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Temperatura
Saber como cultivar rosa do deserto está diretamente associado à saber a temperatura adequada do plantio.

As rosas do deserto são espécies de clima mais quente, no qual a temperatura perfeita é entre 20°C e 38°C, sempre com bastante presença de energia solar.

Entretanto, muitos cultivadores não se atentam à esse detalhe, especialmente para quem cultiva em regiões mais frias.

O fato é que em baixas temperaturas (menos de 12°C), essas plantas ficam dormentes, com metabolismo lento, podendo levar ao baixo desempenho no crescimento e o caimento de flores e folhas.

Sendo assim, o ideal é seu cultivo seja feito sob a temperatura indicada e em um ambiente bem iluminado.

Porém, essa tarefa não é tão fácil, pois o controle da temperatura é um dos principais desafios nesse tipo de cultivo.

Assim, no caso do plantio das rosas do deserto em locais mais frios ou com inverno rigoroso, como na região sul do país ou regiões serranas, a estufa é a solução ideal para manter a plantação em crescimento vegetativo adequado.

Além disso, para quem enfrenta problemas em controlar a temperatura, para evitar o calor demasiado, talvez seja interessante investir em um sistema de exaustão e ventilação, mesmo que básico.

Isso ajudará a minimizar a temperatura do local, uma vez que haverá a renovação do ar no interior do cultivo, ou seja, a troca de gases e vapores d’água será facilitada.

Adenium

Iluminação Rosas do deserto
Antes mesmo de pensar nas rosas do deserto como cuidar, um fator que deve ser levado em conta e que prejudica muitos cultivadores novatos no ramo é a iluminação do cultivo.

Todos nós sabemos que para um bom desenvolvimento da planta, a ação dos raios solares é fundamental, devido a ser a principal fonte de energia.

Porém, a escolha da iluminação deve ser pensada com cautela, para não prejudicar a planta ou interromper seu desenvolvimento.

Assim, a iluminação no cultivo de rosas do deserto deve ser adequada, onde essas espécies necessitam de ao menos 6 horas de exposição diária no sol.

A ausência de luz solar no plantio resulta em uma floração pouco abundante e em casos mais graves, até mesmo no não florescimento das rosas do deserto.

E, além de tudo isso, com a necessidade de procurar luz solar, a planta pode se desenvolver torta, visto que se inclinará para um lado específico na busca de energia.

Por isso, caso seu cultivo não permita a exposição necessária de energia solar para suas rosas do deserto, o ideal é pensar em um sistema de cultivo indoor, com iluminação controlada, através de fontes luminosas como LED’s, lâmpadas de vapor de alta pressão ou lâmpadas fluorescentes.

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Rega em Rosas do deserto
As rosas do deserto necessitam de bastante água, como já mencionado. Contudo, é preciso tomar cuidado para não exagerar e acabar apodrecendo as raízes, matando a planta.

Isso pode acabar acontecendo em alguns cultivos devido a dois fatores:
* Muitos cultivadores não possuem conhecimento sobre as reais necessidades da própria planta de cultivo.

* Alguns não tem tato técnico para identificar quando a planta está precisando de rega.

Por isso, frequentemente acontece das regas serem realizadas sem que seja verificado se a terra de plantio encontra-se seca ou úmida.

Assim, é importante ter cuidado, pois o fato da parte de cima do solo de plantio apresentar uma terra seca, não significa que no fundo ela também esteja.

A dica então é regar com moderação e com água com pH neutro (pH entre 6 e 7), pois a rega com água ácida também apodrece as raízes, além de dificultar a absorção de nutrientes.

Então, para identificar se suas rosas do deserto precisam ser irrigadas, basta verificar o solo, isto é, se o mesmo encontra-se úmido ou não, o que pode ser feito com a ajuda de um palito.

Cabe salientar que não é preciso molhar as rosas do deserto diariamente, sendo necessária a rega apenas quando a areia ou substrato secar, pois até mesmo no verão, o excesso de água é prejudicial.

sol entre nuvens

Obrigada pela sua visita. Se você tem sugestões ou dicas sobre o assunto, coloque aí nos comentários, eles podem acabar virando temas para novos posts.

OBS: Este site não trabalha com vendas de plantas,sementes e afins, apenas são postados artigos com informações sobre como cultivar as plantas. Você pode adquirir sua planta desejada em qualquer bom Garden Center de sua região.


Tolumnia

Assim como os adubos, os substratos podem ser orgânicos e inorgânicos. A escolha do substrato correto é essencial para que sua orquídea se desenvolva corretamente.

