhas, e manter a planta nutrida para que ela tenha as suas defesas naturais ativas são também métodos eficientes para evitar a mancha parda.

As folhas da planta que já apresentam a mancha parda podem ser retiradas, pois a contaminação do fungo em uma folha pode alastrar por toda a planta e até em outras plantas.

A doença da mancha parda em plantas pode chegar a causar danos em alguns casos que chegam a afetar folhas, flores, hastes e até os frutos produzidos pela planta.

É importante observar os sintomas apresentados pela planta, quando em seus ramos for encontrado algum tipo de lesão e manchas com formatos arredondado e com cores escuras já se deve realizar uma avaliação para verificar as possibilidades de contaminação da mancha parda na planta.

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