Eu diria que o fator mais importante é escolher um substrato que evite ao máximo a acumulação de água (neste ponto os tipos de vasos também influenciam).

Com o substrato errado o excesso de umidade resultante da rega acaba se acumulando em bolsos na mistura e contribuirá para a rápida decomposição do meio. Isto resultará no apodrecimento das raízes, no murchar do bulbo, e nas folhas ficarem amarelas.

Dica aos cultivadores iniciantes:
Às vezes, estes sintomas podem ser interpretados como falta de água e o produtor pode recorrer a rega excessiva, que, então, completará o dano às raízes e acabará por matar a planta.

O meio de cultura para as orquídeas é uma combinação de fibras orgânicas e materiais inorgânicos, normalmente um meio de mistura pronta, que é conveniente e fácil de usar.

Você encontra este tipo de substrato em qualquer boa loja de jardinagem, se possível pergunte ao vendedor para que lhe aconselhe de forma específica par ao tipo de orquídea que você cultiva.

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Tipos de materiais Os materiais para as misturas vem em graus finos, médios e grossos. Estes materiais são orgânicos, inorgânicos, ou uma combinação de ambos.

Um tipo de material muito usado no Brasil era o xaxim, mas lembro a todos que atualmente este material esta proibido e não deve ser utilizado.

Apesar de ser possível comprar meios prontos nas lojas de jardinagem eu gostaria de dividir com você um pouco de conhecimento sobre cada tipo de material. São apenas alguns exemplos, existem outras opções.

1 – Opções orgânicas são:
* Casca de Pinheiro
Fácil de encontrar, barato e muito lento  para apodrecer, embora a principio seja difícil de segurar água.

* Casca de Sequoia
Mantém a água melhor do que o primeiro e se decompõe gradualmente.

* Casca de Coco
Está entre as primeiras fibras a serem usadas para orquídeas a preços razoáveis, leve, prende a água muito bem, mas se decompõem mais rapidamente.

* Musgo Esfagno
Produz um bom equilíbrio de retenção de água e ar, mas é difícil de ser encontrado.

* Xaxim (proibido,  use  fibra  de  coco)
Drena bem e se decompõe lentamente, mas atualmente proibido.

2 – Opções inorgânicas são:
* Carvão

Lento para se decompor e absorve as substâncias tóxicas.

* Tocha de Lava
Boa drenagem e não quebra. Ela pode ser pesada.

* Alifor
Pequenos pedaços de barro que dão drenagem moderada. Não se decompõem.

* Vermiculita
Mantém a água e também aumenta a exposição ao ar.

* Perlita
Absorve  água,  resistente  a  decomposição,  extremamente leve.

* Turface
Usado para substituir perlita. Pesado e caro.

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Atenção com o tipo de vaso

O tipo de vaso também influencia bastante na capacidade da orquídea se liberar da água em excesso (ou manter a água quando necessário).

O tamanho do vaso é ditado pelo tamanho da planta, evite vasos grandes demais mas lembre-se de deixar uma certa folga para proporcionar arejamento pra as raízes das orquídeas. (não pressione as raízes contra as paredes do vaso).

Vaso de plástico para Orquídea Um vaso de plástico de peso leve com drenagem nem sempre é adequado para ambientes externos já que pode ser deslocado pelo vento. Os vasos de polietileno claros permitem que mais luz chegue a raízes.

Vaso de Terracota para Orquídea É mais pesado e, portanto, mais estável do que o vaso de plástico. Ele tem um furo de drenagem na parte inferior mas alguns possuem furos de  drenagem nas  laterais. Vasos de barro evitam que o meio fique encharcado.

Cesta para Orquídea Uma cesta é adequada  para orquídeas com flores pendentes, ou com raízes que se alastram.

A cesta pode ser feita  de arame, de plástico, de malha, madeira ou cerâmica. Além disso, a cesta permite que o ar circule em torno do composto e das raízes.

Estas são apenas algumas dicas na escolha dos vasos e do substrato.

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Philodendron martianum

O Philodendron martianum, que atende pelos nomes de pacová ou babosa-de-pau, é fácil de identificar porque tem uma coloração inconfundível: suas folhas alongadas surgem em verde-bandeira, em uma única tonalidade.

A seguir, você confere um conteúdo exclusivo com tudo o que você precisa saber para cuidar da pacová e mantê-la bonita e saudável!

Substrato e ambiente
O pacová , assim como outras plantas do gênero Philodendron, gosta de substratos ricos em matéria orgânica e com boa umidade.

Para o cultivo em vasos, prepare um mix com uma parte de terra vegetal e acrescente húmus de minhoca. Em canteiros, limpe e revolva o solo e, se for necessário, acrescente alguma fonte de matéria orgânica.

Lembre-se que a preferência por ambientes úmidos é diferente de encharcar o solo. Por isso, faça de uma a duas regas semanais e sempre verifique se a água escoa com facilidade pelos furos do vaso.

Atenção: o pacová é uma planta tóxica para pets, portanto, cultive em ambientes altos ou fora do alcance dos animais.

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Onde colocar o pacová?
Por ser uma planta de sombra ou de meia-sombra, precisa ser posicionada em áreas de luz indireta.

É uma das folhagens mais populares para ambientes internos, como salas e escritórios d e apartamentos, que costumam ter essas condições de luminosidade. O vaso deve ser posicionado perto das janelas, em ambientes com boa ventilação, mas longe das saídas do ar condicionado.

Nas áreas externas que recebem luz solar direta, podem ser colocadas nos espaços protegidos por outras plantas ou pela sombra de cervas vivas e muros.

Cuidados com adubação e podas
A adubação é um cuidado essencial com todas os Philodendron, principalmente com as que são cultivadas em vaso.

O pacová responde bem a adubação por fertirrigação, por granulados ou farelados. Ela adora uma adubação foliar, que traz mais brilho para suas folhas.

Nesse caso, o mais importante é verificar qual a dose indicada pelo fabricante e nunca exceder o recomendado, caso contrário, as folhas podem queimar.

Se optar pela adubação foliar, faça uma boa limpeza nas folhas antes de começar. Passe um pano úmido em cada uma das folhas e retire a poeira, assim elas vão absorver mais nutrientes durante o processo.

Se a planta crescer muito para o espaço que você tem disponível, faça podas escolhendo as touceiras que estão mais cheias. O pacová costuma ter raízes superficiais, por isso, nunca corte as que estão saindo para fora do vaso.

A vantagem das podas é que as mudas que forem retirados podem ir para vasos novos no seu jardim ou para presentear.

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Como fazer mudas de pacová?
O primeiro passo para fazer mudas de pacová é escolher um vaso que está cheio e retirar as mudas menores. Escolha os que já estão com raízes aéreas.

Escolha um vaso com furos no fundo e coloque uma camada de argila expandida, para auxiliar com a drenagem. Prepare o substrato usando um mix de terra vegetal e húmus de minhoca.

Preencha todo o vaso com o substrato, até praticamente a borda. Em seguida, borrife água até encharcar bem.

Faça pequenas covas no substrato, de 3 a 5 cm. O tamanho deve ser suficiente para colocar as mudinhas de pacová que você retirou na posição vertical.

Nem todas as raízes precisam ser acomodadas dentro da terra. Como o pacová precisa de raízes capilares, algumas delas podem ficar na superfície do vaso. Elas auxiliam muito na boa formação das novas mudas.

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Aglaonema commutatum

Mesmo sem flor, muitas folhagens são apreciadas como item de decoração em diferentes ambientes, sejam plantadas em um jardim externo ou em um vaso instalado em uma sala, escritório ou outros locais em residências ou estabelecimentos comerciais.

Cores e formatos diversos das folhas são motivos que levam muitas pessoas a escolher uma espécie para embelezar os locais onde moram ou trabalham, principalmente quando os exemplares não exigem muitos cuidados.

A facilidade nos tratos culturais também é uma característica que atrai o produtor que deseja obter renda com a comercialização de plantas ornamentais. Uma boa opção para o comércio de folhagens é a aglaonema, que tem folhas totalmente verdes ou variegadas – tonalidades e estampas variadas – e não precisa de muito espaço para ser cultivada.

Em vasos ou no solo, o plantio pode ocorrer em pequenas propriedades rurais, como sítios e chácaras, ou ainda em uma área ociosa ou mal aproveitada em quintais, desde que o local tenha um pouco de sol para garantir o colorido da planta.

Por meio de cruzamentos e melhoramento genético, que ocorreram principalmente na Europa, desenvolveram-se centenas de cultivares com matizes, listras, nervuras e manchas em combinações múltiplas, o que assegura uma ampla oferta no mercado e tem ajudado a popularizar a planta.

Atualmente, os híbridos com nuances rosas estão entre os mais desejados em floriculturas e outros pontos de venda.

A aglaonema é uma planta de pequeno porte, que cresce de 20 cm a 1 m, com caule herbáceo e folhas ovais a lanceoladas. Ela pertence à família Araceae, a mesma do Antúrio, do Copo-de-leite e da Taioba, e tem aparência similar à da conhecida por aqui como comigo-ninguém-pode (Dieffenbachia seguine).

Ambas têm minúsculos cristais de oxalato de cálcio, cuja substância é irritante para a boca, causando dores severas se for mastigada. Por isso, uma recomendação importante é evitar o contato de crianças e animais domésticos.

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Clima
As espécies de aglaonema são nativas do clima quente e úmido do sudeste da Ásia, nordeste da Índia, sul da China, Indonésia e Nova Guiné.

Na natureza, ela se desenvolve em floresta tropical úmida, mas pode ser encontrada em floresta caducifólia, matas em regeneração ou ainda em depósitos de húmus, calcário ou turfa.

Devido ao clima parecido com o do local de origem, a aglaonema teve boa adaptação em plantios em todo o país. As décadas de 1970 e 1980 foram um dos períodos em que a demanda pela planta foi mais alta, graças aos projetos do famoso paisagista brasileiro Roberto Burle Marx. Presente durante todo o ano e enfeitando os lares de muitas famílias daqui, ela acabou sendo conhecida por gerações mais jovens como a “planta da vovó”.

Mãos à obra
Existem muitas aglaonemas para se cultivar, o que permite formar uma composição de grande diversidade para venda no comércio.

Entre as espécies, há a antiga Café-de-salão (Aglaonema commutatum), a Falsa-dracena (Aglaonema philippinense var. stenophyllum), a Riscada (Aglaonema rotundum) e outras.

Entre as variedades, destacam-se a Creta (Aglaonema siam aurora), Borboleta (Aglaonema butterfly), Queen (Aglaonema king of siam), Iawan (Aglaonema pink cochin) e Orgulho-de-sumatra (Aglaonema pride of sumatra).

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Ambiente
Pode ser cultivada em meia-sombra ou à sombra, o que a torna comum na escolha para plantio em vasos dentro de casas e de estabelecimentos comerciais.

É bom que o local também tenha bastante iluminação natural indireta ou luz do sol nos períodos mais frescos, o que vai dar mais vivacidade às cores da planta.

A aglaonema suporta alta e baixa umidade do ar, mas deve ser protegida de geadas, já que não tolera temperaturas baixas.

Propagação
Se faz pelo método de estaquia ou divisão de touceiras. Uma alternativa é retirar os brotos que surgem nas laterais do caule e plantá-los em outro vaso ou em um canteiro ou jardim.

É importante que eles sejam extraídos com boa quantidade de raiz, porque assim pegam mais facilmente. Nos primeiros dias após o plantio, deve-se regar bem, mas sem encharcar as mudas.

Plantio
Indicado em solo rico em matéria orgânica e úmido, mas ele não deve ser encharcado. As raízes da aglaonema apodrecem facilmente em contato com a água por muito tempo, enquanto as folhas começam a amarelar.

Materiais drenantes, como substratos à base de perlita ou vermiculita e argila expandida no fundo dos vasos, ajudam a dar vazão às regas.

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Adubação
Use compostos orgânicos e esterco curtido. No caso de utilizar produtos químicos, leia atentamente as instruções de dosagem para cada tipo de planta. Adubos químicos em excesso podem salinizar o substrato e matar as aglaonemas.

Irrigação
Apesar de não gostar de solo encharcado, a aglaonema precisar ser irrigada de forma constante. Então é preciso se certificar de que há um bom escoamento de água no vaso ou canteiro.

Faça o teste do toque com as pontas dos dedos ou use um palito de madeira para verificar se a terra está pouco úmida e precisa ser molhada novamente.

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Produção
O crescimento da aglaonema é lento, como a maior parte das plantas de sombra. Quando cultivada em vasos, por exemplo, pode levar até três anos até que seja necessário trocar o recipiente.

No caso de cultivos comerciais, a produção deve ocorrer em estufas ou telados, com luminosidade e regas controladas.

A adubação e os tratos culturais especiais permitem acelerar o processo de crescimento e a obtenção de plantas padronizadas, de acordo com a exigência do mercado.

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Obrigada pela sua visita. Se você tem sugestões ou dicas sobre o assunto, coloque aí nos comentários, eles podem acabar virando temas para novos posts.

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